Unlike Cinderella... escrita por Lara


Capítulo 24
Capítulo 23 - Training...


Notas iniciais do capítulo

Oi Cupcakes ♥!! Eu sinto muito pela demora em postar um capítulo, mas eu não tenho tanto tempo livre desde que voltei a estudar. Bom, eu até avisei que postaria uma vez por semana nas notas iniciais da história, justamente por minha falta de tempo. Eu trabalho, estudo, cuido de crianças e faço curso de noite, que está de férias esse mês, Graças a Deus!!! Eu sinto muito, também, pelos capítulos não estarem tão bons assim e possuírem tantos erros ortográficos, mas eu não estou com tempo para revisar e por não estar respondendo aos reviews. Eu juro que tentarei resolver esse problema até o fim da história!!! Obrigada Manu(VacuumCleaner), Anninha(Blogueira Anonima), Lêh(Letícia Merlo), Juuh(auslly forever), Jads(Jade), Lala(Gabs), Milazinha 90, Nilima, Jenny(Gatinha MÁ), Miley Demi1920, Emy0216, Juliana Lorena, Bea(Reader Secret), Isabelle Santos, Thata, Kas(CqC), Dream Sweet Dream, Carolzinha1107, Fran, Rafa(Roxy Rocket), Biiah Lynch, Jeh(CereJeh Lynch), Raura Dreams e Leleh10 pelos belissimos comentários *0*!! OMG, EU CONSEGUI CHEGAR AOS 400 REVIEWS E MAIS DE 5000 VISUALIZAÇÕES *0* ♥!! OBRIGADA MINHAS CUPCAKES ♥!! Espero que gostem do capítulo!! Boa Leitura...



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POV Ally

Suspiro frustrada mais uma vez. Se antes eu já odiava ter me machucado, agora, então, eu me sinto, completamente, inútil. Estamos a caminho de um galpão para treinar as habilidades dos meus amigos e Manu deixou bem claro que eu não poderia participar de nada.

– Algum problema, Ally? – sussurra Austin, preocupado.

– Nada. – falo, suspirando novamente. – É só que...

– É só que...? – Austin me incentiva a continuar.

– Eu estou me sentindo incapaz. Nenhuma notícia do meu pai, com a perna machucada eu não posso treinar e meu reino está em um gigantesco caos. – explico, observando a paisagem pelo vidro da van em que nos encontrávamos.

Enquanto Manu dirigia o veículo, Prince estava ao seu lado e ambos vez ou outra trocavam olhares e sorrisos cumplices. Tyler¹ estava sentado no banco de trás junto com Trish e Dez. O moreno contava algumas histórias de Krósvia, entretendo meus amigos.

Cassidy e Dallas conversavam baixo no banco traseiro ao do trio. Austin e eu decidimos dá privacidade ao casal e ficamos no último banco.

Sinto Austin colocar sua mão sobre a minha e a apertar. Olho para o loiro e o mesmo sorri, passando-me segurança. Aperto sua mão com força e encosto minha cabeça em seu ombro. Ele coloca seu braço em torno de mim e me sinto aquecida com seu abraço.

– Vai ficar tudo bem, Ally. Eu estou aqui. – fala Austin e, em seguida, ele dá um beijo em minha cabeça. – Eu vou te proteger.

Balanço a cabeça, confirmando o que ele havia dito. Eu estou cansada demais para discutir algo com Austin e o gesso em minha perna me incomoda e muito.

A van começa a seguir por uma estrada de chão e alguns minutos se passam antes de Manu anunciar que havíamos chegado ao nosso destino. Austin me ajuda a descer e, dessa forma, pude observar melhor o lugar em que estávamos.

Aparentemente, nós estávamos em um galpão abandonado. O lugar estava cercado de árvores e, com exceção de nós, não havia ninguém por perto, dando um ar desértico.

– Aqui será o lugar que iremos treinar. – anuncia Manu. – Vamos entrar.

