My Sound - Interativa escrita por Little Me, Little B


Capítulo 6
Capítulo 5 - Carta falsa e você está pronto?


Notas iniciais do capítulo

Genteeeeeee desculpa sério! Eu ia postar porém eu sai para resolver as coisas pro meu aniversário, além que fiquei sem net (Gvt de merda) e só arrumaram hoje, porém já comecei o outro capítulo e pretendo postar essa semana ainda. IMPORTANTE! >> NOTAS FINANS



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Sabe aquele momento em que você sente que está no lugar errado, na hora errada? Então, é assim que eu me sinto. Eu sinto uma força tão escura circulando essa sala, sempre que passo perto eu me lembro dele. Sim, de Estevan. Ele foi um homem maligno, e eu sua boneca. Sem vida, sem escolhas, sem emoções, simplesmente sem nada. Sempre fui alguém solitária, que não gosta das pessoas e tive um grande potencial. Quem sou eu? Lilith Fortway, uma incógnita.

Mas voltando, eu estou na sala do diretor. Por quê? Nem eu sei talvez eu tenha feito algo, talvez não. Eu não ligo, eu não gosto desse colégio, eu não gosto dessas pessoas e preferia estar em casa escrevendo ou lendo algo que pelo menos me deixa um pouco feliz por assim dizer. Ler é algo que me acalma, pois eu não sou de perder o controle fácil, e nisso eu guardo tudo que os outros me dizem sem revidar, isso pode ser algo bom, mas ruim igualmente. Sou muito contraditória não é? Vamos falar do diretor. Bom, eu nunca gostei desse homem, ele parece estar disposto a flertar comigo sempre e ele sempre solta um sorriso malicioso quando me vê, além de que eu acho que ele vive me seguindo.

– Senhorita Fortway, ao que devo a honra de te ver? – Como eu disse, flertando, que nojo.

– Você me chamou e eu não sei o motivo.

– Ah sim, preciso resolver algumas coisas com você. – Ele foi se aproximando, eu dei um passo para trás. – Se acalme, não vai doer. – Tirou minha bolsa do ombro. – Só se você quiser.

Com essa frase vi seus olhos ficarem amarelos, bem que aqueles idiotas falaram forças malignas querendo nos matar. Sai da sala rápido e o diretor veio correndo atrás de mim, já falei que amo escadas? Eu tenho facilidade nelas e ainda mais você consegue arrumar tempo se estiver correndo de alguém. Desci as escadas numa velocidade alta, nos cinco últimos degraus eu pulei, e nisso quando o diretor tentou fazer o mesmo caiu de cara no chão. Como eu disse, eu amo escadas!

Virei o corredor indo em direção da sala do coral, tinha que ter alguém ali, mas os únicos que eu achei foi o Kelvin, Carolyn e Roma. Carolyn estava com um belo corte no braço.

– Fomos atacados não é? – Perguntei entrando na sala, os assustando.

– Provavelmente foi armado. – Disse Kelvin. – Aqueles dois são bons.

– Que dois? – Eu não estava entendendo nada.

– O loirinho e o amigo dele. – Falou Roma me olhando interrogativamente.

– Mas eu não to fugindo deles e sim do... – Não consegui terminar minha frase, pois a porta foi aberta com muita força me assustando. Eu tinha que lembrar que ele não ficaria muito tempo no chão.

– Que bom, são quatro pirralhos agora. – Ele estava com o rosto verde e suando. – Quem gostaria de virar jantar pro meu cão primeiro?

– Se o seu cão gostar de porcaria você cairia muito bem. – Respondi e ele me olhou raivoso e avançou em alta velocidade. Esquivei-me levando Roma junto, pois por acaso sua parceira não estava muito legal e esqueceu ela ali. – Tudo bem com você?

– Uhum, você consegue sozinha? Quer que eu chame alguém? – Ela estava tremendo de medo quando disse isso.

– Só avise a Lucy ou ao Damien que nosso diretor é uma carta falsa, eles saberão oque fazer. – Ela assentiu e saiu correndo porta a fora.

– Então seremos só nós dois, que bom gracinha. – Como eu sinto nojo de quando ele fala desse jeito, me virei procurando algum espelho sem sucesso.

Enquanto eu procurava nosso diretor aproveitou para me dar uma rasteira e tentou pular em cima de mim só que consegui rolar para o lado o fazendo pular direto ao chão, eu percebi que ele já estava irritado, ótimo... Pra mim.

