Quem disse que eu tenho sorte? escrita por Chizul


Capítulo 6
A Verdade


Notas iniciais do capítulo

Olá Granulados! Tudo bem? :3
Resolvi chama-los assim por que o nome do jogo é Amor doce e eu amo granulado!
Bem, estou com um capitulo novinho em folha para a alegria de vocês e por que eu ganhei um fone massa então fiquei feliz então o capitulo é para nossa alegria!

Leiam, meus Docinhos!



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...

Eu estava em uma ponte, cercada de saldados militares e essas coisas com armas, bazucas, metralhadoras apontadas para mim.

Lysandre estava lá. Mas por que estava lá? Ali era morte certa. Por quê?

Ele dizia coisas que eu não escutava, brigava comigo. Eu não escutava nada, estava apenas parada e brigando com ele também... Mas por quê?

– Vá embora! – Eu gritei quase ordenando.

Isso foi o que escutei de mim, a única coisa que escutei de mim. O resto não dava. Algo impedia.

Ele disse algumas coisas. Gritou varias coisas. E eu? Eu não escutava nada.

Foi ai que escutei algo cortando o vento em alta velocidade, foi ai que percebi, era a bala de uma arma 12. A direção? Lysandre.

Perto de chegar a ele, corri o mais rápido possível, mas quando cheguei perto vejo com meus próprios olhos meu irmão levar um tiro e começar a sangrar bastante.

Sentei-me no chão e deitei-o em minhas pernas e sua cabeça aproximou da minha.

Ele falou alguma coisa fraca que não entendi, mas eu comecei a chorar bastante e dizer coisas como “Não morra!” desesperadamente.

E foi ai que ele morreu, fechou os olhos lentamente e uma lagrima desceu dos seus olhos, ela se juntou a minha quando que caiu em seu rosto. Seu coração parou, não escutei mais nada. O que foi aquilo? Eu não sabia. Só sabia que Lysandre avia morrido.

...

Acordei apavorada. O QUE FOI AQUILO? POR QUE RAIOS AQUILO ACONTECEU? O QUE EU FAÇO?

Levantei-me desesperadamente e fui até o quarto de Lysandre... Ele não estava lá. Desesperei-me. O que Faço? Essa pergunta corroía minha mente.

Desci as escadas rapidamente, minha roupa era a mesma de ontem, não a troquei então não fazia mal eu sair pela casa só com o cabelo bagunçado.

Quando cheguei à cozinha... Não estava lá. Fui á sala... Também não... Fui ao quarto do Leight... Também não.

Onde ele esta?

Corri por todos os cômodos. E se aquilo for real? Foi tudo culpa minha?! Foi sim.

Andei até o sótão da casa... Ele não estava lá. Quando passei pelo relógio antigo da casa, lá dizia que era 13horas e 30minutos. Aquele sonho foi maior que pensei.

Agora eu já estava chorando e revisando os lugares da casa pela qual passei.

Foi quando cheguei à sala que escutei sua doce voz vir de algum lugar. QUE LUGAR? E eu sei que vou saber?

Eu moro na casa então deveria saber... Canta de novo Lysandre... Canta de novo Lysandre...

Você é tudo para mim...

Achei! Essa era sua voz. Tenho certeza.

Ele continuou com a musica, parecia que tinha escutado eu pedi para que ele cantasse de novo.

Descobri que a casa tinha um porão, adentrei nele. Ele estava escuro, mas tinha uma luz acesa do final.

Corri até ela e quando abro a porta de onde vinha a luz... Lá estava. Cantando com Castiel, que tocava guitarra.

Ele me viu chorando na porta então parou de contar e veio até mim. Eu comecei a escorregar na porta de alivio e chorar mais ao mesmo tempo.

– Yumi tudo bem? – Perguntou.

Sua voz saiu como os passarinhos que cantam para acorda o protagonista de um filme musical feliz; como o som de um riu que passa suavemente e depois se quebra numa cachoeira; o som de que ele estava vivo.