Todos seguem a morena em silêncio. Não havia o que ser dito. A tensão pairava sobre nós e a ansiedade sobre o que poderia acontecer dali para frente estava bem forte.

Ao contrário do que se parecia, o galpão estava carregado de aparelhos para treinamento. Armas, espadas, manequins, máquinas que eu não consegui identificar estavam espalhados por todo o lugar.

A cara de espanto de meus amigos deixava evidente que ninguém imaginava que um armazém caindo aos pedaços como aquele poderia estar tão cheio de armas e aparelhos de lutas.

– Já que estamos todos aqui, acho que é um bom momento de testarmos as habilidades de luta de cada um de vocês, com exceção de Ally, que ainda está machucada. – fala Tyler.

Foi inevitável não revirar os olhos por tal afirmação. Eu já estou cansada de ouvir isso. Caminho de maneira desajeitada até uma cadeira que estava à alguns metros de mim. Sento-me e coloco meu pé em cima de um banco que estava ao lado. Cruzo meu braço e bufo cansada.

– Eu não vou sair daqui. – digo mal humorada.

– Isso é para o seu próprio bem, princesa. – explica Prince, parecendo entender o que eu sentia.

– Eu sei. – falo, frustrada.

– Muito bem. – fala Manu, chamando a atenção de todos. – Peguem alguma roupa dentro daquele armário – ela aponta para um armário que estava próximo de mim. – e se vistam para começarmos um teste. Sugiro as meninas que prendam bem o cabelo de vocês, para não haver nenhum acidente.

Todos assentem, concordando com o que a mulher havia dito e saem a procura de alguma roupa e, em seguida, vão para os vestuários que ficavam no outro lado da sala. Manu e Tyler conversam e, depois de algum tempo, o moreno caminha para o lado de fora do galpão. Prince segue o outro, deixando Manu sozinha. A garota me encara por um tempo e começa a caminhar em minha direção. Não demora muito para que esteja frente a frente comigo.

– Oi. – digo, tentando aliviar o clima tenso.

– Oi. – responde, sentando-se ao meu lado.

Permanecemos em silêncio por um tempo, cada uma perdida em seu próprio pensamento. Encaro Manu e suspiro, cansada de não dizer nada.

– Você e Prince são namorados ou algo assim? – pergunto e logo me arrependo disso. A garota me encara surpresa e não demora muito a ficar vermelha.

– O que? Hãn... Eu... Eu não sei. Quer dizer, não temos nada. – responde nervosa. – É complicado de explicar.

Sorrio de sua reação. Pela maneira como um trata o outro ou se olham, não tenho dúvidas de que se gostam. Pelo jeito, eu não sou a única que não consegue lidar com problemas que envolvem o coração.

– Nunca disse a ele que você está apaixonada? – pergunto, já sabendo a resposta.

– Não. – diz, frustrada. – Nunca consegui.

– Por quê? – questiono, curiosa.

– Nunca é o momento ideal. – fala, suspirando cansada. – Nossas vidas são complicadas. Vivemos em perigo 24 horas por dia. A nossa existência deve ser mantida em sigilo, então, estamos sempre nos separando por um longo tempo e nos reencontrando depois.

Observo a garota e, de alguma forma, eu entendia o que ela queria dizer. Eu não sei descrever a sensação, mas é como se eu vivenciasse o mesmo que ela. A frustração de não poder viver um grande amor sem a interferência de fatores ao nosso redor. Tudo parece conspirar contra nós.

– Manu...

– Ally, eu sei que as coisas estão confusas agora, mas precisa se manter firme. Não permita que a situação de seu pai te faça perder o controle. Todos estão contando com você. Se não obtivermos sucesso, não só Krósvia estará ruinada, mas como todos os aliados de seu país. – Manu me interrompe, olhando para mim, com seriedade.

– Eu... Eu estou tentando, Manu. Estou fazendo o meu melhor. – digo, frustrada.

