The Wedding escrita por Natalia Lima


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Nos vemos lá e baixo, boa leitura!



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Anteriormente em The Wedding...


– Como ele ou ela será? – America questionou.


– Imagino uma garotinha exatamente como você. Olhos claros e cabelos de fogo. – respondi.


– Eu já imagino uma garotinho de cabelos tom de mel exatamente como os seus. – disse ela, suspirando.


– Bom, teremos que esperar alguns meses para saber. – concluí.


– E serão os melhores meses de nossa vida. – disse America.


[...]


Estava enfrente ao espelho tentando dar o laço em minha gravata. America normalmente tinha mais sucesso nessa tarefa que eu. Assim como minha mãe, ela fazia com que aquela ação parecesse algo fácil e simples. Definitivamente não é.


Hoje a família de America jantaria conosco para contarmos a novidade. Amanhã anunciaremos para toda a nação que o mais novo herdeiro ou herdeira está a cominho.


Descendo as escadas já posso ouvir a voz de Meri ajudando as criadas a arrumarem a mesa. Ela estava belíssima em seu vestido azul marinho.


– Tudo bem? – abordei, quando me aproximei dela, colocando minha mãe na base de sua coluna.


– Em perfeito estado. Estou fazendo os últimos ajustes. Logo eles estarão aí. – respondeu. O modo que ela estava seus dedos não escondia seu nervosismo. Sorriu para mim rapidamente, desviando sua atenção para minha gravata.


– Está torta. – constatou, rindo.


– Eu não consigo fazer perfeitamente. – disse, frustrado.


– Ainda bem que sua esposa sabe. – murmurou marota, levando suas mãos até a base do meu pescoção. Coloquei minhas mãos em sua cintura.


– Prontinho. – falou, terminando mais rápido do que podia imaginar.


– Precisa me ensinar isso um dia. Estou quase desistindo de usar gravata. – trouxe-a para mais perto, descansando meu rosto no topo de sua cabeça. Ela passou seus braços ao meu redor.


– Não pode fazer isso. Você é o Rei. – cutucou minhas costelas com o dedo, fazendo-me soltar uma pequena risada.


– Exatamente por isso que eu posso. – nos afastei um pouco para poder soltar uma piscadela em sua direção.


– Isso é abuso de poder, majestade! – America fingiu espanto, rindo.


– O que é isso então? – perguntei, sem dar chances para ela responder, tomei seus lábios para mim. Eram macios e doces. Eram America. Antes de podermos aprofundar o contato, a companhia soou, alertando-nos da chegada de nossos convidados.


America se afastou ajeitando seu vestido e dando uma última ajustada em minha gravata.


– Vamos recebe-los? – ela passou seu braço pelo meu e fomos em direção a porta. Abrindo a porta, me deparei com Sra. Singer, May e Gerad. Seus outros irmãos, como moravam mais longe não poderiam comparecer. America ligaria para eles depois.


– Boa noite. Entrem, por favor. – convidei-os sorrindo levemente. Sra. Singer fez um reverencia antes de passar pela porta. Já o pequeno Gerad veio correndo em minha direção.


– Tio Maxon! – ele exclamou, abraçando minhas pernas.


– Ei, garotão! – me agachei, ficando de sua altura.


– Gerad, tenha modos! Me desculpe, majestade. – pediu, Sra. Singer.


– Está tudo bem. Não há necessidades de tantas formalidades, Sra. Singer. Estamos em família. – sorri para ela.


– Como você está, rapaz? – perguntei ao pequeno em minha frente.


– Eu bem! Você precisa ver o novo passe que aprendi jogando futebol! – disse empolgado.


– Claro, campeão! Nós precisamos marcar para jogar qualquer dia desses. Vamos combinar depois, certo? – propus.


– Eba! – exclamou animado.


Levantando, voltei minha atenção para a pequena May, que vinha em minha direção, após cumprimentar America.


