A tradição do número 4 escrita por MarcelaKP


Capítulo 23
Hospital St. Mungus




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Um homem a cavalo apareceu pela trilha. Nick, como podem imaginar

–O que está acontecendo?- Perguntou Nick

–Abby!- Chamou Luke ainda em pânico

–Abby? Abby Jones?- Perguntou Nick

–Sim!- Respondeu Jack tentando em uma atitude desesperada, apagar o fogo com o jato de água.

–Não!- Exclamou Nick

Talves pelo fato de ter uma casa pegando fogo com a garota que ele sempre amou lá dentro, ele não tenha notado a varinha

–O fogo não para!- Gritou Jack, chorando.

–Eu já volto!- Exclamou Nick saindo correndo com o cavalo.

Luke estava apagando o fogo com a varinha também quando Nick chegou com um caminhão-pipa. Ele foi em cima do caminhão, e com a mangueira o fogo apagou em minutos.

Luke andava desesperadamente pelos destroços e cinzas. Levantou a porta queimada e lá estavam. Lina tinha a pele queimada, a carne suja de cinzas. E abraçando o corpo de Abby, que não estava queimada como Lina, apenas nas pernas. Luke carregou Abby até o gramado.

–Acorda, ruivinha!- Pediu ele- Acorda!

Abby tossiu

–Luke?- Chamou Abby com a voz fraca

–Abby! Eu estou aqui! Eu estou aqui!- Disse Luke segurando a mão dela

–Amor, prometa- Sussurrou Abby

–Prometer o que?- Perguntou Luke desesperado

–Que será feliz quando eu [cof] não estiver aqui- Respondeu Abby

–Shh. Não diga isso- Falou Luke- Eu prometo que ainda vamos ser felizes juntos!

–Não foi isso que pedi- Sussurrou Abby

Luke se aproximou de abby e beijou-a. Por mais cansada que estivesse, Abby correspondeu, pois sabia que seria o último

–Eu te amo ruivinha- Disse Luke no ouvido dela

–Eu também te amo- Ela respondeu e por fim fechou os olhos

–Abby, acorda- Pediu Luke- Acorda! Por favor Abby! Por favor!

Ela nem se mexeu, Luke abraçou ela sem acreditar no que estava acontecendo. Seus pais e sua namorada morreram do mesmo jeito. E ela morreu por culpa dele, tudo por culpa dele. Ele olhou para ela, esperando que ela se mexesse. Luke nunca iria aceitar nunca mais poder ver os olhos verdes que faziam o seu coração disparar. Ele nunca mais ouviria a ela cantando, a voz mais linda que el já ouviu. Eles nunca mais passariam pela parede da estação de trem correndo de mãos dadas como faziam todo ano. Ela nunca mais diria que o amava, ou chamaria ele para dormir com ela. Eles nunca teriam filhos, nunca casariam. Nunca.

Nunca era uma palavra tão dificil de ouvir, mais dificil ainda era dizer. Mas ele sempre a amaria.

–Calma ruivinha. Você vai ficar bem! Eu não vou deixar você morrer!

Luke abraçou Abby e fechou os olhos ignorando Jack gritando ao lado dele, sentiu como se passasse por um cano. Abriu os olhos e estava na racepção do Hospital St. Mungus. Ele correu até a recepção onde uma atendente loira estava escrevendo em um papel.

–Minha namorada foi atacada por uma trouxa!- Exclamou Luke sem pensar

–Por uma trouxa?- Perguntou a atendente calmamente- Não é um acidente mágico. Mas pode ir ao primeiro andar. Ferimentos provocados por criaturas, cuida de queimaduras também.

Luke correu até o elevador e saiu no primeiro andar, foi atendido por um curandeiro que estava passando. Luke repetiu o que disse a atendente e o curandeiro levou Abby até uma sala. Luke ficou no corredor esperando alguma noticia. Uma hora parecia uma eternidade.

Expecto Patronum– Falou Luke, e nada aconteceu. Ele se concentrou- Expecto Patronum!

Nada aconteceu, porque a melhor lembrança de Luke era com Abby, e pensar em Abby no momento não o deixava feliz. Deixava ele preocupado. Mas ele se concentrou.

Abby tirou o anel do dedo e colocou na mão dele. Luke se ajoelhou e falou:

–Abby Carter Jones!- Falou como um cavalheiro- Você aceita namorar comigo?- Abby ia abrir a boca para responder quando Luke parou ela- Só vou avisar antes que você diga qualquer coisa. Se você aceitar namorar comigo, vai ter que aguentar garotas se jogando aos meus pés o tempo todo.

–Convencido- Riu Abby

–E eu não vou aturar o Clark Jackson olhando para os seus peitos! Por favor, quando ele estiver chegando, feche mais um botão da camisa

Abby riu, mas Luke estava sério

–Eu aceito namorar com você, as garotas aos seus pés, e as crises de ciúmes por causa de muitos garotos que são completamente alucinados por mim- Abby falou e Luke colocou o anel no dedo dela

–Depois eu que sou convencido- Luke falou e depois beijou ela

Luke riu enquanto uma lágrima corria pelo seu rosto

Expecto Patronum!- Ele disse, e um lobo prateado saiu da ponta da varinha dele- Madrinha, não fique preocupada. Eu estou com Abby no Hostipal St. Mungus. Ela ainda está sendo atendida. Eu...- Ele suspirou- É isso.- Fale isso para Bella Carter- Ele pediu ao lobo

O lobo prateado saiu correndo e dasapareceu na parede

–Um lobo?- Perguntou Jack entrando com Maya- Não era um tigre? Lobo não era o da Abby?

