No Limite do Desejo - Segunda Temporada escrita por MariBelas


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

VOLTEEEEEEEEEEI LINDONAS *--* Esse capítulo está tenso demais, aviso logo, preparem-se para emoção rolar solta >
E eu quero Alice e Gustavo cresçam logo porque já tenho várias histórias para eles *O* hahahahahaha

Espero que gostem e vamos a leitura



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25 de março - Alice e Gustavo – 10 meses – Sábado

06:00 a.m

Bruno: Tem certeza que temos que ir tão cedo? O zoológico nem deve estar aberto amor – ele resmunga deitado na cama e puxa a loira pela camisola assim que ela ameaça levantar – Você não prefere ficar aqui agarradinho? – abraça ela pela cintura e dá um cheiro em seu pescoço.

Fat: Amor não me tenta desse jeito – fala de olhos fechados sentindo o arrepio que ele lhe causou – Temos que ir cedo porque o zoológico abre as nove, mas ainda vamos buscar várias princesas pelo caminho e não quero pegar um sol forte por causa dos bebes – ela consegue se desvencilhar dele e se levanta.

Ela se encaminha para fora do quarto, mas para na porta e olha pra ele.

Fat: E outra coisa Brunito – ele a encara já esperando ordens do que fazer – Se você for prestativo, rápido, gentil e fingir que está amando o passeio perfeitamente bem, a noite ganhará uma recompensa – ela pisca pra ele e sorri de forma maliciosa saindo do quarto.

Bruno rapidamente levanta da cama e vai para o banheiro tomar banho e se arrumar. Ele não gostava muito dessa ideia de comemorar o niver dos bebes vendo os animais enjaulados e depois lanchando na Quinta da Boa Vista em um belo piquenique. Só de pensar em ter que andar demais ele cansava. Ele sempre foi ativo, esportista e tal, mas o trabalho e a criação das crianças estavam matando ele.

Depois de colocar a roupa, uma bermuda e uma regata branca, ele pegou seus óculos escuros, sua carteira e saiu do quarto. Na cozinha encontrou a loira divida em dar papinha para Alice e para Gustavo. Ele parou na porta e ficou observando.

Gustavo comia tudo e sorria com a boca cheia de papinha para a mãe, que claro sorria de volta toda boba. Mas Alice não colaborava, ela colocava a mão no prato onde estava a papinha, passava nos braços, no rosto, e não comia quase nada. Isso quando não passava no rosto e no cabelo da mãe, hoje ela resolveu poupar a loira disso. Mas tava na cara que o gênio da mãe imperava na menina. Sapeca e teimosa.

Fat: Vamos filha, você tem que comer meu amor, ajuda a mamãe – ela tenta mais uma vez chegar a colher na boca da filha, mas a menina vira o rosto.

Bruno: Chegou o papai – entra na cozinha sorrindo e vai direto dar um beijo nos filhos – Quem quer que o papai dê a comida? – as crianças ficaram agitadas, dando gritinhos e soltando sons indecifráveis e a loira respirou fundo de alívio.

Fat: Eu quero que o papai dê a comida – sorri e dá um selinho nele dando o lugar para ele sentar – Ela vai ter que tomar banho de novo, essa pulguinha danada – Alice olha atenta para o pai como se esperasse uma resposta.

Bruno: Não tem problema, papai dá banho nela né? Vamos comer princesa Lili do papai? – sorri e começa a contar uma história para a menina.

Fatinha aproveitou para terminar de arrumar Gustavo e o deixou brincando no moisés próximo ao pai. Ela subiu e foi tomar banho, se arrumar e arrumar a bolsa das crianças. Ela optou por um short jeans rasgado na frente e uma bata azul clara que acentuava seu busto. Prendeu o cabelo num rabo de cavalo, pegou seu óculos e sua bolsa, e foi para o quarto dos bebes. Depois de arrumar a bolsa deles ela desceu e encontrou Bruno deitado no tapete da sala com Gustavo e Alice deitados com a cabeça apoiada no pai e Max deitado próximo a eles virado para porta como se protegesse sua família. Bruno e os filhos estavam atentos ao desenho que passava na televisão e não viram quando a loira pegou o celular e bateu uma foto deles.

