Imperdoável escrita por Física Calculista


Capítulo 1
Perseguição do passado.


Notas iniciais do capítulo

Oi de novo !
Primeiro captulo, espero que gostem, boa leitura.



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Neste instante há um babaca na minha frente implorando por misericórdia, mas o que ele não sabe é que o sentimento piedade não existe em mim a muito tempo, muito tempo mesmo:

- Por favor, me deixa ir embora eu prometo nunca mais roubar o Raposa, eu saio da país se for preciso.

Raposa era o cara que havia pedido os meus serviços. Estavam roubando ele a alguns meses e ele não conseguia descobrir quem era, me contratando. Foi um dos trabalhos mais fáceis da minha vida. Achei o cara em menos de duas semanas e agora eu tinha que executá-lo:

- Você devia ter pensado nisto antes de fazer o que fez.

Aponto a arma para a cabeça do cara e aperto o gatilho. Serviço feito. Agora era só pegar o resto do dinheiro. Saio da sala de execucação e vou para o carro, porém meu telefone toca, era meu filho:

- Alô?

- Oi mãe

- Oi meu amor, como você está?

- Bem e com saudades, quando vou poder vê-la de novo?

- Eu não sei, você sabe que eu trabalho muito.

- Porquê não posso morar com a senhora?

Meu filho não sabia que a mãe matava por profissão e era perigoso morar comigo. Meu filho foi um erro do qual não me arrependo. Fiquei grávida aos 18 anos, eu já matava naquela época. Eu sempre fui apaixonada por armas, ainda sou, mas naquela época eu não tinha dinheiro para comprá-las, portanto eu dormia com Bruno ou Sombra, se prefirir, para poder tê-las.

Bruno era o construtor e vendedor das armas e infelizmente pai de Leandro,meu filho. Bruno sempre foi bruto , por medo, fugi do país quando soube da gravidez. Quando Leandro fez seis meses eu voltei para o Brasil e pedi para minha mãe cria-lo, pois eu precisava trabalhar.

Hoje Leandro tem 14 anos e é super inteligente, ele me dá muito orgulho:

- Sua vó sentiria sua falta.

- Qual é mãe, você já deu desculpas melhores.

- Eu sei... eu tenho que desligar estou trabalhando.

- Ok, tchau.

- Tchau e eu te amo tá?

- Também.

Depois que eu desligo o telefone entro no sala do Raposa:

- Vivian!

- Olá Raposa, vim buscar o meu dinheiro, fiz o que mandou.

Raposa era velho devia ter uns 55 anos, mas até que estava bem para a idade, apesar das olheiras que aparentavam noites sem sono:

- Excelente... dêem o resto a ela. Recebo um envelope , eu abro, nele está o resto do dinheiro:

- Foi bom fazer negócios com você Raposa.

-Igualmente.

Quando chego no meu apartamento vou direto ao banheiro tirar aquele sangue de mim,metaforicamente é claro. Termino o banho e me visto, depois fico me olhando no espelho, eu me lembro bem de guando era jovem. Eu tinha cabelos longos e cacheados, olhos castanhos escuros, estatura mediana e um corpo normal. Com o tempo eu corte meu cabelo acima dos meus ombros, meus olhos aparentam cansaço e meu corpo engordou um pouco. Mas ainda acho que o tempo foi bom comigo.

Depois de me adimirar deito na cama,estou prestes a fechar os olhos, mas sinto meu celular tocar, o número é desconhecido, deve ser algum cliente, atendo:

-Alô?

- Olá Vivian.

Essa voz não me é estranha:

- Quem é?

- Como não se lembra do cara que te deu sua primeira arma e pelo que parece, seu primeiro filho.

Sinto calafrios na espinha, minha respiração acelera junto ao meu coração:

- O que você quer Bruno?

- Pelo visto se lembra de mim... Só liguei para avisar que a partir de hoje o Leandro está morando comigo, porque não contou a ele quem realmente você é? - risos - Ele é um garoto e tanto e está decepcionado com você. Mas agora ele está com o pai. Tenha um bom dia Vivian.

Caio dura no chão,o ódio toma conta de mim. E eu só tenho certeza de uma coisa:

Recuperar meu filho.


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Notas finais do capítulo

Deixem seus comentário com a opnião de vocês.
Um enorme beijo,
Adriana.



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