League of Legends: As Crônicas de Valoran escrita por Christoph King


Capítulo 17
Capítulo 16: Katarina




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Capítulo 16:

Katarina Du Couteau – Kalamandra

Haviam, ao todo, três minas lotadas de diamantes e ouro. Com algumas máquinas enormes enferrujadas importadas de Zaun, os Noxianos conseguiam escavar com mais facilidade do que os Demacianos. Mas mesmo assim, eles conseguiam escavar de maneira amigável, sem criar intrigas e embates.

Katarina havia servido perfeitamente, e estava quase na hora do almoço. Ela, assim como Garen, conseguiram auxiliar seus soldados e fazer com que eles fizessem um bom trabalho. Só naquela manhã foram extraídas um saco de diamantes e outro de ouro, isso para cada cidade-estado participante e um para o governo de Kalamandra.

Na hora do almoço, algumas mulheres do vilarejo se ofereceram para servir uma sopa deliciosa para cada trabalhador. A maioria delas era bastante rechonchuda, mas bem bonita, e sempre jogava um charme para os homens que passavam, dando-lhes uma piscadela.

Havia um acampamento ali; várias tendas, amarelas e verde-escuras, representando Demacia e Noxus. Katarina só observava e contava cada mineral adquirido.

– Conseguiram bastante, hoje, não é? – se virou para ver quem era, e se deparou com um homem de meia-idade, com barba e cabelos negro-grisalhos, com uma roupa chique e um bigode. Era o prefeito de Kalamandra, Anson Ridley. Katarina franziu uma sobrancelha ao vê-lo. – Fico feliz em ver que Noxus escolheu uma bela jovem como você para liderar as escavações em nome dela.

– Obrigada – respondeu Kat. –, eu acho.

Ela estava um pouco sem graça com aquele homem ali, lhe observando com um olhar predatório, com um olhar galanteador. Ela sabia o que ele queria: conquista-la. Devia ser aquele tipo de homem que gosta de levar patada de mulher com atitude, durona, e feroz, assim como ela. O problema era que Kat não gostava de homens fracos. Gostava de homens que conseguissem domá-la – mesmo não admitindo. Fora que não gostava de homens mais velhos, e Anson era bem mais velho que ela. Ele devia ter uns quarenta anos, e ela, uns vinte.

– Seus soldados Noxianos são realmente fortes. Trabalharam por toda a manhã, e ainda continuaram firmes.

– Meus homens não são como os daqui, caro prefeito – ela levantou-se, e saiu da tenda Noxiana aonde estava. Ridley se levantou rapidamente de onde estava sentado, e foi até ela, passando pelos soldados que guardavam a tenda.

Ridley a seguiu obcecadamente, e perguntou:

– O dia está lindo, não? – hesitou, e depois disse: – Onde está indo?

Ela não respondeu, só continuou andando. Chegou a uma outra tenda Noxiana, onde residiam alguns soldados, que comiam sua deliciosa sopinha de galinha feita pelas generosas senhoritas de Kalamandra. Ali estavam Talon, um assassino que era pago pelo general Du Couteau para cuidar de Kat, e Sir Lyam, fora outros soldados.

– Quando recomeçarão o trabalho? – perguntou Kat a eles.

Lyam riu, enquanto Talon permaneceu ali, calado, sem dizer uma só palavra, e sério.

– Está com tanta pressa assim, Katy? – perguntou Sir Lyam.

– Pressa para ganhar dinheiro? – ela perguntou. Cruzou os braços, e continuou: – Claro.

Anson Ridley respondeu:

– Todos os soldados, sejam Demacianos ou Noxianos, recomeçarão daqui há uma hora.

Kat se virou para ele, e respondeu:

– Muito obrigada, Vossa Majestade de Kalamandra, agora você pode voltar à sua bela casinha e parar de me importunar.

Ridley fez um biquinho, mas decidiu por dar as costas e ir embora.

Com uma voz sombria e nenhuma emoção, Talon disse:

– Se eu fosse você, não o trataria de tal maneira.

Kat se virou para ele, com um sorriso sarcástico.

– Por que não? Ele é um idiota.

– Ele é o prefeito de Kalamandra. Ele decide quem fica e quem sai das escavações.

– Ele não vai me remover.

– Eu não estava me referindo a você e nem a mim, mas a Noxus. Ele pode remover nossa cidade do sistema com um estalar de dedos, e não poderemos fazer nada.

Katarina bufou.

– Tanto faz. No momento ele não passa de um galanteador barato. Nem deve se lembrar que é um prefeito e que manda em tudo. Fora que nós poderíamos matá-lo e tomar Kalamandra. Aí matamos os Engomadinhos e ficamos com todo o ouro.

Lyam arregalou os olhos e olhou para os dois lados, para ver se alguém havia ouvido o que ela havia dito.

