Diário de Uma Paixão escrita por WaalPomps


Capítulo 3
Sob o brilho da lua


Notas iniciais do capítulo

Heeey gente
Bom, eu tava ansiosa pra postar o capítulo de hoje, por que né... Recomendo que ouçam a música que aparece no final dele, quando ela for começar na fic.
É essa aqui https://www.youtube.com/watch?v=kEo3hVDoibE
Vai dar um clima a mais hihi'
PS: trechos em negrito, são passados no futuro, com eles já idosos.



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Uma das coisas que Fábio Campana mais se orgulhava sobre si próprio era sua teimosia incondicional. Desde muito pequeno não fora do tipo que aceita um não como resposta, pelo menos não sem brigar.

Então assim que acordou no dia seguinte, resolveu ir atrás do alvo de seu interesse e curiosidade. Apanhou a habilitação falsa, a jaqueta de couro e o capacete, indo até a garagem e subindo na moto que estava ali. Wilson não a usava há anos, e nenhum dos filhos do homem tinha idade para pilotá-la. Faria esse favor à coitada e a colocaria para rodar um pouco.

Achar a Casa Verde foi bem mais fácil do que ele imaginava, principalmente em uma grande selva de pedra como São Paulo. O pequeno bairro era familiar e aconchegante, do tipo que foge aos estereótipos das cidades modernas. Crianças na rua, vizinhos nos portões, casas abertas... Tudo que ele não era acostumado a ver.

Acácia Amarela, a tal floricultura que Giane trabalhava, estava longe dos padrões que ele era acostumado. Era ajeitadinha, muito disso graças à jovem funcionária, mas não tinha uma grande variedade de flores ou algo que a destacasse e fizesse se sobressair às demais lojas da cidade, atraindo portanto apenas a freguesia local.

Não era de se espantar que o negócio não prosperasse.

_ Com licença? ele chamou a atenção do rapaz atrás do balcão, que lhe ergueu os olhos Eu estou procurando a Giane.

_ Giane de Sousa? o outro pareceu surpreso, e Fábio assentiu Isso sim é o que eu chamo de inédito. Ela está ali nos fundos, fazendo um arranjo de rosas. Pode ir lá.

_ Obrigado, hã...

_ Wesley. Sou colega de trabalho dela, pode ficar tranquilo. o rapaz de avental sorriu, recebendo um aceno afirmativo, enquanto o Campana seguia pelo corredor Um cara atrás da Giane... Eu já vi de tudo mesmo.

Fábio caminhou para os fundos da loja, um sorriso brincando no rosto ao ouvir a voz da garota cantarolar uma música que ele desconhecia. Ele parou ainda meio escondido, observando com devoção a maneira como ela colocava cada rosa no lugar, com uma delicadeza surpreendente.

_ Não imaginei que alguém tão bruta, poderia ser tão delicada. Giane pulou no lugar, erguendo os olhos e encontrando o sorriso de Fábio Como vai?

_ tá maluco, é cara? Pirou de vez? ela espalmou a mão no peito, o rosto pálido Não se chega assim de repente.

_ Desculpe, o Wesley disse que eu poderia entrar. garantiu ele, caminhando para dentro da estufa Gostei do arranjo. Ousado misturar essas cores de rosas.

_ O cliente pediu algo diferente, quer impressionar a namorada. Na certa aprontou alguma com um rabo de saia, e agora quer amansar a fera. riu a morena, arrumando as rosas laranjas, azuis e brancas Ele não especificou exatamente o quão ousado.

_ E você está se divertindo as custas disso? Giane deu de ombros É, realmente, você não podia ser aquela delicadeza que aparentava.

_ Veio aqui me torrar o saco? rosnou a moça, pegando o rolo de fita Porque se for, pode ir tomando teu rumo.

_ Hey, se acalma, vim em missão de paz. ele se apoiou no balcão, um sorriso maroto nos lábios Você se lembra de mim, certo?