– O seu melhor já é o suficiente. – fala, sorrindo e se levantando, em seguida. – Agora eu preciso brincar um pouquinho com seus amigos. – ela usa um tom bem assustador.

Austin, Dez, Dallas, Trish e Cassidy se aproximam da morena e a encaram com determinação. Manu olha para os cinco, sem demonstrar nenhuma emoção. Tyler retorna ao galpão juntamente com Prince e ambos carregavam dois sacos pretos enormes com algumas coisas pesadas dentro.

– Está tudo aqui, Manu. – avisa Tyler.

– Muito bem, Tyler, obrigada. Entregue as espadas e os coletes para cada um. Prince, você ligou para os pais de todos e os avisou que eles estão conosco? – pergunta a Manu.

– Não se preocupe, querida, eu já arrumei tudo. – fala Prince, sorrindo docemente. A garota sorri da mesma forma e balança a cabeça de maneira afirmativa, satisfeita pelo o que ouviu.

Assim que Tyler termina de distribuir as espadas e os coletes, ele volta para lado de Manu e balança a cabeça, confirmando que o que a mesma havia pedido já foi feito.

– Muito bem. Coloquem os coletes e me sigam. – ordena a mulher, caminhando até o piso acolchoado no meio do galpão.

– O que iremos fazer agora? – pergunta Cassidy, curiosa.

– Irei testar o manejar de espadas de cada um de vocês. Tyler. – chama Manu e o mesmo joga uma espada para a morena, que agarra a arma com elegância, demonstrando estar acostumada a manejar a ferramenta. – Obrigada. – agradece, dando uma piscadela para o moreno. – Austin, você será o primeiro.

– Tudo bem. – fala o loiro, desconfiado.

– Soube que praticou esgrima por alguns anos. Mostre-me o que sabes. – pede a morena, sorrindo desafiadoramente. – Vamos ver o que é capaz de fazer.

Austin se coloca em posição de ataque, segurando a espada² com a mão direita. Ele parecia estranhar a arma, talvez, por ser mais pesada que o florete³, no qual ele é acostumado. Ele respira fundo e sua expressão muda para uma concentrada.

Manu se prepara, assim como Austin, mas parece bem mais à vontade. Ela faz sinal para que Austin comece o ataque e não demora muito para a ordem ser atendida.

Austin ataca Manu com rapidez, mas sua espada é detida pela a da morena. Os movimentos sincronizados e, aparentemente, calculados de cada um, tornava a luta impressionante. No entanto, em termos de habilidade, eu consegui perceber que Manu não usava toda a sua força. A técnica de Austin é boa, porém, não o suficiente para vencer a morena.

Em um movimento inesperado, Manu desvia do ataque de Austin e fica de trás do loiro. Ela coloca a espada envolta do pescoço do mesmo e aperta o pulso direito de Austin, conseguindo alcançar o mesmo atráves de um abraço desajeitado, e, dessa forma, imobilizando seu braço esquerdo e, ao mesmo tempo, fazendo o mesmo soltar a espada que estava em sua outra mão, gruindo de dor.

– Vai deixar essa luta terminar assim? – sussurra Manu, de maneira zombeteira. – Acha mesmo que isso é o suficiente para proteger Ally?

A expressão de Austin, ao ouvir tais palavras, muda de assustado e surpreso para raivoso e frustrado. O loiro ganha forças inacreditáveis e consegue livrar seu pulso direito e dá uma cotovelada nas costelas de Manu. A mesma o solta, afastando-se de Austin. O garoto aproveita o momento de distração da morena e volta a pegar sua espada e a se colocar em posição de ataque.

A batalha com espada se torna intensa novamente. O tilintar das espadas era o único som do local. Todos estavam ansiosos para o fim da luta. Manu já não se controlava tanto assim, dificultando as coisas para Austin.

