Capítulo Especial de Natal Part 2

Puck POV (Especial)

Hoje é véspera de natal e eu até passaria com Shelby e Beth, mas Brittany teve a ideia de passar com nossos alunos e acabou que eu gostei da ideia então deixei para passar o natal amanhã com Shelby e Beth. No momento estou colocando os pisca-piscas do lado de fora da casa da Quinn, Santana e Brittany, as três estão de um lado para o outro fazendo comida e arrumando a casa, Quinn já deve ter ido à casa da Rachel umas quatro vezes só hoje.

– Puck você quer comer alguma coisa? – Juan gritou lá de baixo. – Lucy vai ao mercado comprar algumas coisas para Quinn e vai trazer o almoço.

– Quero um frango e coca-cola. – Gritei e o vi acenar dando a entender que ta tudo certo. – Que fome cara.

Eu até desceria para comer alguma coisa, mas Santana bem que me mataria se eu parasse, elas são bem ditatoriais quando querem. Principalmente Brittany, ela ama o natal e quer que tudo seja perfeito para quando o Papai Noel vier de noite e sim ela ainda acredita no Papai Noel, ela nunca deixou de acreditar porque Santana sempre fez de tudo para nunca acabarem com a inocência da Brittany, até que é fofo por assim dizer. Nunca vi Santana tão apaixonada por alguém quanto ela foi pela Brittany, passamos por muitas coisas esses anos separados, seis anos são muita coisa e percebo isso quando a minha princesinha já fez oito anos.

– Noah desce daí e vem almoçar. – Ouvi Quinn gritar e parei de divagar, eu to passando muito tempo com a Rachel que até me perco que nem ela, credo. – Vem logo eu vou comer o frango.

– Calma mulher, você ta com TPM? – Regra numero um, nunca fale para uma mulher que ela está com TPM.

– Noah Puckerman se você falar mais alguma coisa eu vou te expulsar dessa casa a chutes, entendido? – Quinn me da medo quando fala assim, a ultimas vez que ela falou assim o seu ex-namorado ficou com o nariz quebrado. Eu preferi ficar quieto e comer o meu frango bem longe dela, Santana e Knight estavam se segurando para não rir enquanto Juan não disfarçava e ria com o rosto enfiado no seu boné abafando o som.

– Sant para de rir e me ajuda a fazer o pudim. – Brittany falou em um tom nervoso, Santana parou de rir rapidinho e foi atrás da noiva, eu não falei que elas eram noivas? Que estranho...

Comemos em silencio, quando terminei liguei para Shelby para saber de Beth, minha pequena está bem e foi no parque com os amigos, eu não gosto desses passeios, porém posso fazer nada.

Santana POV (Especial)

Hoje é véspera de natal, Brittany e Rachel estão doidas e nisso eu junto com a Quinn temos que aguentar esses ataques delas, vamos concordar que a Fabray é uma otária pela Hobbit certo?

– Amor leva esse açúcar para a Rachel. – Falou Brittany quando eu estava entrando na cozinha, a única coisa que eu vi foi um saco de açúcar vindo no meu rosto. – Opa, desculpa amor... Vou só guardar a louça e já vou lá também preciso conversar com o time da Rach.

– Ta tudo bem Britt-Britt. – Meu rosto estava doendo sim, mas ela não fez por mal, dei-lhe um selinho e quando ia saindo de casa ouvi a Fabray gritar falando que era para avisar a Hobbit que ela daqui a pouco iria lá.

Fui andando até a casa da Berry, não é longe, acho que a Fabray escolheu essa casa por causa disso mesmo, todo mundo sabe que a Quinn tem um penhasco pela Berry desde o colegial, ela ficava secando as pernas dela, mas que pernas viu...

– Crianças. – Cumprimentei os alunos que estavam na sala arrumando tudo, a arvore ainda não estava pronta e a Berry deve estar surtando... – A Berry está...

Mal consegui terminar a minha frase e todos apontaram para a cozinha.

