No dia seguinte

No dia seguinte, Thay acordou as dez e ligou para Angel e May irem a sua casa porque ela precisava muito falar com elas. As meninas se preocuparam e resolveram ir antes do almoço.

Thayane: Que bom que vocês vieram, entrem. – As meninas entraram.

Angel: O jeito com que você falou nos preocupou.

Mayane: Aconteceu alguma coisa?

Thayane: Aconteceu sim.

xXx: Dona Thayane, o almoço ficará pronto em 15 minutos, o sirvo na sala ou na varanda?

Thayane: Pode ser na sala, Lúcia. Estaremos em meu quarto, ok?

Lucia: Sim senhora. (Lucia era uma das empregadas de Thay e Vitor)

Thay pegou as meninas e correu para seu quarto, trancando-se lá.

Angel: Fala logo, Thay!

Thayane: Ta bom, ta bom. – Sorriu. – Eu acho que a Beta e eu vamos voltar. – As meninas se olharam.

Angel: Como assim?

Thayane: É! Ontem , lá na festa ela foi atrás de mim, nós conversamos um pouco, rolou um beijo e nós fizemos amor como sempre fizemos. – Sorriu mais. – Eu acho que vamos voltar!

Mayane: É...Thay...a Beta, ela...ela...é...foi embora ontem depois da festa. – Thay desfez o sorriso.

Thayane: Embora? Como assim?

Angel: Ela voltou pra Porto Alegre, Thay.

Thayane: Voltou? Mas ela não me disse nada. Vocês sabiam e não me falaram nada?

Mayane: Ontem quando ela me pediu pra dizer pra você ir até ela, eu pensei que ela ia te contar e se despedir de você.

Thayane: Não, ela não me disse nada. – O olhar de Thay se perdeu em meio ao nada. – Nós fizemos amor, nós tocamos com a alma como sempre fizemos, ela não pode ter ido embora sem me falar nada! – Ela se levantou da cama.

Angel: Calma, Thay.

Thayane: Como você me pede calma, Angel?

Mayane: A Angel tem razão, Thay. Ficar nervosa não vai ajudar em nada.

Thayane: Entendi tudo agora.

Mayane: Entendeu o que?

Thayane: A Beta quis dar o troco. É claro! Ela só queria uma transa. Ela queria fazer comigo, o que achava que eu fazia sempre com ela.

Angel: O que?

Thayane: Tenho certeza que a Beta sempre achou que eu só queria transar com ela. E foi isso o que ela tentou fazer agora. – Ela se sentou novamente na cama.

Mayane: Lembra quando eu te falei pra dizer o que sentia por ela, porque sozinha ela não tinha como adivinhar? – Thay a olhou e balançou sua cabeça em sinal positivo.

Thayane: Tudo o que eu temia ta acontecendo. Eu to morando com o Vitor e sem a Beta agora.

Angel: Você conseguiu conviver com ele esse tempo todo, você vai continuar conseguindo.

Thayane: Não Angel, agora é diferente. Antes eu morava com ele sabendo que, mais cedo ou mais tarde, eu ia voltar com a Beta e ela me faria ter forças pra continuar nessa farça. Mas agora não, eu to sozinha, ela ta longe, eu não vou saber levar isso adiante.

Mayane: Você precisa saber, Thay! Lembra o que você me disse há uns dias atrás? Que precisava continuar com isso pra lá na frente poder se livrar disso tudo e ficar com ela e só com ela?

Thayane: Você tem razão, eu preciso ter forças por mim e por ela.

As meninas conversaram com Thay por mais alguns minutos e depois que a acalmaram, fizeram ela comer alguma coisa e foram embora logo em seguida.

Duas semanas depois

Alguns dias se passaram, Beta só havia mandado uma mensagem no celular de Chris avisando que estava tudo bem e não deu mais sinal de vida. May, preocupada foi até o apartamento dos meninos saber se alguém tinha noticias de Beta.

