No One Else escrita por Nany Uchiha


Capítulo 4
The "D" Day


Notas iniciais do capítulo

Okaaaay, é, o nome do chapie, é DIA D, afinal, nada comparado à segunda guerra, mas quem nunca teve aquele dia em que TUDO acontece ne ? heuehuehuehuehe
Enfim... Esse dia D eh da Hina srsrrsrss



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O antigo eu que não agradeceu
E nem deu valor ao amor
O antigo eu acreditava que
Quando o amor acabava não era uma pena
Mas agora eu estou mudando
Por causa de você

Miracles in December – EXO-M

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– Os dois primeiros verbos que vamos aprender são os essenciais Hana, to drink, que usaremos para indicar a ação de beber, ou seja, ele é usado para coisas líquidas. O segundo é to eat, ou comer, ou seja, usado para alimentos sólidos. Ainda se lembra dos pronomes que eu ensinei? – Já era sua segunda semana na casa Uchiha, e apesar de pensar que não iria, estava realmente adaptada àquele ambiente, quase não via o Sr. Uchiha, o que era uma coisa boa, o dia inteiro era como se fosse apenas ela, Hana, e os empregados da casa, o que era realmente bom.

– Sim, Hinata-sensei, I, you, he, she, it.

– Muito bem Hana! Agora eu vou mostrar para você imagens de frutas e alimentos os quais você já conhece o nome em inglês, e você formará pequenas frases com esses dois verbos para mim, como por exemplo... – a Hyuuga levantou um cartão com uma maçã, embaixo havia o nome “apple”. – I eat apple. Você entendeu?

– Sim, Hinata-sensei. – Os olhos da pequena brilhavam, a Hyuuga achava fascinante o interesse por aprendizado que Hana demonstrava, a maioria das crianças da sua idade estaria distraída, ou apenas ignorando a morena, mas Hana absorvia tudo muito rápido.

– Tudo bem, vamos começar com uma fácil. – Hinata sorriu e mostrou-lhe um cartão com imagem de uma banana.

I eat banana. – depois um copo de água. – I eat water. – Hinata sorriu.

– Lembra-se do que eu falei Hana? Eat para alimentos sólidos, carne, fruta, pão, drink para líquidos, como água, suco, sopa...

– Então, I dwink water? – Hinata deu uma risada.

– Perfeito Hana!

– Minha sobrinha falando em inglês é a coisa mais fofa do mundo, não acha Srta...? – Hana e Hinata lançaram a sua atenção para a porta da sala da biblioteca, onde estavam estudando no momento, lá havia um moreno alto, muito parecido com Sasuke, porém visivelmente mais velho e com o cabelo mais longo, amarrado em um rabo de cavalo baixo, que caia displicentemente pelos ombros.

– Itachi-ojisan! – A pequena correu para os braços daquele moreno desconhecido para Hinata, fazendo a mesma levantar-se, olhando apreensiva a menina subir no colo do homem e dar-lhe um abraço apertado.

– Minha pequena! Eu estava com saudades de você!

– Eu também, Itachi-ojisan, eu queria que você viesse morar comigo e com o papai, essa casa é muito grande!

– Mas vocês não estão sozinhos, não é mesmo, senhorita? – o Uchiha colocou a sobrinha no chão e caminhou até a morena, estendendo a mão. – Perdoe a minha falta de modos, meu nome é Itachi Uchiha, sou irmão mais velho de Sasuke. E você é...?

– H-hinata Hyuuga, - ela se sentia desconfortável sob a presença daquele homem. – Sou a professora de Hana.

– Nee, Itachi-ojisan, Hinata-sensei parece uma princesa, o senhor não acha? – De fato, naquele vestido rosa e florido de verão que estava usando, e a coroa de flores idêntica à que havia sobre o cabelo de Hana, que as duas haviam feito durante a manhã no jardim, davam à ela um ar diferente.

– E-eu... – Hinata tentara se desculpar pela maneira informal e inadequada na qual estava vestida, mas fora interrompida pelo Uchiha mais velho.

– Não acho Hana-chan. – a Hyuuga ficou vermelha em questão de milésimos de segundos, sentia que podia desmaiar naquele momento. – Você é a princesa aqui. Hinata-san está parecendo uma rainha. – Sorriu de canto, e a Hyuuga ficou se perguntando se era um sorriso verdadeiro ou de escárnio. Ele pareceu notar seu desconforto e voltou sua atenção para a garotinha ao seu lado. – Hana-chan, o que tem achado da nova cidade nessas últimas semanas?