_ O fraldinha abusado? Com certeza. Fábio riu do jeito que ela falava O que você quer, hein mané?

_ Saber quando vamos sair para ter nossa dança. ela gargalhou, fazendo-o franzir o cenho O que é tão engraçado?

_ Que dança, meu filho?

_ Ora, a que você aceitou ter comigo.

_ Você tá é muito maluco.

_ Não estou não. O Érico e a Renata são provas disso, se precisar eu encontro eles e faço eles te lembrarem. a garota agarrou a tesoura, bufando Sem violência.

_ Você é mesmo abusado, né seu babaca?

_ Não, sou apenas um cara que se interessou por você e quer ter a chance de te conhecer. ele foi sincero Eu gostei desse teu jeito marrento, e devo dizer que até essa sua aparência mais desleixada está me atraindo.

_ Ótimo, é um abusado e pervertido. Giane brincou com a tesoura entre os dedos Vou precisar usar da força para te despachar?

_ Te garanto que nunca faria nada que você não quisesse. ele prometeu Vamos Giane, por favor. Uma dança e você pode se mandar, eu juro.

Ela pareceu hesitar por um segundo, Fábio percebeu isso pela maneira que ela mordeu o lábio inferior. Ele considerou isso um bom sinal e levou a mão até uma mecha do cabelo curto, a colocando para trás da orelha da garota. Isso pareceu despertá-la, porque ela o empurrou para longe.

_ Vaza daqui, vai mané. Eu preciso trabalhar. ela apanhou o arranjo e a fita, caminhando para longe dele e deixando o Campana a ver navios.

Ele suspirou. Seria difícil, mas não iria desistir tão fácil de ter sua dança.

~*~

Quando Giane chegou em casa à noite, Renata lhe esperava no sofá. Tinha dois ingressos do cinema na mão e um bico no rosto. Aparentemente, Érico havia trocado a sessão com a namorada por um jogo de pôquer com os amigos. E deixado a bomba de assistir O Lado Bom da Vida para a corintiana.

Ela concordou, mas avisou que não queria saber de se empetecar toda. Colocou um short jeans, uma camiseta regata e uma xadrez por cima, ambas em tom de vermelho. Colocou o tênis no pé e apanhou a carteira, que Renata colocou em sua bolsa.

Foram de táxi, já que Renata não tinha carro. Apesar de bem diferentes, Giane gostava da moça como de uma irmã mais velha, levando em conta que era assim que se portavam. A corintiana perdera a mãe muito jovem e a mais velha assumiu um tom quase maternal sobre ela. Mas como a diferença de cinco anos era pouca, a menina a via como uma irmã e não uma segunda mãe.

_ Cara, nem sei qual foi a última vez que eu vim no cinema. garantiu a jovem, enquanto caminhavam pelo shopping Acho que foi para assistir o último Harry Potter.

_ Então faz mais de ano. surpreendeu-se Renata Como você aguenta ficar tanto em casa?

_ Sei lá. Não curto muito sair. garantiu Giane, observando a fachada do cinema Renata... Não é o Érico ali?

_ Oh, que choque. o tom de voz da amiga irritou a corintiana, já antevendo que havia algo errado. E suas suspeitas se confirmaram ao ver Fábio se aproximando do amigo Que coincidência.

_ Não acredito que vocês armaram para mim. rosnou a corintiana Que merda, achei que era minha amiga.

_ Eu sou sua amiga, Giane. E por isso que estou fazendo isso. a mais velha segurou sua mão com carinho Você precisa viver, meu anjo. Sair dessa concha que você se colocou.

_ Você tá é me empurrando para esse fraldinha.

_ Claro que não. garantiu Renata Você não precisa namorar com ele, nem sequer beijá-lo. Mas vai fazer mal passar um tempo com ele? Giane bufou Por favor, Gi... Pelo seu pai.