Christian: Oi minha morena, entra ae.

Mayane: Oi Chris! Eu...- Ela entrou e se deparou com uma garota sentada no sofá. – Ah, oi!

xXx: Olá. – Sorriu.

Mayane: Posso falar com você, Chris?

Christian: Claro, vamos lá na cozinha. – Assim que entraram na cozinha, eles se sentaram e May não aguentou.

Mayane: Quem é aquela garota?

Christian: É a namorada do Diego. – May levantou suas sobrancelhas, mas não falou nada. – Você disse que queria conversar comigo.

Mayane: Eu disse?

Christian: Foi o que eu ouvi de você quando você chegou.

Mayane: Ah...claro que eu disse! É, eu vim saber se a Beta deu noticias.

Christian: Não, ela não entrou mais em contato e nem eu tive tempo de entrar na internet. E com você?

Mayane: Também não. Vou ligar pra ela mais tarde. Bom, eu vou indo então, até mais.

Christian: Tchau morena.

May, antes de chegar na sala, respirou fundo, mas a tal garota não estava mais lá, em seu pensamento, com certeza já estaria no quarto de Diego se amassando com ele. Ela saiu enfurecida e acabou batendo a porta.

Assim que chegou em seu apartamento, May ligou para Beta.

Roberta: Alô.

Mayane: Oi Beta. Tudo bem?

Roberta: Tudo amor e com você? Poxa, que saudades!

Mayane: To bem também. Nem me fale em saudade. Você não imagina a falta que ta me fazendo. – Beta sorriu.

Roberta: Desculpa não ter ligado antes, mas ta uma correria aqui.

Mayane: Eu imagino, nem se preocupe. To te atrapalhando?

Roberta: Não. Agora to descansando mesmo. Me conte as novidades.

Mayane: Ah, tudo na mesma comigo. Só o Diego que ta namorando.

Roberta: Como assim, namorando?

Mayane: É amiga, fiquei sabendo agora pouco. Homem é tudo igual, diz que ama uma e namora outra.

Roberta: Viu o que da fazer tanto doce? Podia ser você no lugar dela.

Mayane: Que ele seja feliz.

Roberta: Ciumenta! – Sorriu.

Mayane: Eu não to com ciúme!

Roberta: Não, sou eu quem estou! Mas e o resto, tudo na mesma?

Mayane: Sim. Nada novo.

Elas conversaram mais alguns minutos e logo desligaram.

Mais um mês se passou

As brigas entre Chris e Angel continuavam cada vez mais desgastantes, por mais que ele tentasse passar confiança à ela, seu ciúme falava mais alto.

Christian: Oi amor. – Ele andou até ela e antes que a desse um beijo, ela se levantou do sofá. – O que foi?

Angel: Quem é a Mariana?

Christian: Se é a mesma que eu to pensando é uma ex ficante minha, por que?

Angel: Desde quando ela te manda aqueles e-mails melosos?

Christian: Faz um tempo já, mas...- Ele se deu conta do que ela estava falando. -...pera ae! Você andou lendo meus e-mails, Angel?

Angel: Eu vi sua caixa de entrada.

Christian: Quem te deu permissão?

Angel: Eu li porque eu quis!

Christian: Desde quando eu abro teus e-mails ou teu face?

Angel: Eu quis confirmar o que eu imaginava.

Christian: Confirmar o que?

Angel: Que você continua o mesmo safado de antes!

Christian: A mina me manda e-mail e o safado sou eu? Por acaso você viu os e-mails que eu mandei pra ela pedindo pra ela ficar na dela porque eu namoro com você? – Angel calou-se por um segundo e logo respondeu.

Angel: Não.

Christian: Claro, isso você não lê! Quer saber Angel? Eu to cansado dessa tua desconfiança. Eu sei que fui um canalha antigamente, mas eu mudei quando te conheci. – Ele andou em direção a porta.

Angel: Aonde você vai?