– Nada, Itachi-ojisan, otou-san quase não me leva pra passear, sempre diz que está ocupado. – Itachi fez uma careta e carregou a menina no colo.

– Tsk, é sábado à tarde, está um lindo dia lá fora, e você está trancada na biblioteca estudando? – a morena desviou o olhar, como professora, ela parecia a única culpada naquela sentença, mas nada podia fazer se fora contratada para ajudar Hana, mas não obtinha poder nenhum para tirá-la daquela casa. – Que tal o parque de diversões? – Os grandes olhos verdes da pequena brilharam alegremente e a Hyuuga sorriu. – O que acha Hinata-san?

– E-eu... – Hinata suspirou, não sabia o que fazer naquela situação, queria que Hana se divertisse com o tio, mas precisava falar com o Uchiha primeiro. – Acho que deveríamos falar com o Sr. Uchiha. – Virou-se, tirando a coroa de flores do cabelo e indo em direção à estante, na qual havia deixado o celular, rolou a lista de contatos, à procura do número do pai da menina, sentindo dois pares de olhos queimando em sua costa, não queria ser estraga-prazeres, mas tinha que fazer o que era certo.

– Alô? – Quando ouviu a voz apreensiva do moreno do outro lado da linha, perguntou-se o que estava fazendo, obviamente o mesmo deveria estar trabalhando, e estava com raiva da interrupção, ouviu ao longe barulhos de máquinas de construção muito caóticos, e vozes de homens ao longe, imaginou que não era o momento certo para ligar. – Aconteceu alguma coisa Strª. Hyuuga? – A voz do Uchiha era impaciente, e Hinata temeu que o homem fosse gritar com ela.

– M-me desculpe incomodar, Sr. Uchiha, mas... O Sr. Itachi Uchiha está aqui, e deseja levar Hana para um passeio... Eu não sei o-o que devo fazer... – Hinata sentiu sua face avermelhar-se quando ouviu um palavrão do outro lado da linha, e a voz do moreno do outro lado respondeu, com o tom de voz alterado:

É óbvio que você deve impedi-lo Hyuuga... O que esse imbecil está fazendo aí...? Ele devia estar cuidando da empresa, eu vou... – Hinata estava tremendo, apreensiva, ela sentia que estava no meio de algo que não deveria. Ouviu o Uchiha respirar profundamente, provavelmente acalmando-se. – Eu não posso ir pra casa agora, e você não será capaz de impedir Itachi de fazer nada, então... Então apenas deixe-o levar Hana, depois eu tenho uma conversa com ele... – Ouviu mais gritos, chamando por ele. – Tenho que desligar agora... Mais alguma coisa?

– N-não senhor... – Ouviu o som indicando o fim da chamada e virou-se para Hana e seu tio, que estavam atrás dela. – Seu pai disse que tudo bem, Hana-chan. – Lançou um sorriso para a pequena, depois olhou desconfiada para o moreno alto. – Sr. Uchiha, irei arrumar Hana para o passeio, se me dá licença...

Hinata levou Hana até seu quarto e deu banho na menina, secou o cabelo dela e vestiu-a com um vestido de algodão folgado, branco e com uma fita preta na cintura, escovou seu cabelo e colocou nele um laço vermelho, calçou-a com botinhas vermelhas e separou um sobretudo preto, dobrando-o e segurando em seus braços, pegou uma bolsa pequena de pano, colocou dentro da mesma uma capa de chuva, caso fosse necessário (nunca se era cuidadosa demais).

Foi até à cômoda rosa com detalhes coloridos e procurou uma toalha de rosto, ao fazer isso notou pela primeira vez os porta-retratos em cima da mesma, havia uma bela mulher, de olhos verdes, parecidos com os de Hana, sorrindo e segurando a menina no colo, na outra, havia uma foto dela bebê, com um macacão de ursinho, rosa, e na outra, havia a menina com o pai, esta parecia ser mais recente, Hinata estranhou não haver nenhuma foto dos três, como uma família, mas preferiu esquecer aquilo, achou a toalha, enrolou-a e a colocou na bolsa, colocou também um par de sandálias baixas, levou a pequena até a sala e foi em direção à cozinha, preparou a mistura de leite quente que a moreninha gostava de tomar e a colocou em um refratário térmico infantil e enrolou-o na toalha, colocando-o na bolsa, adicionou mais um squeeze rosa com água mineral, fechando a bolsa e foi em direção à sala, onde a garotinha estava no colo do tio.

