Maxon e Meri, o final escrita por AnjoCipriano


Capítulo 1
Capítulo 1




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-Bom dia, meu amor.

Abri os olhos para a claridade que invadia o quarto, e me virei de frente para Maxon. Seu rosto estava amassado contra o travesseiro, e seu cabelo estava espetado para cima. Levei minha mão até seus cabelos e lhe fiz um carinho.

-Bom dia, meu amor.

Abri um sorriso enorme diante daquelas palavras, pois eram puras e simples, mas que significavam muito. Durante muito tempo tive dificuldade de falar para Maxon que lhe amava, como aconteceu na seleção, mas isso não vai acontecer mais, nunca mais.

Eu o olhei, querendo decorar cada ângulo, cada centímetro, cada cor variada que seu rosto emitia. O modo como o queixo se angulava perfeitamente com o meu e como seus olhos me prendiam completamente no seus.

-Você está me olhando daquele jeito de novo - ele estava sorrindo. Um sorriso cheio de dentre brilhantes, que eu tanto amava.

-Olhando como? - eu também sorria, se orelha a orelha.

-Não sei. Me fale você. O que está pensando? - beijou meu cabelos, deixando ali os lábios enquanto eu respondia.

-Hum... é difícil de explicar.

-Tente.

-Bom, eu estava pensando em como eu tenho sorte de ter você - meu coração se apertou, e abracei fortemente Maxon. Queria me fundir ali e nunca mais solta-lo.

Ele acariciava meus cabelos de um jeito relaxante.

-Está tudo bem, minha querida.

Olhei pra cima e percebi que ele estava segurando o riso.

-"Minha querida".

Ele baixou os olhos e me prendeu em seu olhar.

-Você não é minha querida?

Observei seus olhos brilhando, fazendo contraste com seu sorriso.

-Claro que sou sua querida.

-Que bom.

E me beijou. Era aqueles tipo de beijos demorados, que traziam conforto e segurança, como o fogo na lareira, te aquecendo no frio. Me agarrei aquilo, a sensação da boca dele na minha, e enrolei meus dedos em seu cabelo da nuca, trazendo-o para mais perto.

O beijo se aprofundou. Suas mãos estavam quentes e firmes em minha cintura e em minhas costas, subindo e descendo, e um fogo de queimar o mundo, queimar tudo que ali existia, e só sobraria nós dois, aquele momento e seu corpo contra o meu. Agora eu estava sentada em seu colo, enquanto seu mãos me puxavam para mais, e mais perto. Percebi como nossos corpos se encaixavam perfeitamente, como peças do quebra-cabeça que se completavam, como Orfeu e Eurídice. Éramos um do outro, e ninguém mudaria isso.

Beijei-o mais intensamente ainda, e o beijo tornou-se ainda mais caloroso e rápido. Era um beijo desesperado, que implorava, que pedia que tivéssemos mais tempo ainda, para que aquele momento durasse para sempre.

Me afastei um pouco, só um pouco, deixando os lábios se roçarem e sorri, com os lábios dele inconstados nos meus. Provoquei-o, beijando-o do lado dos lábios, bem levemente, passei para sua orelha e sussurrei:

-Isso sim foi um bom dia.

Minha intenção era fazer ele rir, mas seu rosto estava sério. Ele me puxou e me beijou novamente, possessivo.

Agora era ele que estava em cima de mim, beijando primeiramente minha clavícula, passando para o orelha e finalmente a boca.

Seu beijo foi lento, explorador, aquele tipo de beijo de te mostrava tudo que sentia, pois as palavras as vezes podiam não ser totalmente complexas.

-Eu te amo e sempre vou te amar. Mesmo que o mundo queime agora, mesmo que tudo exploda, mesmo que os planetas se realinhem e tudo se tornem cinzas, isso nunca vai mudar.

Seus olhos estavam brilhantes e estiquei a mão para fazer-lhe carinho na bochecha.

-Eu também te amo. - sorri e lhe beijei novamente, mas rapidamente.

Ouvimos uma batida na porta e Maxon se sentou novamente do meu lado.

-Pode entrar. A porta se abriu e uma menininha de cabelos ruivos rebeldes, entrou, com seus olhos azuis explorando o quarto. Ela carregava um bebezinho pequeninho no colo, enquanto outra menina se agarrava na manga de seu vestido.

Sorri. Ali estavam, a prova do nosso amor. Um menino, com os cabelos com a cor do Maxon e os olhos azuis, lindos e astutos. Uma menininha, com os cabelos também loiros-cor-de-mel e olhos cor de amêndoas, dizendo que seria como os raios do sol: lindos e alegres. E finalmente a ruiva, que se aparecia tanto com America que todos ficaram chocados. Seus cabelos era ruivos e rebeldes, os olhos azuis claros e cristalinos, que passavam a ideia que seria uma menina rebelde e que lutaria por suas causas, sem que ninguém mudasse sua opinião sobre elas.

-Podemos entrar, mamãe? - disse Amberly, segurando firmemente Shalon em seu colo, enquanto Shai espiava por detrás do seu corpo.

-Claro que pode - e sorri mais ainda, sentindo, como se estivesse gravado em minha pele, o sorriso radioso de Maxon.


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