Give Me Love escrita por CrazyCharlie
Notas iniciais do capítulo
Hey! Espero que gostem
–Onde a gente vai? -pergunto enquanto saímos da escola. Alicia me puxa pelo braço até seu carro.
–Vamos pra minha casa. –ela dá de ombros sorrindo.
–Fazer o que na sua casa?-sorrio de canto.
–Escrever. –ela não percebe a malicia em minha voz, e então eu rio pelo seu jeito inocente.
Enquanto ela dirige, procura uma estação de rádio que toque alguma música legal. Até achar uma tocando a voz melodiosa do Renato russo em ‘’Tempo Perdido’’. Alicia cantava em voz baixa balançando a cabeça, enquanto eu praticamente tinha uma epilepsia dançando.
–Você sempre é assim?- ela pergunta sorrindo.
–Pra sua sorte, boa parte do tempo não. Nas outras horas eu estou ocupado sendo maravilhosamente perfeito. -ela ri bem na parte em que a música entra na parte mais legal, e cantamos juntos.
–‘’Então me abraça forte/E diz mais uma vez/Que já estamos/Distantes de tudo/ Temos nosso próprio tempo/Temos nosso próprio tempo/ Temos nosso próprio tempo. ’’
–LOL, você canta demais!-ela sorri pra mim.
–Obrigada. Eu costumava cantar com uns colegas meus. -dei de ombros. –Mas sobre o livro, como assim um romance?
–Ah, eu tive umas idéias. Que tal um escritor brasileiro que morava lá na Grécia e volta porque perdeu as pessoas mais importantes da sua vida? Que tal ele encontrar uma mulher que era a personificação do que ele mais odiava nas pessoas? Que tal essa mulher ser incrivelmente melhor do que ele pensa?
–Isso é uma indireta?-eu digo sorrindo.
–Mas é claro que não! São só idéias.-ela dá uma piscadinha.
–Tudo bem. Eu gostei.
++++++++++
–Ah, essa é sua casa?-digo de boca aberta diante da mansão.
–Eu sei. Todo mundo diz isso. Isso meio que espanta as pessoas legais e atrai as interesseiras. –ela diz cabisbaixa.
–Bom, eu sou legal, ainda estou aqui e quero continuar sendo seu amigo. Isso conta pra você?
–Muito.-ela me olha e depois sorri pro chão.
Entramos em sua luxuosa casa, e um cachorro bug veio correndo até Alicia.
–Oi coisa fofa! Eu tava morrendo de saudades!-ela disse pegando ele no colo.
–Como é o nome dele?-pergunto.
–Amassado. -ela diz sorrindo enquanto sobe as escadas.
Eu rio.
–Seu cachorro se chama amassado? E se ele for atropelado? Vão dizer ‘’O amassado ficou todo amassado’’. -eu murmuro pra mim mesmo e ela sorri sarcástica.
–Ele não vai ser atropelado! Você é que vai.
–Vai sonhando.-sorrio.
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Entramos em seu quarto. Ela bem diferente do que pensei. Tinha um jeito todo meio rockeiro e prateleiras cheias de livros.
–Nossa... É diferente do que pensei que seria.
–Qual é! O que você imaginou? Um quarto do tipo ‘’ Christian Grey’’? Ou um do tipo ‘’Sharpay Evans’’?-ela sorri e vai em direção ao guarda roupa, enquanto arranca a blusa e fica só de top. Depois, pega uma regata e uma sandália.
–Pra falar a verdade, no momento gostaria de um ‘’ Christian Grey’’. –Murmuro brincando com o Amassado.
–Seu pervertido!-ela murmura de volta.
–As melhores pessoas sempre são.-digo sorrindo.
–Não são não. -ela diz séria e passa por mim. Vou atrás dela. Então, descemos as escadas e vamos pra beira da piscina.
–Hum... Eu te ofendi?
–Não. É só que... Deixa pra lá. -ela diz sentando com os pés na água da piscina. –Por onde começamos?
–Como vai ser o começo?-pergunto de volta.
–Você já encontrou seu infinito definido?-ela pergunta olhando para o seu reflexo.
–Meu oque?
–Infinito. Definido. –ela responde como se fosse à coisa mais normal do mundo.
–Ah... Eu acho que não.
–Então não encontrou. Se tivesse achado o amor saberia o que é infinito definido.
Ela se levanta e pega um violão que estava perto da porta.
–Você toca?-ela pergunta.
–Sim. E você?
–Não. Esse violão não é meu. Era de um cara que conheci. Ele deixou aqui. Se quiser, pode ficar. Eu não sei tocar mesmo. -ela dá de ombros. O humor dela havia caído drasticamente.
–Ah Alicia! Porque você está assim? Vou cantar uma música pra você se animar. Que cantor você gosta?-pergunto com um sorriso fraco.
–Você não conhece. Só ele sabe cantar minha vida. –ela responde balançando a cabeça.
–Hum... Pelo jeito é triste... É um homem... Ed Sheeran?-digo levantando uma sobrancelha. Ela vira o rosto pra mim, espantada.
–Você conhece... Ótimo. Cante uma música dele. -ela diz.
–She? One? Cold Coffe?...Já sei.
Então, começo com os primeiros versos.
‘’White lips, pale face/Breathing in snowflakes /Burnt lungs, sour taste’’
E enquanto canto The A Team, ela escuta murmurando alguns versos.
Mas quando canto a parte que fala que as piores coisas da vida vêm de graça pra nós, algumas lágrimas caem.
–‘’And they scream/The worst things in life come free to us’’.- ela repete e depois limpa algumas lágrimas.-Me desculpe… é só que…
–Tudo bem. O que seria de nós em o direito de chorar?-pergunto pegando em sua mão. Ela recua e eu abaixo a cabeça.
–O que seria do meu emocional sem o Ed pra lascar com tudo?-ela força um sorriso e eu retribuo. Ela desvia o rosto pra algo atrás de mim, e então, seu rosto parece perder toda a cor.
–Você... Ah meu deus!-ela diz pra seja lá o que for que estava atrás de mim. E então, eu me viro. E tenho um belo de um susto.
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Fiquem no mistério. hahsahshahshashahs beijos