_ O que tem ele? a corintiana questionou.

_ Ele está preocupado, né amiga? Você tem 16 anos e a única relação que mantém é comigo e o Érico. Você não tem amigos, nem na escola. Quando o Érico comentou que o Fabinho nos procurou, seu pai deu todo o apoio do mundo.

_ Meu pai quer que eu namore?

_ Não, ele quer que você tenha amigos e pessoas na sua vida, além de nós três. Giane mordeu o lábio inferior, enquanto Renata sorria compreensiva Eu sei que é difícil para você sair dessa bolha de proteção que você criou para você mesma. Mas que tal tentar?

A jovem dirigiu seu olhar para os dois rapazes, que conversavam animadamente. Como que sentindo que era observado, Fábio virou a cabeça na direção dela, dando um sorriso enorme. Ela não conseguiu evitar um sorrisinho indiscreto, enquanto Renata a puxava pela mão.

~*~

Fábio batia o pé ritmicamente, observando com desinteresse o filme na tela grande. Ao seu lado, Érico e Renata pareciam tentar tirar algo da garganta um do outro, tamanho era o nível dos beijos que o casal trocava. Giane, sentada ao lado de Renata, estava quase afundada na poltrona, o rosto escondido em uma das mãos, a outra pegando pipoca sistematicamente.

Ele riu da vergonha dela com a cena. Ela ouviu o som, o fuzilando por entre os dedos. O rapaz mordeu o lábio, tendo uma ideia ousada. Se levantou, pulando para a fileira de trás. Com cuidado para não atrapalhar ninguém, atravessou o curto espaço e pulou novamente para frente, caindo ao lado de Giane.

A moça o encarou com um olhar descrente, enquanto ele sorria travesso. Érico e Renata nem se mexeram, e Fábio riu disso, enquanto apanhava um punhado da pipoca de Giane.

_ Esse filme está um porre. garantiu a corintiana, apesar de estar gostando. Ela apenas queria sair daquela situação constrangedora.

_ Concordo. Quer ir embora? ela pensou em negar, mas o barulho dos beijos dos amigos a fez responder antes de pensar melhor.

_ Por favor.

~*~

O rapaz pagou o táxi, os dois descendo e começando a caminhar pelas ruas da Casa Verde. Fábio havia deixado a moto ali, quando fora se encontrar com Érico mais cedo, e agora tinha que pegá-la para ir para casa.

_ Ok, fizemos silêncio sepulcral durante todo o caminho. Que tal conversarmos? propôs o rapaz, mas Giane permanecia quieta Tudo bem, eu começo. Meu nome é Fábio Campana.

_ Campana? ele assentiu Você é filho do cineasta? ele assentiu novamente Meu pai adora os filmes do seu pai, e é um grande fã dos trabalhos da sua mãe.

_ A Bárbara não é minha mãe, é minha madrasta. Minha mãe se chama Irene Fiori.

_ Desculpa aí, não sabia. a corintiana assumiu um tom defensivo, enquanto os dois sentavam em um banco de praça.

_ É que as pessoas atribuíram que ela é minha mãe, especialmente depois daquele entrevista ridícula que ela deu para a Ana Maria Braga, quando eu fui morar com ela e o meu pai. confidenciou o rapaz Ela detonou a minha mãe na TV, chamando ela de aproveitadora.

_ Mas você tem uma irmã, se eu não to maluca. Fábio concordou.

_ A Malu. Ela tem a tua idade, quase um ano mais nova do que eu. Giane arqueou a sobrancelha O Érico me disse que você tem 16, desculpa ter me informado.

_ Então você tem 17? ele assentiu com a cabeça E você dirige uma moto?

_ Digamos que não dirijo legalmente. o rapaz riu Pelo menos não no Brasil. Eu tirei carta em Nova York, quando morávamos lá e eu tinha 16. Nós viemos para o Rio há pouco tempo, por um trabalho da Bárbara.

