Serpente e Leão escrita por Tami


Capítulo 11
Conhecendo a família Malfoy


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem... E me desculpem pela demora ;x .



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– COMO É? VOCÊ QUER MORRER?

– Não tenho outra escolha Kim, afinal, o Draco está certo, mesmo que eu sei que parece loucura depois de tudo namorar um ex-comensal e “conhecer” – fiz aspas com os dedos – o pai dele, mesmo já tendo o conhecido e lutado contra ele como um comensal que tentou matar meus amigos e a mim. E correndo o risco de Voldemort saber que eu estou lá e me matar... – refleti. – É, falando assim, realmente parece loucura.

– Não disse! E você vai mesmo assim?

– Vou, aliás, já estou atrasada, só tenho esse horário do almoço! Então, beijos... – e sai correndo.

Encontrei com o Draco no terraço.

– Vamos voar de novo? – disse, já temendo pela resposta.

– Mais ou menos, vamos voar até um lugar aonde possamos aparatar. Pronta?

– Na verdade não, acho isso uma loucura... Tem certeza?

– Você vai adorar minha mãe, mas não tanto o meu pai.

– Draco, por favor né, eu conheço seu pai, não da maneira que queria conhecer. Mas, conheço! E não foram muito legais nossos encontros. E se Voldemort aparecer?

– Para de drama, Voldemort não vai aparecer, confirmei isso com minha mãe, ele está muito ocupado caçando Harry, vai sair tudo bem! – me deu um selinho.

– OK então! – subi na vassoura com ele, e voamos. Logo depois que encontramos um lugar na qual podíamos aparatar (porque em Hogwarts não pode), aparatamos.

A magia as vezes me deixa tonta, em um minuto você está em um lugar, e em outro você está em outro lugar, e por falar nisso, que lugar... A casa era deslumbrante e horripilante ao mesmo tempo, pelo menos do lado de fora, o portão era de ferro e se abriu sozinho quando chegamos. Era uma casa de 4 andares, pontiaguda (bem como os bruxos gostam), a casa parecia ser feita de pedra, e mais parecia um castelo, era cheio de torres. Havia árvores nem um pouco bonitas em todo o gramado por volta da casa, o caminho de entrada era um estrada com muros de um lado e do outro cobertos de musgo. Isso era nojento.

À cada passo que eu dava apertava mais forte a mão do loiro ao meu lado, ele parecia sentir dor, mas não falava nada. Meu coração parecia que ia saltar pela boca, pensei que eu fosse ter um ataque de desespero a qualquer momento, até que no meio do caminho...

– Hermione Granger, eu te amo, e não se preocupe, nada irá nos separar, eu juro! – e me beijou.

– Eu te amo muito Draco Malfoy! – e o abracei.

Ao soltar de seus braços, olhei para ele com os olhos marejados e dei um sorrisinho de lado. Voltamos a andar. Quando paramos em frente a porta de entrada, respirei fundo, olhei para o Draco e assenti. Ele girou a maçaneta...

E lá estavam eles, no meio do corredor daquela sala fria, meu sogro e minha sogra.

– Olá pai, olá mãe! – cumprimentou-os Draco. Fiquei sem reação. Deveria cumprimentar também?

– Olá filho! – a mãe de Draco saiu da posição de bruxa malvada e veio em direção ao filho com o rosto mais doce do mundo. Ela deu-lhe um beijo na bochecha, e se virou para mim. – Você está muito bonita, é um prazer conhece-la, oficialmente. – ela sorriu, e eu retribui.

– Obrigada, é um prazer conhece-la, oficialmente também. Desculpe-me pelo incômodo de vir aqui, mas Draco insistiu! – fiquei sem jeito.

– Namorada de filho meu não é incômodo nenhum. Para mim, o importante é Draco estar feliz! – e me abraçou. OK, isso já era bem mais estranho.

– Ora Narcisa, solte-a, precisamos conversar! – foi a primeira vez que ouvi a voz do Sr. Malfoy desde que entramos. Narcisa me soltou, e o Lúcio Malfoy deu três passos curtos para frente. Ele andava como se estivesse sempre preparado para uma disputa, sempre desconfiado. – Hermione Jean Granger, então realmente está com o Draco Black Malfoy, uma sangue-ruim...

– Pai! – exclamou Draco.

– Draco, cale-se. Venha para cá, mais sua mãe.

– Não! – disse o meu loiro de olhos azuis.

– Não desobedeça! – Lúcio Malfoy lhe lançou um olhar tão tenebroso que se fosse um avada, Draco e eu já estaríamos mortos. Mas enfim, ele cedeu, e foi para o lado de seu pai junto com sua mãe. Continuei calada. – Garota insolente, como ousa vir em minha casa? – ele cuspia cada palavra. - Você não é bem-vinda aqui!

– Eu sei! Mas foi ao pedido de seu filho, Draco Black Malfoy, meu NA-MO-RA-DO – soletrei. -, que vim, e não se preocupe, também não me agrada muito a sua presença! Se me der licença, já vou! – já estava me virando quando...

– Aonde pensa que vai? – reconheci a voz, não era Lúcio quem falava, era Bellatrix Lestrange.

– Pai, o que minha tia está fazendo aqui? – Draco falou quase gritando.

– Vim conhecer sua querida namoradinha, sobrinho! – ela respondeu, e eu me virei.

– Então deixe que eu me apresente... Prazer, Hermione Jean Granger! – quando me virei, vi aonde Bellatrix estava, no topo da escada, com aquele mesmo cabelo desgrenhado que parecia que ela havia levado um mega choque. Ela deu sua risada maléfica.

