The Wedding escrita por Natalia Lima


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas lindas, nos vemos lá em baixo!



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Anteriormente em The Wedding...


– Fazer as coisas certas pode ser bem difícil ás vezes. – respondi, um pouco desanimado.

– Todos que conseguiram um dia tentaram, amor. – rebateu America, olhando diretamente em meus olhos. Ela sempre sabia o que dizer.

– Eu te amo, muito obrigado. – falei.

– Eu nem fiz nada. – disse ela, sorrindo.

– Você está aqui comigo, isso já é um bom motivo. – murmurei antes beija-la intensamente. Quando a necessidade de respirar se fez presente, nos separei.

– A propósito, eu também te amo. – sussurrou ela.


[...]


Os franceses chegariam hoje. Não havia tantas pessoas no palácio como nos outros dias. America e Silvia passaram os últimos dias juntas, tentando fazer o melhor que podiam para receber os convidados. No fim das contas, não era um acontecimento tão grandioso, era apenas para manter contato e os negócios comercias que tínhamos com a França.

Seria um grande mentiroso se dissesse que a presença de Daphne não me assustava. Não havíamos nos falado muito bem, depois de nosso encontro desastroso, na minha festa de aniversário, antes de a Seleção começar. Não sabia o que esperar.

Fazia algumas horas que America estava trancada com suas criadas no grande banheiro de nosso quarto. Ouvia apenas conversas e risadas abafadas. Como estava quase na hora de descermos para o salão de festas, resolvi bater na porta.

– Senhoritas? – disse, colocando apenas minha cabeça dentro do cômodo.

– Majestade. – Lucy, Mary e Marlee fizeram uma reverencia. America se levantou e veio até mim. Estava lindamente vestida por um vestido azul.

– Está pronta?

– Sim, já estava indo encontra-lo. – respondeu.

– Então vamos descer. – disse, enquanto ela enlaçava seu braço ao meu.

Cumprimentamos alguns guardas que estavam nos corredores enquanto seguíamos para o salão de festas. Teríamos um jantar de boas vindas com a comitiva francesa, conselheiros e o pessoal do palácio. Georgia e Gregory também estariam presentes. E claro, a família de America.

Quando chegamos ao nosso destino, todos já estavam lá.

– Alistair, quanto tempo. – disse, ao apertar mão do rei da França.

– Maxon, meu caro. – respondeu ele. Daphne estava ao seu lado.

– Olá Daphne. – disse após beijar brevemente seu rosto.

– Maxon. – ela falou, sorrindo. Esperei America cumprimenta-los, para puxa-la para meu lado.

– Fizeram boa viajem? – perguntou a Rainha.

– Apenas algumas turbulências, mas tudo certo. – respondeu Alistair, sorrindo. Daphne apenas assentiu.

– Por favor, acomodam-se. – America, os convidou.

Como Rei, sentei na ponta da mesa. A Rainha estava do meu lado direito, enquanto Alistair estava no esquerdo, seguido por Daphne. Como costume, o jantar segue a nacionalidade dos convidados, então hoje teríamos pratos franceses.

Tínhamos ali, escargots como aperitivos, apesar de ser um pouco difícil de come-los. Podia ver o pequeno Gerad lutando com os talheres. Como prato principal foi servido foi gras, é um alimento feito de fígado de pato ou ganso. Estava divino. Como sobremesa degustamos uma deliciosa tarte tatin. Pude ouvir os suspiros da pequena May de onde estava. America decidiu deixar de lado sua tradicional torta de morangos e também se deliciava dessa sobremesa.

O jantar seguiu normalmente. Depois disso, todos fomos para a sala de estar do palácio. Nos sentamos e todos conversavam amigavelmente. Minha querida estava com sua família, pois hoje seus irmãos partiriam para suas casas. Soltei um suspiro quando a avistei segurando sua sobrinha Astra. Era impossível não imaginar que um dia seria nosso bebê.

Tudo seguia bem, Alistair seguiu até mim juntamente com Daphne. Respirei fundo, nervosamente.

– Estava tudo maravilhoso rapaz. – disse ele, ao sentar-se na poltrona a minha frente. Daphne resolveu sentar ao meu lado.

– Fico feliz que tenha gostado. – murmurei, sorrindo gentilmente.

