The Wedding escrita por Natalia Lima


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Voltei rápido, não voltei? Espero que gostem! Nos vemos nas notas finais, boa leitura!
LEIAM AS NOTAS FINAIS!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/514912/chapter/15

Anteriormente em The Wedding...


Mais tarde naquela noite, estava deitado com America em nossa cama, acariciando seus cabelos. Ela afastou minhas mãos, sentando-se para me olhar.


– Acho que tenho o nome perfeito para nossa filha. – disse ela sorrindo. Seus olhos estavam úmidos.


– E qual seria? – perguntei curioso.


– Amberly.


[...]


– America... – eu sussurrei com a voz embargada. – Você tem certeza disso?


– Claro que sim, meu amor. – disse ela, tocando meu rosto, enxugando minhas lágrimas. – Sua mãe sempre foi uma mulher maravilhosa, um exemplo como pessoa e Rainha. Espero que nossa filha seja tão extraordinária quanto ela.


– Muito obrigado. – falei, puxando-a para meus braços.


– Presumo que você gostou então? – perguntou ela, quando a soltei.


– Não havia nome melhor, minha querida. E não tenho dúvidas de que nossa filha será uma excelente mulher e Rainha, futuramente. Ela tem grandes exemplos para seguir. E ainda mais com a Rainha America de Illéa como sua mãe. – falei. Ela sorria entre as lágrimas que escorriam de seus olhos.


– Não vejo a hora de tê-la conosco. Ver seu rosto, descobrir com quem ela se parece. – comentou ela, sorrindo.


– Espero que ela se pareça com você. – falei. – Principalmente na cor do cabelo.


– Mas a cor do seu cabelo é tão linda. – murmurou ela, enquanto passava os dedos pelas mechas.


– Bom, acho que vamos ter que esperar mais um pouco para termos certeza. – disse.


– Não vejo a hora! – exclamou ansiosa.


– Eu também. – falei, enquanto puxava-a para deitar-se comigo.


Três meses depois


Estava andando pelas ruas com Gregory ao meu lado. Amanhã seria a inauguração do Hospital que projetamos há alguns meses. A obra havia sido concluída mais rápida do que o previsto. Encontraria todos os funcionários envolvidos no projeto hoje.


– Chegamos. – disse Greg.


A imponente instalação me encheu de orgulho.


Passamos pelo estacionamento e pelo jardim que havia ali. Ao lado esquerdo, havia espaço suficiente para a circulação de carros e ambulâncias, estrategicamente projetado para a passagem de casos de emergência. Entrando pela porta que dava pera sala que em breve seria a recepção. Ali havia umas cadeiras onde as pessoas poderiam esperar confortavelmente. Passando pela porta que havia ali, chegamos a um corredor muito extenso, ladeado por várias salas, onde ocorreriam os atendimentos.


Do lado esquerdo havia os quartos de internação. Seguimos pela direita, onde havia as salas onde exames seriam feitos. Caminhando mais um pouco, um novo corredor indicava à ala administrativa do Hospital. Entramos em uma sala identificada como “Sala de Reuniões”.


Toda equipe esperava lá dentro. Engenheiros, Mestres de Obra e Médicos.


Sentei-me em uma das cadeiras.


– Senhores e Senhoras – disse, dado que tinha médicas ali. – Quero agrade-los pelo desemprenho nessa obra. A conclusão foi mais rápida do que pensávamos, e isso mostra a seriedade e o compromisso de vocês. Amigos Engenheiros, agradeço pela criação desse projeto. Aos Mestres de Obra, nada seria possível sem o trabalho de vocês. Aos Médicos que estarão nessas instalações quase constantemente, espero que façam bom uso de tudo que temos aqui, para poderem desemprenhar sua profissão da melhor maneira possível. Amanhã as portas serão abertas à população, espero que todos estejam prontos e dispostos para atende-la. À todos, meus sincero obrigada. – finalizei.


– Nós agradecemos, Majestade. – disse Brandon, o engenheiro chefe.


– Toda a equipe de Médicos está pronta para atender toda a população. Com todos os equipamentos que temos acessos, não teremos nenhum problema com isso. – disse o diretor executivo do Hospital.


– Estou confiando em sua equipe, Quentin. – respondi.


– Temos a melhor estrutura e os melhores profissionais, não há com que se preocupar, Majestade. – murmurou ele, assegurando-me.


– Muito bem, agora devo ir. Novamente, sou muito gratos a todos vocês. – falei, antes de me levantar e sair da sala, acompanhado de Gregory.


– Está pronto para a inauguração amanhã? – perguntei a ele quando entramos no carro que nos levaria de volta ao Palácio.


– Bem... Tem certeza que não quer fazer isso? – indagou.


– Sim. Preciso colocar o conselho para trabalhar um pouco. E você é de minha confiança. – respondi, rindo levemente.

– Certo... Tenho algumas horas para me preparar então. – disse ele nervosamente.


– Não precisa tomar muito tempo com isso. É apenas uma rápida cerimônia para marcar a inauguração. Esteja lá as 8 horas da manhã. Quanto mais breve, melhor. – disse.


– Tudo bem, Maxon. Se precisar de mim, sabem onde me encontrar. Com licença, Majestade. – despediu-se quando chegamos ao palácio.


Cumprimentei os guardas que estavam em frente ao palácio, adentrando-o. Subi as escada até o andar que levava aos quartos, onde sabia que encontraria America. Não precisamente em nosso quarto, mas sim no quarto ao lado. O quarto de nossa pequena Amberly.