Bellatrix começou a descer as escadas.

– Está querendo morrer queridinha? – se aproximando...

Olhei para Draco, seu semblante estava quase que irreconhecível, ele estava mais branco do que já era.

– Sua menina insolente! – ela já estava na minha frente, a uma pequena distância e apontou sua varinha para mim, encostando-a em meu pescoço. – Meu Lorde vai adorar saber que você está aqui.

– ELE NÃO IRÁ SABER! – gritou Draco apontando sua varinha para ela.

– Você ou é muito corajosa de vir aqui, ou muito burra. – ela o ignorou.

– Não tenho medo de vocês, e muito menos do Voldemort. – ela apertou ainda mais a sua varinha em meu pescoço.

– Você quer morrer? Aquele seu amiguinho Harry Potter já está com a morte marcada! E você, se não colaborar sairá daqui morta antes que possa dizer “Avada Kedavra”.

– Então pode me matar, porque seja o que você estiver pensando em fazer com o Harry, não vou colaborar. – apontei minha varinha para ela. Logo em seguida Lúcio apontou a dele para mim e a Narcisa apontou a dela para o marido, o que me assustou.

– Narcisa, está louca, abaixe essa varinha! – ouvi Lúcio dizer.

– Não, você não irá machuca-la! – ouvi Narcisa dizer.

– Bellatrix, deixe Hermione em paz! – Draco falou.

– Calado, você é um traidor, e deixou de ser um Malfoy a partir do momento que se interessou por essa sangue-ruim. E abaixe essa varinha, antes que eu azare sua queridinha namorada... – ela cuspia cada palavra com aquela voz de corneta dela.

– Então azare, se você me matar será pior pra você. Ou você acha que Harry não gostaria de matá-la? – ela deu sua risada maléfica.

– Não me faça rir. – assim que ela terminou de dizer, a porta de entrada começou a se abrir bem devagar. Todos da sala abaixaram suas varinhas, e quando eu vi a pessoa que começava a aparecer, estremeci, olhei para Draco e o vi apertar suas mãos até que a coroa de seus dedos ficassem brancas. Enquanto isso, Bellatrix se derretia ao meu lado e Narcisa ficava com a cabeça baixa.

– Ora, mas por que ninguém me chamou para a festa? – a voz de Voldemort parecia mais cansada do que nunca. Ele estava muito magro, parecia que estava desfalecido.

– Meu Lorde! – disse Bellatrix reverenciando-o.

Ele se aproximou de mim, suas mãos esqueléticas vinham em direção ao meu rosto.

– O que você faz aqui senhorita Granger? – Voldemort encostou sua mão no meu rosto.

– Ela veio conhecer meus pais! – Draco respondeu por mim, e Voldemort lançou lhe um olhar silenciador.

– Por que? – voltou-se para mim novamente.

– Porque Draco Malfoy e eu, estamos... – esperei um pouco para ver sua reação. – juntos! – ele riu.

– Mais que belo casal! Uma história de amor impossível, se me permitem dizer. – Voldemort começou a se aproximar de Draco, mas parou no meio do caminho. – Venha aqui! – chamou-o.

– Meu Lorde! – Narcisa chamou sua atenção. – Por favor, perdoe a petulância de meu filho!

– Seu filho já não é mais um comensal, não é mais necessário que perdoa suas travessuras. Ele agora é só mais um bruxo qualquer, que eu posso matar quando quiser... – estremeci.

– Voldemort! – chamei-o. – Deixe-nos ir embora e prometo que Draco Malfoy e eu nunca mais ficaremos juntos.

– Deixá-los ir embora? – ele pareceu pensar. – Não!

– Por favor, eu juro...

– CALE-SE! – ele tentou gritar, mas sua voz estava muito fraca. – Daqui vocês não sairão vivos. Ao menos que...

– O que você quer? – falei.

– O mesmo de sempre: Harry Potter! Num prazo de um mês irei atacar Hogwarts, e quero como troféu a cabeça de Harry Potter. Se vocês não saírem daqui, aliás, se a senhorita não sair daqui, provavelmente ele virá atrás de você...

– Não, prefiro morrer!

Ele pareceu pensar por uns instantes, e apontou sua varinha para mim. Todos na sala o tempo todo calados.

– Então prefere morrer? Tudo bem, primeiro será você, depois, seu querido amor, Draco Malfoy! – ele apontou sua varinha para mim. – AVADA...

– NÃO! – Draco gritou, correndo e ficando na minha frente. Nesse instante, uma luz muito forte, quase cegante brilhava na porta.

Uma silhueta começou a aparecer pela luz, não quis perder tempo esperando para ver quem era... Aproveitei que todos estavam de olhos fechados, peguei na mão de Draco e aparatei com ele.

Aparatamos no centro de Londres.

– Hermione, aonde estamos?

– Em Londres! Você está bem?

– Sim! – e me abraçou.

– Falei que era uma péssima ideia conhecer seu pai!

– Hermione, esquece isso. Vamos sair daqui, precisamos voltar para Hogwarts.

– Tem razão, vamos achar um rua sem saída, para aparatarmos.

E foi o que fizemos.


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Notas finais do capítulo

Leitores *---*, eu quero agradecer a todos que estão acompanhando a história, ou somente passaram aqui para vê-la, mas eu queria taaaaanto que vocês comentassem, dissessem o que estão achando da história, que dessem ideias, que dissessem se está muito ruim... Eu gosto de comunicação entre autor e leitor *-*. Me façam um agradinho? *-*. E obrigada de novo por lerem e terem paciência de esperar a postagem dos capítulos >< ! . Beijinhos ;* .



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