– Não fale assim, Katy. Se eles ouvirem, podem entender mal e dar merda para nós.

– Por que? Está com medo?

– Talvez.

Talon assobiou bem baixinho.

– Você que deveria estar com medo, Katarina.

Ela franziu a testa, e perguntou:

– Por que?

– Por que recebi um corvo de seu pai essa manhã – ele mostrou uma carta entre os dedos, uma carta com um selo da Casa Du Couteau. – Aqui diz que ele enviou Jericho Swain e mais algumas tropas para ajudá-la.

Ela fez uma cara feia.

– Como assim? Meu pai não pode enviar o idiota do Jericho para cá – ela bufou. – Ah, claro. Me esqueci desse detalhe. Conversei com o Jericho sobre isso ontem, mas me esqueci.

– Isso é algo bom – lembrou Lyam. – Ele está enviando mais vinte soldados. Vale ressaltar que agora, temos dezoito a menos que Demacia. Mais vinte soldados irá ajudar, e muito, a escavação.

Ela cruzou os braços.

– Tudo isso não passa de uma simples desculpa. Não preciso de Jericho Swain para me ajudar. Estou me dando bem no que estou fazendo. Aposto que quando ele chegar, vai querer liderar a escavação em meu lugar – ela parecia inconformada.

– Não reclame tanto, Katy – disse Lyam. – Aproveite enquanto ele não está. Vá até os Demacianos, jogue piadinhas de mal gosto, beba até cair... durma com algum homem – ele levantou as duas sobrancelhas rapidamente, insinuando algo.

Kat pôs a mão no rosto.

– Não creio que você disse tanta merda só para chegar nisso. Francamente, sir.

– Se eu fosse você – disse Talon ao sir –, ficava bem longe da Lady Katarina, pois estou cuidado dela a pedido do Lorde Du Couteau.

Demacia e Noxus armaram seus acampamentos bem longe uns dos outros. Não eram burros de ficarem tão perto uns dos outros, é claro. Os Demacianos tinham uma política muito rígida de boa educação e bons costumes – embora alguns soldados não ligassem muito –, e são justiceiros implacáveis desde sempre.

Suas tendas eram das cores principais de Demacia: azul, vermelho e dourado. E eram bem bonitinhas e bem feitinhas.

O atual líder e representante de Demacia era Garen Crownguard, o herdeiro da Casa Crownguard, uma família amiga da coroa, e guardiões da mesma por gerações. Ele já lutara várias batalhas, mesmo tendo somente vinte e quatro anos. Ele era grande e forte, tinha cabelos castanhos bem penteados, usava uma longa espada ornamentada ao estilo Demaciano, e, geralmente, usava uma armadura bem grande. Era conhecido por sempre gritar o nome de sua cidade-estado quanto avançava nos inimigos, e, por ter feito ballet com sua irmã mais nova quando jovem – uma parte de seu passado que ele não gosta de lembrar –, consegue dar giros e rodopios com espada em mãos, causando um grande estrago. Dizem que ele pode invocar o poder de Demacia, gritando uma grande explosão de luz em cima de um inimigo ao fincar sua espada no chão.

Ele estava em sua tenda, sentado ao lado de sua irmã mais nova, Luxanna, uma jovem garota de dezesseis anos, loira dos olhos azuis, maga da luz, e bem menor que o irmão. Os dois tinham uma ligação muito forte. Desde jovens, Garen a protegera e, muitas vezes, tentava evitar que a irmã fosse a algumas guerras, pois tinha medo que ela se machucasse. Mesmo assim, ela se saía bem, afinal, era uma maga capaz de invocar um super laser de luz, logo, era difícil perder com ela por perto.

No momento, os dois conversavam, na mesa, sobre as escavações.

– ...então Demacia ficará com tudo o que encontrar de ouro e joias? – perguntou Lux.

Garen balançou a cabeça, negativamente.

– De forma alguma. De tudo o que escavarmos, metade deverá ser entregue ao prefeito de Kalamandra. O mesmo vale para Noxus. Porém não espero sair daqui com pouca coisa.

Luxanna sorriu.

– Imagina só quanto ouro nossa família conseguirá depois dessa? Fico me imaginando usando um colar de pérolas preciosas – seus olhos brilharam.

– Não seja tão ambiciosa, Lux. Conseguimos bastante coisa, hoje, mas isso não quer dizer muito. Temos que dividir entre as famílias Demacianas participantes, o prefeito, a coroa, e dar um salário digno a todos que trabalharam aqui. Ou seja, não ficaremos com muito. Mas isso não é ruim: gosto de estar no mesmo espaço que Noxus sem haver brigas.

– Eu também – ela riu. – Se bem que eu adoro ataca-los com minha magia.

O irmão deu uma gargalhada.

