É muito mais que A Escolha escrita por Luana Andrade


Capítulo 5
Perdida


Notas iniciais do capítulo

Okay gente, confesso que demorei muito pra escrever e postar e o capítulo ainda ficou pequeno. Mas é que ultimamente eu não tenho descanso com os preparativos pra minha festinha de 15.
Ah, e alguns capítulos terão apenas um pov. Ajuda no suspense ruerueureurueruerue
Dica de música pro capítulo: https://www.youtube.com/watch?v=bBi4o7cvgXg
Aproveitem e até as notas finais. o/



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America
Acordei achando que poderia ter acabado de passar por um pesadelo. Mas ao tentar sentir o calor do corpo de Maxon me envolvendo, acabei por me sentir frustrada, não havia nada além de...
Onde eu estava?
Estava muito escuro, não via nada a um palmo de distância, então pelo menos não estava no palácio. O que era um bom sinal eles não haviam tomado a coroa de Max. Mas... o que fariam comigo? E onde eu realmente estava? Decidi tentar descobrir.
Levantei-me e não bati a cabeça, mas ao levantar o braço percebi que onde quer que eu esteja, o teto é a apenas alguns centímetros da minha cabeça. Estendi os braços pra frente e ainda consegui dar uns três passos até tocar uma grade. Então eu estava numa jaula? As paredes também só me davam uns seis passos de largura.
Comecei a chorar. O que eu faria agora? O que aconteceria comigo? E com Maxon? Onde estaria ele? E Aspen? Ele estava bem? Será que também havia sido sequestrado? E teria que descobrir se eles estavam bem - ou fazer com que ficassem - pelo menos antes de morrer, se esse seria meu destino.
Mas pelo menos minha família estava bem.
Minha família! Como os havia esquecido? Será que minha mãe, May, Gerad, Kenna, Astra e James estavam bem? Agora eu gemia durante o choro.
Ouvi algo se mexer na parede atrás de mim - de modo que eu estava encostada na parede e a grade da jaula ao meu lado esquerdo-, fiz silêncio e tentei ouvir melhor.
Tudo desmoronou ao ouvir aquela voz:
– Ames? - disse. Não conseguia me mexer. Pensei não ter ouvido direito.
Não! Não podia ser! Estava ouvindo coisas. Seria melhor voltar a dormir. Fui em direção a minha espécie de cama, usando o tato. Quando consegui chegar:
– Ames! - Ela está chorando. Posso ouvir daqui seus soluços. - Você está aí? - Um choro desesperado vinha da esquerda da minha jaula agora - Eu sei que está! Ouvi seu choro! Fale comigo! Por favor. - falou a última frase num sussurro.
Corri para a parede.
– May! May! Você está aí? - perguntei, eufórica.
– Sim, America! E mamãe e Kenna também, assim como o James, a Astra e o Gerad!
Ah, não! Não pode ser! Será que era assim que os rebeldes pretendiam acabar com minha vida? Me tirando tudo o que eu realmente achava importante? Ou pior, fazendo-os sofrer e me deixando impotente?
Primeiro... eles me tiraram Maxon.
Começo a chorar de novo.
A figura de marido perfeito que eu tenho. Ele me faz rir quando eu acho que o mundo vai desabar. Ele me abraça e diz que tudo vai ficar bem quando eu simplesmente penso o contrário. É ele quem me ajuda quando eu não sei mais como é ser rainha.
Nessa altura ele ainda estaria ao menos vivo? Preciso acreditar que sim. Afinal de contas, não saberia viver sem ele.
Depois... me tiraram Aspen.
Como eu poderia viver em um mundo sem Aspen? Simplesmente não poderia.
Ele me passava força, confiança, vontade. Me fazia acreditar que tudo tinha solução, só bastava pensar em uma. Era assim que Aspen era. Havia um problema e ele resolveria, fazia parte do que ele era, seu caráter.
E nenhum rebelde derrubaria Aspen Leger. Ele era feito pra lutar, e assim vencer. E eu realmente acreditava que era isso que ele faria. Sim, ele fará.
Mas também... esses sulistas imundos abalaram a minha família. A força de Kenna... trancada em uma jaula. A confiança de James... trancada em uma jaula. A meiguisse da pequena Astra... trancada em uma jaula. A liberdade e a vontade de viver do meu pequeno Gerad... trancadas. A imponência e autoconfiança de Magda Singer... trancadas em uma jaula. E, por fim, a inocência e a alegria perpétua de May... destruídas e presas na jaula ao lado. Ao passo de que Kota nem deveria saber o que estava acontecendo conosco ou onde estávamos.
Só podiam estar de brincadeira! Esses sulistas - quem quer que fossem - me pagariam muito caro por isso. E embora seja exatamente o oposto do que eu esteja sentindo, preciso me manter firme... por eles, todos eles.
– Não se preocupe, May! Vai ficar tudo bem, arranjarei um jeito de tirar todos nós daqui! Só preciso dar um jeito de falar com Aspen! - disse eu, ainda em meio a soluços.
Ela começou a responder, mas outra voz, dessa vez em minha direita, chamou minha atenção:
– Meri! - gritou.


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Notas finais do capítulo

MUAHAHAHAAH fiz juz a meu apelido de má? kkkk
próximo capítulo só posto com 4 comentários - no mínimo-.
e eu gostaria de saber quem são as pessoas que estao aomcpanhando minha historia
até a proxima pipoquinhas.



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