Fat: Que família linda essa, será que posso me juntar a ela? – Bruno a olha e sorri. Ela se aproxima deles e senta ao lado – Essa pulguinha comeu tudo? – dá um cheiro na filha que estava de banho tomado novamente e já arrumada. A menina senta e estica os braços para a mãe. – Coisa gostosa de mamãe – ela fala e a menina solta várias risadas.

Bruno: Lia deu sinal de vida com um áudio e uma foto no wpp, você viu? – ele ri – E sim a princesa Lili comeu tudo – beija a mão da filha que estava no colo da mãe brincando com seu colar. Bruno pega Gustavo e deita ele em sua barriga.

Fat: Não vi, tem algo impróprio para as crianças? – ele nega com a cabeça e ela pega o celular colocando no aplicativo e depois na conversa de Lia.

A foto era ela acabando de acordar, nem tinha saído da cama, estava só com os olhos de fora e os cabelos em pé. E o áudio era algo do tipo: Quando crescerem esses pestinhas vão ter que me dar muito orgulho e alegria. E dinheiro claro. Me fazer acordar as seis em pleno sábado é trunfo de poucos, tenho que amar muito. E no caso só estou indo por causa deles, quero deixar isso bem registrado aqui, não tem nada a ver com vocês seus kengos.

Fat ri: Isso é porque ela está com sono e irritada, imagina se tivesse de bom humor – ela para de rir e observa Ali tentando levantar sozinha. A menina estava puxando o colar da mãe e depois se apoiou em seus ombros conseguindo ficar em pé. A loira e o moreno se olharam e rapidamente entenderam o que a menina queria.

A loira então abriu as pernas para que a menina pudesse se firmar no chão e se afastou um pouco da filha a segurando pelas mãos. Bruno sentou e colocou Gustavo no colo e pegou o celular para filmar Alice. A menina não sabia o que fazer então ficou dobrando os joelhos e levantando, como se estivesse pulando , mas sem tirar os pés do chão.

Fat: Que coisa gostosa de mamãe, vem aqui meu amor – a loira chama sorrindo e Alice fica atenta a mãe e dá um passo. Os olhos de Fatinha já estavam cheios d´agua e as lagrimas começaram a descer assim que a filha deu o primeiro passo. – Isso meu amor vem – A menina para e começa a incansável puladinha de novo.

Bruno: Continua chamando ela amor, vai – Ali olha pro pai e vira o corpo em direção a ele – Opa, agora é pra mim – Gustavo que estava quietinho no colo começa a ficar agitado e estende os bracinhos para alcançar a irmã. – Acho que alguém também quer tentar – o moreno ajuda o filho a ficar em pé e ele e a irmã ficam se olhando dando gritinhos. – Devem estar decidindo quem vai andar primeiro.

Fat sorri: Primeiro as damas filho, seja cavalheiro – Bruno ri e Alice dá mais um passo em direção ao pai, depois ela da mais um e começa a caminhar com ajuda das mãos da mãe, que estavam a segurando, em direção ao pai. Gustavo observa a irmã e começa a fazer o mesmo, só que com mais rapidez.

Quando Alice alcançou o pai ele a abraçou e Fatinha abraçou Gustavo. Eles encheram as crianças de beijo, aperto, cheirinho no pescoço e elas davam gargalhadas sem saber ao certo porque tanta felicidade desses pais. Deviam pensar que eles eram malucos. Max latia a todo vapor para a cena e foi incluído também recebendo carinho e alguns puxões das crianças.

Eles estavam imersos no mundo deles, com as crianças agora andando, claro que se desequilibrando e com a ajuda dos pais, afinal tudo era muito novo para elas. E quando estavam na décima filmagem Lia telefonou.

– Início da ligação –

Lia: Ô cambada, já estou no zoológico e vocês não estão aqui, e quero avisar que se demorar muito vou comer o bolo do aniversário ok? Beijos tchau.

Quando Fatinha ia responder ouviu o som do telefone desligando.

–Fim da ligação –

Fat: O que eu fiz para ter uma amiga assim? – faz careta e se levanta com Gustavo em seu colo. Bruno faz o mesmo com Alice e eles pegam as coisas para ir ao carro.

Depois das crianças devidamente colocadas na cadeirinha eles foram buscar Lavínia e Clara. As meninas entraram no carro já tagarelando, era incrível como o tempo passava rápido. Clara estava com cinco anos, perdendo os dentinhos e o cabelo liso escorrido estava comprido até a cintura.