Por mais que o garoto estivesse indo bem, Manu ainda era bem melhor que ele. A morena conseguiu fazer a espada de Austin voar para longe e o encurralar na parede, colocando a ponta de sua espada de forma perigosa no pescoço do loiro.

– Muito bem, Austin. Acho que isso é o suficiente. – fala Manu, abaixando sua espada. – E, então? O que acharam?

Prince e Tyler se encaram por alguns segundos e voltam a olhar para a bela mulher. Eles pareciam satisfeitos pelo o que haviam visto. Suspiro aliviada. Aquela luta me deixou preocupada, mesmo sabendo que Manu não iria machucá-lo.

– Ele é fraco. – fala Tyler, com seriedade, mas não demora a sorrir novamente. – No entanto, acredito que se o treinarmos, não vai demorar para que ele consiga chegar próximo ao seu nível ou ao de Prince.

– Austin tem talento, mas precisa explorá-lo mais. – comenta Prince. - Ele se distrai fácil e seu controle da espada ainda não é o bastante para enfrentar um inimigo de alto escalão, no entanto, acredito que não vai demorar para ele pegar a técnica necessária.

E, assim, o treinamento de todos seguem. Conforme iam lutando, Prince, Tyler e Manu comentavam sobre algo para melhorar as habilidades. Por mais que eles criticassem, eu podia ver a animação dos três ao perceber a capacidade dos cinco.

Ao final do dia, todos descobriram qual seu maior ponto forte em relação a armas de batalha. Austin, como era de se esperar, ficou com a espada. Dallas treinaria o uso de tonfas³, por conseguir aguentar impactos corpo a corpo mais fortes. Dez, assim com Austin, ficou com a espada, já que praticava com o loiro o esgrima na escola. Cassidy decidiu aprender a manejar uma adaga. E, por último, Trish ficou com as armas de fogo. Para a nossa surpresa, Trish já sabia atirar. O pai da latina é policial, então foi fácil decidir qual instrumento de batalha ela queria ficar.

Todos estavam satisfeitos com suas escolhas, mas nenhum pouco animados com o treinamento de Manu. A mulher é pulso firme e não poupou ninguém do intenso treino.

Enquanto Manu e Prince ficaram responsáveis pelo treinamento de espadas e armas de fogo, Tyler ensinava a utilizar tonfas e adagas. A luta sem armas ficou por parte dos três.

Apesar de manejarem um certo tipo de armas, todos deveriam aprender o combate direto, sem nenhum tipo de arma e a se defender. Segundo Tyler, isso era até mais necessário que aprender a dominar sua ferramenta. No momento de guerra, nem sempre estaremos com nossas armas, então, devemos nos virar com o que temos.

O treino foi difícil. Nenhum de meus amigos estavam acostumados com aquele tipo de atividade. Os garotos, por praticarem inúmeros tipos de esportes, tinham o condicionamento físico melhor, mas isso não foi o suficiente para não deixá-los tão exaustos quanto as meninas.

Após encerrar o treino, Austin e os outros saíram para trocar de roupa. Foram, mais ou menos, quatro horas de treino com apenas duas pausas para o almoço e o lanche da tarde.

A volta para o prédio de Prince foi tranquila. Ainda era "cedo", para a nossa sorte. Todos estavam nos mesmo lugares da van de quando estávamos indo para o galpão. A diferença da viagem de ida com a de volta foi que meus amigos acabaram deixando o cansaço falar mais alto e adormeceram na van.

Eu estava sentada na janela com Austin dormindo com a cabeça em meu colo. Enquanto eu passava as mãos por seus cabelos, as lembranças invadiam a minha mente. As minhas experiências com Gavin não foram as das melhores e isso me preocupava. Quando nos encontrarmos, como eu irei reagir?

– Você está tão pensativa. – comenta Austin, ainda de olhos fechados.

– Desde quando está acordado? – pergunto, sorrindo com carinho.