– Yumi está tudo bem? – Perguntou novamente.

– Lysandre que bom... – Ele se agachou a minha frente. – Lysandre é você mesmo, certo? Não e uma alucinação? – Perguntei.

Ele me olhou confuso, passou um minuto assim e depois abriu um sorriso e então disse:

– Sou eu, Lysandre seu irmão. – Respondeu sincero. – Você deve ter tido um pesadelo muito ruim não foi?

Assenti. Ele abriu outro sorriso que me acalmou.

– O que acontecia? Vai me contar? – Perguntou.

Neguei triste e cabisbaixa. Ele ficou com pena e pegou minha mão.

– Às vezes é bom desabafar para se sentir melhor. – Alisou meus cabelos.

Neguei novamente.

– Isso não conto... – O abracei. – É real mesmo... – Suspirei de alivio.

– Acontecia alo ruim comigo no sonho presumo? – Perguntou.

– Sim. – Respondi fraca.

– Avia mais pessoas que a gente? – Perguntou.

– Sim. – Novamente, minha voz saiu fraca.

– Quem?

Neguei com a cabeça.

– Não quer contar mesmo não é? – Perguntou olhando nos meus olhos.

– Nem morta te contaria... – Ele riu da minha resposta.

Ele beijou minha testa e me segurou nos braços como se fosse uma bebe.

– Lysandre vai demorar? – Perguntou o tomate estragando minha felicidade.

– Espere um minutinho Castiel. Vou levar a Yumi para seu quarto. – Respondeu.

Ele saiu do porão.

– Por que não me disse que tinha um porão. – Perguntei.

– Pensei que já sabia. – Responde.

– Mas devia ter me dito mesmo que pensasse que eu já sabia! – Retruquei.

– Devo ter me esquecido... – Ficou pensativo por alguns minutos.

– Idiota. Procurei-lhe pela casa toda. – Bati com o punho fechado em seu colete.

– Por que não me chamou? – Perguntou.

– Minha voz esta fraca. – Respondi.

Ele se calou e me colocou no chão quando chegou ao meu quarto.

– Se troque dorminhoca. – Pediu.

– Ok madrugueiro. – Entrei no meu quarto comecei a escorregar de costa na porta.

O que será aquilo? Futuro? Não sei. O que faço? Também não sei.

O máximo que vou fazer é não criar problemas.

Tomei um banho, me arrumei e fui assistir Tv, mas antes ouço alguém bater a porta e uma das empregadas abre.

– Quem são vocês? – Natacha perguntou, nossa empregada.

– Somos do F.B. I e estamos procurando alguém chamado Haato Yumi. Esta é ela. – Mostraram-na uma foto minha.

– Esperem um instante. – Ela fechou a porta, deixando-os esperando.

Ela chegou para mim, se curvou e falou:

– Srta. Haato, pessoas do F.B.I querem falar com a senhorita, podira atendelas? – Perguntou.

Eu cuspi a água que bebia para o lado, não a molhando, e comecei a suar frio como se não tivesse escutado nada.

– Diga que essa pessoa não mora aqui. – Ordenei.

– Com licença. – Se retirou e foi até a porta.

Abriu-a e o pessoal do F.B.I pareciam mais impacientes que antes.

– Essa pessoa não mora aqui. – Disse calma.

– Com certeza mora. Você esta mentindo, ela mandou você fazer isso. – Fui descoberta.

– Não senhor, eu fui pedir informações ao meu patrão. – Ela parecia que tinha tomado calmantes e anti-verdades de manhã por que ela mentiu bem.

– Esta mentindo. Você trabalha para ela.

– Não senhor. – Menti mais! Mais!

Eu não escutei o resto, pois comecei a subir as escadas o mais rápido possível.

Encontrei-me com Lysandre quando fui entrar em meu quarto então o puxei para dentro e o joguei na cama.

– Yumi o qu... – Antes dele protesta o interrompi.

