P.O.V. Renesmee.

Já se passaram seis anos desde o baile. Meu filho Alexander já tem seis anos e tudo estava bem.

Mas, tia Alice viu que os Volturi vem nos visitar hoje e está na hora de Alec saber sobre Alex.

–Mamãe, porque está preocupada?

–Porque hoje receberemos visitas indesejadas e você vai ficar no seu quarto até eles irem embora.

–Porque?

–Porque eu estou mandando!

–Renesmee, eles estão quase aqui!

–Vamos.

Levei Alex até seu quarto e tranquei a porta.

–Me perdoe, mas é melhor assim.

Respirei fundo e desci as escadas enquanto ouvia meu garotinho gritar que queria sair.

–Olá Carslile.

–Olá Aro.

Tia Alice saiu da cozinha carregando um prato de comida.

–Alice! Minha querida e adorada Alice, estou tão feliz em vê-la.

–Também é bom rever você Aro.

–Toma Nes.

–Obrigado, com licença.

Subi as escadas e destranquei a porta para dar o prato para Alex, no que eu abri a porta ele correu feito um tiro lá pra baixo.

–Alexander! Vem aqui!

Deixei o prato na cômoda e desci correndo.

–O que você quer?

–Não estava falando com você Volturi.

–Que eu saiba sou o único chamado Alexander por aqui.

–Não é não.

Comecei a procurar e quando não o encontrei pirei.

–Mamãe! Ele fugiu!

–Fugiu?

–Sim! Temos que encontrá-lo, chame a polícia!

–Calma querida!

–Pensa Renesmee, pensa. Pra onde ele iria?

Então como uma lâmpada a resposta veio. La Push.

–Vou sair e volto logo!

Entrei no carro e fui direto pra casa da Emily.

–Oi Nessie.

–Ele está ai?

–Claro, entre.

–Alexander!

Eu o abracei até quase sufoca-lo.

–Nunca mais faça isso! Vem, vamos pra casa.

Peguei ele no colo e depois de uns minutos de carro estávamos em casa.

–Ora, vejo que temos mais um integrante no clã Cullen.

–Esse é o meu filho Alex.

–Ele se parece com Alec.

–Eu sei.

–Mamãe, quem é o Alec?

–Sou eu.

–Mamãe, porque eu me pareço com ele?

–Eu sabia que esse dia iria chegar, mas não pensei que fosse chegar tão cedo.

–Querido, você se parece com ele porque ele é seu pai.

–O que?

–Eu tenho um filho?

–Tem sim.

–Ora, vejam só temos mais um híbrido na família Cullen.

Enquanto isso Alec e Alex se encaravam até que meu filho decidiu abraçar seu pai que o pegou no colo.

–Ele é mesmo a sua cara irmão.

–Quem é você moça?

–Sou Jane e sou sua tia.

–Meu pai tem uma irmã?

–Tem. Uma gêmea.

–Vocês não podem ser gêmeos, não se parecem nem um pouquinho.

–Eles são gêmeos bivitelinos, filho.

–O que?

–Cada um veio de um óvulo diferente e foi fecundado por um espermatozoide diferente, por isso eles são um menino e uma menina que não se parecem.

–Ah, entendi. Por que não disse logo.

Todos rimos.

–Ele é muito inteligente.

–Eu sei, sou igual a mamãe.

Mais risadas.

–Ele tem os seus poderes e os de Jane.

–Jura?

–Se a mamãe disse é porque eu tenho.

–Mostra pra eles, meu amor.

A fumaça negra começou a sair das mãos dele.

–Uau.

–Mas, eu não quero usar o outro.

–Porque não?

–Porque é errado machucar as pessoas sem motivo. Isso é muito feio.

–Esse é o meu garoto! Mamãe tá muito orgulhosa de você.

P.O.V. Alec.

Estou em estado de choque, eu sou pai. Pai de um menininho de seis anos.

–Você vai ficar com a gente papai?

–Acho que isso não será possível.

–Porque não?

–Porque eu sou da guarda Volturi e moro na Itália.

–E daí, você pode vim ficar com a gente.

–E se a gente fizesse o contrário?

–Não! Não vou levar meu filho para aquele lugar amaldiçoado!

–Amaldiçoado?

–Sim! Vocês são má influência pra ele!

–O que te faz pensar assim?

–O simples fato de que vocês matam por diversão e torturam pessoas!

–Credo! Você não faz isso né papai?

–Infelizmente sua mãe tem razão. Eu faço isso sim.

Meu filho correu para o colo da mãe.

–Tudo bem querido.

–Você tinha razão mamãe, ele é um monstro. Ele é mau.

–Disse isso pra ele?

–Sim, jamais mentiria pra ele e lhe daria falsas esperanças. Ele sempre quis te conhecer, mas agora ele está com medo de você.

–Olha meu filho, eu jamais machucaria você.

–Mentiroso, sei que tentou matar a mamãe.

–Não meu filho, é verdade. Nunca machucarei você.

–Claro que ele não vai machucar você, meu amorzinho se não eu castraria ele.

Alex riu.

–Vem aqui, filho.

–Eu amo você papai.

–Também te amo filho.

Depois de pensar bastante Renesmee decidiu aceitar a minha oferta e leva-lo pra Volterra.

Ele ficou impressionado com o tamanho do Castelo.

–É enorme! Vou me perder fácil nesse labirinto.

–Não tem problema, nós achamos você filho.

Eu podia ver que depois de um tempo andando Alex estava cansado.

–Vem filho.

Peguei-o no colo e ele deitou a cabeça no vão do meu pescoço.

–Ele dormiu.

–Vou levar vocês pro meu quarto.

Gentilmente coloquei meu garotinho na minha cama inutilizável.

–Porque nunca me contou?

–Queria mantê-lo longe deste lugar, desta maldade hedionda.

–Eu entendo você, nenhuma criança merece crescer neste inferno.

–Você não gosta daqui?

–Não.

–Então porque está aqui ainda?

–Pela minha irmã. Ela jamais abandonaria Aro.

–Que boba! Isso não é vida.

–Eu sei.

Depois de responder todas as minhas perguntas sobre Alex, Renesmee também dormiu.