– Está tudo pronto. – Falou, estendendo a mochilinha pro tio da menina e dando-lhe o pequeno sobretudo. – Caso Hana fique com frio. -
Depois olhou para o relógio na parede da sala principal, estava orgulhosa de si mesma, havia preparado tudo em meia hora.

– O que você colocou aqui dentro? Concreto? – Perguntou o moreno, colocando a sobrinha no chão e abrindo a mochila. – Água? Leite? Capa de chuva? Sandálias? Acha que eu vou levar Hana para acampar? Só vamos ao parque. – Itachi estava realmente surpreso, estava acostumado a sair com Hana, mas nunca havia levado tanta coisa junto.

– Hana é uma criança, e só está com almoço, pode dar esta mistura se ela disser que tem fome, por favor evite dar à ela qualquer tipo de guloseimas vendidas na rua, pode fazer mal à ela, e ela pode sentir sede a qualquer momento e não é seguro beber água de qualquer lugar, mesmo que seja comprada, pode chover, por isso a capa...

– Estamos no verão...

– Tudo pode acontecer, e as sandálias são para o caso de ela sentir desconforto com os sapatos... Mais alguma coisa?

– Mais? – Itachi olhou-a, com extrema curiosidade e divertimento, - sempre levei Hana à passeios, mas nunca tive que levar tanta coisa comigo, nem quando ela era menor.

– Então, o senhor pode citar um desses passeios sem algum “pequeno acidente” por falta de precaução? – O Uchiha mais velho deu um sorriso e pegou a menina no colo, ainda segurando a mochila.

– Obrigado, Srtª. Hyuuga. – Sorriu e acenou para Hinata. – Vamos Hana, dê tchau para a sua... babá. – A pequena sorriu e acenou para Hyuuga, que ao ouvir a menção do termo, sentiu a face avermelhar.

– Divirtam-se. – Depois de vê-los saírem da casa, curvou-se rapidamente e observou o moreno alto com a menina no colo, indo em direção ao carro, com a bolsa balançando displicentemente, e imaginou se as garrafas estavam bem lacradas.

Fechou a porta da casa e olhou o interior, se sentindo desconfortável, era a primeira vez que estava sozinha desde que chegara, realmente não gostava daquilo, os empregados estavam dispensados, só trabalhavam durante a semana inteira e até o meio dia de sábado, já ela, não sabia muito bem qual era sua folga, já que nunca ouvira aquela palavra da boca de Sasuke e nem perguntaria, não havia muito que fazer, já que era um lugar desconhecido para ela. Olhou no relógio, que marcava 14h, o dono da casa geralmente só chegava às 17h, tinha algumas horas livres, então pensou que seria bom ir até uma das cafeterias que havia na vizinhança, comeria algo e leria um livro, foi até seu quarto, colocou uma bermuda bege, calçou sapatos oxford marrons e vestiu uma blusa azul marinho, colocou óculos de sol e pegou o livro em cima da cabeceira de sua cama.

Quando chegou à cafeteria, pediu um cappuccino com chantilly e sentou-se, esperando o pedido, começou a ler o livro, mas não estava conseguindo se concentrar, então, fechou-o e ficou olhando a paisagem pela parede de vidro. Enquanto esperava o pedido, sentiu uma mão tocando em seu ombro e virou-se abruptamente, assustada, ficou surpresa ao ver olhos azuis e grandes encarando-a fixamente.

– Hina-chan! – A loira sorriu para a morena e sentou-se à sua frente.

– I-ino-chan, c-como... O que faz aqui? – Hinata estava incrédula, conhecia a Yamanaka da época de universitária, a loira era de um curso diferente, mas teve que pagar disciplina durante o último ano e as duas se tornaram amigas, mas depois que se formaram, não mantiveram contato assíduo.

– Vim acompanhar meu noivo, umas das empresas que ele é associado está abrindo uma filial aqui, semana que vem vão fazer um baile em comemoração, e como eu já estava entediada e com vontade de viajar, viemos antes, mas isso acabou se tornando algo negativo, já que ele teve que ir cuidar de negócios... Enfim, eu, tagarela como sempre, o que você está fazendo aqui Hina-chan?