Fat: Pirralha temos uma novidade para vocês – sorri olhando para irmã que estava no banco de trás – Mas antes mocinha coloque o cinto. Você não precisa mais de cadeirinha, mas precisa de cinto. – a menina faz uma careta e coloca o cinto. Os bebes estavam quietos brincando com seus mordedores, na verdade estavam é babando a roupa toda. – Adivinha quem andou hoje?

Clara: Todo mundo anda tia Fat – ela faz uma cara de “óbvio né” e ri da tia.

Fat: Mas tem gente que ainda não aprendeu princesa e adivinha quem?

Lavínia: Os sobrinhos mais lindos do mundo – dá um beijo estalado na bochecha dos sobrinhos que sorriem pra ela agarrando seus cabelos – Ok ok sem puxar meus cabelos crianças por favor – ela tenta soltar o cabelo da mão deles, mas não consegue – Irmã você esta educando eles de uma forma meio selvagem, puxar cabelos é over.

Fatinha e Bruno se olham e começam a rir.

Fat: Ai meu Deus, como essa menina está crescendo e virando uma patricinha –r evira os olhos.

Lavínia: Estou treinando para ir a Disney – sorri

Clara: Eu também vou – sorri sem os dentes e a loira ri. As duas viviam grudadas agora que Mirela tinha superado tudo e voltado a se entender com a família.

Bruno: Chegamos suas tagarelas – ele começa a rir do nada.

Fat: Que houve Bruno?

Bruno: Olha tua amiga ali, a pessoa que tu escolheu para ser madrinha do Gustavo cara – ri e aponta para frente ao longe.

Lia estava segurando vários balões amarrados no braço, estava com uma cesta na mão e um bolo de aniversário na outra e parecia estar gritando. A loira começa a rir junto com Bruno e Lavínia quando vê se junta a eles.

Lavínia: Clara quando sair do carro finge que não conhece a tia Lia ok? – ri e a menina concorda com a cabeça sem entender nada.

Bruno estaciona e vai ajudar Fatinha a tirar todos do carro. Lavínia e Clara já iam sair correndo, mas a loira grita por elas.

Fat: Pode esperando que vamos colocar crachás em todo mundo. – Lavínia revira os olhos, já se achava mocinha o suficiente.

Lia se aproxima e continua gritando, agora eles entendiam o que era; ela estava cantando parabéns. Os bebes assim que escutaram a voz dela e depois a viram começaram a gritar e a sorrir batendo palmas.

Bruno: Pior que eles amam essa maluca – faz careta e recebe uma bundada de Lia.

Lia: Faça algo de útil e segure minhas coisas – ela entrega a cesta e o bolo na mão de Bruno e pega os bebes do carrinho. – Coisas mais lindas da tia Lia que vontade de esmagar vocês, por que estão molhados? Isso é xixi? Ai meu Deus – afasta os bebes do corpo.

Fat: Isso é baba Lia, pare de drama – ela termina de colocar o crachá pendurado no pescoço de Lavínia e Clara e manda as duas ficarem de mãos dadas. – Temos uma novidade amiga linda que não fala comigo e só lembra dos bebes – faz bico e Lia abraça ela com os bebes no colo

Bruno: Lia coloca os bebes no carrinho, eles estão assustados com esse tanto de balão no seu braço. – os bebes estavam franzino a testa para os balões, mas não com medo tanto que começaram a bater e rir para os balões.

Lia: Sou a melhor dinda do mundo né? – sorri

Bruno: Povo vou comprar os ingressos do zoológico – ele coloca o bolo e a cesta de piquenique no banco de trás do carro e o fecha. Dá um selinho em Fatinha e vai em direção ao caixa com Lavínia e Clara.

Lia tirou os balões do braço e pendurou alguns no carrinho dos bebes. Fatinha colocou o boné nos filhos, deu água para eles e puxou a parte do carrinho para frente pra fazer sombra neles. Colocou seus óculos escuros e foram em direção a Bruno.

Depois de tudo comprado eles entraram no zoológico, Lia ia na frente com Lavínia e Clara segurando suas mãos e Bruno ia atrás com sua loira e os filhos. Os bebes gritavam para todos os animais e tentavam por a mão nas jaulas, claro que os pais mantinham uma distância enorme para que nenhum acidente ocorresse.