Christian: Eu vou dar uma volta, esfriar a cabeça. – Retirou-se sem dar ouvido a Angel.

Christian saiu sem destino certo e Angel esperou Thay chegar para desabar em choro.

Uma semana depois

Mais uns dias se passaram, as coisas entre Angel e Chris estavam mais calmas agora. O final de semana chegou, o casal chamou Diego e May para jantarem com eles.

Mayane: Cheguei casal!

Christian: Trouxe os DVDs?

Mayane: Sim, estão comigo.

Christian: Ótimo! Vai colocando um que eu vou chamar a Angel no quarto. – Chris retirou-se e May foi colocar o DVD.

Ela tentava, mas não conseguia ligar o aparelho.

Mayane: Liga, caramba!

Diego: O controle está sem pilha. – Jogou-se no sofá, colocando uma almofada em seu colo. May rapidamente olhou para trás.

Mayane: O que você faz aqui?

Diego: Eu moro aqui.

Mayane: Disso eu sei! – Ele sorriu.

Diego: Então?

Mayane: Hoje é final de semana, você deveria sair com sua namorada. O que foi? Ela já deu o pé em você? – Ela sorriu.

Diego: Não. Eu terminei com ela.

Mayane: Por acaso ela te traiu? – May riu mais uma vez.

Diego: Não. Cansei de fingir que ela era você. – May desfez o sorriso e Chris e Angel chegaram na sala.

Angel: Poxa! Vocês demoraram, a pizza quase esfriou.

Christian: Não colocou o DVD ainda, morena? Deixem pra namorar mais tarde.

Mayane: Não viaja Christian!

Angel: Relaxa May.

Em meio as ‘brigas de amigos’, eles comeram a pizza e assistiram à alguns filmes. Lá pelas três horas da manhã, Christian e Angel foram se deitar.

Diego: Quer ver o outro filme?

Mayane: Ta com sono?

Diego: Nem um pouco.

Mayane: Então vamos ver, falta só um mesmo.

Mentira! Diego havia acordado cedo, estava morrendo de sono, mas fazia tudo para ficar uns minutos a mais com sua amada. Por incrível que pareça eles, em meio ao filme, conversaram decentemente, sem se quer uma discussão. Assim que o filme acabou, eles conversaram um pouco mais e logo May decidiu ir embora.

Mayane: Eu vou indo então.

Diego: Eu te acompanho até seu apartamento. – Segundos depois e eles já estavam lá.

Mayane: Obrigada por me acompanhar.

Diego: Não precisa agradecer. Quer que eu durma com você?

Mayane: O que?

Diego: Em seu apartamento já que você vai dormir sozinha. – Ela sorriu.

Mayane: Não, não precisa. Já me acostumei a dormir sozinha.

Diego: Tem certeza?

Mayane: Tenho.

Diego: Então boa noite.

Mayane: Boa noite. – Ele, rapidamente se aproximou dela, deu um beijo em sua bochecha e saiu sem falar nada e nem olhar para trás. May se assustou com a atitude dele, e assim que ele lhe deu as costas, ela sorriu.

Meses se passaram

Mais uns meses se passaram, já era dezembro e véspera de Réveillon. Nesse tempo todo, Roberta e Thayane não se falaram. Com o passar do tempo, uma foi parando de perguntar sobre a outra para May. Não que uma não quisesse saber da outra, Thay tinha medo de saber que Beta poderia ter um novo amor, e Beta não queria saber de como Thay estava feliz com seu ‘quase casamento’.

Christian e Angel finalmente se acertaram, as brigas acabaram e o namoro ficava cada vez mais sério. Diego, apesar de não ter conseguido nada com May ainda, não havia desistido de sua morena. May conseguiu emprego como psicóloga em uma clinica e, apesar do pouco tempo, já era uma profissional conhecida.

Roberta começou a fazer faculdade de administração, como sempre, ela estava cheia de planos e vontade de ir atrás de cada um deles. Ela também estava aprimorando mais sua carreira de DJ.