– Digamos que eu vim à trabalho... – Hinata sorriu, desconcertada, e logo voltou o assunto para a amiga. – Parabéns pelo seu noivado Ino-chan! Como é o nome dele? Um de seus namorados que eu conheça? – a morena deu uma risada, lembrou-se de Ino e seus intermináveis namorados durante o tempo em que estudavam.

– Obrigada Hina-chan, a data do casamento já está marcada... – A loira parou de falar quando o garçom veio trazer o pedido da morena. – Com licença, minha senha é a 520, era para viajem, mas você pode trazer para esta mesa também?

– Claro, madame. – O garçom sorriu, bobamente, provavelmente encantado pelo charme da loira, Hinata deu outro risinho, sua amiga continuava a mesma.

– Obrigada. – Ino sorriu e retornou sua atenção para Hinata. – Eu mandei seu convite para seu antigo endereço, mas posso lhe mandar outro para seu endereço daqui se quiser...

– Claro que sim, se não for muito incômodo, Ino-chan. – Hinata pegou seu celular, digitou o endereço da casa dos Uchiha e enviou-o para o e-mail de Ino, a loira abriu-o na mesma hora.

– É aqui perto, não é?

– Sim...

– Estranho... Eu acho que já enviei um convite para um endereço parecido, ou foi o mesmo? – A loira parecia falar consigo mesma. – Nah... Deve ser apenas parecido...

– Deve mesmo... – A Hyuuga achou estranho a reação da loira, mas preferiu não falar nada. Observaram o garçom deixar o pedido da loira, um cappuccino light. - Tenho que moderar, sabe, senão, não entro no vestido. – As duas riram. – Enfim, onde estávamos... Não sei se você o conhece Hina, mas acho que sim, já que Suna’s Inc é uma parceira comercial dos Hyuuga, já ouviu falar da família Sabaku? Ele é o irmão mais novo, Sabaku no Gaara... – Um ruivo de olhos verdes e expressão vazia veio à mente de Hinata, ele era lindo, ela recordava, mas uma pessoa tão séria como ele, com alguém tão espontânea e alegre como Ino, era algo difícil de imaginar.

– Sim Ino-chan, já o vi em uma das festas da empresa, ele parece ser uma boa pessoa.

– E bote bom nisso Hina! Especialmente na cama, olha, eu vou te contar, nunca imaginei que encontraria alguém que me saciasse e me cansasse como ele, sinceramente... – pela quarta vez naquele dia, Hinata sentiu seu rosto esquentar a ponto de desmaiar, e sorriu, desconcertada. Ino percebeu seu desconforto e gargalhou. – Ainda com essa alma de puritana Hina? Vou parar por aqui, mas espera só, no dia que encontrar alguém que te faça subir pelas paredes você vai parar de ficar vermelha assim quando falarmos sobre sexo!

– I-ino-chan! – A Hyuuga olhou para os lados, completamente desconcertada. A Yamanaka apenas riu da amiga.

– Eu senti muita saudades desses seus ataques de timidez, Hinata. – A loira sorriu sinceramente.

– E-eu também senti sua falta, Ino-chan. – Ainda vermelha, a morena retribuiu o sorriso da amiga.

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Andava apressadamente pelas ruas calmas do condomínio de luxo, começava a ver os carros entrando, com as pessoas provavelmente voltando de um cansativo dia de trabalho, acabara se atrasando ao conversar com a amiga, olhou novamente para o relógio de pulso dourado, que marcava 17:00h, temia que o Uchiha já houvesse chegado em casa, e se perguntava ao mesmo tempo se Hana e o tio já haviam retornado. Atravessou o jardim da frente quase correndo, digitando tão apressadamente a senha na fechadura que errara uma, duas vezes... Na terceira abrira, tirou os sapatos do pé, carregando-os ao entrar, foi em direção à cozinha para tomar um pouco de água, e qual não foi sua surpresa ao encontrar o Uchiha somente com uma tolha branca enrolada na cintura, enquanto procurava algo nos armários, que estavam completamente abertos.

– S-sr. Uchiha... – Aquele dia certamente fora feito para constrangê-la, já até perdera a conta de quantas vezes haviam sido. – Está à procura de algo?