Austin abre os olhos e me encara sorrindo de maneira encantadora. Suspiro apaixonada. É impossível contestar a beleza do loiro. Continuo a acariciar seu cabelo, enquanto espero pela resposta.

– Não faz muito tempo. – responde. – O que houve?

Ele levanta devagar, pois seu corpo ainda está bem dolorido pelo esforço de mais cedo, e me olha preocupado. Sorrio e balanço a cabeça negativamente.

– Não aconteceu nada. Apenas lembranças. – digo, suspirando cansada.

Austin me abraça com carinho e, por ser mais alto que eu, apoia sua cabeça em cima da minha. Permanecemos em um silêncio confortável, por alguns minutos.

– Austin. – chamo em tom de voz baixo. Os outros ainda dormem, com exceção de Manu, Prince e Tyler, e eu não quero acordá-los.

– Sim? – responde na mesma tonalidade que eu.

– O que vai acontecer com você e Brooke? – pergunto, preocupada.

Austin fica calado, parecendo pensar na melhor resposta. Por fim, ele suspirou frustrado. Eu sabia que esse assunto não era algo que o loiro queria conversar, mas eu precisava de respostas.

– Eu irei terminar oficialmente, é claro, mas preciso dar um jeito de mantê-la distante de você. – diz, cansado e preocupado.

– Você sabe que a Brooke não é o meu maior perigo no momento não é? Ela me pegou de surpresa da última vez, mas não vai voltar a repetir. Não sou tão boba assim, Austin. Eu sei me cuidar, então não precisa me proteger de tudo e de todos. – falo, enquanto me afasto do loiro e o olho nos olhos. – Eu vou ficar bem.

Ele me encara por um tempo e acaricia meu rosto. Fecho meus olhos e aproveito o carinho. Suspiro triste por saber que ele não desistiria da ideia de me proteger de tudo.

– Eu jamais me perdoaria se algo de ruim acontecesse com você. – sussurra, tristemente.

Observo o medo em seu rosto. Doía em mim saber que seu coração está tão ferido desde Cassidy. A culpa ainda o consome e isso me entristece. Ele não consegue ver que a única culpada nessa história é a bruxa da Brooke.

Aproximo-me de Austin e o beijo de leve em seus lábios. Apenas um beijo casto. Afasto-me dele, novamente, e sorrio, tentando demonstrar todo o carinho que sinto por ele.

– E eu jamais aceitarei que você se culpe por algo que não tem culpa. Austin, pare de se torturar. Você não imagina o quanto dói vê-lo assim. – sussurro, controlando as lágrimas. – Você é importante demais para mim. Por favor, para de se culpar.

Austin me olha surpreso. Provavelmente, não esperava ouvir o que eu havia dito e, antes que eu tivesse qualquer reação, ele me puxa pelo pescoço e me beija com urgência.

Eu sentia que nós dois precisávamos disso. A maneira como meu corpo reagia ao toque de Austin deixava claro o meu desejo de estar ao lado do garoto por qual me apaixonei.

Por mais que eu quisesse continuar, o oxigênio resolveu nos faltar e tivemos que nos separar. Austin me dá alguns selinhos antes de nos separarmos por completo.

– Ally... – sussurra Austin, arfando um pouco.

– Sim...? – respondo, respirando fundo na tentativa de normalizar meus batimentos cardíacos.

– Eu acho que te amo. – sussurra, olhando para mim com os olhos cheios de esperança e ansiedade.

– Eu...

– Hey, nós já chegamos. Tratem de acordar, seus preguiçosos. – grita Tyler, interrompendo o momento.

Todos levantam assustados e não demora para que comecem a descer. Austin me ajuda a sair do meu lugar. Eu podia sentir que o garoto estava frustrado, então, antes de descer, o beijo com carinho, mas nada muito demorado. Não queria que alguém chegasse e nos atrapalhasse de novo. O loiro sorri em resposta.

– Finalmente. – comenta Prince, assim que descemos da van, bem desconfiado. – O que vocês estavam fazendo lá dentro?