Enquanto eu corria pela sala tentando ganhar tempo contra o diretor estava pensando porque ninguém apareceu, será que o loirinho e o amigo dele como disse Kelvin são tão fortes assim? Sai da sala e achei Carolyna com um pouco de sangue no rosto, ela me olhou e depois olhou para o diretor atrás de mim, ela parecia estar enjoada e sem muita força. Maldita Lucy que foi me dizer para ajudar os outros.

– Levanta, vem rápido. – A ajudei a se levantar e estava indo para o estacionamento e ela parecia estar cada vez mais assustada conforme nos aproximávamos, é agora ta claro que eles são fortes. Nunca mais saio de casa sem um espelho. – Se acalma nada vai acontecer conosco.

– Já aconteceu sabia? – Nem um pouco sínica sabe? – E você não estava lá.

– E você estava aqui dentro, para de reclamar porque poderia ser pior e você sabe. – Ela ficou quieta e corria ao meu lado até o estacionamento.

Oque eu posso dizer quando eu cheguei lá? Desastre? Medo? Pesadelo? Nenhum desses, porque eu só via algo que me deixava frustrada, o Glee todo no chão, machucados apanhando para dois caras que nem conhecemos. Da próxima não saio nem com um, saio com dois espelhos. Foi me aproximando e vi Lucy sendo segurada pela sua jaqueta, eles falavam com ela porem ela não respondia só estava procurando algo ou alguém... Quando seu olhar chegou a mim eu balancei a cabeça negativamente, ela suspirou e olhou para o cara loiro a sua frente, me concentrei para ouvir oque eles diziam.

– Vocês se acham muito né? – Disse o rapaz loiro.

– Se com achar você ta falando de ser metida, não. Eu deixo isso pra vocês. – Só vi ele lhe dar um soco no rosto e soltando seu corpo que foi direto em direção ao chão. Senti alguém me cutucar, olhei para trás.

– Temos que sair agora, por favor. – Carolyna te devo uma, como me esqueci do diretor. Saímos as duas de fininho e esperando para que ninguém percebesse, eu queria deixar Carolyna em um lugar seguro e voltar para ajudar o Glee. Seguimos até a parte de trás da escola e perguntei se ela tinha um espelho e ela me disse um lugar ali que eu podia achar.

Segui para o lugar e por acaso era uma sala de dança, comecei a quebrar os vidros com o pé e peguei os cacos colocando em um saco que eu achei no caminho e sai correndo para o estacionamento, só que dessa vez a cena estava bem pior. Quase todos amarrados menos, Derek e Damien, pois eu acho que estão tentando manipular os dois, só que não esta dando certo.

Meu olhar encontrou com o de Derek que apontou com os olhos para os pés do loiro, assenti. Esperei Derek dar o chute que veio rápido então eu acertei os cacos nos dois rapazes e sai correndo para soltar o Glee, nisso Damien e Derek também se soltaram e seguraram os dois. Depois de todos soltos fomos até os rapazes que ainda não soltaram o loiro e seu amigo que gemia de dor, é talvez eu tenha jogado com muita força.

– Roma disse? – Perguntei para Lucy.

– Não, eu fiz tirarem ela daqui, não a quero machucada. – Respondeu dando os ombros. – Então oque é?

– Diretor, carta falsa e ainda no colégio. – Ela arregalou os olhos. – Ela esta lá dentro não é?

Nós duas saímos correndo, nos separamos quando chegamos perto da diretoria, Lucy saiu correndo escadas acima e eu fui até a sala do Glee e quando entrei achei Roma amarrada, ah não! Empurram-me e cai em cima das cadeiras, olhei para Roma que estava quase chorando de medo, eu olhei para o diretor que tinha seu sorriso malicioso no rosto. Lembrei-me que ainda tinha cacos na sacola que estava na minha jaqueta, tirei todos os jogando no chão.

– Eu conheço seus poderes gracinha e eles não funcionam, devia estudar mais seus adversários. – Disse ele sínico e com seu sorriso aumento quando eu percebi que sua pele estava toda verde e parecia bem dura. – Minha pele é impenetrável então seus queridos cacos só quebrarão quando tentar.

– Porém que minhas habilidades não são só isso. – Peguei um caco e lhe mostrei, ele olhou e pronto.

Ele caiu para trás, seus olhos amarelos estavam sem vida e sua mente presa na ilusão do meu poder é tão legal criar essas torturas mentais, você aprende tanto com isso. Enquanto eu brincava com o caco na minha mão Lucy aparece e me olha estranhando o comportamento, se dirigiu até Roma e lhe soltou. Eu estava olhando a cena, porque sempre tem um final feliz nas histórias? Quebrei o caco e o corpo do diretor caiu por completo no chão.