– Meu nome não é Haato Yumi. Não sou sua irmã. Eu sou uma empregada. – Disse todas as palavras rápidas e fui ao meu guarda-roupa e peguei um spray de cabelo preto.

– O que esta havendo? Por que tudo isso? – Me perguntou, sentando na cama.

– F.B. I – Respondi. – Eles estão atrás de mim. Mais tarde conto o segredo todo. – Completei.

– Como assim? – Perguntou.

– Sou emprega ok? – Ele assentiu. – Sua irmã? – Negou. – Sou Kaya Nashi? – Ele assentiu. – Ótimo.

Enquanto perguntava, me trocava de roupa e amarrava o cabelo. Sim, me troquei na frente do meu irmão. Sim, eu tinha uma roupa de empregada no guarda-roupa. Rosalya deu.

– LÁ EM CIMA! – Gritou um deles.

Passei o spray por todo meu cabelo, deixando-o preto.

– Kaya. – Me puxou contra si e num movimento rápido tirou seu jaleco.

– AQUI! – Gritou outro.

– Lysandre o que...? – Ele me pegou, me colocou de costas para ele, eu acabei dando de cara com a parede perto da minha cama.

Ele colocou uma das mãos em meus olhos e a outra segurou minha outra mão. Logo após começou a morder meu pescoço.

– Lys... – Gemi seu nome.

– Shh. – Pediu me virou para ele, olhou para a porta e em seguida me jogou contra minha cama.

E eu como estava? Só de saia e meia, sem blusa o que mostrava meu sutiã na qual na troca rápida de roupa que fiz não o deixei ver.

Ouvimos um estrando, era a porta se abrindo. Lysandre rapidamente olhou para eles e ficou de pé.

– O que desejam invadindo propriedade privada? – Perguntou como se fosse o todo poderoso, que é de verdade, e chefão.

– Não queríamos atrapalhar, mas temos que investigar essa casa e interrogar o senhor. – Lysandre colocou seu casaco e deu-me um beijo na testa.

– Volto já, ai continuamos de onde paramos. – Me olhou malicioso.

Eu fingi também e sorri do mesmo jeito.

Ele saiu e fechou a porta, me deixando sozinha lá dentro. Eu esperei eles saírem de perto o bastante para não ouvir meu suspiro de alivio e o fiz. O que foi isso? Eu sei lá.

Eu me deitei mais ajeitada na minha cama e comecei a ficar pensando em coisas alheias. O que Lysandre vai pensar depois disso? E eu sei? Não sei. Ele é o primeiro menino a me ver de peças intimas, além de eu nunca telas usado antes, pois só ficava com um vestido branco que ele tinha manga até os pulsos e não deixavam fazer nada.

Camisa de força. Já usei.

Eu fiquei estática ali. Sem saber o que fazer. O que digo para Lysandre depois disso? Não sei.

Nossa. Já me questionei tantas vezes hoje. Quantas? Sei lá. Ta vendo! Fiz de novo.

Depois de uma hora de chatice, Lysandre apareceu no quarto e para minha alegria sozinho e eu ainda estava sem blusa.

– Yumi me desculpe pelo ocorrido á uma hora. Não queria. – Ele pegou uma blusa qualquer minha e colocou ao meu lado. – Vista.

– Obrigada Lysandre. Você salvou minha vida. – Coloquei a blusa. – Eles já foram? – Perguntei.

– Sim, pode tirar esse spray do cabelo e roupas de empregada. – Respondeu.

– Te devo uma.

– E essa uma vai ser a explicação do que aconteceu. Por que você escondeu quem era de mim? – Ele me olhou com desgosto. Magoou.

– Quem eu era? – Perguntei tentando me fazer de inocente.

– Sim. Haato Yumi. Fugiu de uma prisão especial e possui poderes que podem lhe matar. E os mesmos, são descobertos pela humanidade. Acabaram de comprovar que só pessoas de cabelos azuis têm esses poderes diferentes. – Repetiu o que lhe disseram. – Por que escondeu a verdade? Qual sua ficha criminal?

