Une Nouvelle Vie escrita por Vanilla Cherry


Capítulo 1
Prólogo




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Livros não são boas escolhas para tardes tediosas.

Deitei-me no quarto. Não havia muita coisa para fazer. Pensar um pouco na vida, blá blá blá... So-no. Meu diário está caído ao lado da cama, com leite derramado sobre suas páginas. Meu esmalte vermelho está saindo aos poucos e meus pés estão doloridos. Fecho os olhos. Talvez um mal pressentimento... Um distúrbio na lógica...

— Rosa! Venha ver o que encontrei!— Gritou Armin, do andar de baixo. Eu não estava aguentando me mover, quanto mais descer as escadas. Apenas o ignorei e voltei a dormir.

Acordo três minutos depois, com o gamer energético puxando meus cabelos.

— O... o que você quer...?— Perguntei, com a voz meio mole e sonolenta.

— Eu achei um troço aqui no porão de casa!

— Que tro... troço?

— Se eu soubesse explicar, teria te dito. Mas enfim, parece ser um videogame e tem uns capacetes mega-legais!— Falava Armin, já praticamente me arrastando para o porão.

— Se isso levar a gente pra história do Sword Art Online, eu juro que seu Game Over será rapidinho...

Chegamos. Lá era definitivamente um local estranho. As paredes eram extremamente brancas e a sala parecia ser sem saída.

— Ótimo. Me trouxe aqui para nada. Muito obrigada, senhor Armin.— Irritei-me, já subindo novamente as escadas, com pouca força para me equilibrar.

— Espera! É uma entrada secreta!— Sorriu ele, já colocando uma das mãos contra o rodapé da parede, que moveu-se para o lado, revelando uma passagem um tanto quanto pequena. Cerca de sessenta centímetros de largura ecinquenta centímetros de altura.— O game está lá dentro, mas eu não consigo passar para pegá-lo...

— Deixa eu ver se adivinho... é aí que eu entro?

— Bem... Sabe como é... Você é bem menor que eu...

— O que a gente não faz pelos amigos...— Desabafei, já me arrastando pelo mini-túnel.

Do outro lado, a passagem terminava um pouco maior, mais ou menos dez centímetros. E sim, eu sei dessas coisas porque fiquei acordada a noite toda de ontem, só fazendo meus deveres de matemática, física, química e biologia. O túnel me levou a outra sala tão estranha quanto a outra. As paredes estavam pintadas de preto e havia um grande monitor lá dentro, com sete espreguiçadeiras acolchoadas e outros sete capacetes, conectados a um tipo de gerador de energia por apenas um fio cada.

Meio tonta com tudo aquilo, acabei pisando em falso e ativei algo, totalmente sem-querer. O pequeno túnel se fechou e a parede onde ele estava se dividiu em duas. Armin estava lá ainda. Ele queria ter certeza de que eu iria entregar o game? Chamei-o para perto e disse que não poderíamos levar o game. Digamos que não é muito nossa praia carregar mais de oitenta quilos de monitor e equipamentos de praia de estilo ostentação. Decidimos deixar tudo como um segredo entre nós, afinal o que poderia ser aquela sala estranha?

Voltei para meu quarto e caí em sono profundo.


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Notas finais do capítulo

Tá meio... sei lá, né? Mas prometo que farei o possível para melhorar.