The Consequences escrita por Karol Eaton


Capítulo 4
Chapter 4


Notas iniciais do capítulo

Queriaa me desculpa pela SUPER demora pra escreve, mil desculpas!
Meu not ta com problema,alem do meu carregador que estrago -.-
Enfim, depois de muito stress pra arruma meu carregador,eis que consegui escrever sem que meu notebook desligue kkk
Mas então,mas um capitulo pra vocês,esperem que gostem e boa leitura!



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As horas se passam aumentando ainda mais minha agonia, sem meus pais,sem noticias. O silencio e o medo são quase palpáveis no abrigo, o Príncipe fica em silencio ao meu lado, as vezes tenta falar algo mas estou tão cansada que só mecho a cabeça em resposta.

–Esta com fome? – pergunta pela milionésima vez, abro os olhos e o encaro.

– Se esta com fome pode ir comer – digo – Já disse que estou sem fome... – minha voz sai impaciente.

– Me desculpe – murmura.

– Eu..não queria ser grossa é só que... – respiro para me acalmar – Nunca fique tão no escuro, sem noticias dos meus pais...eu sempre sei onde estão e se estão bem,entende?

Matthew abre a boca para responder,mas a porta se abre e um grupo de guardas entra no abrigo acabando com nossa conversa. Matthew se levanta em um pulo e corre ate o rei que já esta conversando com um guarda.
Olho ansiosa para a porta será que já posso sair? Levanto-me e ando ate perto de um guarda carrancudo.

– Hm, oi – chamo baixinho, o guarda se vira pra mim surpreso.

–Algum problema senhorita?

– Já podemos sair? – pergunto simplesmente.

– Se a senhorita quiser... – ele se afasta um pouco da porta me dando passagem para fora.

– Hm,obrigado – aceno com a cabeça e passo pela porta quase correndo.

Graças Deus,penso aliviada. Agora é fácil, achar meus pais e sair daqui o mais rápido possível.
Olho ao redor e tento me lembrar de como voltar para o salão,lá me parece o lugar mais provável pra achar meus pais.Começo a andar e acho a escada que o príncipe desceu comigo, subo correndo os degraus tentando não tropeça no vestido. Chego no andar de cima me deparando com varias mulheres arrumando os corredores,apesar de estarem quase terminando de arrumar ,a destruição é visível janelas quebradas, quadros rasgados,sofás queimados...um frio percorre toda minha espinha, as pessoas que fizeram isso não estavam de brincadeiras, respiro e volto a minha ‘’missão’’ de achar meus pais.

Passo apressada pelas arrumadeiras sem olhar ao redor com medo de ver mais alguma coisa pior do que aquela destruição. Caminho mais alguns corredores e vozes começam a aumentar, aumento o passo ate chegar ao salão. Empurro um pouco a porta e entro,há varias pessoas pelo salão todas com olhares aflitos e assustados, mas não vejo ninguém ferido ou chorando, um bom sinal.Olho atentamente ao redor procurando por um par de cabeleiras loiras, mas não vejo nada, um pouco do meu alivio se vai mas decido não ficar pensando muito e entro em ação, começo a andar no meio de algumas mesas que ainda estavam inteiras. Chego ate o piano ,ele era tão lindo!Agora só parece um monte de pedaços de madeira branca...passo os dedos por ele e continuo a andar ate onde meus pais estavam tocando. Vejo o violino do papai quebrado no chão e agacho para pegar.

– Aonde vocês estão? – murmuro olhando para porta do salão esperando que eles apareçam ali.

Depois de andar todo o salão e dar algumas voltas nos corredores e não achar nada, volto angustiada pro salão e me sento no chão perto dos instrumentos quebrados dos meus pais, um nó se forma na minha garganta, por que estão demorando tanto?Onde estão? As perguntas me asfixiam cada vez mais. Pego o violino e me abraço nele segurando as lagrimas, eles devem estar presos em algum abrigo ainda, eles estão bem, estão bem...repito mentalmente diversas veze, como um mantra.

– Senhorita Heloise? – uma voz grave soa atrás de mim, obrigando a me virar.

– Sim – digo com uma voz engasgada.

– Meu nome é Aspen – diz,ele deve ter uns 30 e poucos anos, alto e musculoso,cabelos castanhos e usa uma bengala,ele esta bem conservado para sua idade mas nunca o vi mais gordo ou mais magro.. e como ele sabe meu nome?

– Hm.. legal – murmuro irônica.

– Eu gostaria,hm... de falar com a senhorita – ele continua a falar sem notar meu comentário – È sobre seus pais. – em um salto estou pé atenta a cada palavra dele.

–Meus pais... – digo – Onde estão? Estou esperando eles a um tempão..andei por todo o salão e em alguns corredores não achei eles – toda aquela angustia se desprende da minha boca e começa a sair – Senhor os viu? Estão bem? Me leve pra eles, por favor! – peço desesperada.

