We Are Stars escrita por Akira


Capítulo 15
★ 14. Novo emprego.


Notas iniciais do capítulo

Olá, meus amores! ♥
Ok, para começar, sim vocês tem todo o direito de me jogar pedras. Me perdoem pela falta de atualização! Foi mais de um mês, sério, estou muito envergonhada, não queria ter demorado tanto para postar. Por parte foi por causa sim da minha falta de capacidade para escrever, mas, por outra parte, a escola me mata. Provas todas as semanas + trabalhos + tarefas + deveres diários. No entanto, nada disso justifica a minha irresponsabilidade, me desculpem, de novo. Caso você me siga no twitter, sabe que eu comento várias vezes ao dia que preciso escrever, então saibam que vocês não saem da minha cabeça QQQQ
Bem, junto com novo capítulo trago novidades: eu vou começar uma fanfic nova! Isso mesmo.
"Você mal consegue manter uma só fanfic, como vai escrever duas?"
Boa sorte para mim, então :'D AUHSAUHSAU
Não, sério. É um novo projeto que tá me deixando muito animada! Quem acompanhou e gostou os pequenos cinco capítulos da minha antiga fanfic (já excluída) vai adorar! ♥
Enfim, chega de enrolações que vocês já esperaram demais, né? AUHSAUHSUA Bom capítulo~ ♥



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We Are Stars — Capítulo 14

Lucy Heartfilia.

Era uma quinta feira do início de Outubro. Uma corrente fria havia se instalado em Los Angeles — a cidade que deveria ser considerada quente, mas que agora congelava minhas mãos. A praça de alimentação do shopping estava menos cheia que o normal, já que as pessoas escolhiam almoçar em um restaurante com aquecedor à um lugar climatizado com ar condicionado.

Eu estava junto com Mirajane, cumprindo meu papel como madrinha de casamento: ajudar a organizar os preparativos e acalmar a noiva. E, aliás, ela estava mais nervosa a cada dia que se passava. Eram problemas surgindo de todos os lados e Mirajane emanava tanta insegurança que até eu imaginava o desastre no casamento.

— Acho que você deveria se acalmar — sugeri, me referindo ao costume irritante dela de estralar os dedos sem parar. A albina olhava para os lados, ansiosa. — Aliás, o que está procurando? Deveria prestar atenção em mim e à decoração do seu casamento.

— Desculpa, Lucy. Estou um pouco cansada.

— Deu para perceber.

Voltei minha atenção para a folha da revista. Vários nomes estavam riscados e outros circulados, e haviam algumas anotações espalhadas em volta. Mirajane comia um hambúrguer como almoço, ignorando-me completamente enquanto sugeria nomes dos locais para ela.

— Você precisa comer menos, sabe disso, não é? Se não, você não entra no vestido. — Massageei minhas têmporas, tentando aliviar o estresse. Ela negou com a cabeça, dizendo que conseguiria manter o peso até dezembro.

— Erza não virá? — Indaguei, olhando em volta. — Sabe, ela é sua madrinha de casamento também. Precisa ajudar tanto quanto eu.

— Ela disse que precisava estudar hoje. As provas finais estão chegando — respondeu, pensativa. — E você? Achei que fosse completamente viciada em estudos.

Congelei, pensando no que dizer. Lembrei que Mirajane ainda não sabia sobre eu ter trancado minha matrícula.

— Pois é, tirei um tempo. — Sorri.

Não tinha motivos para esconder algo assim dela. Era apenas um fato recente da minha vida, iria fazer mal contá-la? Bem, julgando pelas atitudes histéricas de Mirajane por conta do casamento, provavelmente que sim. Então, preferi manter isso oculto até o segundo momento — no caso, após o casório.

Depois que ela terminou de almoçar, continuamos com o trabalho duro. Ela estava indecisa sobre a decoração e o lugar — é nessas horas que eu desejava Erza ali conosco, para uma terceira opinião.