_ E a sua mãe, onde está?

_ Eu não sei. ele suspirou Eu tinha uns 14 anos quando ela parou de dar notícias. Ela adoeceu quando eu nasci, mas ela sempre fez o possível para cuidar de mim. Eu tinha 12 anos quando a situação ficou crítica. Um dia ela apareceu com meu pai em casa, dizendo que eu iria morar com ele. Ela foi para uma clínica particular, paga pelo meu pai. Mas depois de todo o escândalo da Bárbara, ela sumiu e nunca mais deu notícias.

_ Sinto muito. garantiu a corintiana, apertando o ombro dele.

_ Eu to de boa. ele sorriu de lado Mas e você? Me fale quem é Giane de Sousa.

_ Ué, sou eu né. Fábio gargalhou.

_ Eu digo o que você gosta de fazer, sua família... a moça deu de ombros.

_ Somos só eu e meu pai, ninguém mais. ela levantou, caminhando pela grama rala Minha mãe morreu quando eu tinha quatro anos, nem me lembro dela. Ela também ficou doente quando eu nasci, mas nunca chegou a melhorar, ficou na cama direto.

_ E você não tem mais ninguém? ela negou, dando de ombros.

_ Meus pais já eram bem mais velhos quando eu nasci, não tinham mais família. Além do meu pai, só tenho o Érico e a Renata. E os pais deles, mas isso é diferente. Giane explicou, se escorando em uma mureta. Ela ficou em silêncio por um instante, antes de perguntar É isso que se faz em um encontro? Interroga o outro sobre a família?

_ Não, claro que não. o rapaz gargalhou, levantando e indo até ela Você nunca teve um encontro?

_ Você sabe que não. a morena resmungou, enquanto Fábio sorria de leve Então... O que se faz em um encontro, hein fraldinha?

_ Bom, coisas que se ache legal. ele não sabia explicar O que você gosta de fazer, que você acha que eu gostaria de fazer também?

_ Eu tenho a coisa perfeita. ela sorriu, o puxando pelo braço. Caminharam um pouco, ficando no ponto mais alto e central da praça do bairro. Giane soltou o rapaz, deitando no chão e apoiando as mãos atrás da cabeça Perfeito.

_ O que? ele perguntou curiosos, analisando a atitude dela.

_ Eu gosto de vir aqui, quando a lua está cheia, e deitar para ficar de olho nela. Eu fico horas aqui se deixarem. ela explicou, observando o olhar de Fábio Que foi, babaca? Tá com medinho de sujar as roupinhas de marca?

_ Você gosta de pegar no meu pé, né maloqueira? ele perguntou, enquanto deitava ao lado dela. Giane gargalhou alto.

_ Do que você me chamou?

_ Maloqueira. É isso que você parece, quando age desse jeito. garantiu ele, virando o rosto na direção do dela.

_ Talvez seja isso que eu seja. ela sorriu de volta, antes de erguer os olhos novamente para a lua. Ele ficou admirando seu rosto de anjo por mais alguns instantes, antes de imitá-la e voltar sua atenção para a grande bola brilhante no céu.

Por um longo tempo, não disseram absolutamente nada. Seus olhos estavam na lua, mas suas atenções estavam voltadas para a pessoa deitada ao lado, mesmo que tentassem não demonstrar. Com cuidado, Giane tirou uma das mãos de trás da cabeça e deixou cair entre seus corpos. Fábio sorriu, ainda encarando o céu, enquanto repetia o gesto dela. Com lentidão e delicadeza, deslizou os dedos por cima dos dela, fazendo com que suas mãos se entrelaçassem, tudo isso sem encararem um ao outro.

_ Você ainda está me devendo uma dança. sussurrou ele, após um longo tempo.

_ não vai desistir disso mesmo, né moleque? ela riu, virando o rosto na direção dele.

