Triângulo de La Muerte escrita por Bea Malik


Capítulo 5
Capítulo 5 - Paradas nada em Goiás parte 2




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– Seguinte, pessoal: quando eu era menor, eu e minha família vínhamos pra cá - meu pai era gerente desse resort -, como vocês sabem que ele é bem sovina, ele não queria pagar pra eu e mais dois irmãos mais a mamãe entrarem né? O que ele fez? Ele descobriu uma passagem secreta! Isso mesmo! Quando vínhamos pra cá, a gente passava por essa passagem. Seguinte, sigam-me! - Falou Derek com espírito de liderança. Coitado, ele se acha de mais. Haha.

Nós saímos do carro e seguimos Derek. Ele parecia um pouco confuso, todavia confiante.

Talyssa sussurrou pra mim:

– Ai Bri, eu to com medo, vai que a gente se perde indo pra lá ou o segurança pega a gente entrando de penetra?!

– Calma fia, vai dar tudo certo. - digo eu, calma.

Foi o seguinte: Nós caminhamos até a entrada do parque aquático e, depois, demos a volta até chegar num tipo de floresta. Não era muito grande, mas as árvores eram altas... Logo, entramos nela.

Derek foi na frente, depois George, Talyssa, eu e por último Helga. Era muito bonita, a floresta; mas tinha muita lama, ainda bem que estávamos com roupas velhas e adeptas para trilhas. Acho que todos suspeitavam que nós iríamos fazer trilha.

Andamos um belo caminho, quando de repente avistamos a lama mais molhada do que as do caminho de trás.

Derek exclamou:

– A trilha tá chegando, oh yeah!

– Começou. - digo eu.

Depois de 2 minutinhos de caminhada, encontramos a tal trilha. Ela já estava traçada no chão; e nós apenas seguimos em frente.

A trilha não era muito longa. Ao fim dela encontramos uma porta de bambu, por pura sorte ela não estava trancada; passamos por um quartinho com coisas de funcionários, uns armários, uma cozinha e uma mesa de oito cadeiras de plásticos. Creio eu que era para os funcionários. Estavam bem acabadinhas, assim mesmo como a pintura das paredes, o chão estava arranhado. Era um porcelanato de péssima qualidade - e sujo. Depois, passamos por uma porta de madeira velha e... Tcharã! Chegamos no parque. Essa entrada por onde entramos, era coberta de árvores, acho que era para disfarçar.

Corremos até a primeira espreguiçadeira que vimos e tiramos as roupas de cima. O lugar era encantador, gi-gan-te.

Derek, como sempre, exibido deu um mortal na piscina. George, ainda mongol por causa do bom sono que teve pulou junto.

– Vem gente! UUhuuuuuuuuuul!!!!! - gritou Derek.

Eu, Helga e Talyssa entramos pela escada, óbviamente; a água era quentinha. Cara, pela segunda vez eu vou dizer isso, mas dane-se. Isso aqui é o 2º paraíso depois da serra do Japi - e nós ainda nem saimos do Brasil!


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Notas finais do capítulo

Sovina = Pão duro



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