The Wedding escrita por Natalia Lima


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal! Boa leitura, nos vemos nas notas finais!



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Saí do berçário e voltei para o quarto onde estava America. Abrindo a porta, visualizei uma enfermeira checando alguns monitores.


– Está tudo bem? – perguntei, um tanto preocupado.


– Sim, majestade. Estou apenas tomando algumas notas da recuperação da rainha. Logo mais ela acordará. – explicou-me gentilmente.


– Certo, esperarei aqui então. – disse.


– Como desejar, majestade. Assim que ela acordar, por favor, acione aquele botão ao lado da maca. – murmurou ela, apontando para o botão.



– Tudo bem, muito obrigada. – falei para ela, quando percebi ela saindo do quarto.


Arrastei uma cadeira que havia ali, para perto de onde America permanecia deitada. Inclinei-me em sua direção, encostando minha cabeça no colchão, perto de onde sua mão estava. Fui tomado pelo sono, sem perceber.


[...]


– ... Não está me incomodando, mas se eu sentir alguma coisa, prometo avisar. – acordei escutando a voz de America.


America?


Abri meus olhos no mesmo momento. Ela me olhava um tanto divertida.


– Olha só quem acordou, bem-vindo de volta, amor. – disse ela, rindo um pouco.


– Não deveria ter dormido. – falei, ainda um pouco grogue – faz muito tempo que você acordou?


– Não, apenas uns dez minutos. – respondeu ela.


– Está tudo bem? Está com dor? Precisa de alguma coisa? – perguntei desesperadamente. – vou chamar alguém para te atender – falei, esticando para tocar o botão.


– Maxon, acalme-se. Está tudo bem. – respondeu uma voz masculina que percebi ser do dr. Paul. – eu mesmo examinei ela, e posso te garantir que tudo está bem. Inclusive, sua filha já está a caminho.


– Você já a viu? – perguntou America.


– Sim, querida. Ela é o ser mais lindo que já vi. – respondi, com uma certa devoção.


– Dr. Paul me disse que ela teve um pouco de dificuldade para respirar. – pude ver o medo em seus olhos.


– Isso deve-se ao fato dela ter nascido um pouco antes da hora, mas agora ela se encontra bem. – respondeu dr. Paul.


– Vai ficar tudo bem, meu amor. – confortei-a, beijando sua testa.


Ouvi uma batida na porta e virei-me. Dr. Paul abriu a porta e deu passagem para uma enfermeira que trazia Amberly.


– Obrigado, Jessica. – disse ele. – Ela ficará aqui e vai auxiliar a senhora America em sua primeira amamentação. Se precisarem de algo, acionem o botão.


– Obrigado, doutor. – falei, assentindo.


– Muito bem, vamos começar. – disse a enfermeira Jessica, trazendo Amberly para perto de nós.


– Pronta para segura-la, majestade? – perguntou para America.


– Mais do que você imagina. – respondeu, um pouco emocionada.


Jessica passou o pequeno bebê para os braços de America, que teve um pouco de dificuldade no primeiro momento, mas logo já estavam mais confortável com a filha em seu colo.


– É tudo uma questão de instinto, majestade. – explicou ela. – Agora vem um momento importante. Peço que a senhora abra os botões da sua bata e ofereça seu seio para o bebê. – instruiu a enfermeira.


America fez como foi mandado.


– Tente segura-la o mais em pé possível. Bebês nunca devem mamar totalmente deitados. – falou Jessica. – Agora, coloque seu seio na boca dela. Talvez ela não pegue tão facilmente assim.


Amberly começou a chorar assim que sentiu o seio de sua mãe em seus lábios.


– Ela não quer. – disse America, um pouco chateada.


– Ela apenas precisa de um pouco de estimulo. Esprema um pouco de leite na boca dela. – instruiu a enfermeira mais um vez.


Assim que sentiu o gosto de seu alimento, Amberly procurou afoita por mais, abocanhando o seio de sua mãe e sugando com força. Uma careta se formou no rosto de America.


– Está tudo bem? – perguntei.


– Machuca um pouco. – respondeu ela.


– Sim, vai incomodar um pouco nas primeiras vezes, mas logo passa. Deixe ela mamar até se sentir satisfeita. Não esqueça de fazer ela arrotar após a mamada. – disse Jessica, retirando-se.


