Imperdoável escrita por Física Calculista


Capítulo 17
Meu filho


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo está bem tenso...



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Despertei um pouco assustada,eu estava dentro de um carro,meu carro,Japa estava dirigindo:

–O que aconteceu?-Perguntei a ele

–O Sombra estava perto de matar você,eu sei que nos mandou ir embora,mas eu não podia deixá-la na mão.Quando chegamos ouvimos barulhos de tiros e objetos sendo quebrados,Gonçales me segurou por um tempo,entretanto depois ele acabou entretanto também.Você estava sendo apagada por ele,o Gonçales deu um tiro na perna dele e falou para eu pegá-la e darmos o fora de lá,acho que ele queria torturar o cara.

–Eu não acredito que ia perder para ele de novo...

–Acho que ele não deve estar se sentindo um vencedor neste momento.

–Nem eu...e o meu filho? Onde ele está?

–Não sei.

Neste exato momento o telefone do Japa toca,ele me dá para atender :

–Alô?

–Vivian é Beatriz,preciso que venha correndo pra casa do Sombra ,havia uma armadilha,a casa estava vazia ,não havia ninguém,mas quando estávamos saindo a Ester estava dentro de um carro ,tentando ligá-lo para fugir com o garoto,pegamos ela a tempo,ela está morta,mas conseguiu ligar pro FBI antes de morrer,eles pegaram o garoto e querem que você venha até eles.Nós estamos escondidos na cozinha,mas eles acham que você está aqui e vão arrombar a qualquer momento.Venha logo por favor.

Ela desliga sem esperar respostas.Eu estava congelada,os únicos que eu achava que nunca me pegariam,estavam a dois passos a minha frente.Não consigo me mover ,mas tento fzer um sacifício para falar:

–Japa,pra casa do Sombra-Digo quase cochichando

–O que?

–Vamos pra casa do Sombra-dessa vez eu grito.

Ele me obedece sem me questionar. Descemos duas quadras antes para a polícia não nos ver,eu havia explicado ao Japa no caminho o que estava acontecendo.

Chegamos na mansão dele,mas nos escondemos,não era somente dois carros de polícia ,era praticamente o batalhão inteiro,havia muito deles.Leandro estava sendo segurado por um policial gordo e baixinho.Ele poderia fugir,mas se fugisse provavelmente atirariam nele. Ouço o policial com Mega fone gritando:

–Se não saírem em três segundos,vamos atirar contra a casa. -Disse amargamente.

–Um.

Eu tinha que fazer algo.

–Dois.

Eu não podia ficar parada.

–Três.Atirem.

Todos levantaram as armas,mas não atiraram eu estava na frente deles ,todos me encaravam se peguntando de onde eu havia surgido:

–Por favor,não atirem.Tem gente inocente lá dentro-digo,mentindo é claro.Mas não podia deixá-los morrer.

–Vivian Teodoro ,você está presa por matar 38 pessoas.

–Eu sei.Mas deixem o meu filho ir.

–Soltem o garoto.

O policial gordinho solta Leandro e ele corre pros meus braços,me abraçando:

–Mãe,por favor não vá.

–Eu tenho que ir,se não eles vão matar outras pessoas por minha causa.Volte pra casa da sua vó e seja feliz,eu prometo assim que eu sair,você vai vir morar comigo e seremos uma família novamente.

–Senhorita Vivian,acontece que você matou tantas pessoas que a sua sentença é a morte.

–Como assim? isso é proibido.

–Aqui no Brasil,acontece que você matou todos ou a maioria das vítimas no exterior e será mandada para lá para cumprir sua sentença.
Ouço tiros ,Japa havia atirado no guarda;

–Ela não vai a luga algum.-Disse ele ,praticamente gritando.

Escondo Leandro atrás de um carro e ajudo Japa com o tiroteio.Tudo acontece bem rápido,eu consegui atirar pelo menos em 20 guardas.Beatriz e os gêmeos ajudavam lá de dentro da casa,mas sem que eu perceba um quarda chega perto de mim e aponta a arma para minha cabeça,quando ele atira eu fecho os meus olhos,mas não sinto nada.Quando eu os abro há um corpo no chão,era Leandro.Ele havia se jogado na minha frente e agora estava sangrando no chão.Meu filho estava morrendo.


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Notas finais do capítulo

...



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