Seu coração disparou. Após o tiro o contato entre a equipe e Booth foi completamente perdido e não havia nenhuma maneira de saber de onde vinha o tiro.

– Angela precisamos...
– Querida só podemos esperar! Todos nós sabemos das habilidades do Booth e agora temos que confiar nelas
– Eu acho que... Você tem razão - Outro tiro foi ouvido e então um dos containers desabou causando uma enorme fumaça espessa. - O que foi isso?
– Não sei, mas alguém vem vindo. - A sombra negra em meio a fumaça vinha se aproximando e logo puderam ver que carregava uma arma
– Booth! - Brennan gritou ao ver a porta se abrir.
– Bones, você esta bem? Estão todos bem?
– Você nos deu um susto G-Man

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Assim que o corpo de Broadsky foi levado a sala de autópsia, Brennan, Booth e Angela caminharam lado a lado até o escritório da doutora

– Por um minuto eu pensei que você...
– Eu estou bem Bones! Ele morreu e vai ficar tudo bem!
– Hey G-Man deixe a garota se preocupar. Ela não costuma sentir essas coisas. É como uma primeira vez.
– Desculpe Angela, quem sabe da próxima vez - Disse ele se sentando ao lado de ambas no sofá
– Bom... Eu tenho que ir querida, Cam precisa de mim. Cuide dela Booth! - ela saiu dando uma piscadela e deixando eles a sós
– Booth eu... - ela não pode terminar de falar, antes que ela pudesse perceber ele a havia beijado - sabe... Isso já está se tornando um hábito um pouco irritante - ela disse quando ele finalmente a libertou
– Não posso evitar - ele disse sorrindo enquanto encarava seu olhos azuis - além do mais, na minha opinião essa é uma das melhores, se não a melhor maneira de calar alguém
– Devido as circunstâncias eu vou ter que concordar, mas se controle agente Booth, não sei se lhe avisaram mas as portas são de vidro e temos câmeras em toda parte.
– Oh, sinto muito Doutora Brennan, lhe garanto que meus atos inconseqüentes não se repetirão... Não aqui nem agora, mas você vai ficar me devendo e eu vou cobrar - ela riu. Ele parecia uma criança as vezes e mesmo assim ela estava apaixonada por ele. Só não sabia ainda se era a coisa certa a fazer e agora já era tarde demais pra desistir sem machuca-lo.
Ele se levantou e a deixou no escritório com seus pensamentos enquanto atendia um telefonema de Parker que ligara para matar as saudades do pai.

– Bones, Parker te mandou um beijo - ele disse voltando para a sala minutos depois.
– Ótimo - ela disse ainda perdida
– O que foi?
– Booth eu estava... Pensando.
– Sobre o que?
– Sobre nós. Booth eu não sei se isso é certo e se eu realmente estou pronta
– Bones - ele parecia preocupado - Você esta pronta, você sabe disso
– Eu não sei mais Booth. Depois de hoje, no galpão, eu... Não quero me sentir daquele jeito Booth!
– De que jeito?
– Com medo! Eu tive medo de te perder e a única vez que eu tinha me detido assim antes foi... Quando eu e o Hodgins... - De repense ela não pode mais segurar e sucumbiu em lágrimas ao se lembrar do desespero que foi esse naquele carro e de como era parecido com o desespero de perdê-lo agora que ela finalmente o tinha como sempre sonhou. - Eu nunca tive tanto medo de te perder antes, não como eu tive hoje.
– Isso é porque você admitiu que você me ama, e que eu te amo. Ninguém jamais disse que seria fácil mas se você se deixar levar por um momento de aflição isso, eu e você, não vamos conseguir.
– Eu não sei se eu posso Booth... Eu preciso de um tempo. Um tempo de você, do trabalho. De tudo - disse ela pegando sua bolsa e correndo em direção a saída.