Como era véspera de Réveillon, Chris, May, Diego e Angel foram para casa de Thay e Vitor, comemorar com eles e suas famílias. Já Roberta comemorou em casa com sua família e alguns amigos.

Em Porto Alegre

Josy: Ah não, Roberta! Como assim? Já são quase dez horas da noite e você ainda não se arrumou? Vai ficar jogada nessa cama na virada do ano?

Roberta: Eu já vou, eu já vou.

Josy: Eu to ouvindo isso desde as oito horas. Anda! – Josy se aproximou dela, segurou suas mãos e a puxou. – Vai tomar seu banho, vai.

Roberta: Ai ta bom xarope!

Josy: Shiu! Olha o respeito!

Roberta: Pega o meu salto ali. – Apontou.

Josy andou até onde Beta havia apontado e começou a procurar o tal salto. Enquanto ela procurava, acabou encontrando uma caixa linda, não muito grande e que estava bem escondida.

Josy: Que caixa mais fofis é essa? – Beta olhou.

Roberta: Ah, tem umas coisas minha e da Thay.

Josy: Pensei que você tivesse se ‘livrado’ de tudo.

Roberta: Eu não consegui. Deixei bem escondido pra não vê-la e não cair na tentação de vasculha - lá.

Josy: E eu acabei de fazer você achar ela. – Beta sorriu.

Roberta: Tudo bem.

Josy: Bom, o salto é esse né? – Ela voltou a caixa no lugar e pegou o salto entregando-o para Roberta. – Eu vou pra sala beber algo e quando eu voltar quero ver você de banho tomado e pronta!

Roberta: Sim senhora! – Josy retirou-se.

Roberta ficou por alguns segundos olhando para aonde a caixa estava, por frações de segundos ela pensou em abri-la e relembrar o que tinha lá dentro, mesmo sabendo de tudo o que estava lá, mas resolveu ir tomar seu banho e deixar isso de lado.

Assim que tomou seu banho, Josy veio buscá-la e a arrastou para junto do pessoal. As horas passaram e já era hora de fazer a contagem regressiva.

Bruno: Junta ae galera, vamos fazer a contagem regressiva, o ano novo ta chegando! ( Bruno era um dos primos de Roberta)

Assim que Bruno chamou o pessoal, todo mundo pegou uma taça de champagne, se juntaram e começaram a contagem.

Todos em alto e bom som: 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1..Feliz Ano Novo!

Como de costume, todos brindaram, se abraçaram e desejaram uns aos outros um excelente ano novo, cheio de coisas boas. Roberta abraçou o pessoal rapidinho e foi para sua sacada com sua taça. Depois de meses e ela teve sua primeira recaída, ela lembrou de Thay. Claro, afinal, há um ano atrás nessa mesma hora, ela estava há algumas horas de conhecer o amor de sua vida, e hoje estava sozinha sem ela.

Um filme sobre as duas passou em sua cabeça e quando uma lágrima ia rolar por seu rosto, Josy chegou nela.

Josy: Imaginei que você estaria aqui. – Rapidamente Roberta olhou para lua tentando não deixar sua lágrima rolar e forjou um sorriso.

Roberta: É, eu vim ver como a lua está.

Josy: Pra mim você não precisa mentir. – Beta a olhou em silêncio e logo uma lágrima rolou por seu rosto.

Roberta: Eu to com saudade dela.

Josy: Me dá um abraço! – Beta se aproximou e a abraçou. – Agora pode chorar a vontade.

Josy terminou a frase e Roberta começou a chorar. Josy não disse nada, apenas acariciava os cabelos de sua amiga e a mantinha em seus braços.

Roberta: Eu olho pra essa lua e me pergunto se ela também está olhando. – Disse em meio ao choro.

Josy: Se ela sente o mesmo por você, tenha certeza que vocês estão olhando pra mesma lua, mesmo em cantos diferentes.

