Anteriormente em The Wedding...

– Pode ser mais tarde? – pergunta ela.

– Sem problema. Por que?

– Gostaria de passear com meu marido. – respondeu sorrindo.

– E para onde iriamos? – pergunto, enquanto me levanto, dando a volta na mesa e parando em sua frente. Pego suas mãos e a puxo para meus braços.

– Faz algum tempo que não vamos no telhado, tem uma vista tão bonita...

– Seu desejo é uma ordem – antes de solta-la, a beijo rapidamente e pego sua mão, a guiando até lá.

Diferente da última vez que estivemos aqui em cima, não está chovendo. Faz calor, bastante calor, típico de Angeles. O sol está quase se pondo e deixa o céu com traços de cor laranja. É um bela visão.

Não tão bela como America, claro.

Minha querida esposa e Rainha se encontrava entre minhas pernas, com suas costas encostadas no meu peito. Meus braços á seguravam fortemente contra mim.

– É tão lindo aqui em cima – comenta ela.

– Podemos vir sempre que quiser – respondo.

– Cobrarei isso de você, marido – diz ela, em um tom travesso.

Seguiu-se alguns momentos de silencio. Coloquei seu cabelo para o lado enquanto passava meu nariz pela curvatura de seu pescoço. Ela tinha um cheiro tão bom...

– Maxon?

– Sim.

– Você pensa em ter filhos? – perguntou.

– Todo rei precisa de um herdeiro. Por que?

– Estava apenas imaginando como nossos filhos seriam.

– Com certeza lindos – disse com uma leva risada.

– Um filho seria plano para um futuro distante ou próximo?

– Bom... como você sabe não estamos tomando nenhuma precaução. – respondi.

Ela ficou em silencio, então resolvi continuar.

– Meus pais me tiveram logo após o casamento. É algo bom para nós e para o país também. O herdeiro do trono é algo que realmente importa. Se minha mãe não tivesse tido tantos problemas para engravidar, eu teria um irmão ou irmã com apenas um ano de diferença.

– Devemos ter um bebê logo então – disse ela finalmente.

– É o que você quer? Não precisar ser agora, amor – falei, sem querer pressiona-la.

– Está mais do que na hora, Maxon. Essa é a vida que escolhi, está na hora de começar a vive-la.

– Então teremos um bebê – conclui.

Logo o sol se pôs, marcando o fim de mais um dia. As primeiras estrelas estavam aparecendo.

– Vamos, daqui a pouco temos que apresentar o Jornal de Illéa – ela disse se levantando.

– Tudo bem. Preparada para sua primeira apresentação como Rainha? – perguntei sorrindo.

– Você estará do meu lado, tudo vai ficar bem.

[...]

Estava sentado na poltrona do Rei. Em minha frente havia um monte de parafernalhas e pessoas que faziam o Jornal de Illéa acontecer. Gavril estava revisando seu texto e America estava chegando. Estava deslumbrante em um vestido azul.

Rapidamente ela se sentou ao meu lado, na poltrona pertencente á Rainha.

– Parece um pouco nervosa, minha querida.

– Só quero revisar bem o texto. Não quero gaguejar ou passar vergonha ao vivo – disse ela, sem tirar os olhos do script.

Resolvi deixar ela se concentrar. Logo Gavril se posicionou para dar inicio ao programa. Mary veio rapidamente e retocou a maquiagem de America. Quando ela se foi, levou consigo o script.

Logo após a contagem regressiva estávamos no ar. Uma câmera estava focada em Gravil enquanto ela falava sobre o casamento. Hoje o país iria ver mais alguns detalhes da cerimonia. Houve entrevistas com alguns cidadãos, estavam todos animados. America mantinha seus fãs.

Após alguns vídeos e entrevista com alguns convidados, era a minha vez de falar.

– Boa noite nação de Illéa. Primeiramente gostaria de agradecer as felicitações pelo casamento. Espero que a minha escolha tenha agradado á vocês também. Mas isso já foi muito falado por hoje, vamos ao que realmente importa. Como já foi avisado há algum tempo, não existe mais castas nesse país. Entendo que existe várias pessoas desamparadas ainda, mas em breve as providencias serão tomadas. Todos têm direito a uma vida digna. Não podemos mais ignorar os que precisam. – disse, olhando fixamente para a câmera. Era a vez de America.

– Em nossos novos projetos queremos oferecer educação, saúde, moradia, tratamentos... enfim, tudo o que uma pessoa precisa. E peço a colaboração de todos para acabar com a discriminação. Nosso país segue um novo rumo. Sua população deve acompanha-lo. Como sua Rainha, farei de tudo para não decepciona-los. E para completar os dizeres do Rei, muito obrigada pelos parabéns, Illéa. – terminou ela sorrindo para a câmera.

A cada dia ela me surpreende mais. Sem dúvidas será uma grande líder. Na verdade, já é.

Gravil termina o programa depois de falar mais algumas coisas. Então estamos fora do ar. America solta um suspiro.

Pego sua mão.

– Você foi maravilhosa, amor.

– Mesmo? – pergunta, em um tom duvidoso.

– Sem dúvidas, você é uma Rainha excelente. – respondo sorrindo.

– Só conseguiria com você do meu lado.

– E eu sempre estarei aqui.

[...]

Seguimos para o jantar, a família de America estava em uma mesa logo á frente da nossa. Elas fizeram uma referencia assim que entramos. Nos sentamos e minha esposa como sempre, se dedicou apenas ao ato de comer. Isso provavelmente nunca mudaria. Enquanto eu comia a olhava rapidamente só para ver a expressão de satisfação em seu rosto. Adorável.

Logo veio a sobremesa, ouvi a pequena May suspirar de sua mesa. Ela era tão parecida com America. Ela dessa vez deixou de comer sua tão amada torta de morango e escolheu uma de chocolate. Decidi acompanha-la.

Estava divina.

Após terminar, conversamos um pouco com a família de America. Seus irmão ainda não tinham ido embora. Logo nos despedimos.

Ao caminho do nosso quarto America e eu cumprimentamos alguns guardas. Chegando lá, ela se ocupou em tirar seu vestido enquanto eu também me despia de minhas roupas. Após algumas tentativas frustradas ela veio até mim.

– Será que você poderia me ajudar a abri-lo?

– Sem problemas – respondi prontamente.

Fui abrindo cada botão das costas de seu vestido. Sem resistir fui depositando beijos em cada centímetro de sua pele macia que surgia. Infelizmente acabou rápido demais.

Me acomodei na grande cama esperando por America.

– Recebi uma ligação da Rainha da França hoje. – disse ela, ao deitar ao meu lado.

– Oh sim, como estão todos? – perguntei.

– Estão bem. Estou pensando em convida-los para nos visitar, já que não puderam vir para o casamento.

– Ótima ideia, querida.

– Até a próxima semana, pode ser? Assim terei tempo de organizar tudo... – disse ela pensativa.

– Faça quando achar melhor, se estiver tudo bem para você, estará para mim também – falei, a puxando para mim.

Então Daphne viria para Illéa novamente.