– Olá, querida. – cumprimentei, beijando uma de suas bochechas. Ela era uma mini-America. Tão linda quanto a irmã mais velha.


– Olá, Rei Maxon. – respondeu, corando adoravelmente.


– Vamos para sala de jantar, lá podemos conversar melhor. – invitou, America. Quando todos já haviam se acomodado. Sra. Singer se pronunciou.


– Confesso que estou ansiosa para saber do que esse jantar se trata. America disse que vocês tinham algo para nos contar. – disse empolgada.


– De fato temos. – falei, sorrindo para America, sentada ao meu lado direito. Segurei uma de suas mãos que descansava em cima da mesa. – Teremos um bebê. – anunciei.


– Estou grávida, mamãe! – Meri completou.


– Meu Deus! – Sra. Singer exclamou, surpresa. Levantando-se, ela deu a volta na mesa e abraçou. – Meus parabéns, filha! Parabéns, Maxon! – me deu um rápido abraço também.


Logo May veio nos parabenizar. Pequeno Gerad olhava a cena um pouco confuso. Quando voltamos para nossos lugares, pude ouvir May explicando para ele que “havia um bebê na barriga de America”. Ele olhou espantado.


– America, tem um bebê na sua barriga?! – indagou, com os olhos bem abertos.


– Sim! Acho que você será o tio mais novo que eu conheço. – disse Meri, rindo.


– Não aparece que tem um bebê aí. – falou o garoto, apontando para o ventre de America.


– É porque ele é muito pequeno ainda, Gerad. – explicou ela.


– Entendi. E como ele entrou aí? – perguntou inocentemente, pegando todos de surpresa.


– Gerad! – exclamou, Sra. Singer. As bochechas de May atingiram um tom de vermelho tão intenso, que achava impossível. America olhava espantada para seu irmão mais novo como se não entendesse o que ele havia falado. Eu tentava abafar minha risada. Recompondo-se, Sra. Singer interviu.


– Se você prometer comer verduras durante as refeições, vou explicar quando chegarmos em casa. – propôs ela.


– Mas mamãe, aquelas coisas verdes...


– É isso ou nada. – rebateu ela, diante da careta de desgosto do filho.

– Tudo bem, eu prometo. – concordou à contragosto. America soltou um suspiro de alívio ao meu lado.


– Bom, vamos comer, então? – mudei de assunto rapidamente.


As criadas logo trouxeram a entrada. Como hoje era dia de comida Italiana, rapidamente bruschettas com um aroma maravilhoso foram postas à mesa. Vinho, também italiano, foi servido para mim e para Sra. Singer. America e as crianças tomaram suco.


– Filha, diga-me, qual é o tempo gestacional? – perguntou Sra. Singer.


– Segundo o doutor Paul, daqui sete meses o bebê nasce. Mas preciso fazer uns exames mais específicos mais para frente. – respondeu Meri.


– E como descobriram? – indagou a mãe de America, curiosa.


– America havia passado mal certo dia de manhã. Então, Mary aparece toda assustada na porta do meu escritório dizendo que America havia desmaiado. Quase que Illéa perde seu Rei para um infarto. – relatei.


– Exagerado. – acusou-me America.


Logo o prato principal foi posto pelas criadas. O gnocchi tinha uma aparência bem apelativa e um sabor esplendido. America comeu duas vezes. Como sobremesa, foi servido gelatto e a tradicional torta de maçã.


– Quando vão anunciar para a nação? – perguntou, Sra. Singer.


– Amanhã, durante o Jornal de Illéa. – respondi.


– Será uma festa! O povo vai ficar muito feliz. Lembro-me até hoje, quando sua mãe anunciou sobre sua gravidez. Foram os meses mais felizes da nação. – relembrou ela.


– Assim espero. – falei, sorrindo.


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Notas finais do capítulo

Oi! Voltei cedo, não? Adorei os comentários do capítulo anterior, vocês são divas! Não deixem de comentar nesse também! Até o próximo!