Fat: Acho que tínhamos que colocar um crachá na Lia também, olha só pra ela, parece que nunca veio ao zoológico – sorri. Lia estava pulando com Lavínia e Clara e cantarolando músicas inventadas por elas com os animais que viam.

Bruno: Ela vai ser uma ótima madrinha – sorri

Fat: Já está sendo né meu amor – sorri e os dois dão um selinho demorado.

Os bebes começaram a reclamar de ficar no carrinho, estavam impulsionando o corpo pra frente e os pais os pegaram no colo. Eles ficaram mais animados do que estavam, pois agora viam todos que passavam pelo local, não apenas os animais e isso era fascinante pra eles. Todos que passavam queriam mexer com os bebes, até porque eles andavam com os braços esticados como se quisessem ir para o colo de todos, mas na verdade queriam era pegar qualquer coisa que estivesse ao alcance para colocar na boca.

Quando deu 12:00 Fatinha resolveu que era hora do piquenique e eles saíram do zoológico para irem a parte externa que era a Quinta da Boa Vista. Lia e as meninas foram procurar um lugar com sombra para eles sentarem. Acabaram encontrando o local perfeito, que parecia um palco coberto perto de um lago. Bruno pegou as coisas no carro enquanto Fatinha ia ao local que Lia indicou. Eles lancharam, os bebes mamaram, cantaram parabéns, brincaram de várias coisas sentados mesmo, depois Lia correu atrás das meninas na grama. E para surpresa de Lia os bebes estavam dando os primeiros passos, então tentaram uma corrida, sem sucesso, claro. A marrentinha filmou os afilhados e os ajudou a andar também.

Quando deu umas 14:00 os bebes estavam dormindo no colo dos pais que estavam abraçados observando o lago. Lia estava no telefone com Dinho, pelo que parecia ela e Victor tinham realmente terminado e ela agora estava tendo uma recaída com o “amigo”. Lavínia e Clara estavam brincando próximo a eles, mas em algum momento eles ouviram o grito de Lavínia e a menina sair correndo.

Fat: Minha irmã Bruno – ela se levantou de imediato e buscou a menina com o olhar. Encontrou Lavínia correndo atrás de um senhor que estava segurando uma criança – O que deu nela? Lavínia vem aqui agora – grita ela de longe. Ao ver que a menina não respondia ela entregou Alice no colo de Lia e apertou os olhos na direção da irmã, então reconheceu que a criança que o senhor estava carregando era Clara.

Seu instinto de mãe, irmã e tia falou mais alto e ela saiu correndo, só ouviu de longe Bruno gritar.

Fatinha começou a gritar pega ladrão e a apontar para o senhor, mas era incrível como nessas horas ninguém fazia nada, ninguém queria se meter. Ela não conseguia alcançar Lavínia que estava muito próximo do velho. Clara se debatia nos braços do senhor que apenas olhava para ela e mandava a menina calar a boca, quem olhasse de longe ia achar que era uma criança mal criada.

Lavínia: Morde ele Clara, morde ele – ela começou a gritar conforme se aproximava da menina e foi isso que a pequena fez e ele por impulso a soltou. – Corre Clara – assim que a menina ameaçou correr o velho a segurou pela barra do vestido.

Se ouvia de longe Fatinha gritar para Lavínia voltar, mas ela não sabia que a teimosia e a coragem da irmã se devia a ela. Ela estava fazendo aquilo que aprendeu com a irmã, lutar pela família sempre.

Lavínia conseguiu pegar no braço de Clara e começou a puxar a menina e a gritar para as pessoas que passavam que elas estavam sendo “roubadas”. O senhor empurrou Lavínia no chão e foi nesse momento que um rapaz interveio.

x: Está tudo bem por aqui?

x2: Claro que sim, estou apenas passeando com as minhas netas – ele segura no braço de Clara e Lavínia. Clara apenas chorava.

Lavínia: É mentira, ele está roubando a gente. – ela se debatia nos braços do velho.

Fat: Solta elas agora seu velho maluco – ela finalmente tinha alcançado as meninas e conseguiu puxá-las para perto de si. Ela estava cansada, ofegante e mal conseguia falar direito. – Esse homem tem que ser preso, estava roubando minha irmã e minha sobrinha, cadê o guarda daqui? – ela procura o policial pelo local com o olhar e foi nesse momento que o velho aproveitou para fugir.