– Eu também. Mas minha magia é minha força, e minha força provém de anos de treinamento duro e pesado.

Ela franziu a sobrancelha.

– E quem disse que eu também não treinei anos e mais anos? Dominar magia luminosa não é nada fácil. Tenho que ler livros, tenho que treinar...

– ...não tem que levantar peso, nem erguer uma espada, nem mesmo participar do exército de Demacia.

– Isso não significa nada – os dois se encararam com os olhos semicerrados, como sempre faziam quando estavam prestes a brigar como irmãos geralmente fazem. Mas Lux riu, e em seguida, Garen também. – Você é muito engraçado. Pronto: seu treinamento é mais duro que o meu; está satisfeito?

Ele cruzou os braços e fez um rápido biquinho.

– Muito.

– Lorde Crownguard? – um soldado entrou na tenda rapidamente, sem pedir licença, nem nada. Ele usava uma armadura típica de Demacia, só não utilizava capacete, deixando à mostra seu cabelo raspado.

– Sim? – perguntou Garen.

– Encontramos um clandestino tentando escavar as minas sem autorização – Garen franziu a sobrancelha. – Nós o prendemos, mas os Noxianos estão querendo leva-lo com eles.

Garen bufou.

– Francamente – se levantou. Se virou para a irmã: – Você não vem? – ela sorriu, se levantou e pôs-se a seguir o irmão mais velho, que era tão alto quanto ela.

Lá fora o sol brilhava, a brisa soprava, e podia-se ouvir barulhos de discussões. Garen avistou um dos guardas Demacianos, seu primo, Daniel Crownguard, um jovem de vinte anos e forte como ele, brigando diretamente com Katarina Du Couteau. Haviam vários soldados Demacianos de um lado, e vários Noxianos de outro. Ao centro, um garoto loiro com uma roupa marrom, um óculos de explorador na cabeça, um tipo de manopla mágica na mão direita, e uma cara de amedrontado.

Katarina! – o grito trovejante de Garen fez com que todos se calassem. A mulher vermelha olhou para ele, sorrindo sarcasticamente. Ia falar, mas ele disse antes: – O que está acontecendo aqui?!

Daniel se colocou à frente do garoto loiro.

– General Garen...

– Ui, ele é um general – zombou Katy.

Garen ignorou, e Daniel prosseguiu:

General Garen – olhou desconfiado para a garota, esperando que ela fosse dizer algo; nada disse, então ele continuou: –, encontramos esse garoto escavando as minas de Kalamandra sem uma licença. Nós íamos interroga-lo, mas a Senhora Katarina decidiu que o garoto deveria ser interrogado por Talon, o assassino que fica sob custódia dos Du Couteau...

Novamente, Katarina interrompeu-o.

– Na verdade, Talon é um ótimo interrogador, e, sabe – se virou para Daniel –, não sou uma senhora! Francamente – cruzou os braços –, eu tenho vinte e dois anos. Senhora?!

Garen, bastante sério, disse:

– Isso não importa agora, Senhorita Katarina – ela sorriu maliciosamente, como se gostasse do termo. – Já que vocês já discutiram o suficiente, eu vou interroga-lo. Francamente, isso não deve ser tão difícil – o garoto loiro deu uma piscadela para Luxanna, que retribuiu com um sorriso. Garen, aparentemente, não gostou. Foi até o garoto, com uma cara raivosa. – Que significou essa piscadela, hein?!

Katarina riu.

– Acha que vai conseguir alguma coisa dele, Demaciano estúpido?! – gritou Kat. Ela se entrepôs entre Garen e o garoto loiro. – Diz aí, loirinha, quem é você?

O garoto cuspiu nela.

VOCÊ ESTÁ DOIDO?! – foi necessário que Garen a segurasse para que ela não enfiasse uma adaga no peito do garoto e terminasse com aquilo rapidamente. Ela apontou para ele. – Não serei tão piedosa com você depois, garoto!

– Qual o seu problema? – perguntou Garen, ainda tentando controlar a fúria de Kat.

– Eu odeio Noxianos! – murmurou o garoto.

Daniel riu.

– Taí uma coisa que gosto nesse garoto.

Foi então que os soldados Demacianos de um lado, e os Noxianos de outro começaram a se xingar e brigar entre si, quase que tentando linchar o garoto, mas de alguma forma, preferiram ferir uns aos outros com palavrões e xingamentos.

Com toda essa confusão, o garoto se soltou e, de alguma maneira, se teleportou para uma curta distância à frente.

Não deixem que ele escape! – gritou Katarina, irada.

Lux contornou os homens que deixaram de lutar entre si para irem atrás do garoto, pegou um cajado pequeno em seu cinto, girou duas vezes, e uma luz saltou dele e percorreu todo o caminho que o garoto percorreu, até agarrar-lhe o pé, fazendo com que ele ficasse pendurado de ponta-cabeça devido ao feitiço da garota.

