Meu nome é Lileth Grayson, tenho 19 anos e cresci na cidade de Parnwell no interior dos Estados Unidos, eu sou aqui como qualquer outro adolescente, porem eu e minha familia não somos nada normais, somou garou, um tipo de homens lobo, aqui somos muito unidos e defendemos uns aos outros, nossa cidade é isolada pois encontra-se no meio de uma densa floresta de pinheiro, onde podemos correr livres e ser nós mesmos. ao contrario do que muitos pensam nós lobos não precisamos da lua para sermos lobos, porém a prata realmente machuca.

Parnwell é meu pequeno pedaço do céu, porém minha paz foi perturbada quando meu pai Yan disse que iamos nos mudar, quando perguntei o motivo ele disse que lobos solitários estavam aterrorizando uma cidade vizinha, e que tínhamos de ir para lá o quanto antes melhor. Eu falei que meu pai era o alfa da nossa matilha e Senador? Pois é, infelizmente é ele quem dá as ordens aqui, o que torna tudo muito desagradavel quando ele quer.

sou de estatura mediana, cabelos negros e lisos, olhos verdes, pele clara e sou roqueira, nesta cidade me encaixo perfeitamente pois todos são garous aqui. Um minuto, tem alguém batendo na porta.

-querida, venha aqui um instante. -ouso minha mãe me chamar por trás da porta.

-já vou.

Quando saio do quarto ela me guia escada abaixo e me deparo com outro ser, este bem mais intrigante. Um rapaz, mais ou menos da minha idade e alto, nossa como ele era alto. cabelos castanhos lisos e grandes cobrindo seus profundos olhos num estranho tom de violeta, pele pálida, botas de combate, calças de couro preta com correntes penduradas, camisa da banda Slipknot e luvas de motoqueiro sem os dedos com pulseiras de tachas. Acho que ele usa delineador de olhos. Seu corpo era musculoso, tipo aqueles que te faz molhar a calcinha só de ver, o tipo certo de cara errado. Nossa não acredito no que os meus olhos vêm, ele era muito gato e estranho.

-Quem é?

-Esse é o Jansen. Ele trabalha pro seu pai e vai ficar responsável por você na cidade nova.

-Não preciso de babá. E falando nisso para onde nós vamos?

-Ravensville.

Ravensville. Revensville. Revensville? Ele só pode está ficando louco. Naquela cidade não existe um garou sequer.

-Mas mãe...

-Faça suas malas e se despeça dos seus amigos, estamos partindo amanhã, pois a situação é mais critica do que imaginávamos.

-E os meus amigos?

-você fará novos rapidinho. Apenas vá logo arrumar as malas.

Corri e bati a porta do meu quarto, nada podia ser mais entediante do que uma cidade sem garous, e eu estava indo para uma, investigar um erro do meu pai.

Por falta de opção fiz minhas malas, na manhã seguinte partimos em comitiva da cidade rumo a Ravensville. Adeus minha floresta amada, adeus meu pedacinho do céu, espero voltar rápido, espero correr livre o quanto antes de volta para meu paraíso particular.