– Certo, muito obrigada. – respondeu America.


– Ela é maravilhosa, não é? – perguntei, me aproximando.


– Ela é perfeita. – concordou ela.


– Eu morri umas mil mortes hoje. – falei, enquanto observava Amberly mamando.


– Eu já estava sentindo um pouco de dor desde hoje mais cedo. – disse America, com um olhar culpado.


– Por que você não me avisou? – indaguei um pouco indignado.


– Pensei que fosse aquelas falsas contrações que o médico havia dito. – explicou ela.


Soltei um suspiro resignado.


– O que importa é que agora está tudo bem. – falei, me abaixando para beijar a cabeça de Amberly.


– Acho que ela já está saciada. – murmurou America, depois de alguns minutos. Amberly havia afastada seu rosto do seio da mãe e parecia um tanto sonolenta.


Peguei seu corpinho quente em meus braços, segurando-a em uma posição vertical, dando leves batidinhas em suas costas, enquanto andava pelo quarto.


– Vocês ficam lindos juntos. – falou America, nos olhando.


Sorri para ela.


Logo um ruído saiu dos lábios de Amberly e a depositei no berço que havia no quarto.


Uma batida na porta desviou minha atenção da bebê. A mesma enfermeira Jessica apareceu.


– A mãe e irmãos da senhora America estão aqui fora, posso manda-los entrar?


– Sim, claro. – respondi. Tinha me esquecido totalmente de avisa-los.


– Vou manda-los entrar. – disse ela.


Logo a sra. Singer, Gerad e May passavam pela porta.


– Filha, que susto você nos deu! – exclamou a mão de America, indo abraçar a filha. – Está tudo bem?


– Sim, mãe. Tudo perfeito. – sorriu America.


– Onde está minha neta? – perguntou a sr. Singer.


– Está dormindo ali naquele berço. – apontou America.


– Venha conhece-la, sra. Singer. – chamei.


– Ah meu Deus! Ela é a cara da America quando nasceu. – comentou ela.


– Impossível não compara-las. – concordei. – Querem vê-la? – perguntei para May e Gerad.


– Sim. – responderam em uníssono.


Peguei Gerad em meu colo, para que ele pudesse enxerga-la melhor.


– Ela é muito fofa! – exclamou May, tocando a mão de sua sobrinha.


– O que você achou, rapaz? – perguntei para Gerad, que permanecia quieto.


– Eu vou poder brincar com ela? – perguntou.


– Quando ela for mais velha, sim. – respondi.


– Tenho certeza que ela vai me preferir. – disse May.


– Suas brincadeiras são chatas, May. – rebateu Gerad.


– Tenho certeza que ela vai gostar dos dois. – falei, apaziguando a discussão.


– Agora vamos deixa-los descansar. Parabéns aos dois. – disse a sra. Singer.


– Obrigada por vir, mamãe. Até mais!

[...]


Voltei à minha rotina aos poucos. Não queria deixar America e Amberly sozinhas, mas tinha uma nação que dependia de mim.


Com o passar dos dias, minha filha se mostrou ser um bebê saudável e inteligente. Deixando tanto sua mãe quanto à mim, muito orgulhosos.


Nosso papel, como pais, era ama-la e ensina-la a ser uma boa pessoa. Com caráter da pessoa que ela carrega o nome, uma rainha. Cargo que ela também ocuparia futuramente.


Minha filha já era querida por toda a nação. A expectativa sobre a mais nova princesa de Illéa era grande. E confesso que era muito difícil resistir àquele rostinho.


Sei que não será fácil para ela. Uma criança que já nasceu com uma grande responsabilidade. Mas acima de tudo, ela saberá que tem uma família para ajuda-la e apoia-la em todos os momentos. Tenho certeza, que na hora certa, poderei confiar a nação nas mãos de Amberly.


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Notas finais do capítulo

Capítulo novinho! Sinto dizer, mas é o penúltimo. Espero do fundo do meu coração que tenha gostado da fic até aqui. Prometo que o último capítulo estará aqui o mais breve possível! Espero vocês no comentários. Não esqueçam de favoritar e recomendar a fic!
Até logo!



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