– Você não o matou não é? – Perguntou Lucy com Roma lhe abraçando apertado por estar com medo.

– Não, mas se quiser eu mato. – Ela suspirou e negou com a cabeça. – Oque faremos com os dois? – Me referia ao loiro e seu amigo.

– Vamos conversar ver se são mesmo inimigos. – Deu os ombros. – Não sei o começo da briga, quem atacou quem.

– A gente pode sair daqui? – Roma se pronunciou pela primeira vez desde que cheguei.

– Claro, vamos. – Lucy caminhou para fora e me chamou com o olhar. – Roma vai indo que eu estou logo atrás, nada vai acontecer ok?

– Ok. – Respondeu ela ainda transtornada e seguiu para o estacionamento.

– Oque está sentindo Lilith? – Lucy me perguntou sentando no piano. – Eu sinto que você está diferente.

– Eu não devia ter lutado com você. – Ela riu e deu umas batidas no lugar ao seu lado, me chamando para me sentar junto. – Eu não sei oque eu sinto isso é novo pra mim.

– Descobriremos juntas. – Assenti perdida em meus pensamentos. Meu coração estava apertado, sentia que estávamos em perigo e que quando acontecer não tem mais volta. – Eu acho que aquela luta foi boa.

– Você foi uma chata nela. – Ela me deu um soco no braço.

– Me respeita. – Abri um sorriso e desci do piano.

– Sabe, seria uma pena se... – Ela já estava quase saindo do piano. – Alguém falasse que você não sabe lutar direito.

– Volta aqui ruiva. – Gritou ela e eu já estava fora da sala e correndo para o estacionamento. – Cuidado com as esquinas Lilith, eu vou estar lá.

Eu estava rindo e cansada, caminhei até alguns integrantes que não estavam muito machucados e já tinham amarrado o loiro e seu amiguinho o moreno estava preso por correntes, que estranho.

– Oque vocês são? – Perguntei.

– Um é anjo. – Disse Damien. – O outro eu não sei.

– Vampiro. – Completou Alexia se sentando em cima de um carro. – Pelo jeito não é da cidade.

– Cadê aqueles manés dos nossos instrutores? – Perguntou Eleanor revoltada como sempre.

– Agora não é hora para isso. – Cortou Luan. – Então, oque fazem aqui?

– Importa mesmo? – Disse o moreno. – Eu só vim ver o Steve e vocês nos atacaram.

– Porque vocês os atacaram? – Perguntou Emma incrédula. – Eu podia evitar machucar meu lindo rosto sabe?

– Calada Barbie girl. – Eleanor disse levantando a mão.

– Então... – Começou Roma. – Porque atacaram eles?

– O Alex invadiu nossa aldeia e tenho certeza que ele sabia que era proibido já que Steve seu “amiguinho” também mora lá. – Alexandra falou bufando. – E ainda veio aqui provocar.

– Será que dá pra nos soltarem? – Alex perguntou sínico. – Eu não sabia é sério, mas se quiserem me contar eu estou todo a ouvidos.

– Muito engraçadinho você. – Javier disse mal humorado. – Oque vamos fazer com eles?

– Soltar eu acho. – Derek respondeu e todos lhe olharam. – Oque foi? Só eles prometerem sumir daqui e podemos soltar eles.

– Só isso que será um problema. – Steve disse dando um olhar com pouco descaso. – Nós vamos estudar aqui agora.

– Eu não mereço isso Senhor! – Gritou Juan. – Não basta em casa e agora na escola? Aff, tchau.

Vimos ele se afastar, nisso olhei para Javier que suspirou e foi atrás do amigo. Na minha opinião devíamos soltar os garotos e pronto, não sei para que tanta bagunça com isso.

– Devemos dar uma lição neles não acha? – Perguntou Carolyna. – Estamos precisando de gente no Glee, eles são bons em luta, além de ter gente forte podemos aprender a lutar com eles.

– Boa ideia metida. – Alexia disse. – Só precisamos ver se esses dois cumprem.

– Por mim tudo bem. – Steve disse indiferente. – Brother?

– Claro, desde que eu fique perto dessa gracinha. – Olhei para onde o olhar de Alex estava e para minha surpresa era Eleanor que estava com a sobrancelha arqueada.

– Tudo certo. – Lucy finalizou e soltou os dois.

Olhei para trás e vi nossos instrutores nos olhando orgulhosos, porque eles sempre somem nessas horas? Só falta ser mais um treinamento ridículo e estranho. Posso dizer nada, sou mais estranha que eles todos juntos. Voltei meu olhar para os membros do Glee e Lucy me olhava e entendi que estava me perguntando se estava tudo bem.