Pensei bem e concluí por mim própria que esse era o primeiro casamento que eu presenciaria na minha vida. Mesmo que eu amasse matrimônios desde criança, nunca realmente havia participado de um, nem mesmo como convidada. Era algo novo para mim.

— Flores? — Perguntei, segurando um lápis para terminar as anotações.

— Estou em dúvida entre tulipas e rosas.

— Prefiro rosas, por mais comum que seja — comentei, pensativa.

— Vou perguntar para Laxus mais tarde, mesmo que ele não se importe muito com flores — Mirajane soltou uma risadinha.

— Onde ele está, afinal?

Ela olhou em volta.

— Deveria estar aqui — disse, um tanto aflita. — Marcamos em nos encontrar para decidir sobre a lua de mel numa agencia de viagens, mas ele tinha um compromisso.

— Trabalho?

— Não, ele e o padrinho iriam encomendar o terno dele. Quanto mais cedo, melhor, segundo ele — sorriu.

Eu ainda não conhecia os padrinhos do casamento. Estava um pouco curiosa sobre quem eram. Pensei sobre quem era o tal padrinho que ela tinha dito. Mirajane comentava muito sobre ele, dizendo que estava sempre com Laxus, mas, até então, nenhum nome mencionado.

A albina estava terminando de tomar um suco de maracujá, enquanto folheava uma revista com os lábios formando um sorriso.

— Quem é esse padrinho, Mira? — Indaguei, enquanto anotava algo em um post-it.

Ela ergueu a sobrancelha.

— Não te falei sobre ele? — Fiz que não com a cabeça. — Ah, é um grande amigo meu de infância. Éramos vizinhos e colegas de escola — explicou, animada. — Laxus quis conhece-lo porque tinha muito ciúmes, mas acabou que eles viraram amigos.

Antes que Mirajane pudesse terminar a história, notei que havia alguém atrás dela.

— Boa tarde, querida — Laxus disse, se inclinando para beijar a bochecha da albina. Ela deu um pequeno pulo de susto.

— Achei que fosse demorar mais — falou fingindo estar emburrada. — Temos que ir logo! Eu soube que a viagem para o Havaí está em promoção! Ah, oi, Natsu!

“Natsu?”

O garoto mais baixo sorriu para ela, ao lado do loiro. Realmente, era o mesmo cabelo rosa.

— Eu não sabia que o padrinho era o Natsu — ressaltei, olhando para os três.

— Vocês se conhecem? — A mulher disse, olhando para mim e depois para o rosado. — Ótimo, menos trabalho, então. — Sorriu novamente.

Laxus e Mira saíram juntos à procura de uma agência de viagens no shopping – não tinha certeza se iriam encontrar –, deixando eu e Natsu sozinhos. Por um momento, pensei que a coincidência (ou destino) estava batendo na minha porta todos os dias, querendo dar uma visita.

— Você sabia? — Perguntei, me referindo ao fato de ambos estarmos no mesmo casamento. Eu recordava de ter dito para ele sobre algo a respeito alguns dias atrás.

— Na verdade, sim — respondeu, sentando-se. — Mirajane fala muito de você.

Revirei os olhos. Virara moda falar de Lucy Heartfilia para os outros? Ou melhor, para Natsu.

— E então, como vai sua procura de um emprego? — Ele disse.

— Tenho uma entrevista na livraria do shopping hoje, espero que dê certo — falei, fechando as revistas e guardando dentro de minha bolsa. Confirmei o horário no meu relógio, e ainda faltava meia hora para a entrevista.

— Você gosta de trabalhar com livros, né?

Sorri. Realmente, amava estar em volta de livros. Me traziam o mesmo sentimento melancólico quando era pequena e minha mãe lia contos de fadas para mim.

— Tenho trinta minutos sobrando. Quer dar uma volta?

Ele assentiu com a cabeça.

O shopping se lotava aos poucos, e as lojas se enchiam de pessoas. Não tinha um rumo certo de onde ir, apenas conversar com Natsu estava de bom tamanho. Afinal, a companhia dele era agradável.

