Quem disse que eu tenho sorte? escrita por Chizul


Capítulo 3
Nova fase da vida, um começo!


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas da terra! (Não de marte ¬¬')
Cheguei com outro capitulo e neste acho que muitos vão gostar e por que? Só lendo meu filho por que eu não revelo.

Bem, até daqui a pouco lá em baixo!

#Revisado



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Antigamente...

– Olá – pronunciou-se.

– Olá... Quem me trocou? – perguntei sem demora.

– A nossa empregada. Qual seu nome?

– É Haato Yumi! – respondi o olhando firme. – E o seu?

– Lysandre. Muito prazer. – ele pegou minha mão e a beijou.

Agora...

– Onde estou? – questionei ao rapaz.

– Em um navio, num cruzeiro para ser mais exato e em meu quarto. – contou. – Por qual motivo a jovem estaria no meio do oceano numa noite como essa?

– Estava fugindo de algo aqui perto... – disse cabisbaixa. – Agora vim parar nesse navio. Como se sai daqui?

– Terá que esperar algumas semanas até a chegada no porto. Enquanto isso minha família irá lhe ajudar. – sorriu. – Quantos anos a senhorita têm?

– Não irei contar para um estranho, já lhe disse meu nome.

– Desculpe-me pela pergunta. Mas, pela aparência, deve ter entre quinze e dezessete, assim como eu.

Escutei passos vindos da porta, então rapidamente me virei e fiquei à frente dele, apontando os Minimienai Buki pra lá.

– O que há? – perguntou me estranhando.

– Tem alguém vindo – avisei-o que ficou surpreso ao ver a porta se abrindo sem ter escutado nada.

– Mãe? – uma mulher de cabelos brancos e roupas simples, mas bem sofisticadas, apareceu de lá. Era baixinha, e velha.

– Filho! – ela foi até ele e lhe abraçou. – Essa deve ser a moça que vistes no mar certo? – perguntou e ele assentiu. – Olá querida, me chamo Josiane é um prazer. Como se chama? – perguntou-me pegando duas pontas do vestido e se inclinando um pouco.

– Haato Yumi, prazer. – fiz o mesmo sem nem saber o porquê.

– Um nome belo para uma moça bela. – sorriu gentilmente. – Onde estão seus pais senhorita?

– Acho que mortos... – comentei, quando a vi, parecia preocupada.

– Desculpe a pergunta.

– Não tem nada Josiane. – abri um sorriso como o dela.

– E onde você mora?

– Não sei. – Lysandre arregalou os olhos surpreso e a velha a minha frente também. – Fiquei presa em um lugar por seis anos e agora não sei de nada.

– Nossa que assustador. Deve ter sido horrível – eu assenti. – E agora, para onde vai se não tem casa?

– Vagar pelo mundo talvez... Só não volto para aquele lugar nojento. – lembrei-me do sofrimento que passei lá.

– Quer ficar conosco enquanto não acha local? – indagou meio animada.

– Josiane eu... Não posso aceitar, vou ser um incomodo...

– Não querida, vamos criá-la como se fosse nossa filha. – retrucou. – Eu e meu marido, George, queríamos uma filha mais depois do Lysandre não conseguimos, pois já estávamos velhos! Aceite!

– Eu... – olhei para todos os lados. Não quero meter uma família inocente na vida de uma fugitiva com poderes em desenvolvimento, mas ela sempre quis uma filha... Argh! – Aceito. Só por um tempinho! Até eu ter dinheiro para conseguir morar só, ficarei com vocês.

– Obrigado querida... – ela chegou perto de mim e passou os braços na minha cintura e me pegando fortemente.

Olhei para Lysandre sem entender o que ela estava fazendo ele fez gestos para que eu colocasse minhas mãos em suas costas e sussurrou “Isso é um abraço” e eu fiz o que me pediu.

Eu me esqueci o que era um abraço? Aquele lugar comeu meu cérebro...

Eu a soltei quando escutei passos de duas pessoas vindos na direção do quarto. Olhei para a porta e Lysandre me estranhou de novo. Ele foi até lá, que na mesma hora se abriu mostrando dois homens. Um mais velho, acho que era o tal do George, e ao seu lado tinha um garoto de cabelos pretos curtos e longos na frente, olhos cinza-escuro e tinha o mesmo estilo de roupas do Lysandre.

– Ela acordou! Nossa, um prazer conhecê-la. Sou Leigh e você é...? – deu um beijo em minha mão e ainda curvado ficou a me olhar.

– Haato Yumi. Prazer. – disse e ele ficou reto de novo.

– Olá Haato. Sou George, esposo da Josiane. – ele veio até mim e fez o mesmo que o outro.

– Querido ela vai ficar com a gente durante um tempo! – Josiane foi até George e o abraçou.

– Que ótimo!

– O QUE? – perguntou Leigh surpreso.

– Disse que ia ser incomodo... – sussurrei.

– Calma, ele sempre é exagerado assim – Lysandre me ouviu, nem um sussurro eu faço direito.

Josiane explicou ao Leigh por que eu ia ficar com eles. Ela me disse várias coisas de como uma dama deve se comporta já que fiquei seis anos em uma “prisão”. Lysandre me explicou várias coisas também, principalmente sobre a escola.

A escola é o que eu quis chamar de “prisão de roubadores de cérebros” por que Lys-chan – apelido bem fofo pra ele – me disse que lá passamos metade do dia numa sala onde lhe explicam várias coisas que eu achei inúteis para a vida.

Passaram-se vários dias e nesses dias Lys-sensei – outro apelido carinhoso – me ensinou as coisas que ele estuda na prisão de roubadores de cérebros. Realmente rouba cérebros por que o meu foi fazer uma viagem pra Grécia e nunca mais voltou. Deu dor de cabeça só ler aqueles livros de história. Para o que eu vou usar história na minha vida futura? Nada, por que eu que não vou chegar para alguém do meu trabalho e dizer “Sabe, há muitos anos as terras eram de senhores feudais e blá-blá-blá”.