Bruno chegou logo depois e as abraçou, a loira então se permitiu chorar. De alívio, de preocupação, de medo e por se sentir tão vulnerável as maldades da cidade. Em um piscar de olhos e quase perdeu sua sobrinha e sua irmã.

Bruno: Calma meu amor, tá tudo bem agora, eu to aqui – ele segura o rosto dela e a beija com delicadeza enxugando em seguida as lágrimas que teimavam cair dos seus olhos. A loira se abaixou e abraçou a irmã e a sobrinha, analisou o estado delas e deu muitos beijos nas duas.

Fat: Eu amo vocês minhas princesas – as duas a abraçaram e ela pegou Clara no colo e Bruno pegou Lavínia para voltarem onde Lia estava esperando.

Elas contaram tudo para Lia e a marrentinha queria era sair dali e dar várias porradas no velho, palavras dela. Eles resolveram ir para casa da loira e ficar vendo filme, o passeio tinha acabado, era fato. E Bruno tomou a decisão de depois denunciar o tal senhor, o problema era que as meninas ficariam expostas, pois teriam que reconhecer o velho.

Lavínia: Eu acho que temos que denunciar ele – ela não largava as mãos de Clara e foi assim que entraram em casa.

Fat: Quando foi que você cresceu tanto hein?

Lavínia: Todos os dias e eu já decidi o que quero ser quando crescer, advogada– sorri para irmã que estava abaixada na altura dela a encarando.

Fat: Eu to muito orgulhosa do que você está se tornando meu amor, e sei que hoje você fez o que fez pensando no melhor para Clara, só que não é exatamente o certo tá? – a menina faz uma careta olhando para o lado. A loira sorri e segura o rosto dela fazendo ela a olhar – Dá próxima vez antes de sair correndo pelo menos grite para gente o que está acontecendo ok? Porque dessa vez era só um senhor, mas tem vezes que eles estão em grupo meu amor e eu me preocupo demais com vocês.

Lavínia: Tudo bem da próxima vez eu grito para vocês, mas vou continuar correndo para salvar minha família sempre. Porque eu amo vocês e eu aprendi a ser desse jeito contigo – a loira sorri emocionada e abraça a irmã.

Lia: Ai que lindas, mas eu também quero um abraço bem forte dessas princesas que levaram um susto hoje – Clara e Lavínia dão um abraço nela e Lia enche as duas de cosquinha.

Lavínia: Eu vou fazer xixi nas calças, sai Lia - ela empurra a marrentinha e se contorce de tanto rir. Os bebes que já estavam no tapete engatinham para próximo delas tentando entrar na brincadeira, mas em vez disso eles sentam e ficam batendo palminhas.

Lia para de fazer cosquinhas nas meninas e vai ajudar Fatinha na cozinha. Ao entrar no local ele vê a loira encostada no balcão e Bruno em sua frente a beijando.

Lia faz voz de criança: Tia, vocês estão se engolindo por que? – Bruno e Fatinha se afastam assustados e fuzilam Lia com o olhar assim que se viram e veem que é ela. – Ai vocês tinham que ver suas caras – ela está se escangalhando de rir.

Bruno: Por que mesmo você virou amiga dela amor? – Bruno diz passando por Lia e beliscando a barriga dela.

Fat: Nem eu sei – revira os olhos – Às vezes até me arrependo – segura o riso assim que Lia a encara.

As duas se implicam mais um pouco e Bruno vai para sala olhar as crianças. Elas ficam na cozinha preparando o lanche da garotada e conversando sobre o ocorrido. Fatinha decidiu contar para a mãe e para Mirela o que tinha acontecido apenas para elas ficarem atentas e elas decidiriam se denunciavam ou não. A tarde passou em meio a desenhos, comidas gostosas, muita brincadeira e risadas e logo o acontecido da tarde foi esquecido, pelo menos por um tempo.

À noite os outros amigos do casal e a família foram festejar o aniversário dos pequenos e a loira chamou Mirela e Vilma num canto e contou o ocorrido. As duas choraram, xingaram, mas decidiram que não iam denunciar pois eles chamariam as meninas para reconhecer o velho e queriam poupá-las de entrarem em um ambiente como a delegacia.

A noite se transformou assim que todos viram a evolução de Alice e Gustavo, os dois se apoiavam nos sofás sozinhos e ensaiavam seus passinhos. Quando conseguiam batiam palminhas e riam. Depois dos parabéns, os convidados foram embora, menos Lavínia, que a pedido de Fatinha ficaria e dormiria no meio dela e de Bruno. Adeus noite caliente para eles.