Enquanto isso em São Paulo

Como de costume, assim que deu meia noite, todos brindaram, se abraçaram e desejaram uns aos outros um excelente ano novo, cheio de coisas boas. Thayane, assim que abraçou todo mundo, subiu para o seu quarto e foi para sacada. Enquanto olhava para a lua, ela sentia um aperto enorme em seu peito, uma vontade imensa de chorar e só conseguia pensar em Roberta. Angel, ao sentir sua falta começou a procurá-la pela casa até que a encontrou.

Angel: Thay, o que faz aqui?

Thayane: Cansei de forçar sorrisos lá embaixo.

Angel: É o que eu to pensando?

Thayane: É. Sinto tanta falta dela! – Seus olhos encheram de lágrimas e ela sorriu. – Olhando pra essa lua eu lembrei de quando nos conhecemos. – Ela ficou em silêncio por alguns segundos e olhou pra lua. - Hoje faz um ano. – Olhou pra Angel. - Será que ela lembrou de mim?

Angel: Eu não tenho dúvida! – Sorriu.

Thayane: Eu lembrei de cada detalhe daquela madrugada. – Sorriu mais uma vez. – O som do sorriso dela, as palhaçadas que ela me falou, o que eu senti quando ela tocou minha mão. – Antes de falar tudo o que queria, Vitor chegou atrapalhando a conversa delas.

Vitor: Finalmente as encontrei. – Ele viu Thay com os olhos cheios de lágrimas e se aproximou dela. – O que foi, meu amor?

Thayane: Nada. – Sorriu.

Angel: Ah, sabe como nós mulheres somos emotivas, né Vitor?

Vitor: É, eu sei sim. – Sorriu. – Chegaram uns amigos meus, queria que você os cumprimentasse.

Thayane: Claro. Vou retocar a maquiagem e já desço.

Vitor: Ta bom, te espero lá. – Ele deu um selinho e retirou-se.

Depois de alguns minutos e Thay já estava linda novamente. Vitor apresentou seus amigos, eles conversaram, contaram casos e lá pelas quatro da manhã, todos estavam bêbados.

Thayane parecia ser a mais bêbada, só parecia, porque ela havia bebido pouco, mas como era fraca para bebidas, pegou mais nela. Ela já estava falando algumas bobagens, por sorte, Vitor também estava bêbado e não dava bola. Temendo que Thay falasse mais do que devia, Angel e May a puxaram para um canto da casa.

Mayane: Ficou maluca, Thay? Desse jeito o Vitor vai desconfiar de algo.

Thayane: Desconfiar de que? Vamos voltar lá pra beber mais.

Angel: Desconfiar de que? Você não pára de falar em saudade, que se a sua pequena estivesse aqui ela estaria fazendo tal coisa. Enlouqueceu de vez, Thay?

Thayane: Ai, ele ta mais bêbado do que eu, gente.

Mayane: Isso é você quem pensa! Acha que amanhã, ao acordar, ele não vai lembrar de nada disso?

Thayane: Tenho certeza que não! E se lembrar, é só uma amiga minha a quem eu me refiro.

Angel: Por sorte você fala no gênero feminino. – Thay ficou em silêncio por alguns minutos e logo olhou em seu relógio.

Thayane: São cinco da manhã, essa hora ano passado, ainda estávamos sentadas na areia conversando. Como eu sinto a falta dela. – As meninas apenas se olharam. – Quer saber? Hoje eu vou encher a cara por causa dela!

Mayane: Encher mais ainda? Você vai entrar em coma alcoólico, mulher!

Angel: Pára Thay! Você nunca foi de beber assim.

Thayane: Hoje será a minha exceção.

Elas conversaram mais um pouco e logo voltaram para a festa. May e Angel ficaram por perto para garantir que Thay não falaria nenhuma besteira. Por sorte, Thay continuou bebendo, mas não falou nada em excesso.

Cinco anos se passaram..