– Deixe de ser chato, Prince. Desde quando eles devem explicações a você? Além disso, a Ally está com o pé quebrado. É horrível conseguir sair de qualquer lugar com esse treco. – fala Manu.

– Certo. – diz Prince, ainda olhando desconfiado para nós, mas acaba desistindo de pedir mais explicações. Enquanto o moreno caminha na direção da entrada do seu prédio, Manu dá uma piscadela para nós e segue Prince.

Tyler dá de ombros e caminha na direção dos amigos. Eu sentia o clima tenso instalado entre meus amigos, Austin e eu. Eu já sabia o que estava por vim, então corei com antecedência.

– Hum, então foi difícil sair da van, Ally? – pergunta Trish, cheia de malícia.

– Não começa, Trish. – digo, morrendo de vergonha.

– Olha como ela fica fofa quando está corada. Tão vermelhinha. – fala Dez, apertando as minhas bochechas e fazendo todos rirem.

– Será que dá para vocês deixarem de ser idiotas e ir irmos para o apartamento? – pergunta Austin, envergonhado também.

– Nossa, Austin, como você é rápido. Já está querendo ir para o apartamento? – solta Dallas, com a voz carregada de malicia e perversão.

– Calado, Dallas! – grito, extremamente sem graça, andado rápido, ou quase isso, indo para o apartamento de Prince.

Pude ouvir as risadas altas de meus amigos, enquanto entrava no elevador, na tentativa falha de fugir de todos. Eu sentia minhas bochechas arderem de tanta vergonha.

Quando chegamos ao apartamento, todos se jogaram no confortável sofá. O cansaço dominava a todos. Provavelmente, eles não conseguiriam caminhar bem por alguns dias.

– Aqui estão os lanches. – fala Prince, sorrindo, enquanto coloca uma bandeja cheia de sanduíches.

– Comam um pouco e descansem. - Manu traz uma bandeja com copos de refrigerante. – Prince, onde está Tyler?

– Foi atender o telefone lá no meu quarto. – responde, sem dá muita importância.

Não demora para que Tyler volte. Ele estava com a expressão séria. Ele me encara e suspira frustrado, como se não concordasse com o que estava acontecendo.

– Ally, telefone para você. – anuncia Tyler, com seriedade, estendendo o aparelho para mim.

– Para mim? – pergunto surpresa. – Quem é?

– Sua mãe. – responde.

Arregalo os olhos, sem acreditar no que ouvi de Tyler. Eu pego o celular, sem pensar duas vezes, rezando aos céus para que as notícias fossem boa.

– Alô? Mãe? – digo, ansiosa e preocupada.

Allycia? – ouço a dura voz de minha mãe. – Nós precisamos conversar.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Tyler¹ = Meninas, eu não sei se lembram dele, mas Tyler ajudou a Ally no primeiro capítulo oficial. Eu esqueci de dizer isso no capítulo anterior!!!
Espada² = Essa espada usada na luta da Manu com o Austin não é a espada usada nos combates de esgrima e sim aquelas espadas meio medievais, sabem? O Austin e os outros estão aprendendo a manejar armas da realeza, ok?!
Florete³ = Uma das três armas usadas no esgrima. Ela é a mais conhecida. As outras são a espada e o sabre.

***

E então? O que acharam? Críticas, elogios, erros ortográficos? Oi Cupcakes *0*!! Depois de muita cobrança, mais um capítulo meloso de Auslly que eu amo escrever ♥! Ah, eu sinto muito pela cena de luta, mas eu sou péssima em escrever as cenas de ação! Eu sou apaixonada pelo gênero, mas não sei como descrever uma boa batalha!! Próximo capítulo tem Prielle (Prince + Emanuelle), para as minhas leitoras apaixonadas pelo casal kkk'!! Beijocas, minhas docinhos e prometo que vou tentar postar o mais rápido possível *0*!!!

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