Os bebes já estavam dormindo no berço, Lavínia já estava de banho tomado e deitada na cama do casal vendo desenho e Bruno e Fatinha estavam terminando de arrumar as coisas na cozinha.

Fat: Terminei minha parte amor , vou subir, estou morta mortinha – ela dá um selinho nele e passa por ele para ir pra sala. Ele a puxa pelo braço e a prende entre ele e o balcão da pia. – Ui amor, que isso?! Tá animadinho? – ri e morde o queixo dele de leve.

Bruno: Só para te lembrar que você me deve uma recompensa por eu ter me comportado muito bem hoje e ter atendido a todas suas expectativas – sorri e morde o lábio dela de leve. A loira impulsiona o corpo e senta no balcão entrelaçando suas pernas na cintura dele.

Fat: Promessa é dívida e eu sou uma mulher de palavra – ela pisca e puxa ele pela camisa e o beija com intensidade, desejo e em um ritmo acelerado. Bruno sobe as mãos pela lateral do corpo dela e segura seus cabelos guiando o beijo. As mãos dela desce pelos braços dela arranhando de leve e ela coloca suas mãos embaixo da camisa dele e passa as unhas por sua barriga. Ele se arrepia e morde o lábio dela no meio do beijo.

Ele desce os beijos pelo pescoço dela até chegar no busto, a loira fecha os olhos se arrepiando e solta um gemido baixo assim que ele pressiona o corpo contra o seu. Ela pressiona as unhas nas costas dele e impulsiona seu corpo pra frente. Ao sentir o contato das suas intimidades Bruno geme baixo e sobe os lábios até encontrar os dela. Fatinha passa as mãos pela barra da camisa de Bruno e a sobe devagar. A blusa foi parar no chão e a dela foi para o mesmo caminho em seguida.

O moreno espalha beijos pela barriga da loira que fecha os olhos segurando mais um gemido que queria escapar por sua boca. Ela segura na nuca dele e o puxa para que seus olhos se encontrem.

Fat: Amor, chega de tortura, por favor – ele a beija e suas mãos vão para o botão do short dela, quando ele ia abri-lo eles ouvem Lavínia gritar do alto da escada. O moreno estava tão envolvido que continua o que estava fazendo e a loira permanece com os olhos fechados tentando controlar a respiração, então eles ouvem o som da voz da menina se aproximar e a loira empurra ele rapidamente.

Bruno: Puta que pariu, tá de sacanagem? – ele a encara e ela nega com a cabeça e veste a blusa que encontra primeiro correndo. – Uma hora no banho de água fria, uma hora – ele pega a blusa que estava no chão e vai vestir, mas vê que não passa. – Você pegou minha blusa – ela se olha, mas quando ia tirar Lavínia entra na cozinha.

Ela olha de um para o outro e franze a testa confusa.

Lavínia: Por que você está com a blusa do Bruno e ele com a sua na mao? – ela encara os dois.

Fatinha começa a gaguejar: É, é, é, porque eu manchei a minha blusa e ele estava levando para lavar né amor? – ele sorri e concorda com a cabeça mantendo a blusa em frente ao seu júnior para esconder sua animação. Fatinha estava com vontade de rir da situação, mas se manteve séria. – Que houve meu amor?

Lavínia: Estou com medo, não quero ficar sozinha lá em cima, e os bebes já estão dormindo – faz bico.

Fat: Ok, então vamos lá, todo mundo dormir agarradinho – ela se dirige para fora da cozinha e antes pisca para Bruno que revira os olhos.

Ela sobe, toma banho, coloca sua camisola, dá beijo nos filhos e sussurra seu ‘eu te amo’ para cada um, eles iam dormir no berço móvel no quarto dos pais, e se deita com Lavínia. Bruno entra logo depois no quarto, toma banho, coloca seu pijama, faz o mesmo que a loira fez com os bebes e se deita ao lado dela a abraçando pela cintura. Ela estava dormindo de conchinha com Lavínia e ele com ela. Como se um estivesse protegendo o outro. A cena era linda de se ver, em meio a toda turbulência, eles faziam sempre o amor prevalecer.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e não deixem de comentar, isso é o que me ajuda a escrever, e preciso saber o que estão achando!!!!! Beijiinhos e até o próximo amores



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