Alvo Severo e o retorno da bruxa vingativa escrita por Lizandra Buttler
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostemos o capítulo. Comentem o que gostaram e/ou não gostaram no capítulo!
Ouço alguém entrar pelo quadro da mulher gorda.
É ele.
– Pegou o vira tempo? - pergunto para o nada.
– Sim. - responde Alvo saindo de baixo da capa. - E temos que usá-lo agora.
– O que? Porque?
– Scorpius, ele foi pego pela Mcgonagall.
– Droga! Eu sabia que Malfoy só ia nos causar problemas. Quer saber? Deixa ele pra la. Mesmo que espalhe o plano para os comensais, já estaremos em ação.
– Não! Você disse que éramos um grupo! Não podemos deixar um de nós para trás! Não importa se ele é um Malfoy, um Potter, um Lovegood ou um Patil, não necessariamente é como a família. No trem... Conversei com Scorpius, ele é um rapaz legal.
– Então porque está na sonserina? - indago
– Eu não sei! - Alvo grita, ele está com o rosto vermelho e os olhos parecem arder em chamas. - agora não sei você mas eu vou ajudá-lo.
– Alvo, não podemos mudar o passado, você não faz ideia do estrago que isso pode causar.
– Vamos pelo menos tentar.
Suspiro percebendo que perdi a discussão.
– Está bem. Vem aqui.
Alvo anda em minha direção. E estende a mão, nela o vira tempo brilha.
Pego o pequeno objeto brilhante e o coloco na palma da mão.
– Faz quanto tempo isso?
– No máximo uma hora.
– Ok.
Giro a ampulheta uma vez.
Tenho a sensação estar em um túnel, o ar em torno de nós gira e tampa meus ouvidos. Vejo as coisas que aconteceram aqui durante a ultima hora. Pamella, Josh, alguns de meus amigos...
Após alguns segundos de atordoamento vejo a mim mesmo sentado no sofá. Devo ter acabado de chegar guiando os novos alunos até aqui. Alvo abre a boca para falar mas rapidamente eu a tapo com a mão.
Andamos até a capa da invisibilidade e a colocamos. Sem fazer barulho andamos até a porta do salão comunal.
Quando passamos para o outro lado tiro a mão da boca de Alvo.
– Lumos! - acendo a ponta da minha varinha. - Vamos.
Caminhamos em silêncio por alguns minutos, uso atalhos que conheço, logo, chegamos até a sala dos troféus.
Inúmeros troféus constam no nome dos Potter's e dos Weasley's. Admiro por alguns segundos o troféu que conquistei ano passado no quadribol. Sou líder da equipe e apanhador. Meu pai, Harry, não quer me dar a mais nova Firebolt 05 mas, com os galeões que ganhei de aniversário, na próxima ida a Hogsmeade acredito que conseguirei comprá-la na loja de artigos de quadribol.
Vejo uma sombra descendo as escadas.
– Nox! - cochicho e a ponta de minha varinha se apaga.
O Malfoy aparece no fim da escada e começa a fazer barulho.
Que tipo de plano doido o meu irmão fez? Oxe.
Logo, a luz da compreensão chega aos meus olhos. Isso não é o plano. É distração. Alvo mandou o Malfoy fazer barulho para tirar a diretora Mcgonagall de seu gabinete e conseguir pegar o vira tempo.
Bagunço os cabelos de Alvo por baixo da capa. Bom garoto.
De repente percebo que não posso ajudar o pequeno Malfoy, se eu ajudá-lo, vou mudar tudo. E isso não pode acontecer. Tenho que raciocinar rápido.
Vejo a sombra de Mcgonagall no topo da escada.
Sigo meu instinto e saio de baixo da capa.
Seguro os cabelos loiros do rapaz e começo a subir a escada. Escuto um sussurro distante, um "oh" de incompreensão vindo de baixo da capa da invisibilidade.
– Sr. Potter... - começa a fa,ar a voz fina e esganiçada de Minerva.
– Diretora Mcgonagall, com todo o respeito, encontrei este aluno da sonserina fora da cama fazendo barulho por aí. No início pensei que fosse o pirralha mas logo percebi que era apenas um novato querendo chamar atenção. - sinto um chute em minha canela. Alvo.
– Muito obrigada, Sr. Potter, agora, por favor retorne ao seu salão comunal.
– Sim, senhora.
A professora Minerva segue em minha frente e escuto-a murmurando:
– Será que é possível? É só um Potter e um Malfoy entrarem no mesmo ano e a escola em poucas horas já está destruída!
A diretora segue em frente e eu viro em direção do quadro da mulher gorda.
Sinto algo ao meu lado. Alvo. Entro em baixo da capa e ele me lança um olhar fuzilante sem dizer nada.
Esperamos alguns minutos encostados na parede até que escuto a senha da Grifinória e o quadro se abrindo.
– Vamos ficar aqui por mais uns dois minutos, aí poderemos entrar.
Conto o tempo no relógio quando se passa exatos dois minutos e cinco segundos falo a senha para o quadro.
– Hipogrifo.
O quadro se abre e entramos na sala acarpetada cheia de estofamentos vermelhos e com uma lareira grande aquecendo o local.
Me jogo no sofá e Alvo explode em gritos:
– Por que fez aquilo!? Eu confiei em você! Por que odeia tanto o Scorpius? Por que?
Reúno toda a calma que consigo encontrar e respondo encarando os olhos verdes e raivosos de meu irmão:
– O problema não era o Malfoy. E sim nós. Não podemos mudar o passado, o que passou passou. Imagine que nosso pai quisesse mudar o passado e salvar os nossos avós. Talvez no futuro nossa mãe nem conhecesse o nome do tão famoso Harry Potter e dai ela nunca teria se casado com ele e eu, você, Lily... Nenhum de nós existiríamos. Pense. Se salvássemos o Scorpius, você não teria vindo correndo até aqui para me pedir ajuda. Não teríamos viajado no tempo e como ele teria sido salvo então? Devemos deixar tudo como está. Amanhã posso tentar não fazê-lo ser expulso, mas agora Alvo, vá dormir, amanhã temos aula de poções... E o professor não é muito legal.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tenham gostado! Por favor não me matem rsrsrsr! Amanhã tem mais!