– O quê? – O moreno levantou-se tão rapidamente eu bateu a cabeça na porta do armário de cima, que estava aberta. – Droga, Hinata! – Massageou o lugar que havia batido, depois respirou fundo, a Hyuuga notara, durante o tempo que vinha convivendo com ele, que o Uchiha fazia isso quando estava estressado, também notara que era a primeira vez que o ouvia chamando-a pelo primeiro nome, não soube por que, mas aquilo a deixou feliz.

– P-posso ajudar em alguma coisa, Sr. Uchiha?

Sasuke. – Ele fechou as portas e sentou-se em um dos bancos do balcão inglês da cozinha.

– P-perdão...?

– Me chame de Sasuke, Hinata.

– Hum, ok... Então, Sasuke, posso ajudá-lo em algo?

– Sabe onde guardaram a porcaria da maleta dos primeiros socorros? Preciso de um curativo adesivo. – Foi apenas naquela hora que Hinata notou o grande ferimento em seu braço, e arregalou os olhos, rapidamente foi até o balcão que havia embaixo da pia e tirou de lá uma pequena maleta branca com uma cruz vermelha. Hinata deixou a maleta em cima da cama e abriu-a, tirando de lá gaze, algodão, soro e antisséptico, depois foi até a pia e lavou as mãos com água quente.

– E-eu vou limpá-lo para você.

– Não precisa, Hinata, posso apenas colocar um curativo...

– N-não, deixa eu limpar, do contrário, pode infeccionar. – A morena tirou o lacre da garrafa de soro e apanhou uma vasilha de plástico, pegou um pedaço de algodão e molhou-o com o líquido da garrafa, em cima da vasilha, para não molhar o local, depois pegou o pedaço de algodão e passou-o levemente sobre a ferida, ouviu um pequeno gemido vindo do homem e notou que a ferida estava profunda. – Porque não foi ao hospital? Talvez precisasse de pontos.

– Justamente por isso, não gosto de ser furado, muito menos costurado. – Hinata repetiu o movimento, sentindo o braço do moreno tremer levemente.

– Como conseguiu esta ferida? – Conversava com ele enquanto repetia o movimento, trocando de algodão casualmente.

– Tivemos problemas na obra da empresa, e temos que nos apressar, já que a inauguração é daqui há alguns dias. – Sasuke viu o momento em que Hinata pegou o antisséptico e tirou a tampa, fechou fortemente os olhos, tentou não gemer quando sentiu o líquido penetrando a ferida.

A morena sorriu e abriu novamente a caixa, tirando de lá um rolo de atadura, depois pegou duas gazes, espalhando o antisséptico nelas, pressionando sobre a ferida, em seguida pegou a atadura e começou a enrolar o braço do moreno. Enquanto fazia os movimentos repetidos, finalmente se deu conta da situação em que estavam, o cabelo , ainda úmido de Sasuke exalava um cheiro amadeirado, que era muito bom, observou mais atentamente seu peitoral exposto, a pele tão branca e úmida, que sentiu vontade de passar as mãos por ele todo, subiu pelo pescoço, e imaginou se o cheiro de sabonete masculino vinha de lá, os lábios, entreabertos, vermelhos e convidativos, estavam clamando-a, tão perto...

– Acho que está apreciando o que vê. – Viu os lábios do moreno curvando-se maliciosamente e sentiu-se tonta, e mais uma vez naquele fatídico dia, sentiu seu sangue subir tão rapidamente para seu rosto que achou que daquela vez realmente desmaiaria.


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Notas finais do capítulo

Enfim... Não sei se é muito cedo pra colocar aquela letrinha, maaaaas, essa música REALMENTE me ajudou a escrever o capítulo, alguém aqui é capopero? 'w'
rsrsrsrsrsrsrsr
Desculpem a demora, mas o que eu achei que seria um "projetinho de férias" se tornou algo maior e mais complexo, e quero ter o apoio de vocês para terminar!! :3
Então, as férias acabaram, mas a fic não, então, vou dar o meu máximo para atualizar rápido, mas quando eu tiver em semana de provas, non vai ter como, então eu peço a paciência de vcs *----------------*
heuheuehueheuheuheueh
Anywaaaaaaaaaay
Espero realmente que tenham gostado! Estou adorando a interação de vocês, espero que saibam o quanto cada comentário me motiva a escrever cada capítulo♥♥♥♥♥
Bjooooooooooooooos
Nany *w*



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