Don't escrita por Luly


Capítulo 1
Capítulo Unico


Notas iniciais do capítulo

Olá!! Mas uma one-shot clato pra vcs!
Recomendo vcs escutarem essa musica, q é totalmente viciante!
>>[Don't -Ed Sheeran]



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Mais um drink. Era tudo o que eu iria querer pelo resto da noite. Mais e mais drinks. Não sei exatamente que horas eram. Eu não me importo.

Já faz um ano. Um ano que a adorável garota de pele clara e cabelos escuros apareceu em minha vida. Ela tinha um single no todo das paradas, mas eu nunca tinha realmente reparado nela antes. Mas foi naquela festa depois de um show que a conheci pessoalmente.

A musica estava alta, pessoas famosas dançavam, riam e bebiam, como em todas as festas. Eu só estava lá com uma bebida na mãe evitando ao máximo a pista de dança. E pelo jeito ela também. Vi a hora em que sua amiga saiu de seu encalço e partiu para pista de dança. E apenas eu e Clove Fuhrman estávamos perto do bar.

Ela era linda. Não linda como as outras mulheres de Hollywood, não, não esse tipo de beleza. Era uma beleza verdadeira. E no momento que seus olhos castanho-esverdeados encontraram o meu, eu sorri pra ela.

-Acho que deveria tirar uma foto sua pra provar as minhas amigas que eu estive na mesma festa que você. –brincou ela.

-Fique a vontade, pequena.

Não me lembro direito do que dissemos depois, foi fútil, porém interessante. Interessante o suficiente para que eu pensasse que ela podia ser especial. Ficamos rapidamente próximos. E nós bebíamos muito.

-Sabe, –ela disse. –não se preocupe se eu desaparecer.

Eu ri, talvez porque estivesse mio embriagado para tentar entender o real sentido daquelas palavras. Mas sei que no fundo eu havia entendido.

Saímos da festa, sem esperar que ela tivesse acabado. Já havia passado das três da manhas então não havia muitas pessoas em Nova York dispostas a tirar uma foto nossa e colocar na capa das revistas com um titulo escandaloso. Um de meus braços estava em volta de sua cintura e ela segurava seu salto nas mãos.

E eu contei muita coisa a ela, me senti realmente a vontade para contar o que eu quisesse.

-Então Glimmer Rambin foi a pior coisa que aconteceu na sua vida? –concluiu ela sorrindo, e eu assenti com a cabeça. –É estranho, sempre achei que estivessem felizes juntos.

-A mídia vê as coisas como ela quer. –deu um meio sorriso, olhando fixamente para o gigantesco lago do Central Park. –Realmente não estou procurando outro erro. –digo e olho para ela. Não queria que aquilo fosse um erro.

Ela me encara de volta e sei que entendeu o que quis dizer.

-Tudo bem. –ela parou na minha frente. –Sem outro erro.

Nós nos beijamos ali, no centro de Nova York, e ninguém nunca ficou sabendo onde foi nosso primeiro beijo.

Mas naquele momento, pensei que Clove só queria me usar pra chegar ao estrelado, e no começo aquele maldito beijo não tinha significado nada.Pelo menos foi o que eu pensei no momento.

Eu havia me despedido, e fui pra casa, e ao contrario do que eu havia imaginado, aquele simples beijo de uma garota de dezoito anos tinha ficado em minha cabeça.

Qual é o meu problema? Eu me perguntava. Clove não era ninguém, não podia ser ninguém.

Eu liguei para Peeta Mellark naquela noite, porque sabia que ele seria o único que poderia ouvir toda aquela baboseira as cinco da manha. Achei que tudo aquilo poderia esperar. Poderia esperar até que eu realmente soubesse o que eu queria.

Mas eu fui um idiota. No momento em que desliguei o telefone só conseguia pensar em qual seria a próxima vez que nos encontraríamos.

Eu realmente fui um idiota, e entrei de cabeça.

Não tive tempo de ligar, por mais que todo o tempo eu pensasse nela, havia shows que eu deveria fazer, entrevistar que eu teria que dar, e musicas que eu teria que gravar. Só a reencontrei em um festival de musica em Los Angeles.

Ela sorriu pra mim, e depois do show fomos beber. Ela era rica e famosa e não preocupava mais com sua idade, hoje em dia não tem nada que o dinheiro não compre. Bebemos, depois bebemos, e ainda bebemos mais um pouco. Depois subimos para o seu quarto e fizemos sexo.

Ficamos mais uma semana em Los Angeles. Dei a ela o meu tempo por duas ou três noites, depois eu volte pra Nova York e evitei dar noticias. Queria esperar o tempo certo. Mas de qualquer maneira ela só queria um amor passageiro.

Ficamos meses sem nos ver, mas eu vivia escutando-a cantar e assistia a todas as entrevistas. Sempre que a perguntavam sobre seu lado amoroso ela desviava o assunto.

Sentia-me vivendo um amor adolescente ridículo de novo. Escrevia musicas sobre ela, mas tentava não bancar o apaixonado perto dos outros. Mais alguns meses se passaram até que nos encontrássemos novamente, em uma premiação no Canadá. Ela ganhou quase todos os prêmios naquela noite.

Pude perceber que durante o tempo que estivemos afastados Clove mudara um pouco, parecia mais animada do que nunca com tudo aquilo. Com a fama. Com o dinheiro. Com a adoração.

E naquela noite não nos importamos com as câmeras nos fotografando juntos o tempo todo.

