The Crown - Interativa. escrita por Apple Mester, Senhorita Dedos Mágicos


Capítulo 11
Troy e Aspen I


Notas iniciais do capítulo

OIOIOI, little apples! Gente, mil desculpas pela demora, quis esperar mais um pouco para todas as 7 responderem as perguntas do desafio e acabei não postando a tempo. Mas falando de coisas interessantes: Estou comendo Nutella, e se o capítulo sair muito bom ou muito ruim a culpa É INTEIRAMENTE DO AÇÚCAR NA NUTELLA.



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Aspen.

Estava uma pilha de nervos no momento, só pensava no quanto desejava que o desafio desse certo e que orgulhasse meu pai.

– Calma, querido. - tentou tranquilizar minha mãe. - Vai ficar tudo bem, suas selecionadas são ótimas!

Sorri fraco e até Sarah deu uma trégua para mim, ela sabia bem o quanto ruim era falhar com papai. E ninguém gostaria de repetir os acontecimentos de um ano atrás.

– As selecionadas já estão lá fora, alteza. - avisou um guarda.

Assenti com a cabeça e todos saímos do gabinete real até as selecionadas do desafio Aspen.

Encarei as minhas selecionadas: Helena Fontaine, Charlotte Caroline Horn e Maryse Becker Sommer. Sorriram todas somente por educação, claro, por dentro via claramente quem estavam mais tensas que eu.

Caminhamos em, estranhamente perfeita, fila e minha mãe sorriu mais uma vez passando confiança. Entramos no gabinete dos reis, e as selecionadas quebravam o pescoço para olhar para tal inteiro... Sorri e sussurrei para tais:

– Espera até ver o gabinete real.

Elas ficaram surpresas com minhas palavras dirigidas a elas, e mal poderam responder por tal surpresa repentina.

– Majestades. - disse me curvando aos três reis, enquanto as selecionadas e minha mãe fizeram o mesmo. Sarah apontou para o joelho fingindo dor, para não se curvar, mania de grandeza essa...

Meu pai fez sinal para que nos recompusermos depressa, e começássemos logo a "apresentação" do desafio. Os reis concordaram com leves acenos.

– A primeira selecionada a se apresentar é Charlotte Caroline Horn . - anunciei.

A ruiva respirou fundo e colocou um enorme sorriso confiante no rosto, que só durou até meu pai fazer a primeira pergunta.

– Oque mudaria no governo de Illéa, senhorita Horn?

Ela inspirou e respirou novamente antes de dizer calmamente:

– Illéa é, nada mais, nada menos, do que um país de gigante divisão social. E vocês perguntam: O que realmente causa a divisão social? As castas. Não pela forma de elas existirem, e sim o significado que elas trazem para o povo. É como uma pirâmide que divide os ricos, dos pobres. E, por isso, aos poucos, eu como rainha iria mudar essa visão e, enfim, abolir de vez as castas.

"Com o meu projeto de acabar a divisão social, acabaria A Seleção também, o que nada mais é uma competição em que 30 garotas concorrem o amor do príncipe e, a coroa. A liberdade do príncipe de escolher sua amada é essencial, e eu deixaria a critério dele escolher uma cidadã de qualquer classe social que seria uma excelente rainha para Illéa."

Sorri largamente ao ouvir seus planos sobre a seleção, nunca concordei tão plenamente com o querer de alguém. Mas também criei curiosidade: Se ela deseja cancelar com as seleções, não está bem aqui pelo príncipe. Teria que abrir um debate sobre isso...

Meu pai comprimiu os lábios, com certa aprovação, mas vendo que os reis acharam desrespeitosa a resposta pelo simples fato de tudo que quererem era uma resposta dizendo: Não mudaria nada. Eles não querem uma rainha, querem alguém que satisfaça os desejos dos filhos e que não questionem suas ações. E isso me fez querer ainda mais não eliminar Charlotte hoje.

– E quanto a sua concordância as medidas adaptadas pela realeza? - perguntou o pai de Louis.

Charlotte já se mostrava mais tranquila e seu olhar transbordava vontade de ironizar respostas. E com o mesmo tom de voz usado anteriormente respondeu:

– Na maioria dos casos, sim. A governo é justo e correto com Illéa, realmente, os cidadãos não tem do que reclamar. Só não aceito o fato de ainda concordarem e apoiarem a casta 8, que na minha opinião, de forma alguma deveria existir. Fora esse detalhe, a realeza é excelente com o povo e com o país.

