(PV MARIA)

Eu realmente não estava acreditando nisso. La estava, Hector, sentando ali naquele quarto.

Alem de ter me desobedecido, não dizendo para seu pai parar de cavar, também disse ao Hector que eu tinha aparecido!

Ela estava completamente enganada se pensava que isso ia ficar assim.

Fui até a cozinha e peguei a caixa de suco de laranja que estava na geladeira, a abri, e derramei todo o suco que tinha dentro dela. Concentrei-me, e com um pouco de esforço consegui materializar vários insetos dentro dela. A fechei, e me concentrei outra vez para fazer com que a caixa parecesse lacrada.

Já estava feita uma armadilha para ela, agora eu teria que fazer outra coisa para que meu plano desse certo.

Fui até a sociedade histórica para poder pegar o retrato de Hector, já tinha elaborado todo o plano para alem de tirar ele dessa tal Suzannah, fazê-la pagar pela sua desobediência, e pagar bem caro.

Ao me materializar na sociedade histórica, fui ate a sala onde se enconde estava aquele retrato e o peguei.

Inesperadamente, apareceu um homem, que ao ver o retrato flutuando, já que ele não era um mediador (poderia saber disso pela ausência de poder espiritual que vinha dele), ficou extremamente assustado, e caio no chão. Seu coração ainda deu algumas batidas fortes antes de parar. Ele havia tido uma parada cardíaca.

Não podia ficar ali. Tinha muitas coisas a fazer. Não estava entre meus planos matar um homem que não tinha nenhuma relação com a historia, mas já não tinha volta, e ele já estava morto.

Fui ate um lugar onde já havia sentido a presença daquela mediadora, e também  outra presença igualmente forte. Certamente de outro mediador, igualmente poderoso.

Ao chegar a origem dessa outra presença espiritual, vi um garoto, que provavelmente tinha a mesma idade daquela garota, Suzannah.

Ao chegar mais perto, ele acordou, sentou-se e olhou para mim, perguntando:

- o que você que aqui? – com uma excreção de cansaço no rosto. – se quer que eu faça alguma coisa que você deixou pendente, esqueça. O Maximo que eu farei será te levar ao seu destino.

- não quero muita coisa. Se você conhecer uma garota chamada Suzannah, vai acelerar bem mais as coisas. – falei. Estava sem muita esperança para que ela conhecesse essa garota, mas iria tentar, ela merecia o que eu reservei para ela. E eu conseguiria o que queria.

(PV Paul)

Não entendi como aquele fantasma conhecia Suzannah, mas parecia que guardava um rancor profundo dela. Se fosse para eu machucá-la, eu não o faria, queria que ela ficasse comigo, e não que ela me odiasse ainda mais.

- conheço, mas se for para fazer algum mau a ela, não conte comigo. – falei, respondendo sua pergunta e deixando claro que não a machucaria.

- você gosta dela? – ela perguntou. Não entendi sua insistência no assunto se eu já tinha dito que não a machucaria.

- não lhe devo satisfações, mas se isso acelerar sua saída daqui, sim eu gosto, por que? – falei querendo que ela saísse logo daqui. Estava com sono e cansado.

- essa garota, Suzannah, gosta de outro, ele se chama Hector. Ela nunca ficara com você se ele ainda existir aqui. – ela falou. Não entendi a parte de existir, mas já que esse era o caso, eu poderia ajudá-la. Sua raiva estava sendo distribuída quase igualmente entre Suzannah e esse tal de Hector.

- o que, exatamente, você quer que eu faça? Quer que eu mate esse tal de Hector? – perguntei. Eu não iria matar ninguém. Alem domais isso é punível pela lei, e eu não sou um criminoso muito menos um assassino.

- isso não será preciso. – ela estava rindo. Eu realmente não estava entendendo o que ela dizia. - Hector já esta morto a 150 anos. Eu simplesmente quero que você o exorcize. – Como assim, Suzannah estava apaixonada por um fantasma! Isso não pode ser verdade. Ela não pode fazer isso. Isso esta errado, como esse Hector pode deixar isso acontecer? Ele estava tirando as chances dela se apaixonar por alguém que de um futuro a ela. Ele estava tirando a chance de eu lhe dar um futuro!

- eu não fazer isso. – falei pensando que: se eu o exorcizasse e ela se deslocasse, ele poderia ainda estar lá, e contaria a ela que foi eu que o exorcizei. – mas ele pode. – falei apontando para Jack, que dormia. – ele também é um mediador, não tão poderoso como eu ou a Suzannah, mas é um mediador. O convença que esse Hector é inimigo dela e que ela ficaria muito feliz se ele o exorcizasse. Vai ser bem fácil. Enquanto isso eu farei que ela saia comigo. – falei enquanto arquitetava o plano na minha mente.

- não a obrigue a sair com você. É mais fácil pegar moscas com meu do que com vinagre, faça com que ela queira sair com você. Faça um favor a ela, ou qualquer coisa parecida. – ela falou concordando com meu plano. Isso vai dar certo.