Desde aquela luta que tivemos e aquele momento super estranho que tivemos estamos não sei... Conectadas? Eu sempre sabia quando ela não estava bem, eu entendia seus olhares, as suas expressões corporais e ela as minhas também. Entendíamos-nos de um jeito extremamente estranho e confuso.

– Ei... – Lucy disse baixo se aproximando de mim depois que todos entraram no colégio novamente. – Perdida em pensamentos de novo?

– Se perdida em pensamentos é eu me lembrar dessa nossa conexão doida então sim. – Ela me deu uma cotovelada e sorriu.

– Acho que isso é uma coisa do destino sabe? – Ela disse encostando a cabeça no meu ombro.

– O destino é algo que ninguém conhece ou já viu. As pessoas dizem saber sobre o destino mesmo ele sendo imprevisível e surpreendente. Pode ser algo que foi criada na nossa cabeça ou algo que existe verdadeiramente, pode ser o futuro ou o passado, pode ser várias coisas e pode ser nada. Nós podemos trilhar nosso destino como quisermos ou deixar ele nos levar. Se o destino existe mesmo eu espero que quando ele chegar eu esteja pronta para ele.

– Profundo. – Lucy disse se encolhendo perto de mim depois de uma rajada de vento. – Você sempre é filosófica assim?

– Nossa eu faço esse texto incrível e você me zoa? – Eu disse me fingindo de ofendida. – Depois dessa tchau.

– Espera sua chata, eu estava brincando. – A esperei e quando chegou ao meu lado entramos no colégio. Fomos conversando até minha sala que era a mais perto. – Aqui você fica e eu vou, tchau filósofa.

Eu a vi virando o corredor e depois disso entrei na sala, era aula do Finn que por acaso era nosso professor de Geografia. Eu posso até gostar de geografia, mas ele está me dando sono, ele sabe oque está fazendo será? Nisso eu encostando a cabeça na parede e vou fechando os olhos, eu nunca dormi em uma aula só que o Finn consegue deixar até um bebê com sono só de olhar para ele, a ultima coisa que eu o ouvi falar foi que o Reino Unido tinha um programa legal de televisão.

Quando abri os olhos eu estava na mansão que vivi seis anos até a morte de Estevan, acordei na cama que costumava a dormir sempre com Estevan e estava com as roupas do dia que eu o matei. Levantei-me rápido e fui até o banheiro ver como estava chegando lá meu cabelo continuava mediano na altura dos ombros e não abaixo como agora, joguei água no rosto para ver se eu acordava, mas não estava adiantando. Desci as escadas devagar e quando cheguei na sala Estevan estava tomando café e lendo um jornal.

– Bom dia princesa. – Ele disse animado e me puxando pela cintura tentando me beijar nos lábios porem desviei. – Oque aconteceu? A noite de ontem foi ótima.

– Estevan me solta. – Respondi entre os dentes, não acredito que estou vivendo esse dia novamente.

– Está irritadinha? – Ele falou já nervoso e me deu um tapa no rosto. – Isso é para me respeitar, agora você vai me beijar direito.

– Você não manda em mim. – Ele estava apertando meus pulsos com muita força e com isso me soltei dele. – Não devia estar acontecendo isso.

– Não, claro que não devia. – Ele respondeu apertando meu pescoço. – De novo com a ideia de ir embora e se cuidar sozinha? Você sabe que não conseguirá Lilith querida.

– Me solta! – Gritei tentando tirar o seu aperto do meu pescoço. – Seu desgraçado, eu vou te matar.

– Tente! – Ele com a outra mão abaixou as calças e nesse movimento consegui me soltar e lhe empurrar longe. – Isso é pouco meu amor, agora você vai pagar por ser desobediente.

Nisso senti meu corpo voando janela a fora e Estevan mordendo meu pescoço e drenando sangue. Tentei tira-lo, mas estava com muita dor nas costas, eu sabia que o mataria logo e isso não estava me deixando mal e nem com dó. Chutei sua perna para tira lá de cima de mim e nesse movimento tirei meu braço de seu aperto e puxei sua cabeça do meu pescoço e consegui jogar seu corpo pro lado, segurei sua cabeça e comecei a aperta lá.

– Não faça isso Lilith. – Disse ele gemendo de dor cada vez mais que eu apertava. – Por favor.

– Adeus Estevan. – Puxei sua cabeça com força a arrancando e joguei seu corpo e a cabeça longe de mim, eu me sentia bem tendo o matado, ele pode ter me dado essa vida, esses poderes e cuidado de mim só que eu não ligo e nem me arrependo.