— Como está o seu pai? — Ele disse, mudando de assunto – estávamos falando sobre os novos filmes em cartaz no cinema.

— Não visitei ele essa semana, ainda. Talvez eu vá amanhã — respondi, pensativa. — E sua irmã?

— Está bem animada, na verdade — soltou uma risada baixa. Sorri para ele. Uma das pessoas que eu mais queria conhecer era, definitivamente, a irmã de Natsu. Ela parecia ser uma garota muito corajosa e extrovertida, mesmo diante de tudo que estava passando com a doença.

Antes que eu pudesse dizer algo, notei que estávamos ao lado de um Pet Shop. Olhei diretamente para um pequeno cãozinho na vitrine, ele dormia sereno. Tinha a coloração branca e eu não conseguia reconhecer sua raça, mas era tão fofo que parar de olhá-lo era impossível.

Estava com vontade de leva-lo para casa, no entanto, o apartamento tinha regras, as quais incluíam a proibição de animais dentro do prédio. Eu, obviamente, era contra essa lei ridícula, mas apenas a minha voz não contava como um todo.

— Gosta de cachorros? — A voz de Natsu cortou meus pensamentos. Assenti com a cabeça. — E por que não tem um?

— Regras do prédio. Nada de animais — disse, baixo. Seria ótimo ter uma companhia além de Levy em meu apartamento, mesmo que fosse um pequeno cachorrinho de estimação. — É meio idiota, mas fazer o que, né? — Sorri, soltando uma risada. — Às vezes eu gostaria de trocar de apartamento.

— E por que não faz isso? Digo, poderia se mudar para um lugar mais barato, não sei — sugeriu, me fitando. Pensei no caso, e realmente seria muito melhor para minhas condições financeiras.

— Vou pensar nisso — comentei, voltando à caminhar ao lado dele.

Estar com Natsu era animado e aconchegante. Conversávamos sobre diversos assuntos. Tanto que, acabei nem percebendo a hora passar. Olhei para a tela do meu celular e notei que já estava quase atrasada para meu compromisso – que, no caso, era minha entrevista de emprego na livraria do shopping.

Estava animada com o trabalho. Gostava de ficar em volta da literatura, e, diferente da biblioteca, eu poderia opinar e recomendar obras para diferentes pessoas. E o salário era muito melhor do que meu antigo emprego, também. Realmente, uma proposta perfeita para mim. Torcia para que me aceitassem.

— Droga, perdi a noção do horário —, grunhi, guardando o celular no bolso. — Tenho que correr para a livraria. Nos falamos depois?

Ele negou com a cabeça.

— Eu vou junto, preciso comprar algo — disse, sorrindo levemente. Ergui uma sobrancelha em dúvida, mas preferi deixar isso para depois.

— Certo, então vamos rápido.

O shopping lotava aos poucos, um pouco assustador para uma quinta feira. Me esgueirava entre as pessoas, pedindo licença e desculpa de vez em quando. Nesse ponto, já tinha perdido Natsu de vista. Mas não tinha tempo para me preocupar em perder um rapaz de vinte e três anos num shopping. Encontraria ele depois. Já conseguia enxergar a livraria, e caminhei rápido até lá.

Ela tendia ser maior vista por dentro. Não haviam muitas pessoas, mas era um ambiente calmo. O cheiro das páginas dos livros pairava pelo o ar. Sentia a sede de conhecimento, e segurava a mim mesma para não sentar ali mesmo e começar uma leitura da trilogia de Harry Potter.

Pisquei algumas vezes, saindo do transe — era o efeito Levy-viciada-em-livros gritando dentro de mim —. Eu precisava encontrar o namorado de Yukino, no entanto, só conhecia seu nome. Nem ao menos sua aparência eu sabia. Optei por perguntar para um dos assistentes mais próximos.

— Com licença? — Chamei um homem que estava de costas, mas que logo virou-se para me olhar. Era um rapaz charmoso. Alto, com cabelos loiros e rebeldes. Seus olhos azuis eram tão cristalinos quanto a água de uma correnteza.