– Você poderia me acompanhar ? – ele diz simplesmente, o que esta acontecendo? Meu pai nunca mandaria outra pessoa vim me buscar, ele mesmo iria viria...será que eles foram embora e me deixaram pra trás e agora esse tal de Aspen vai me enxotar daqui? Ou pior...meus pais estão feridos?

– Tudo bem,tudo bem vamos logo – digo apressada, se aconteceu algo com meus pais eu tenho que achar eles o mais rápido possível.

Aspen se vira e começa a caminha pra fora do salão eu o acompanho em silencio, pensando em diversas razões para meus pais não terem vindo até mim, será que eles estão cansados e pediram pra esse homem me buscar?Ou será que estão presos em algum lugar no palácio?
Minha cabeça rodopia tanto que eu não faço ideia de como continuo a caminhar, inspiro e respiro lentamente e tento me acalmar.

– Vamos no sentar aqui – Aspen para bruscamente como se lembrando de algo – Eu acho melhor...falar com a senhorita antes de entrarmos. – ele indica o sofá que incrível que pareça escapou do ataque.

Me sento relutante, o que esta acontecendo aqui?! Respiro e encaro Aspen esperando que explique que droga esta acontecendo.

– Então... – incentivo.

– Eu queria dizer antes de você entrar na enfermaria, que eu estarei aqui pra te ajudar, não pense que esta sozinha,certo? – apesar do olhar gentil que ele me lança, eu me sinto aborrecida, como assim não é pra mim me sentir sozinha? Oláa senhor Aspen eu tenho pais!

– Eu não estou entendo aonde o senhor que chegar.. – digo irritada – e espera ai... – minha ficha cai como uma pedra na minha cabeça – você disse enfermaria?! – uma onda de frio percorre meu corpo.

– Sinto muito – ele diz,seus olhos deixam bem claro que algo terrível aconteceu, oh não!

– Meus pais estão feridos? – eu sussurro.

Ele balança a cabeça afirmando mas há algo mais,eu sinto...

– Eles estão bem? – sussurro mais baixo, temendo a resposta.

– Eu sinto muito Heloise – ele diz com os olhos marejados – Seu pai..me salvou, mas eu não consegui fazer o mesmo...sinto muito.

Minhas mãos tampam minha boca enquanto eu me recupero das palavras que acabei de ouvir...um soluço rompe da minha boca ao mesmo tempo que as lagrimas explodem pelo meus olhos.
Oh não,não,não...meus pais...não!

– Não..pode..s-ser – soluço.

Aspen se aproxima pousando a mão em meu ombro, me levanto imediatamente...tenho que ver meus pais,não posso acreditar em um estranho, quem sabe ele não seja um rebelde disfarçado. Distancio-me dele e olho entre as lagrimas de lado procurando a porta da enfermaria...ela esta um pouco mais pra frente só tenho que correr até lá.

– Tudo bem? – ele pergunta confuso pela minha atitude.

– Tudo bem? – repito – TUDO BEM? Serio que você me perguntou isso?! - um acesso de raiva toma conta de mim. Meus pais,não,não...

– Me desculpe – ele me olha com pena, o que me irrita mais.

– NÃO ME OLHE ASSIM – grito, minha cabeça começa a latejar e as coisas começam a rodar e perder o foco..não posso desmaiar agora, tenho que ver meus mais, tenho que ver!

Aspen percebe que estou perdendo o equilíbrio e se levanta pra me segurar me afasto.

–Não – digo – Não me toque.

Lanço-lhe um olhar ameaçador e corro pra porta da enfermaria. Empurro as portas com força, dane-se tudo! Um rajada de ar gélido misturado com cheiro de sangue me atinge, meu estômago se revira me deixando nauseada.
Olho ao redor procurando meus pais em alguma maca,mas só vejo estranhos...Pelo amor de Deus onde estão? ...Uma moça de cabelos castanhos se aproxima de mim, ela não parece muito feliz pelo estardalhaço que eu fiz entrando.

–Esta ferida? – pergunta.

– Ah? Ferida? Não não, estou atrás de meus pais, um casal loiro, me disseram que eles estavam aqui – mortos, a palavra morre em minha boca, eu não quero dizer em voz alta.

– Casal loiro? – ela testa a palavra e seu olhar se perde, ela deve estar tentando se lembrar.

–Heloise – Aspen me chama, me viro ele esta mancando em minha direção. – Por favor se acalme – ele pede.

A enfermeira olha confusa pra mim e para Aspen...

– Senhor Aspen – ela cumprimenta, ela o conhece! Então ele não é um rebelde...então é verdade...as lagrimas que tinham cessado por alguns segundos voltam com força total.

Eu perdi meus pais...


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Notas finais do capítulo

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