Não tiveram trocas de farpas, mas olhares eram dirigidos a selecionada sem papas na língua a frente. As outras duas selecionadas pareciam tentar lembrar o discurso e se xingar mentalmente por não ter se preparado melhor. Esse pensamento me fez rir e com essa risada o pai de Troy disse entre dentes:

– Apoia o plano de abolir as castas?

Charlotte abre um sorriso de quem diz "ainda não está claro?", mas ao encarar os olhos de total ferocidade do rei resolve responder rapidamente:

– Sim. Tanto apoio, quanto farei, se eu for coroada.

Deixo escapar um suspiro aliviado, mas ao lembrar que ainda tem mais duas "apresentações" meu sangue gela novamente.

– Senhorita Maryse Becker Sommer. - disse avisando sua vez.

Tal selecionada parecia prender a respiração, e a passei um olhar de conforto. Meu pai sorriu de lado e fez a já conhecida primeira pergunta, e Maryse respondeu:

– Certo, bom, o governo está sempre atrás de mudanças e melhorias, mas eu creio que algo como um parlamento deveria ser implantado, com representantes do povo de todas as castas, para que a população pudesse discutir leis e novas ideias, apresentando-as diretamente ao rei. Por conta de suas viagens, já vi coisa o suficiente para ter muitas ideias e ideais.

"São necessárias escolas públicas de ensino bom, pois um só uma população bem instruída é capaz de mudar sua realidade. Também creio que projetos de acessibilidade sejam estritamente necessários, principalmente no palácio. As ruas precisam de rampas, edifícios devem ter elevadores, as cidades devem estar abertas também para as pessoas com deficiência, da casta 8. O palácio também, pois as escadarias são lindas e majestosas, mas elevadores permitiriam o acesso a todas as pessoas, o que é mais justo."

Helena sorriu para Maryse que sussurrou um "parabéns, você foi ótima!" Sorri também, a ideia era boa, e até meu pai parecia ter gostado.

O rei da França perguntou a segunda pergunta amargamente, e me perguntei como aquilo podia ser pai do doce Louis. Maryse engoliu seco e respondeu novamente:

– A realeza tem defeitos como todas as pessoas, mas há muita riqueza, inclusive dos nobres, que poderia ser melhor distribuída... A realeza não pode ser julgada pelas ações que vemos na mídia, pois é tudo calculado e ensaiado, não sabemos o que realmente pensam, mas creio que seus ideais são bons, então os apoio.

Percebi que ela terminaria no "pode ser melhor distribuída", mas até eu encarando Pierre teria vacilado. E ela acrescentou algo apenas para amaciar a tensão que se formava.

Foi a vez de Enzo perguntar e ela respondeu já mais calma:

– Sim. É um plano bom, mas que deve ser executado aos poucos. As pessoas tem que se acostumar com a ideia. Para começo de conversa, 8, 7 e 6 devem ser bem instruídos, ter uma casa própria e poder ter uma fonte confiável de renda. Para que abolir as castas seja algo realmente alcançável a desigualdade deve acabar, pois senão daria tudo numa enorme confusão. O processo duraria uns dois anos até poder realmente acontecer...

Minha mãe se remexeu, ela havia me contado que queria uma nora que chegasse pondo ordem. Mas logo sorriu para a selecionada e sussurrou pra mim.

– Bem, é só fazer a cabecinha dela e vocês já podem casar.

Gargalhei baixo e moderadamente, mas não tanto para não arrancar um risinho de Maryse.

– Helena Fontaine.

A loira tremeu, mas logo pôs postura e arrancou olhares dos reis. Meu pai começou a falar, e ao acabar de fazer a pergunta Helena respondeu:

– Faria um programa de ajuda a crianças abandonadas, sei muito bem o que é estar sozinha e desamparada sendo menor de idade e não podendo trabalhar legalmente. Meu programa se basearia em uma ajuda financeira, escolar, e doméstica a crianças abandonadas.