– Haato está me ouvindo?

Ai tem a matéria chamada Ciências. Diga-me pra que eu vou aprender isso, coisas sobre o ar, terra ou sei lá o que!

– Haato!

Biologia é a mesma coisa só bem mais interessante. O corpo humano... Nossa é fascinante. Aprendi vários lugares onde posso acerta uma pessoa para matá-la de acordo com meus conhecimentos...

– HAATO YUMI! – escutei Lys-kun me chamar, berrar meu nome.

– Ah, sim. O que foi? – perguntei assustada.

– Estamos na aula de sociologia, não de saiba dormi ou ficar no mundo da lua! – me repreendeu.

Estávamos no navio que chegaria a terra firme daqui a alguns dias, quatro mais o menos, e Lysandre estava me ensinando coisas que não são de meu interesse mais tem na prisão de roubadores de cérebros. O albino ficou mais rígido por que na maioria das aulas ele falava tudo e depois eu pedia pra repetir umas cem vezes.

– Gomem Lys-kun...

– Não me chame assim. E ainda temos que melhorar seu português, na escola ninguém fala “Gomem” ou “Arigatou”, falamos “Desculpe” e “Obrigado”.

– Então... Desculpe Lys-kun. Eu estava em pensamentos alheios – expliquei. – Lysandre você está com saudades da prisão de roubadores de cérebros?

– Estou com saudades da escola, não desta tal prisão. – respondeu. – Aprenda a falar melhor.

– Lá na “escola” você se diverte? – indaguei deitando na cama. Estávamos em seu quarto.

– Sim, acho que você vai adorar – ele se senta ao meu lado.

– Você gosta de alguém por lá? – ele me olhou estranho eu sorri, lhe mostrando um olhar safado.

– Não. – fiz uma careta ignorante. – Não costumo falar com muitas meninas. As pessoas mais próximas a mim são você, Leigh e Castiel...

– Castiel? – perguntei desentendida.

– Um grande amigo meu. – Lys foi até sua mesinha e pegou um retrato que tinha lá. – É este rapaz. – me mostrou um garoto de sua idade de cabelos vermelho, que é minha cor favorita, e tinha um estilo roqueiro.

– Nossa Lys! Ele é o contrário de você! – fiquei o admirando. – Ele deve ser legal. Conta, conta!

– Bem, ele é legal comigo. Um pouco ignorante com outros que chegam perto. Eu nunca o vi falar com outras pessoas por longos tempos a não ser com Nathaniel por que vivem brigando. – me deu aquele sorriso.

– Nathaniel é...?

– O representante de turma, que no caso é a nossa. Ele é loiro e como Castiel diz “engomadinho”. – comecei a rir acompanhada de um sorriso de Lysandre.

– Castiel deve ser ignorante e rebelde. Já Nathaniel deve ser comportado e bom. Estou certa? – ele assentiu. – Eu estou gostando da prisão de rou... – Ia continuar mais o olhar de Lysandre me deu arrepios. – Escola, isso, escola. Estou gostando dela, principalmente desse seu amigo ruivo.

Ele saiu de perto de mim e foi até os papeis e começamos novamente a aula chata.

– Lys-chan, por favor, agora vamos estudar biologia! – implorei.

– Mais temos as outras matérias. – fiquei emburrada. – Está bem. Depois voltamos para história – concordei dando um pulo nele colocando minhas mãos em seu ombro porque estava de lado.

Ele me ensinou várias coisas, como sempre, e dias se passaram e finalmente desembarcamos. Quando eu pisei no chão quase sai beijando ele ou coisas parecidas por estar enjoada do navio. Eu sai correndo ou pulando por ai enquanto eles pegavam as malas, meu vestido era curto por estarmos no verão como Lys-chan falou.

Eu parei de pular de felicidade quando Lys-chan falou para entrarmos num carro bem, BEM, espaçoso e enorme. Eu entrei lá, ficou mais apertado por causa de algumas coisas que não podiam ir à mala ou em outro carro. Coisas pessoais que geralmente viam no meio que é onde eu me sentei no carro.

– Nós moramos em um lugar enorme chamado...? – perguntaram-me para que eu aprendesse o nome já que eu chamava de “casa de rico”

– Casa d... Quero dizer, mansão. Uma casa bem maior que as outras e que só famílias de classe alta tem! – respondi e ainda tive argumentos, estou progredindo.

– Quase isso mais tudo bem, é mansão. – Andre deu um sorriso me olhando mesmo com olhos fechados por ser velho.

Estávamos perto de lá, como eu sei? Por que Leigh-san me disse que estávamos no jardim da casa que mais parecia um reino para mim.

A poucos centímetros da mansão ela já era vista. Era pintada de verde com alguns lugares brancos, o verde tinha um tom muito bonito. Não era tão grande, só tinha até o 1° andar. Tinha várias janelas simples bem bonitas. (Visão de cima Mansão... Visão de frente Mansão)

– Gostou? – perguntou Lysandre.

– Só por ver daqui de fora já me deixa empolgada... Sim, gostei. – abri outro sorriso.

Melhorarei minha vida, mudarei minha vida, sorrirei mais e não chorarei. Como Ken me disse... Ninguém é digno de ver minhas lagrimas!


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Notas finais do capítulo

Oi pessoas da terra! (Não, de marte¬¬')

Ela mudou, ela mudou e vai mudar muito!
Gostaram? Não gostaram? Mandem reviews para que eu melhore!
Bem não posso mais ficar no PC, bay bay povo da internet!