– Berry eu trouxe o açúcar. – Falei e ela pareceu não ouvir. – Berry eu to falando contigo, Berry! – Falei mais alto e ela continua com a mesma cara de lesada. – Hobbit estou te chamando há um ano.

Comecei a balançar a mão na frente do rosto dela e ela pareceu ter se ligado.

– Desculpa, acabei divagando. – Desde que a Berry voltou pra cidade, voltou com o Finnleia e fica enrolando a Quinn é assim. Ela não escolhe entre um dos dois, eu já avisei que no final ela pode perder a Quinn, mas ela não faz nada...

– Finalmente, toma o açúcar, Lucy deixou lá em casa. – Dei a sacola para ela. – Divagou pensando em que? Quinn ou Finn de novo?

– Nos nossos alunos. - Aham sei. Eu sabia que ela não gostava de comentar sobre o que acontecia nesse “triangulo amoroso” que eles eram, era complicado e como eu disse, ela não conseguia escolher, Finnutil era legal com ela às vezes, mas era bem babaca quando queria, ou seja, quase o tempo todo. Enquanto Quinn quase lambe o chão onde ela passa e faz de tudo para conseguir o coração dela, blá-blá-blá. – Nos alunos... Santana, as coisas lá na casa sua e da Quinn estão quase prontas? Preciso da Brittany para fazer biscoitos e da Quinn para fazer a torta de maça.

– A Fabray disse que já vinha aqui e a minha Britt-Britt estava conversando com o seu time, se quiser eu chamo elas, quero sair dessa casa de diva logo, é muita Broadway pra mim. – Sai da cozinha rindo, eu gostava de implicar com a Berry. – Amor, para de dar bronca neles, eles estão tentando.

Quando cheguei à sala Brittany estava dando bronca nos jovens que estavam brincando de jogas bolinhas uns nos outros, nós já tivemos essa idade e eu sei o quão é bom brincar e não ter responsabilidades, mas infelizmente eles têm.

– Garotos vamos agilizar isso, eu até ajudo se quiserem. – Se eu amoleci? Sim, eu amoleci depois que eu pedi Brittany em casamento no natal passado eu estou menos... Ranzinza, isso que o amor faz conosco caros amigos.

– Não precisa Santana, vamos começar a fazer as coisas direito. – Derek falou dando os ombros.

– Ei Santana, me ajuda em uma coisa? – Ouvi Finn murmurar.

– Não, estou ocupada, tchau baleia.

Vou perto das crianças e fico pensando no que faria para juntar os times, infelizmente o meu time não se dá muito bem com o time do Puck, além de que eram todos cabeça dura e brigões, eles lembrar muito cada um de nós, era engraçado porque na verdade não fomos nós que escolhemos e sim Sr. Shue que só tinha visto as crianças de longe.

– Amor, vem aqui rapidinho. – Ouvi Britt-Britt murmurar e me levantei seguindo para fora da casa, sendo surpreendida por um beijo faminto quando cheguei à parte da frente da casa. Suas mãos macias seguravam meu rosto com força enquanto sua língua trabalhava em minha boca em um beijo de tirar o fôlego, continuamos o beijo até precisarmos de ar.

– Nossa. – Falei quase sem fôlego, Britt me sorriu inocentemente nem parecendo que estava quase devorando minha boca a alguns segundos atrás.

– Só nossa? – Ela retrucou rindo de mim enquanto tentava regularizar a respiração.

– Amor, não faz pergunta difícil, eu ainda estou tentando recuperar o fôlego. – Ela gargalhou me fazendo sorrir de volta, ela se aproximou e me deu um selinho calmo enquanto fazia um carinho gostoso na minha bochecha. – Eu te amo muito Srta. Pierce.

– Eu te amo mais Srta. Lopez futuramente Pierce. – Ouvimos um grito de Quinn chamando eu e Brittany para a cozinha, parece que a Berry não acalmou a fera. – Quinn está irritada desde manhã quando viu o Finn lá em casa, eles brigaram?