"Com o programa seriam construídas grandes casas para as crianças em cada província, essas casas poderiam acolher ate 500 crianças, haveriam professores da casta 3 e 5 para ensinos gerais e ensino das artes, haveriam também alguns 6 para cuidar das crianças dando comida e colocando-as para dormir. Essas casas acolheriam essas crianças temporariamente, apenas ate que elas fossem mandadas para orfanatos da província."

Os olhos das duas selecionadas brilharam, e as duas outras trocaram um "Muito bom, Helena! Você foi perfeita."

– Você deve ter trabalhado muito neste projeto, senhorita Fontaine. - elogiou meu pai.

Ela corou muito levemente e respondeu suave:

– Não, isso apenas sempre foi um desejo meu.

Pierre logo se pronunciou com a segunda pergunta, e Helena disse transbordando total sinceridade e olhar divido entre meus pais:

– Na maior parte das vezes não, devo admitir, mas sempre gostei dos atos da Rainha America durante a sua seleção.

Minha mãe agradeceu com um leve aceno de cabeça e os reis assentiram como se esperassem por mais devido a última resposta.

Logo foi a vez de Enzo, e Helena respondeu fria encarando um ponto fixo atrás dos reis:

– Apoio, mas acho que o reino não tem pessoas competentes o suficiente para isso, se virasse princesa seria uma das primeiras coisas que faria.

Com a última resposta, os reis agradeceram e Sarah foi encher o saco das selecionadas. Eu suspirei e desejei ser uma mosca só para ver o desafio dos outros príncipes serem cumpridos...

Troy.

Bianca vinha comigo monitorar os encontros, oque era estranho... Mas era regra, e o que mais havia se ferrado era Aspen que ainda tinha que levar a mãe.

– Por que você veio? Não dava pra ser o Luca? - perguntei irritado.

– Não, idota. O luca só tem oito anos, e eu implorei para papai. - respondeu.

Bufei e ela riu vitoriosa, decidi ir direto ao local do primeiro encontro e ver se a selecionada esfriava minha cabeça.

Ela havia decorado o grande salão de preto e roxo e uma banda tocava alguma música no fundo tinha várias escadas e luzes coloridas iluminavam o teto e os criados pareciam se divertir. A selecionada, Anna May Tryn, se encontrava vestindo um vestido curto e preto, enquanto bebia alguma coisa no último degrau da escada.

– Uou! As criadas capricharam. - me referi a decoração.

– Ér... Então, fui eu quem fez.

Sorri e elogiei:

– Parabéns, então, deve ter demorado muito para fazer tudo isso.

Sorriu tímida e bateu no degrau ao seu lado, indicando um "senta aqui". Olhei bem pro chão e suspirei, me sentei a contra gosto e ela riu.

– Desculpa, mas gosto sentar no chão e esse degrau é tão bonitinho. E também me lembra aquelas princesas nas escadas com um príncipe ao lado e.... Eu falo de mais, né?

Ri e fiz que não.

– Então, Anna. Oque eu te perguntei no dia que nos conhecemos?

Ela fez cara de dúvida e respondeu com os arregalados:

– Eu não lembro!

Gargalhei.

– Eu pergunto de novo...

Sorrimos e alguém bateu palma forte no fundo.

– Ouwn, que lindo! Agora vamos logo com isso, Troy. Eu não tenho o dia todo e estou coim preguiça pra burro aqui.

Me segurei para não bater em Bianca e me despedi de Anna:

– Desculpe-me, mas essa coisa está certa... Espero te ver de novo, Anna.

Ela suspirou e assentiu

– Pelo menos tem música boa tocando. - disse em meio de gargalhadas em quanto eu e Bianca nos afastávamos.

Caminhamos discutindo e logo chegamos na segunda selecionada do desafio...


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Notas finais do capítulo

Gente, esse capítulo deve estar cheios de erros, mas estou correndo pra postar. Bem, eu fiquei com preguiça de por o Louis nesse capítulo e a selecionada Meg Valentine não respondeu como vai ser seu RPG então...
Estou caindo de sono, mas vejo se consigo voltar pra postar o do Louis, inventar a cena da Meg e ver as tensas eliminações... Deixem lindos reviews e pendo no caso!
PS: Quem aqui já leu Percy Jackson ou Os Heróis do Olimpo? Quem já, shippam Percabeth? :3
É só, bjins com glacê :*