[... P.O.V Narrador...]

As meninas foram embora deixando Alison sozinha para pensar, tanto em A quanto em Emily e o baile. Hanna foi para a casa da Spencer com o intuito de ajudá-la a estudar. Emily e Aria foram tomar café na cafeteria e depois foram para suas casas. Ninguém havia recebido mensagem de –A, pelo menos até agora.

3 dias depois…

Eram cinco da tarde. Spencer caminhava lentamente para a casa dos Cavanaugh, entregar uns exercícios para Toby. Ele iria fazer uma prova no dia seguinte, e só então poderia começar a freqüentar a escola. E como recebeu sua ajuda, com certeza ele iria passar. A campainha toca e logo o Sr. Cavanaugh atende à porta.

– Oi Sr. Cavanaugh. – diz a morena envergonhada, visto que nunca havia o visto. – Sou Spencer Hastings e estou ajudando o Toby com as matérias.

– Então você é a Spencer. É um prazer finalmente te conhecer. – ele disse abrindo a porta. – Toby está lá em cima, mas pode esperar aqui se quiser.

– Obrigada! – ela entra e se senta no pequeno sofá. O Sr. Cavanaugh chama o Toby e entra em um quarto que acredito que seja um escritório.

Toby desce as escadas rapidamente com um jeans surrado e uma camisa azul. Ele sorri ao vê-la e se cumprimentam. Ele se senta e ela lhe explica os exercícios.

– É bem simples, você vai conseguir. Espero que você vá bem à prova. – ela diz sorrindo.

– Com todas as suas aulas, acho difícil eu não passar. – Ele diz com um sorriso em seu rosto. – E então, quais são as novidades?

– Ah, nada de especial. Estudos, alguns jogos de tênis...

– E o baile de calouros? - ele disse. – Você pretende ir?

– Eu não sei. Acho que é apenas um modo superficial de fazer as garotas se preocuparem mais com a aparência e cair na farra com os calouros. – ele ri. – Mas eu acho legal, talvez eu vá.

– Então o que acha de ser meu par?

Ela havia paralisado. Toby Cavanaugh estava me chamando para ir ao baile. O mesmo Toby que assumiu a culpa pelo o que havíamos feito. O mesmo que guardou o pior segredo dela. E o mesmo que eu havia passado tanto tempo nesses últimos dias. Ela deu um sorriso bobo, seus olhos brilhando. Quando abriu a boca para responder, outro som interveio na conversa do casal.

– Toby! – Jenna gritou vindo da cozinha para a sala. – Quem está ai Toby?

– Spencer Hastings. – ele grita novamente. – Algum problema?

– Eu preciso ir a aula de flauta. – ela diz com um sorriso no rosto. – Você prometeu me levar.

Toby encara a morena. Spencer havia entendido; desde que Jenna ficara cega é a obrigação de Toby fazer tudo o que ela deseja.

– Sem problemas. Nos vemos na escola amanhã. – ela diz sem pensar ao pegar sua bolsa e saindo de sua casa rapidamente. Jenna não trazia bons sentimentos para Spencer, a culpa ainda corria em seu sangue.

Porque ela deste jeito? Seria ciúmes da Jenna? É verdade que ela sempre atrapalhava quando eles conversavam, mas havia motivo para se preocupar? Seus cabelos dançavam com a leve brisa de uma tarde em Rosewood. Atravessando a rua com sua mochila e seu cérebro a mil, Spencer estava voltando para casa. Sentiu alguém puxando seu braço e não houve tempo para pensar. Nossos lábios estavam sendo selados. Sua mão em minha cintura e as minhas em seu cabelo. Ali estava, Spencer Hastings e Toby Cavanaugh se beijando no meio da rua. Quando o ar se fez necessário e os olhos se abriram, os olhos verdes de Toby brilhavam para Spencer, implorando para que não desse um tapa em sua cara por causa de seu impulso. Ela chegou a pensar nisso, mas o beijo havia sido bom e ela gostara.

– Sim. – disse sorrindo. – Eu vou ao baile com você.

P.O.V Aria

Estava tomando café com Ezra, era a segunda vez nessa semana. Estava virando comum, mas ainda não havíamos nos beijado. Não sabia se eu queria ter alguma coisa com ele, ou não. Mas estava gostando de sua companhia, ele era divertido.

– Então, ficou sabendo do Baile dos Calouros? – ele disse.

– E quem não está? – disse tomando um pouco do meu descafeinado. – Em Rosewood é como a abertura da copa do mundo. É algo levado muito a sério. Uma noite em que as meninas acreditam que podem ser princesas encantadas, até mesmo a mais vadias delas. É tudo... Ilusão.

– Então seria estranho se eu te chamasse para ser meu par nessa abertura de copa iludida? – ele disse e não pude não rir.

– Claro. Vai ser legal. – eu disse sorrindo e segurando em sua mão. – Mas será que não ficaria muito complicado para você? Eu sei que somos amigos, mas na escola você é meu professor.

– Claro que não. – ele disse, pedindo a conta. – A Sra. Peacock vai com Tomás Lison, o garoto que não conseguiu nenhum par. Mas não é o seu caso, você deve ter conseguido muitos convites.

– Talvez. Mas então o Sr. Fitz quer passar o seu sábado a noite em um baile com uma de suas alunas? – digo, provocando-o.

– Talvez. – ele diz rindo e rio também.

Na escola estava tudo normal, Alison ainda não havia falado sobre seus sentimentos com Emily, mas ainda estava enciumada com Maya. Se ela não queria admitir, não havia nada a ser feito. A tarde iríamos provar os vestidos para o tão sonhado baile.

– Então vai comprar o vestido sem ter um par? – digo para ela, procurando algo que me chamasse atenção.

– Acho que sim. – ela diz procurando sapatos. – Não há ninguém que eu queira ir para o baile, na nossa escola não há muitos garotos legais e bonitos. Depois do lance com Sean, estou meio receosa com respeito ao quesito GAROTOS.

– E o carinha da loja? Ele te ligou?

– Ainda não. – ela diz suspirando.

– Então liga pra ele! – digo pegando o celular dela.

– O que? Aria! Você ficou louca?

– Hanna, você quem sempre fez as loucuras para mim e para o Ezra, então acho que devo contribuir. – disco o número do contato “CALEB”.

–Aria... não – ela não terminou a frase pois o som da voz máscula me fez entregar o telefone e ela o atendeu confusa. Ela foi pra fora de loja, enquanto eu continuava buscando meu vestido.

Dez minutos depois Hanna voltou com um sorriso.

– E então? – digo sem me conter com alegria.

– Ele me chamou para ir ao baile. Ele disse que tentou me ligar, mas deu caixa-postal. Então ele me chamou para o baile em sua nova escola. – ela diz e nos abraçamos felizes. – Eu não sabia que ele estudava na mesma escola que a gente.

– Nem eu. – digo. – Mas olha só: nós duas temos par pro baile!

– É verdade. Agora vamos procurar logo um vestido decente.