Son Of Wolf escrita por Vega Sage


Capítulo 5
Pegadinhas


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo pras voce e muito obrigada pelo comentario, TataGreenleaf



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O dia começa e mais uma vez, só pra variar eu consigo cair de minha cama. Ainda não me acostumei a acordar cedo e nem mesmo a dormir cedo. A escola não é exatamente um paraíso.

O meu despertador ainda está tocando, o que já é um milagre. Já que eu o joguei pela janela. Isso me irrita e muito o TIC-TAC, que ele continua a fazer. Já basta o alfa pra eu caçar.

Decido não ir pra escola e muito menos levantar da cama. Mereço uns dias de folga, neh. Meu primeiro erro ouço passos vindos da escada e o barulho de minha porta sendo aberta, acho normal.

Até jogarem água em mim.

–Vocês já eram! É bom mesmo saírem correndo! Grrr-Rosno.

–Você não nos pega, irmã!-Gritam da escada.

Transformo-me e me sacudo para tirar a água do meu corpo. Encharco o quarto e a cama. Pulo no chão e vou em direção a sala, vejo o Rick e o Rip, com baldes na mão.

Eles se viram bem devagar, para me encarar. Estou bufando de raiva e meio que babando. Os dois estão com medo. Ótimo. Vou em direção aos dois, mas derrapo no tapete e bato com tudo na porta.

Voltando ao normal.

–Aii!-Massageio a cabeça- Seus miseráveis!-Grito, furiosa.

Levanto-me, meio zonza, pela batida mais consigo ficar de pé. Viro-me para trás e o que percebo me deixa furiosa. Não sei como tiveram a coragem de fazer.

E quem disse água, acertou!

–Qual é o problema de vocês? Não sabem o limite!-Pergunto, zangada.

–1º De Abril, maninha! Ou seja, pegadinhas ao estilo Wolf!-Rip e Rick dizem juntos.

–Okay, entendi. Mas precisava jogar quatro baldes de água fria em mim?-Pergunto, bufando.

–Hã... Não, mais foi muito divertido, ver você toda molhada!-Diz rip, gargalhando.

–Vocês... Estão... Mortos... Idiotas!-falo brava.

Os dois saem correndo da sala e vão direto pro jardim da frente. Corro atrás deles. Mas acabo escorregando da escada e vou de bunda no chão. Viro-me bem devagar e vejo que a escada esta coberta de graxa.

Eu vou matá-los, penso eu.

–Ai ui... Minha bunda!-Choramingo.

Cansei deste jogo. Assobio bem alto, assustando os dois que estavam distraídos rindo de minha cara de desgosto. Todos que estavam dormindo ou trabalhando, aparecem no jardim.

Quase todos os meus irmãos estão no jardim agora, e pela cara estavam dormindo profundamente.

Jake ainda está de pijama de urso... Peraí, ursinho! Começo rir, do nada.

–Hahaha! Eu não vi isso! Hahaha-Quase choro, de tanto rir.

–Que isso, deu a louca nela é?-Pergunta o Brian.

–E você pergunta pra mim! E jake, que pijama é esse?-Pergunta o Richard.

–Zzzz... Que sono... Zzzz!-Boceja jake.

–Pijama de Ursinho, você não acha que ta muito velho pra isso!-Diz Richard, segurando o riso.

–...!-Silencio.

–Haha, aiai. Pronto parei haha!Acho que, bom vamos aos negócios. Aonde eu tava mesmo, Ah lembrei!-Falo, rindo.

Peço imediatamente que peguem o Rick e o Rip. Mando amarrá-los no poste só de cueca-samba canção, tão lindas de flores e caveiras. Para que nossos vizinhos admirem a beleza disto aqui.

–Pô, maldade isso Ana! A gente fez pegadinha, não maldades!-Choraminga o Rick.

–Haha... Maldade é me jogar água e graxa no mesmo dia. Sorriam!-Digo, tirando uma foto.

–Ana você vai se atrasar e vocês dois também!-Diz o jake, de uniforme.

–Tô indo, jake! Mas acho que do poste eles não saem tão cedo, haha!-Explico, rindo.

Chego ao meu quarto e vou direto pro banheiro. Fazer minha higiene e trocar esta roupa molhada e suja. Arrumo-me, coloco calças jeans negras e uma camisa branca. Penteio o cabelo e saio.

Desço até a cozinha e pego uma caixa de cookies de chocolate. Passo pelo jardim e vejo os dois amarrados, passo mais perto e começo a rir de suas caras vermelhas.

Os dois estão muito vermelhos e, ou seja, estão com vergonha. Um monte de gente para pra olhar e tirar fotos. Caminho na direção da garagem um e pego as chaves. Abro a porta e sou surpreendida com água de novo.

Vejo o triton e o jake, com baldes nas mãos. Dou-lhes uma surra e entro no meu carro lindo. Dou a partida e saio cantando pneus. Ligo o som e começo a cantar a música: “Stricken-Disturbed”.

E vou assim pra escola, vejo uma vaga e estaciono bem do lado do Scott, que esta trancando a sua bike. Desligo o motor e desligo o som. Saio do carro, com estilo, uma perna depois da outra.