-Então... –eu disse enquanto saímos da festa após a premiação. –Podíamos beber alguma coisa...

-Shh. –ela sorri. –Quando conheci você, não estava procurando um amigo, Cato. –e seu lábios se aproximam dos meus e os recebo vorazmente.

O carro estacionara na porta de nosso hotel.

-Passa no meu quarto. –sussurrou ela. –Lá pelas dez, que tal?

Sorri para ela.

-Estarei lá.

E lá estava o panaca. Ás dez horas na porta de seu quarto. E naquela noite fiz tudo o que queria fazer durante todos aqueles meses sem ela por perto.

E depois começamos a agir como namorados comuns. Ela dormia na minha casa, nós cantávamos, assistíamos filmes, fazíamos sexo. Mas depois de alguns meses ela teve que sair na sua maldita turnê e só conseguíamos nos comunicar por mensagens.

Eu bebia o tempo inteiro e comia pizza todas as noites, por preguiça de fazer alguma coisa realmente interessante sem Clove por perto.

-Cato, as coisas não vão ficar bem desse jeito. –dizia meu empresário.

-Eu não sei do que você esta falando. –eu respondia.

Mas sim, eu sabia. Eu estava agindo como uma criança mimada e isso não era bom para sua imagem em Hollywood. Com o tempo eu aprendi a conviver com tudo aquilo. Nós víamos entre os shows, e eu voltei a trabalhar e agir do jeito que eu fazia antes.

Estávamos felizes, e aquilo poderia dar certo. Ficávamos em casa assistindo filmes antigos e comendo comida chinesa quando o trabalho deixava. Depois pegávamos o avião e íamos fazer o show. Acho que preferiríamos continuar assistindo a filmes antigos em casa, como se tivéssemos uma vida normal.

Quatro cidades, dois aviões no mesmo dia. Era exaustivo, e eu talvez só começasse a sentir aquilo por poder ter uma vida quase comum quando Clove e eu estávamos juntos.

Em uma noite especifica, enquanto estávamos em um festival em Paris escutei as batidas em minha porta, e Clove entrou chorando em meu quarto. Balbuciando todas as razões para ela não aguentar fazer mais aquilo. Aviões, câmeras, gritaria. Parecia demais para a cabeça de uma garotinha de dezoito anos.

-Eu só quero parar. –soluçava.

Eu já havia passado por aquilo, então sabia exatamente o que dizer. Nada no mundo da fama era diferente, tudo acontecia com todos. Eu estava lá, e limpei suas lagrimas, e pensei que tudo estaria bem.

E teria ficado, mas é obvio que ela teve que dormir com ele.

Nunca imaginei que aquilo poderia acontecer, e eu nunca me preocupei com ele. Peeta Mellark, meu melhor amigo e uma das únicas pessoas em que eu realmente confiava.

E o dia seguinte a aquele, talvez tenha sido a coisa mais insuportável pelo que eu já passei.

-O que fez ontem a noite? –perguntei a ela no momento em que abriu a porta.

-Nada. –responde, mas vejo a hesitação e o medo em seus olhos esverdeados. –Por que quer saber?

Eu rio desgostoso.

-Por nada, só achei que você tinha dado uma visitinha a Peeta, só isso.

Ela olha para os dois lados do corredor.

-Cato, eu...

-Você dormiu com ele? –e ela ficou em total e absoluto silencio, se ela tivesse falado alguma coisa eu talvez não ficasse do jeito que fiquei. –E ainda não tem a coragem de me contar, não é? O que será que os tabloides diriam se descobrissem isso? Aposto que iriam adorar desmanchar a imagem de Clove Fuhrman A Garota Perfeita!

-Cato me desculpe...

-Cala a boca! –eu gritei. –Eu... eu cheguei a pensar que você fosse diferente.

-Cato, eu sou... e-eu... eu só. –e seus olhos estavam marejados, mas eu não me importei.

-Você não passa de uma criação suja e nojenta de Hollywood.

-Cato, por favor, me escuta...

-Não. –berrei. –Te escutaria, se tivesse transado com qualquer outra pessoa, mas fez isso justo com o maldito do meu melhor amigo! –e ela fica novamente em silencio, as lagrimas manchavam seu rosto e eu não me importava com isso.

Desde aquele momento parei de me importar com muitas coisas. E por algum motivo estúpido me lembrava dessa historia com muita frequência. Depois daquilo, voltei a viver minha vida. Sem Clove e sem Peeta. Ignoro as perguntas sobre ela. Concentro-me na musica, que é a única coisa que ainda temos em comum agora.

Via as noticias sobre ela, as vezes escutava as entrevistas, mas continuo a agir como se nunca a tivesse conhecido. Não me importo com seus casos amorosos, porque seu que eles nunca durariam muito. Não me importo com as musicas escritas sobre mim, nunca as escutava.

Olho para a parede de meu apartamento. Eu estava sentado no sofá, algumas garrafas vazias ao meu redor, o violão no chão aos meus pés e mais uma letra de musica ao meu lado. Temia que fosse ela que me fez ficar frio desse jeito.

Viro mais uma garrafa de whisky. Já faz um ano. Um ano que a adorável garota de pele clara e cabelos escuros apareceu em minha vida.


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Notas finais do capítulo

Bom...então é isso. Foi a primeira fic desse estilo q eu escrevo, entãããoo peguem leve comigo! Comente o que vcs acharam, isso ajuda bastante. Podem favoritar se quiserem também auhahs
Beijão, nos vemos por ai!



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