Nisso acordei assustada e olhei para Finn que tinha me acordado. Olhei para os lados e não tinha ninguém.

– Como você está? – Ele perguntou se sentando na minha frente.

– Cadê todos? – Perguntei ainda com o coração disparado.

– Liberei mais cedo, vi você mexendo sua cabeça tentando acordar de algo ruim, tentei te acordar, mas você só dizia “Estevan, me solta”. “Estevan você não manda em mim”. – Ele parecia assustado também. – Eu fiquei assustado não sabia oque estava acontecendo então chamei Rachel ela deve estar chegando.

Nisso a porta se abriu com força e vi-a entrando correndo e quando entrou pediu para Finn sair e ele aceitou de bom grado, mas não sem dar um beijo nela primeiro e eu devo dizer que isso é nojento, sério. Rachel se sentou onde Finn estava e me olhou esperando eu dizer algo.

– Oque foi Rachel?

– Eu que digo, Finn me liga desesperado dizendo que você não acorda e parece estar tendo pesadelos e você me pergunta isso? – Ela parecia nervosa.

– Não precisava te chamar. – Respondi me levantando e arrumando o meu material.

– Pare, sente e me escute. – Ela disse tomando o caderno da minha mão, a olhei séria e sentei. – Você pode não querer se abrir, mas no meu time eu quero confiança e transparência. Quero saber como vocês estão se precisam de algo, nem se for um abraço eu dou ok?

– Vocês todos não estão no meu time por acaso, cada um tem um motivo para estar comigo, eu me vejo em cada um sabia? – Continuou ela e eu assentia. – Eu quero ajudar vocês, eu quero todos vocês bem, posso não entender vocês, não passar pelo oque passaram. Cada um tem uma história mais obscura que a outra, porém eu quero saber tudo, tudo mesmo de vocês, não quero ser só a instrutora, mas sim a amiga entendeu Lilith?

A olhei e pensei em cada palavra que saiu da boca dela, podem ter sido rápidas, mas entendi. Ela abriu os braços e eu não sabia se iria ou não lhe dar um abraço, só que ela foi mais rápida e me abraçou. Não gosto muito de abraços, mas precisava disso.

– Agora vamos que está quase na hora do almoço e eu preciso conversar com alguém. – Ela disse me soltando e pegando sua bolsa.

– Ela te ama Rachel, só seja sincera com ela. – Rachel me olhou surpresa e assentiu. – Para me de olhar assim.

– Ok. – Ela riu e abriu a porta e me esperou sair. – Tchau e até mais tarde.

Acenei e quando estava perto do refeitório vi Derek passar correndo e Juan passou atrás com mais dois jogares de futebol e Javier. Fui atrás para ver e quando cheguei ao refeitório aonde o Derek foi correndo ele estava no chão e cheio de slushie de uva, vi Juan segurar sua blusa e levanta-lo do chão rindo.

– Olha aqui seu gayzinho de merda, se me desafiar de novo eu e o Javier te damos uma lição. – Derek assentiu e nisso Javier o segurou pela blusa e lhe jogou de costas numa mesa e daqui eu ouvi o estralo que a costela do Derek fez.

– Ei seus imbecis. – Gritou uma voz conhecida, olhei para o lado e era Eleanor. – Como podem ser tão covardes e bater nele sozinho? Quatro contra um? Devia saber que eram tão covardes assim.

– Ei bonitinha fica na sua. – Javier disse se aproximando dela. – Nós só estamos dando uma lição nele e você se não quiser tomar slushie todo dia ficaria quietinha também.

– Janilda né? – Ela disse sorrindo sinicamente. – Escuta bem oque eu vou te dizer. Fica longe dele ou as coisas vão ficar feias pro seu lado. – Nisso eu só vi Juan jogando slushie nela e os quatro saírem rindo de lá.

Aproximei-me para ver se Derek estava bem e vi Eleanor fazer o mesmo.

– Tudo bem gel? – Ela perguntou o ajudando a levantar e sua careta de dor foi ruim.

– Sim, não precisava fazer isso. – Ele disse se esticando e gemendo de dor. – Agora eles vão pegar no seu pé.

– Eu não vou deixar eles fazerem nada com vocês. – Os dois me olharam. – Não mais.

– Oque tem em mente ruivinha? – Eleanor disse me lançando um olhar curioso.

– Só vou deixar claro que com gente inocente não se mexe.


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Notas finais do capítulo

Oi, VOCÊS ESTÃO PRONTOS? HEUAHEAUH :3
Gostaram? Viram a capa nova? Ficou legal? Oque vocês estão achando da história? Oque tem que melhorar? Comentem bbs >.