— Sim, o que deseja? — Falou, sua voz era grossa e rouca, e eu tinha a impressão de que ele falava cantarolando. O homem sorriu.

— Estou procurando por Sting Eucliffe. Sou Lucy Heartfilia, tenho uma entrevista de emprego.

Ele pareceu surpreso de primeira, mas notei o brilho em seus olhos.

— Sou eu mesmo! Estava à sua espera, Lucy! — O loiro parecia animado. — É um prazer lhe conhecer, a Yukino falou bastante de ti.

Sorri com suas palavras. Yukino era uma boa amiga, gostaria de conversar mais com ela, no entanto, além de tudo, ela era uma mulher ocupada, assim como eu — mesmo que agora eu não estivesse tão ocupada assim.

— Venha, vamos até a minha sala.

Segui ele, ainda maravilhada com o lugar. Era enorme, e os livros estavam espalhados por toda a parte. E, por estar no segundo andar do shopping, havia uma parede de vidro com a visão da cidade atrás dos caixas.

Sting abriu uma porta aos fundos que deu origem à uma pequena sala. Haviam alguns pufes e uma mesa central, com cadeiras em sua volta. E também alguns itens básicos, como uma cafeteira, um notebook em cima da mesa, etc. À direita havia outra porta que provavelmente era o banheiro.

O loiro sentou-se em uma das cadeiras em frente ao notebook e eu me acomodei na cadeira que estava ao lado oposto, assim ficando em frente à ele.

[...]

Não contei exatamente os minutos que fiquei dentro daquela sala. Ele fez perguntas e eu as respondi, o básico. Não sabia se havia durado muito ou pouco tempo, de qualquer forma, tínhamos terminado.

— Você está contratada. — Disse, sorrindo.

— Sério? — Senti uma alegria e felicidade repentina surgir dentro de mim. Não conseguia parar de sorrir. Finalmente as coisas estavam dando certo!

— Você começa amanhã, com o turno da uma da tarde até às seis horas.

Saí da livraria com todas as informações necessárias. Abraçava mnha própria bolsa, e caçava meu celular no meio daquela bagunça. Precisava contar para Levy sobre a novidade. No entanto, fui interrompida.

— Hey, Lucy.

Virei para trás e Natsu estava ali, com uma sacola cheia de, ao que parecia, quatro livros, que eu não conseguia identificar. Estava curiosa, sabia que ele gostava de ler, mas não tanto assim.

— Oi, Natsu. Desculpa, acabamos nos separando, né? — Falei, dando um sorriso amarelo. — Que livro comprou?

Ele olhou para a sacola.

— Ah, contos de fadas. Pra minha irmã — sorriu.

Por um momento me arrependi de ter perguntado.

— Conseguiu o emprego? — Indagou, se aproximando de mim. De repente, a súbita sensação de vitória borbulhou dentro do meu estômago.

— Consegui! Começo amanhã — Exclamei. — Ah, tenho que avisar Levy, já estava esquecendo!

Peguei meu celular e o desbloqueei. Havia mensagens novas, vindas exatamente de Levy.

“Lucy, nós vamos para o boliche amanhã! Quer vir também?”

No exato momento em que terminei de ler a mensagem, ouvi o som de uma notificação nova de celular, no entanto, não era o meu. Era do IPhone de Natsu.

— Ela te convidou também? — Perguntei. Ele respondeu que sim.

Bem, eu precisava comemorar meu novo trabalho de alguma forma, não?

“Claro, por que não?”


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Notas finais do capítulo

Está tarde e eu estou caindo de cansaço, então me desculpem pelos erros gramaticais.
Aah, nada de beijo novamente ♥ ♥ ♥ Devem estar irritados já com a enrolação né? AUHSAUHSAUSHUA Desculpa~
Espero que tenham gostado do capítulo, eu, particularmente, gostei bastante!
Até o próximo capítulo~



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