Entrar naquele ambiente, era como estar em mundo alheio. As paredes brancas eram decoradas com pequenos pássaros. Ao centro, um grande berço que futuramente embalaria o sono e sonhos de minha filha, protegida com um mosquiteiro igualmente alvo. Os outros detalhes do quarto ficava conta de pequenos cristais, que combinados com a iluminação, davam um aspecto bem sofisticado ao conjunto. No lado oposto havia uma poltrona de amamentação, onde America estava sentada.


– Olá. – falei, aproximando-me.


– Majestade. – disse ela, levantando-se e vindo e minha direção. – Como foi?


– Tranquilo. O hospital está perfeito. Temos uma ótima estrutura e profissionais competentes. Tudo para atender os necessitados da melhor forma possível. – respondi. – E vocês, como estão?


Coloquei uma de minhas mãos em seu ventre proeminente, que abrigaria nossa filha por mais dois meses.


– Ótima. Embora acho que Amberly já deve estar se sentindo um pouco apertada aqui dentro. – murmurou, rindo. – Ela não parou quieta hoje.


Como se fosse para intensificar a constatação de sua mãe, Amberly resolveu demonstrar sua presença ali, chutando minha mão. Esse gesto ainda me maravilhava, como se fosse a primeira vez.


– Oh, ela está dando muito trabalho hoje? – perguntei.


– Nossa garota é muito agitada, papai. – respondeu.


– Está sentindo alguma dor ou algo do tipo? – perguntei genuinamente preocupado.


– Só é um pouco incomodo quando uma dos membros dela esbarram em uma das minhas costelas. – disse ela.


– Pequena Amberly, você vai ter que ficar mais um pouco aí dentro, querida. – como se fosse para me responder, ela chutou novamente. – Sim, eu sei. Também quero te conhecer, mas não vamos apressar as coisas, papai não quer enfartar. – pedi.


– Talvez ela te escute e pare um pouco. – falou America, enquanto eu sentava na poltrona e puxava-a para meu colo. Minha mão ainda espalmada em sua barriga.


– Tudo bem por aqui? – perguntei, referindo-me ao quarto.


– Sim, realizamos os últimos ajustes hoje. Está tudo pronto para a chegada da bebê. – respondeu-me.


– Não está se esforçando muito, está? – indaguei, franzindo o cenho para ela.


– Não Maxon, não estou. – falou ela, revirando os olhos.


– Eu só me preocupo. – disse, tentando me defender.


– Até ela nascer você estará com cabelos brancos. – murmurou.


– E você vai me amar do mesmo jeito. – rebati, presunçoso.


– Já quero o divorcio! – exclamou ela, rindo.


– Minha mulher me abandonaria por alguns fios brancos! – disse, com falsa indignação.


– Nada que tintura não faça. – riu. – É apenas uma brincadeira, amor. Amo você de qualquer jeito. – ela falou, passando seus braços ao redor do meus pescoço, aproximando-se mais de mim.


– Eu também te amo, America. – disse antes de beija-la.


– Por mais que eu queira ficar aqui aproveitando a tarde com você, uma papelada imensa me espera no escritório. Devo ir, minha senhora. – falei quando nos separamos.


– Tudo bem, meu senhor. Até mais tarde. – disse ela, juntando nossos lábios mais uma vez.


[...]


Papeis e mais papeis. Minha visão estava até cansada de tanto ler aqueles papeis. Uma montanha de papeis, literalmente. Minha visão estava até cansada. Rosando em minha cadeira, admirei a vista da minha janela. O sol se punha atrás do bosque do palácio. O conhecido tom alaranjado do fim de tarde causava um efeito magnífico.


Levantei, peguei uma das minhas câmeras de longo alcance, abri a janela e resolvi fotografar. Há tempos não fazia isso. Capturar momentos sempre foi uma das minhas paixões. Após alguns takes, America entra na minha sala.


Desvio minha atenção para ela.


– O que está fazendo? – perguntou ela, curiosa.


– Apenas tirando algumas fotos. A vista está linda. – respondi.


– Sim, realmente está. – disse ela, olhando atentamente. – Nicoletta ligou.


– Como estão as coisas na Itália? – perguntei.


– Tudo certo. Na verdade, ela queria saber quando a bebê iria nascer. Ela quer nos fazer um visita em breve. – respondeu.


– Seria uma honra recebe-la, como sempre. – disse.


Que lindo.


Disse uma voz atrás de nós.


Viro-me e deparo-me com...


– Anthony. – murmuro friamente.


– Quão rude... Me portar tão mal assim na frente do Rei e da Rainha – disse ele com desprezo. Ela faz uma reverencia e quando volta em sua postura normal, ele trás uma arma em sua mão.


Instintivamente, entro na frente de America.


– Que bom estão ambos aqui. Poupa-me o trabalho de procura-los. – falou, engatilhando a arma. Ele apontou-a para nós.


– Quais são suas últimas palavras?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Obrigada à todas que comentaram no capítulo passado! Passamos de 100 comentários, YAY! Um agradecimento especial à Crazy Hannah e a Just Juuh que recomendaram a história! Meninas, vocês fizeram-me extremamente feliz! E Juuh, foi um prazer conversar com você o dia todo!
Espero muitoS comentários nesse capítulo, estamos chegando ao fim, poxa! Temos 90 acompanhamentos e nem metade disso comenta a fanfic ~chora~
Bom, é isso! Deixe seu favorito e sua recomendação!
Até mais!