– Não poderia dizer que aquela tarte tatin não tinha sido feita por mão francesas, estava indescritível, Maxon. – começou Daphne, tocando minha perna. Me remexi desconfortavelmente. Podia ver America olhando efusivamente, para a mão da princesa francesa em minha perna.

– Obrigado, nos temos excelentes cozinheiras. – respondi, sem olha-la.

Soltei o ar que nem sabia que prendia, quando Meri chegou e sentou-se no lado oposto de Daphne. Segurei uma de suas mãos.

– Diga-me meninos, como anda a vida de casados? – perguntou Alistair, com um leve sorriso.

– Melhor impossível. Não poderia ter escolhido melhor pessoa para isso, meu caro. – respondi enquanto afagava a mão de America.

– Maxon é maravilhoso. – suspirou ela.

– Se me permite, sua beleza é inegável, senhora. – Alistair disse com uma piscadela.

– Obrigada. – Meri agradeceu. Suas bochechas ganharam um adorável tom rosado.

Daphne nem tentou esconder sua expressão de descontentamento.

– Alistair, não venha com esses galanteios franceses, para cima de minha mulher! – esbravejei, brincando.

– Maxon, às vezes é difícil me segurar. – murmurou, rindo. – Agora a senhorita Daphne deve casar-se também.

– Papai, ainda não achei a pessoa certa – respondeu ela, um pouco envergonhada.

– Daphne, você dispensou um dos melhores partidos da França, em menos de 5 minutos de conversa. Será que terei que fazer uma Seleção em nosso país também? – ele disse, cético.

– Eu não amava Frederick, papai. – ela falou, olhando diretamente para mim.

– Daphne, você não pode ser tão egoísta, tem que pensar no futuro do país também. – murmurou Alistair, firmemente.

– Papai, não vamos falar disso aqui. Maxon e America não precisam saber da minha vida amorosa.

– Certo. – respondeu o Rei, exasperadamente. – Desculpem-nos.

– Tudo bem, Alistair. Tenho certeza que logo Daphne irá encontrar alguém que a agrade. É uma moça tão bonita. – disse America. Daphne contentou-se em olha-la ironicamente. Minha Rainha logo percebeu a hostilidade da Princesa da França e segurou minha mão com mais força.

– Bom, esse fuso horário está me matando, irei dormir. – falou o Rei da França, enquanto levantava.

– Vamos, irei leva-lo até o seu aposento, Alistair. – America se ofereceu, levantando-se também.

– Claro querida. Até mais ver. – despediu-se ele, seguindo Meri.

Quando avistei-os em uma distancia segura, me dirigi à Daphne.

– O que deu em você? – esbravejei.

– Não sei do que está falando, Maxon.

– Por que estava tratando America daquele jeito? – perguntei, sem paciência.

– Não fiz nada demais. – disse com descaso.

– Daphne, não sei se percebeu, mas ela é a Rainha agora. E como visitante, você deve o máximo de respeito possível à ela. – expliquei.

– Ela está ocupando o meu lugar! – ela falou, aumentando seu tom de voz.

– Esse lugar nunca foi seu! – devolvi.

– Eu te amava, Maxon! – podia ver seus olhos represados, por suas lágrimas.

– Mas eu não!

– Você nunca se permitiu me amar! – agora as lágrimas dela escorriam livremente.

– Daphne, se eu sentisse algo por você, eu lutaria por isso. Mas esse não era o caso. – falei, mais calmo.

– Você nunca se importou com meus sentimentos.

– Eu sempre soube meu destino, meu pai nunca me permitiria envolver com alguém fora da Seleção.

– Seu pai, sempre seu pai. Essa é a única desculpa que você tem? – perguntou, soltando uma risada triste.

– Daphne, olha... não tem sentido a gente discutir por algo que já passou. Eu encontrei alguém que amo e você também encontrará. – disse, passando a mão por meus cabelos.

Quando desviei meus olhos do rosto molhado de Daphne, percebi os cabelos ruivos inconfundíveis de America, logo atrás de onde a conversa acontecia. Gelei.

Quanto ela tinha ouvido?


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Deixe-me saber nos comentários!
Eu sei que demorei mais que o normal, mas o mundo real exigiu minha atenção. Estou estudando bastante nos últimos dias e o período de provas está chegando (me desejem sorte HAHAHA). Prometo continuar atualizando com frequência.
Super beijo para toda, até mais!



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