Alvo Severo e o retorno da bruxa vingativa escrita por Lizandra Buttler


Capítulo 5
O vira tempo. - narrado por James


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostemos o capítulo. Comentem o que gostaram e/ou não gostaram no capítulo!



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Ouço alguém entrar pelo quadro da mulher gorda.

É ele.

– Pegou o vira tempo? - pergunto para o nada.

– Sim. - responde Alvo saindo de baixo da capa. - E temos que usá-lo agora.

– O que? Porque?

– Scorpius, ele foi pego pela Mcgonagall.

– Droga! Eu sabia que Malfoy só ia nos causar problemas. Quer saber? Deixa ele pra la. Mesmo que espalhe o plano para os comensais, já estaremos em ação.

– Não! Você disse que éramos um grupo! Não podemos deixar um de nós para trás! Não importa se ele é um Malfoy, um Potter, um Lovegood ou um Patil, não necessariamente é como a família. No trem... Conversei com Scorpius, ele é um rapaz legal.

– Então porque está na sonserina? - indago

– Eu não sei! - Alvo grita, ele está com o rosto vermelho e os olhos parecem arder em chamas. - agora não sei você mas eu vou ajudá-lo.

– Alvo, não podemos mudar o passado, você não faz ideia do estrago que isso pode causar.

– Vamos pelo menos tentar.

Suspiro percebendo que perdi a discussão.

– Está bem. Vem aqui.

Alvo anda em minha direção. E estende a mão, nela o vira tempo brilha.

Pego o pequeno objeto brilhante e o coloco na palma da mão.

– Faz quanto tempo isso?

– No máximo uma hora.

– Ok.

Giro a ampulheta uma vez.

Tenho a sensação estar em um túnel, o ar em torno de nós gira e tampa meus ouvidos. Vejo as coisas que aconteceram aqui durante a ultima hora. Pamella, Josh, alguns de meus amigos...

Após alguns segundos de atordoamento vejo a mim mesmo sentado no sofá. Devo ter acabado de chegar guiando os novos alunos até aqui. Alvo abre a boca para falar mas rapidamente eu a tapo com a mão.

Andamos até a capa da invisibilidade e a colocamos. Sem fazer barulho andamos até a porta do salão comunal.

Quando passamos para o outro lado tiro a mão da boca de Alvo.

– Lumos! - acendo a ponta da minha varinha. - Vamos.

Caminhamos em silêncio por alguns minutos, uso atalhos que conheço, logo, chegamos até a sala dos troféus.

Inúmeros troféus constam no nome dos Potter's e dos Weasley's. Admiro por alguns segundos o troféu que conquistei ano passado no quadribol. Sou líder da equipe e apanhador. Meu pai, Harry, não quer me dar a mais nova Firebolt 05 mas, com os galeões que ganhei de aniversário, na próxima ida a Hogsmeade acredito que conseguirei comprá-la na loja de artigos de quadribol.

Vejo uma sombra descendo as escadas.

– Nox! - cochicho e a ponta de minha varinha se apaga.

O Malfoy aparece no fim da escada e começa a fazer barulho.

Que tipo de plano doido o meu irmão fez? Oxe.

Logo, a luz da compreensão chega aos meus olhos. Isso não é o plano. É distração. Alvo mandou o Malfoy fazer barulho para tirar a diretora Mcgonagall de seu gabinete e conseguir pegar o vira tempo.

Bagunço os cabelos de Alvo por baixo da capa. Bom garoto.

De repente percebo que não posso ajudar o pequeno Malfoy, se eu ajudá-lo, vou mudar tudo. E isso não pode acontecer. Tenho que raciocinar rápido.

Vejo a sombra de Mcgonagall no topo da escada.

Sigo meu instinto e saio de baixo da capa.

Seguro os cabelos loiros do rapaz e começo a subir a escada. Escuto um sussurro distante, um "oh" de incompreensão vindo de baixo da capa da invisibilidade.

– Sr. Potter... - começa a fa,ar a voz fina e esganiçada de Minerva.

– Diretora Mcgonagall, com todo o respeito, encontrei este aluno da sonserina fora da cama fazendo barulho por aí. No início pensei que fosse o pirralha mas logo percebi que era apenas um novato querendo chamar atenção. - sinto um chute em minha canela. Alvo.

– Muito obrigada, Sr. Potter, agora, por favor retorne ao seu salão comunal.

– Sim, senhora.

A professora Minerva segue em minha frente e escuto-a murmurando:

– Será que é possível? É só um Potter e um Malfoy entrarem no mesmo ano e a escola em poucas horas já está destruída!

A diretora segue em frente e eu viro em direção do quadro da mulher gorda.

Sinto algo ao meu lado. Alvo. Entro em baixo da capa e ele me lança um olhar fuzilante sem dizer nada.

Esperamos alguns minutos encostados na parede até que escuto a senha da Grifinória e o quadro se abrindo.

– Vamos ficar aqui por mais uns dois minutos, aí poderemos entrar.

Conto o tempo no relógio quando se passa exatos dois minutos e cinco segundos falo a senha para o quadro.

– Hipogrifo.

O quadro se abre e entramos na sala acarpetada cheia de estofamentos vermelhos e com uma lareira grande aquecendo o local.

Me jogo no sofá e Alvo explode em gritos:

– Por que fez aquilo!? Eu confiei em você! Por que odeia tanto o Scorpius? Por que?

Reúno toda a calma que consigo encontrar e respondo encarando os olhos verdes e raivosos de meu irmão:

– O problema não era o Malfoy. E sim nós. Não podemos mudar o passado, o que passou passou. Imagine que nosso pai quisesse mudar o passado e salvar os nossos avós. Talvez no futuro nossa mãe nem conhecesse o nome do tão famoso Harry Potter e dai ela nunca teria se casado com ele e eu, você, Lily... Nenhum de nós existiríamos. Pense. Se salvássemos o Scorpius, você não teria vindo correndo até aqui para me pedir ajuda. Não teríamos viajado no tempo e como ele teria sido salvo então? Devemos deixar tudo como está. Amanhã posso tentar não fazê-lo ser expulso, mas agora Alvo, vá dormir, amanhã temos aula de poções... E o professor não é muito legal.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Por favor não me matem rsrsrsr! Amanhã tem mais!



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