_ Uma coisa importante, que você precisa saber sobre mim desde já: eu sou muito teimoso quando quero. E quando não quero também. ela revirou os olhos, mas a boca tinha um pequeno sorriso Então, madame... Aceita dançar comigo?

_ Desde que você não deixe essas tuas ferraduras em mim, acho que tudo bem. Fábio levantou, a puxando pela mão e colocando de pé. Giane franziu o cenho, um sorriso travesso Você não se importa que eu esteja vestida desse jeito, que nem um moleque, ao invés de com uma roupa de mulherzinha?

Ele a analisou com um sorriso enorme, caminhando até um arbusto. Apanhou uma flor ali e voltou caminhando até ela, girando o pequeno item rosa entre os dedos. Parou em frente à Giane, colocando uma mecha de seu cabelo atrás da orelha e apoiando a flor ali.

_ Está perfeita. garantiu o rapaz, fazendo-a corar Que música você gosta?

_ Não conheço muito de música, ouço o que o que toca na rádio que o Wesley gosta.

Fábio assentiu, clicando em uma música qualquer e clicando em próximo. A música que viesse, seria a que eles iriam dançar, além de ser a música que seria apenas deles, ele tinha certeza disso.

Os acordes rítmicos e harmoniosos de Wherever You Will Go, do The Calling, ecoaram pela pequena caixa de som do aparelho. Fábio apanhou um fone de ouvido em seu bolso, dando uma das pontas para Giane e colocando a outra no próprio ouvido. Em seguida, o plugou ao celular, guardando o aparelho no bolso e voltando sua atenção para a garota.

Estendeu a mão para ela, que segurou com receio. Ele a puxou para perto de si, colocando a outra mão ao redor da cintura dela com vagar, temendo que ela reagisse mal a sua aproximação. Mas para a surpresa do rapaz, Giane levou a mão até o ombro dele, mantendo uma curta distância entre eles.

Primeiro um pé, depois o outro, um pequeno giro. Com cuidado ele foi os guiando em uma dança lenta e sem grandes movimentos. Nenhum dos dois proferia som algum, os olhos focados um no outro. Vez ou outra, Giane desviava os olhos com vergonha, fazendo Fábio sorrir em silêncio.

Com uma ideia ousada, Fábio a afastou mais, puxando em um rompante e tomando o corpo dela, causando risos nos dois. Os fones caíram de seus ouvidos, assim como o celular do bolso da jaqueta dele. O rapaz tornou a erguer o corpo de Giane, mas dessa vez o trouxe bem junto de seu corpo, envolvendo a cintura dela com os dois braços. Ela depositou as duas mãos nos ombros dele, deixando o rosto bem próximo do dele.

_ If i could, then i would, I'll go wherever you will go. Way up high or down low, I'll go wherever you will go. ele sussurrou com a voz grave, fazendo o corpo da menina se arrepiar e seus olhos se fecharem - If i could turn back time, I'll go wherever you will go...

_ Você canta muito mal. garantiu Giane, e Fábio sorriu.

_ O verão é indiferente às expectativas do amor jovem. Cheios de advertências e dúvidas, Giane e Fabinho eram o próprio retrato do rapaz e da garota trilhando por uma longa estrada sem medir as consequências. leu a senhora, com sua voz trêmula. O homem desviou os olhos da janela, sorrindo para ela.

_ Eles se apaixonaram, não foi? ¹

Os olhares se cruzaram em silêncio, enquanto ele aproximava o rosto do de Giane. Seus lábios se tocaram com delicadeza, selando o beijo que marcaria o início daquela linda e complicada história de amor.

_ Sim, eles se apaixonaram. ²


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Notas finais do capítulo

¹/²: Trechos retirados do FILME Diário de Uma Paixão, inspirado na obra de Nicholas Sparks.
Espero que tenham gostado, porque eu gostei, amei, babei e chorei. ME DEIXA
Beeeijos