–Eu... Ai meu Deus!- Exclamou Luke tampando o rosto com as mãos

–Como ela está?- Perguntou Maya

–Não sei! Eles não me respondem!- Falou Luke

Ninguém mais disse nada, esperaram por horas. Até um curandeiro passar pelo corredor

–Ei!- Chamou Luke- Você sabe como está Abby Jones?

O curandeiro sorriu gentilmente para Luke

–Eu prefiro que o curandeiro que estava cuidando dela fale com vocês. Tenho que ir- Disse o curandeiro

–Será que o caso dela é muito sério e ele não quer contar?- Perguntou Maya

–Maya, quieta- Falou Jack ao ver a expressão de Luke

–Luke Young?- Perguntou o curandeiro que atendeu Abby quando ela chegou, Luke se pôs de pé- Venha comigo

Ele seguiu o homem até uma sala, Abby estava deitada na cama completamente pálida.

–Eu sinto muito, mas ela chegou morta. Ninguém pode fazer nada por ela...- Explicou o curandeiro com calma

Luke desabou na cadeira

–Não! Não Abby! Não- Exclamou Luke. Ele já sabia disso, mas não queria acreditar

–Eu preciso dos documentos dela para que o corpo possa ser liberado. Quem é o responsável por ela?- Perguntou o curandeiro.

–Be.. Bella Carter- Respondeu Luke segurando a mão de Abby esperando que ela dissesse algo ou se mexesse

Luke sentou ao lado de Abby ficou olhando ela por alguns minutos

–Você não vai morrer- Falou Luke- Não vou deixar outra pessoa importante para mim morrer, não dessa vez.

Luke saiu do quarto decidido e se dirigiu a Jack e Maya

–Eu sei porque Abby lembra dos nossos pais serem puxados para fora do quarto, eles podem sobreviver. Mas para isso eu vou precisar de vocês- Falou Luke

–No que você precisar- Respondeu Maya

Luke tirou o vira tempo do bolso e digitou a data do aniversário de um ano deles

–Venham!- Chamou Luke, passou o cordão pelo pescoço deles e puxou a pequena alavanca

Eles abriram os olhos e estavam no mesmo hospital

–Não funcionou?- Perguntou Jack

–Pelo jeito não- Respondeu Luke

–Na verdade sim!- Exclamou Maya apontando para o calendário

–Você sabe onde era a casa que explodiu?- Perguntou Jack

–Não sei- Admitiu Luke- Mas podemos aparatar no quarto, eu lembro como ele é.

–Bom, tudo bem- Falou Maya- Mas então vamos logo, eu quero chegar entes da maldita bomba explodir!

Luke estendeu a mão e eles aparataram, aquela sensação que vocês já conhecem e blá, blá, blá.

Odeio histórias depressivas.

Até meus sonhos são mais interessantes. Contei que eu sonhei que estava casando com o meu chefe?

Eu estava com o terno e ele entrou de vestido de noiva. Foi uma cerimonia linda!

Contei para ele do sonho e ele me demitiu. Vai entender.

–É aqui?- Perguntou Maya

–Vamos dormir amor?- Perguntou uma voz feminina se aproximando

–Rápido, aqui!- Chamou Luke tirando uma capa da mochila

–Uma capa da invisibilidade? Como conseguiu isso?- Perguntou Maya

–Um auror... Eu explico depois- Disse Luke cobrindo eles com a capa- Vai aparecer nossos pés, melhor sentarmos.

A porta abriu, uma mulher morena entrou carregando uma criança.

–Está com sono may? Brincou muito?- Perguntou a mulher com um sussurro fazendo a menina ficar mais sonolenta- Vamos dormir no berço da Abby? Quer que eu cante para você?- A menina se mexeu quase acordando- Poxa, isso quem faz é seu pai, como é música de ninar?

Quem não sabe como é música de ninar? Que tipo de mãe é você mulher?

–Espera, como era aquela... Se essa rua, se essa rua fosse minha.- Começou ela. Muito bem! Assim que se faz!- Eu mandava, eu mandava... Ah, esqueci o resto.- Para que eu fui elogiar?- Eu mandava, eu mandava, nananana... Para... A Maya passar.

O importante nunca é a letra, porque criança não entende. O importante é a melodia. A voz dela dava sono até em mim.

A criança dormiu e Anne ficou olhando Maya mais um pouco, até ter certeza de que Maya não iria acordar.

Quando ela saiu, eles tiraram a capa, Maya foi em direção ao berço ver a menina. Ela chorou o tempo todo que sua mãe ficou lá.

–Como eu era feia- Disse Maya para Luke e Jack, eles riram

–Era linda!- Corrigiu Jack- Agora me diga o que viemos fazer aqui

–Vocês podem não concordar...- Começou Luke

–Diga!- Jack e Maya mandaram

–Matar- Resumiu Luke


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Notas finais do capítulo

Eles vão matar Uuuuui 'o' O que será que vem por aí? Comenteeeem Pleaase!! :(



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