Vejo o carro dos meus irmãos estacionando mais a frente. Dou-lhes um aviso de morte e eles saem correndo até a porta.

– O que aconteceu com você, Ana?-Pergunta Scott.

–1º de Abril, ou seja, pegadinhas, eu vou matá-los uma hora!-Explico.

–Nossa, acho que eles pegaram muito pesado, então!-Diz, ele.

–Nem me diga, até agora foram quatro baldes de água e escada com graxa!-Digo.

–Ah... Então, como você vai pega-los, Ana?-Pergunta alguém.

Viro-me e vejo o Stiles, atrasado como sempre, hehe.

–Oi!-O Cumprimento.

–Olá, quer uma ajuda, pra pega-los de jeito?-Pergunta ele.

–Ainda dou conta deles, mas obri... -Sou interrompida.

Splash... Splash...

Sério isso, Nove baldes até agora, penso eu. Esse negócio de jogarem água em mim já perdeu a graça há muito tempo, resmungo.

Viro-me pro Stiles e pro Scott e vejo que os dois estão tentando segurar o riso, mas não conseguem e acabam caindo na gargalhada e assim como eles todos a nossa volta fazem o mesmo. Bufo de raiva desta cena.

Eles param de rir quando lhes dou aquela surra e saio pisando firme. Hoje tem teste de lacrosse e eu vou os ver jogarem, devem ter algum talento neh, alem de serem idiotas. Chego à sala e sento no meu lugar.

O Jackson chega atrasado e se senta ao meu lado. Minha vontade é de matá-lo com uma mão nas costas, ele não se toca que eu não gosto dele, penso eu.

A aula está passando rápido. Ainda bem, porque ouvir baboseiras é muito chato. O professor de química pede o capitulo Um, o professor de economia pede o livro inteiro e o de história da pagina Cinco Á nove.

Bate o sinal do intervalo e eu saio direto ao campo de lacrosse e vejo o pessoal começando a fazer o teste. Scott está no gol e parece que tem que defender todas as bolas.

Todos riem dele, quando ele deixa duas bolas passarem. Torço pelos poderes de lobo dele. Até que todos fazem silêncio, ele não perde uma e ninguém faz mais gol.

Stiles começa a rir e eu o acompanho. Os poderes de lobo são o Maximo e eu ainda não me acostumo com o fato de Scott se um lobisomem. Mas Derek é um beta e não um alfa.

Só se...

Aquele alfa o mordeu.

Preciso caçar o alfa antes que ele faça mais vitimas, ou seja, mais gente pro seu bando. Conversarei com meus irmãos e descobriremos o que fazer depois. Temos muito que fazer pelo bem de todos.

O sinal bate e eu vou embora. Passo no mercado antes de seguir o meu caminho de volta pra casa. Compro tudo o que estava faltando. Diferente de outros bandos, nós somos carnívoros.

Guardo tudo no porta-malas. Entro nele e dou a partida seguida da ré. Continuo pensando no alfa ate parar em um sinal ates de minha casa. Peraí, se eu voltar agora, irei receber mais água, penso rápido.

Vejo uma coisa na rua e não acredito até que eu acidentalmente o atropelo. Paro e tranco o carro imediatamente. Fico paralisada, o bicho fica me encarando e muito.

Ele anda até o vidro do motorista e desenha uma espiral. Fico pasma, é o símbolo da vingança. Sinto muita raiva emanando dele, mais por sorte não sou seu alvo, ufa penso eu.

Sério isso, muito sério. Vou direto pra casa depois desse encontro. Tiro as compras do carro e entro em casa o mais rápido possível. Jogo tudo em cima da mesa da cozinha.

Toda a matilha esta em alerta.

–Isso é muito sério, Ana!-Pergunta Rick.

–Seriíssimo. Parou do meu lado do carro e desenhou o símbolo da vingança!-Explico.

–Será contra nós, o alvo de sua fúria?-Pergunta Marcus, o novato.

–Não sei... Mas se for, ele já era nós o mataremos. Entenderam?-Pergunto.

–Sim, com toda a Concerteza, Irmã!-Dizem, em uníssono.

Todos vãos para seus quartos.

Pego as sacolas de compra e guardo tudo na geladeira e no freezer. Para não estragar nadinha da comida. Por que sinceramente, eu não vou voltar ao mercado tão tarde.

Depois de guardar tudo e de me relembrar de nossa reunião de alerta. Subo pelas escadas e ao abrir a porta de meu quarto. Caí um balde cheio de água em minha cabeça.

Dou um grito.

–Seus filhos de uma loba, sem coração!-Grito e bato a porta.

Odeio o dia de hoje. O lado bom de tanta água, não preciso tomar banho por uns meses. Deito em minha cama, molhada mesmo. Mesmo se tomasse banho, a água que recebi já seria desperdício.

Durmo sonhando com algo estranho. Um bife bem passado e cheio de sangue. Bons sonhos pra mim e maus pros meus irmãos. Vai ter volta só que não será com água, penso sorrindo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha gostado! Mereço comentários.

Ana, Tranformada e com raiva



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