– Acho que não, mas você conhece a Quinn, nenhum inimigo fica a frente dela. – Dei os ombros e caminhei de mãos entrelaçadas com Britt até a cozinha. – Gaybray do que precisa?

– De você tomando no meio do seu – Quinn não continuou a fala porque Britt tinha lhe lançado um olhar feio, comecei a rir da cara de merda que a loira fazia e acabei levando uma cotovelada na barriga. – A Rach foi dormir, eu farei a torta e a Britt os biscoitos, temos pouco tempo, mãos a obra que ainda temos que nos arrumar.

– Você é tão mandona que às vezes me irrita, oh não, pera, você me irrita o tempo todo. – Recebi outra cotovelada e bufei indo me sentar no balcão. – E eu faço o que?

– Eu sei lá, arruma a nossa casa ou qualquer coisa. – Quinn falou pegando os ingredientes para fazer à torta e os bolos. – Vai dar uma volta ou ajuda os meninos com o pinheiro.

Brittany POV (Especial)

Hoje é um dia especial, é véspera de natal e o Papai Noel vai entregar os presentes a todas as crianças do mundo, eu ainda acreditava no Papai Noel até meus vinte e um anos, porém eu já desconfiava que ele não existisse, mas o Glee todo e meus amigos sempre tentaram não me magoar e me levavam para ver o Papai Noel e faziam de tudo para eu continuar acreditando.

– Juan se você acertar isso na cabeça de um deles não vai ter Puck que me segure. – Avisei a Juan que vinha devagar com ovos na mão e prontos para tacar nas crianças.

Ele era um dos mais problemáticos, é uma pessoa que não aceita limites, se acha o dono da verdade e precisa exageradamente de atenção, os pais não educam e eu tenho uma pequena impressão que ele vive no mundo dos unicórnios.

– Você vai levar esses ovos para a minha casa e deixa-los na geladeira, se estiver algo quebrado ou algo fora do lugar você vai estar fora do Glee e do time de futebol, entendido? – Falei a Juan que parecia que ia me bater.

– Você não tem esse direito! – Esbravejou ele batendo o pé no chão. – Você não é minha mãe ou meu pai para me dar ordens.

– Nem seus pais fazem isso, eu não sou eles, estamos aqui para colocar vocês na linha, se você não quer... Eu não tenho culpa. – Juan ameaçou vir pra cima de mim, mas Kelvin apareceu. – Não se atrase, quero você lá as 19hrs em ponto.

Juan saiu furioso e olhei para Kelvin que não estava com a melhor das caras também.

– Eu sei que não gosta dele, mas temos que viver em harmonia. – Falei pra Kelvin e baguncei seu cabelo.

– Eu sei disso e para de mexer no meu cabelo, isso irrita.

Soltei uma gargalhada e o vi andando até o sofá e se sentando no mesmo, fiquei encarando as crianças e lembrando de quando éramos nós do Glee fazendo isso, lembro de quando a Rachel não deixava a Quinn em paz até a loira arrumar a arvore com ela, lembra de Santana sendo mais gentil pois era seu feriado favorito e achava que todos deviam ser legais e gentis nele, ainda acha isso, mas agora sei que nem todos conseguiam cumprir isso.

– Hey Britt. – Ouço Alexandra e logo a localizo do meu lado. – A Santana falou para você cuidar da decoração da casa de vocês, ela já está fazendo os biscoitos.

– Wow, okay. – Santana cozinhando é um milagre. – Quando tempo eu fiquei aqui parada?

– Uns quinze minutos! – Gritou uma Eleanor correndo pela sala atrás da Carolyn que estava com seu celular.

– Eu vou te ajudar sua louca, me deixa ver! – Gritou Carolyn enquanto corria e pulava pela sala com uma baixinha vermelha e nervosa atrás dela. – Britt socorro!