– Boa pegada – disse Garen à irmã.

Katarina correu velozmente até o garoto, que já estava livre da prisão criada por Luxanna, mas estava caído no chão. Ela agarrou-lhe pelo pescoço, colocando uma adaga em seu pescoço.

– Quem você é? Pra que você trabalha? – perguntou a ele, com fúria.

Garen e alguns Demacianos vinham atrás dele, descendo o morro que dava até as minas, aonde o garoto estava com Katarina.

– Não o mate, Katarina! – gritou.

O garoto se debatia loucamente, como um peixe, mas não conseguia sair da prisão feita pela Noxiana. Um fio de sangue desceu de um ponto em seu pescoço.

Diga novamente que odeia os Noxianos, diga!

– Me chamo Ezreal, e sou de Piltover! – gritou o garoto.

Katarina sorriu sadicamente.

– Ótimo, agora já sabemos quem é a loirinha – e soltou-o, tacando-o no chão.

Garen ajudou-o a se levantar.

– Ótimo, ele já disse quem é e de onde veio. Agora quero saber o que está fazendo aqui.

Ezreal respirou fundo, deu uma olhada rápida para Lux, sorrindo, e depois para Katarina, com raiva.

– Ouvi dizer que estavam chamando Demacia e Noxus para escavar uma mina perdida a séculos. Eu, como um mago explorador nato, não poderia deixar de vir até aqui para...

– ...roubar nosso ouro! – completou Katarina, irritada.

Não! – disse Ezreal. – Eu estou à procura de pistas do que podem ser relíquias de tempos passados. Já encontrei vestígios de uma antiga divindade que fora adorada por vários homens antigos. Era uma espécie de demônio vermelho com uma lâmina sugadora de sangue. Dizem que se ele se aliasse a um exército, ele ganhava sem demora. Ouvi dizer que ele ajudara um exército bárbaro do norte de Freljord a derrotar um exército bárbaro do sul – Garen e Katarina se entreolharam, com dúvida ou preocupação. O garoto estendeu a mão, e uma estranha estátua se materializou em sua mão. Era um ser alado e negro, com uma lâmina na mão. – Eles o chamavam de Aatrox. Já encontrei vestígios dele em ruínas de Demacia e em ruínas de Noxus.

Os olhos de Lux brilhavam, enquanto todos os soldados ao redor pareciam chocados. Ela foi até o garoto, animada.

– E você encontrou tantas coisas... sozinho?

Ele sorriu para ela.

– Tive ajuda de alguns parentes meus, mas fora isso, já me aventurei por toda Valoran procurando esses vestígios, e os encontrei sozinhos.

– Uau! – Ezreal deixou que Lux pegasse a estatueta de Aatrox, e a visse melhor, mas Katarina arrancou de sua mão e pegou para si.

Ezreal abriu a boca, e já ia contestar, quando ela disse:

– Deixamos você ir sem um corte na garganta se me deixar ficar com isso.

– Mas eu demorei semanas escavando para encontrar essa estátua! – exclamou. – Ela deve ser de centenas e até mesmo, milhares de anos atrás. Por favor!

Katarina! – gritou Garen. – Deixe que ele fique com isso. Não faça com que eu tire de você.

Talon e Sir Lyam tomaram a frente de Kat, e seus soldados avançaram lentamente.

– Tente tirar de mim – disse ela.

Ezreal! – todos olharam para o lado para avistarem ele, o prefeito de Kalamandra, Anson Ridley, vindo na direção do garoto loiro. O garoto sorriu ao vê-lo, e os dois se abraçaram.

– Tio Anson! – disse Ez.

– Tio?! – Katarina parecia desesperada.

Anson foi até ela e arrancou a estátua de Aatrox de suas mãos, sem que ela tentasse intervir. Devolveu ao garoto, que agradeceu.

O prefeito olhou para os lados, onde haviam um certo exército demaciano de um lado, e um noxiano de outro.

– Que bagunça é essa? Voltem ao trabalho! – se virou para Katarina. – Ezreal é meu sobrinho, filho da esposa de meu irmão. Eu permiti que ele escavasse junto de vocês, e é assim que vocês o tratam?

Katarina arregalou os olhos.

– M-Mas ele não disse nada!

– Eu bem falei para que ela não o machucasse, pois ele podia ser um garoto muito bom – interveio Garen, com ironia na voz.

Ridley não percebeu a ironia, e deu dois tapinhas nas costas do demaciano.

– Você sim é um homem de ouro, Garen. Esses noxianos são todos animais – Katarina fez uma careta. O prefeito pôs o braço no ombro do garoto, seu sobrinho, e foi embora, para bem longe.

Enquanto isso, Garen sorria para Kat, que o fitava com um olhar furioso.


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