Ajoelhei-me diante dele e fiquei ali, de cabeça baixa.

– Desculpa! – Pedi. – Desculpa mil vezes. – Pedi novamente. – Tenha piedade. – Pedi.

– Explique tudo.

– Olha Lysandre... Eu não tenho ficha criminal. Eles inventaram. – Tentei convence-lo. – Eu era uma garota feliz, que não usava os poderes para matar, mas eles chegaram e me convenceram a ir a essa tal base secreta. A C.A.E é má. Eu vi outras pessoas sofrerem. Uma delas foi Kentin e eu era sua única amiga.

Pausei e olhei para ele que parecia pedir mais.

– Minha ficha era limpa até eles abusarem para que eu usasse meus poderes. Fizeram-me fazer coisas horríveis com pessoas que eu nem conhecia. – Derramei uma lagrima. – Eu pensei que ia ser feliz, mas fui ingênua.

– Então, aos dezesseis anos travei meu plano de sair daquela prisão e fugir... – Comecei a chorar. – Foi ai que... Foi ai que te conheci. Você e sua família inocente e eu, a assassina. Me juntei a uma família tão boa. Esses últimos meses foram tão bons, mas esses caras apareceram e destruíram tudo! – Bati os Minimienai Buki no espelho do guarda-roupa que quebrou em vários cacos. – TUDO! Eu já não queria matar. Não pensava em matar, mas eles apareceram. – Meus olhos ficaram vermelhos. – Eu quero... Matar alguém.

Disse meio psicopata e fui até Lysandre que estava assustado.

– Lysandre me deixe... – Olhei nos seus olhos. – Me acalme por favor. Estou saindo do controle... Me ajude. – Chorei. – Eu quero ver sangue... O que estou dizendo? Não posso.

– Você quer ver sangue? – Perguntou.

– Sim... Quero dizer não... Sim... Não! – Meu lado assassino estava alerta.

– Calma.

Meus olhos estavam tão vermelhos. Podia os ver bem detalhados nos cacos. E Lysandre foi até eles.

– Olha ela. Quem ela é? – Me perguntou com um dos cacos na mão.

– Eu? – Respondi num meio de pergunta.

– É você, mas não você. – Olhei-o confusa. – Essa aqui é Yumi evil. Podemso chama-la assim? – Assenti. – Então, Yumi Evil. Onde esta Yumi good? – Perguntou.

– Good? – Me perguntei. – Yumi good ela... – Coloquei minhas mãos na cabeça. – Ela... Esta aqui. – Repondi.

Meus olhos voltaram ao azul vibrante de sempre.

– Ótimo. Então o que Yumi good quer fazer?

– Ela quer... Viver... Ser feliz... E comer. – Respondi.

Ele deu uma leve risada e colocou o caco de vidro no chão.

– Hmm. – Suspirou.

– O que? – Perguntei.

– Cortei meu dedo. – Ele estendeu o mesmo, de onde descia sangue.

– Eu... – Cheguei perto. – Curar... – Aproximei minha boca dele.

Mordi o dedo do Lysandre. Comecei a lamber o sangue que escorria e depois dei um beijo de onde escorria. Que, ao eu fazer isso, um circulo magico com uma rosa apareceu sobre ele e depois sumiu.

Lysandre achou estranho e eu também. O que raios eu fiz? Virei vampira? Sei lá.

– Yumi eu disse comer alguma coisa e não tomar qualquer coisa! – Lysandre me repreendeu.

– Desculpe, meus instintos são fortes.

Nós rimos e formos jantar. O que alias não foi tão gostoso quanto o sangue de Lysandre, que era quente, gentil e amoroso.


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Notas finais do capítulo

Olá Granulados.
Amo esse nome... Enfim, vamos todos festejar! Todos leram? Mas claro né Ana u_u'

Comentem se não gostaram, comentem se gostaram! Deem dicas.

Granulados até mais!!



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