– Meninas, nada de brigar, Eleanor ela só quer te ajudar, se acalme.

– Fala para ela devolver o meu celular, eu resolvo isso sozinha! – Gritou a menor quase pulando em cima da vampira que estava atrás da mesa segurando o celular. – Me dá isso agora!

– Toma, você é doida. – Falou Carolyn jogando o celular para Eleanor que saiu bufando da sala. – O que mais tem para fazer?

– Não tem mais nada, a decoração já está pronta aqui e na minha casa eu consigo resolver, Santana está fazendo os biscoitos e daqui a pouco devem estar prontos, pode ir pra casa se arrumar e avise pra todos que eles também podem ir. – Respondi dando os ombros.

– Tchau Britt. – Disse Carolyn e o resto dos jovens que estavam ali.

Sentei-me no sofá cansada, eu amava muito o natal, porém era trabalhoso, eu sempre queria que tudo fosse o mais perfeito possível e espero que todos achem que foi perfeito, encosto a cabeça no sofá e fecho os olhos, sinto mãos em meus ombros e sinto o cheiro do perfume tão conhecido e amado por mim.

– No que está pensando meu amor? – Sussurra Santana em meu ouvido, dando pequenos beijos em meu pescoço.

– Em como eu estou cansada. – Suspirei e levantei a mão para fazer pequenos carinhos no rosto da minha noiva. – Eu te amo tanto Santana.

– Eu te amo muito mais. – Sussurra ela e me dá um selinho se afastando do meu corpo, solto um pequeno resmungo e ela ri baixinho. – Está tão manhosa hoje Britt-Britt, não precisa ir cuidar da decoração lá de casa, Puck já terminou lá e botou todo mundo pra fora de casa.

– Vamos descansar um pouco, depois nos arrumamos e esperamos os meninos chegarem, que tal? – Santana assentiu e pegou-me no colo me fazendo agarrar seu corpo. – San!

– Eu sei que você ama quando eu te mimo assim, não reclame. – Ela falou rindo e me levando para fora da casa de Rachel. A tarde passou num piscar de olhos, eu já estava arrumada, já tinham seis dos jovens, faltando só Juan e Eleanor.

– Ai caramba, solta a minha orelha! – Ouvi um resmungo alto e a porta se abriu revelando Eleanor puxando a orelha de Juan e o empurrando para dentro da casa. – Eu já disse que ia entrar.

– O que vocês estavam aprontando? – Perguntou Steve com uma expressão confusa, igual à de todos os presentes na sala.

– Eu só fui ver uma pessoa e encontrei-o no caminho, enrolando para vir. – Eleanor respondeu e se sentou no braço do sofá de quatro lugares que tinha ali na sala.

– Ok, então... Vamos comer algo? Eu realmente estou com fome. – Ouvi Puck dizer e todo mundo começou a rir.

O jantar passou em um clima tranquilo, sem discussões, todos pareciam felizes, estava tudo perfeito e em seu lugar, até os que não se gostavam estavam conversando entre si, Juan e Kelvin falavam sobre futebol, Alexandra e Carolyn estavam falando sobre receitas de natal, Eleanor e Alexia juntamente a Puck estavam jogando videogame, enquanto Carolyna e Steve rindo de um álbum de fotos da Quinn que Santana entregou para os jovens verem.

– Você parece uma mãe orgulhosa babando nas suas crias. – Ouvi a voz de Santana e a olhei, seus olhos brilhavam e eu sabia que ela estava feliz.

– Bom... Eu estou orgulhosa deles mesmo, mas ainda falta à parte das crias, espero que elas cheguem logo. – Digo e espere a resposta de Santana que demora um pouco para aparecer.

– Você quer ter filhos comigo? – Sua expressão era tão surpresa e eu não sabia o porque, eu pensei que tinha deixado isso óbvio para ela.

–Amor, é claro que eu quero, pensei que já tinha deixado isso claro.

– É claro, é que...

Fomos tiradas da nossa bolha por uma Alexia muito animada que estava puxando todos para fora da casa.

– Falta um minuto pra meia-noite, vamos ver os fogos! – Ela parecia uma criança, saiu puxando Carolyna com ela e os outros as seguiram entre risos, olhei para Puck que parecia estar se divertindo com a cena.

– Espero que essa alegria não acabe quando a coisa ficar pesada demais. – Puck falou abraçando eu e Santana andando conosco até onde se encontravam nossos jovens. – Eu não quero que esses sorrisos acabem quando eles descobrirem o quão ruim o mundo pode ser.

– Acho que ninguém quer Puck, mas eles vão precisar passar por algumas coisas difíceis, vão se desentender muito, algumas vezes eles podem chegar a perder, isso vai acabar com eles, mas eu duvido que eles vão entregar as pontas e parar de lutar. – Olhei para nossos jovens brincando entre si, Carolyna nas costas de Juan, Steve molhando o resto dos meninos com a mangueira do jardim...

E eu me sentia em paz, uma paz que parecia que duraria pra sempre, mesmo eu sabendo que não duraria. Aquela cena me lembrava do tempo que eu era só uma criança, eu corria e brincava, não parava quieta, Quinn e Santana sempre comigo em todos os lugares, eles me lembravam o que era uma família de verdade. Não importava o quanto brigassem ou o quanto estivessem tristes uns com os outros, eles não iam desistir.

– Dez... – Despertei quando senti a mão da minha noiva em minha cintura, olhei-a e sorri me encostando em seu corpo, fiquei observando a empolgação dos jovens enquanto contavam os segundos para o natal.

– Oito, sete, seis... – Puck tinha tomado à mangueira da mão de Steve e tinha molhado o mesmo que estava rindo de Kelvin que tinha caído junto com Alexia no chão.

– Cinco, quatro... – Senti Santana me cutucar e olhei-a confusa.

– O que foi?

– Três, dois, um... Parabéns mamãe.

Espera... Mamãe?

– Você disse mamãe? Santana não brinca comigo...

– É amor, mamãe. Parabéns, já tem dois meses.

Eu fique tão chocada que não percebi que já era natal, que os jovens já tinham entrado em casa e que Santana estava junto do Puck rindo da minha cara de assustada. Eu nunca imaginei que Santana seria a que engravidaria, na minha mente eu tinha certeza que seria eu e Santana que cuidaria de mim.

– Amor, respira, você está ficando pálida. – Santana parou de rir e veio para perto de mim junto com Puck que aprecia.

– Como você... Meu Deus eu não... Eu estou perdida...

– Vamos entrar e sentar, assim você se acalma e eu te explico tudo depois da troca de presentes. – Santana e Puck me levaram até a sala e eu sentei em um sofá de dois lugares, todos os jovens estavam risonhos e olhavam para mim de maneira travessa.

– Vocês sabiam não é suas pestes? – Perguntei e todos começaram a rir.

A troca de presentes começaria com Puck.

– A pessoa que eu tirei é metida, tem sempre uma resposta na ponta da língua e é do meu time... Vem cá chatinha. – Vi Carolyna se levantar e abraçar Puck que bagunçou seus cabelos. Ela abriu o pacote e tirou de dentro dele o que parecia um celular?

– Meu Deus, o equipamento que faltava, obrigada Puck. – Os olhos delas brilhavam . – Então, a pessoa que eu tirei é chata demais, realmente chata, é insuportável, muitas vezes é parece um cavalo por ser tão grosso, é o bad boy.

– Valeu chatinha. – Steve disse pegando o embrulho e dando um rápido abraço em Carolyna, ele tira do embrulho uma jaqueta de couro que parece ser bem cara. – A pessoa que eu tirei é muito, muito irritada mesmo, ela é bem nanica, me irrita demais sempre, Eleanor.

– Obrigada músculos demais. – Eleanor ganhou um gorro branco junto com um cachecol da mesma cor. – A pessoa que eu tirei é alguém que eu não conheço muito, parece ser uma pessoa legal quando não anda com outras pessoas desagradáveis. Alexandra.

– Obrigada. – Quando abriu o embrulho viu um porta-retratos e olhou chocada para Eleanor, eu realmente espero que não seja algo ofensivo. – Como conseguiu essa foto da minha família?

– Falei com sua irmã, ela é uma boa pessoa. – Eleanor disse se sentando direito no sofá e sorrindo de leve.

– Realmente... Muito obrigada Eleanor. – Alexandra sorriu para o porta-retratos, ela pegou o seu presente e olhou pra um canto da sala onde não tinha ninguém. – Esse presente vai pra uma pessoa que eu realmente não gosto, sem ofensa, meu santo só não bate com a dessa pessoa. Dentinho.

– Você me ama só não admite. – Kelvin disse após dar um rápido abraço em Alex, quando ele abriu o presente estranhou em achar uma carta enrolada em papel, logo após que abriu ele arregalou os olhos de um jeito engraçado e depois começou a rir parecendo muito animado. – São ingressos pro show do Black Sabbath, do Black Sabbath cara, valeu! Então, o meu presente é pro jogador de futebol, acabou, eu estou feliz demais pra ficar falando sobre outras pessoas, Juan toma.

Kelvin jogou o presente pro Juan que segurou o mesmo e se sentou no sofá ainda bem animado.

– A pessoa que eu tirei é sortuda demais, ela conseguiu pegar uma pessoa bem gata mesmo e ela tem um temperamento bem sexy, Lexie gata é pra você. – Vi Alexia se levantar e dar tapinhas nos ombros do Juan e pegando o presente da mão dele.

– Obrigada, mas não vai rolar. – Todos rimos do jeito que Juan ficou, o presente de Alexia era fones de DJ. – Isso é realmente maneiro. A pessoa que eu tirei é bem carinhosa às vezes, mas sabe ser uma pedra de gelo quando quer, Carolyn.

– Obrigada Lexie. – Elas se abraçaram e o presente da Carolyn era vários discos antigos, algo que ela pareceu gostar muito. – A pessoa que eu tirei é bem doce, sempre está nos ajudando e não nos deixando ficar abalados, Britt.

Eu fiquei realmente feliz em saber que ela me via dessa forma, abracei Carolyn apertado e abri meu presente, era uma roupinha branca de bebê, meus olhos encheram de lágrimas e eu olhei para Santana que também estava emotiva.

– Muito obrigada mesmo, isso é tão importante para mim e eu realmente me sinto honrada de ter vocês em nossas vidas e podem ter certeza que vou querer todos vocês por perto quando o meu pequeno anjinho nascer. – Todos estavam sorrindo, me virei e peguei o presente que era para o meu amigo secreto. – Essa pessoa que eu tirei está na minha vida desde sempre, ela é um anjo que me caiu do céu, é uma pessoa tão amorosa, tão decidida e dedicada, além de que agora ela carrega o maior tesoura da minha vida. Meu amor, feliz natal.

Abracei minha noiva que estava com os olhos marejados e que me apertava bem forte em seus braços.

– Eu te amo tanto Britt.

– Eu também te amo San e amo nosso pequenino. – Digo em seu ouvido, ouço ela suspirar e pegar o ultimo presente que falta, o de Puck.

– A pessoa que eu tirei está obvio, mas eu queria falar algumas coisas sobre ela. Essa pessoa é tão importante pra mim, ela me ajudou tanto e também me ajudou e me amou tanto, Puck obrigada por tudo.

– De nada latina. – Eu realmente amava a amizade de Puck e Santana, quando não era Quinn defendendo a latina, era Puck e assim que terminou a nossa madrugada.

Ela terminou entre brincadeiras e histórias, entre tapas e beijos, não literalmente, mas parecido e eu me sentia em casa com eles, em família.