Nightmare Called Life escrita por RedMoonProductions


Capítulo 9
Goodbye trouble or not...


Notas iniciais do capítulo

Mais vale tarde que nunca .....
Espero que gostem do capitulo , a sam demorou tempo a escrever porque lhe aborrecia este cap, porque tinha muitas partes do anime e aborrecia ter que escrever aquela "treta" toda da morte do yagami. Mas enfim...
hope you like it
#Ally



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Samantha Jones (Silver)

O trabalho avançou rapidamente e, embora tivessem existido complicações e problemas, acabámos por conseguir organizar os nossos planos e estratégias a tempo.

Near combinara com Light o ponto de encontro, que seria num barracão longe da civilação, abandonado e esquecido da memória de todos, o que nos permitia ter a certeza de que não seriamos interrompidos.

Havia uma grande probabilidade de, aos olhos de Yagami, o nosso plano ser um fracasso, e era exatamente o que pretendiamos. Acreditando que fracassariamos, ele iria aceitar o nosso acordo e tentaria encontrar uma forma rápida e discreta de nos assassinar, o que seria, provavelmente, Teru Mikami, seu ajudante.

Felizmente, o nosso plano era infalivel, Near pensara em tudo e, com a cooperação de todos, seria possível vencer, finalmente, o inimigo tão odiado.

Quando faltavam meros dias para a captura de Kira, Mello e Matt aliaram-se a nós e decidiram ajudar-nos, visto que tinhamos o mesmo objetivo. Ambos realizaram a sua parte do plano, que consistia em encontrar uma maneira de saber se o Death Note que tinhamos em mãos era o verdadeiro.

Para surpresa de todos, acabámos por perceber que não era e, assim, todo o nosso trabalho não serviria de nada e o plano tinha fracassado. O caderno que Teru trazia na mala não era o verdadeiro.

Mello e Matt conseguiram regressar vivos às instalações, o que nos acalmou, mas, mesmo assim, o medo e receio instalou-se por toda a organização, o nosso esforço tinha sido em vão e, provavelmente, acabariamos por morrer. No fim, quem ganharia seria Kira.

Near, no entanto, encontrara uma soluçao, como era habitual. Decidiu que, ao encontrarmos o caderno verdadeiro, iriamos substituir as paginas e deixa-lo no mesmo local. Assim, independentemente do que Teru escrevesse, nada aconteceria. Era admiravel a velocidade a que N conseguia encontrar uma resposta a um problema, que, neste caso, causaria a morte de todos. Como era o chefe da investigação, decidiu ser ele mesmo a guardar o caderno.

Foi arriscado, mas, com cuidado, conseguimos trocar o caderno sem ninguém suspeitar ou reparar.

Quando o dia em que capturariamos Kira chegou, todos estavam nervosos e assustados. Por mais que seguissem as suas atividades normais, sentados nas cadeiras a observar os monitores para encontrar nova informação, os rostos de todos os funcionários estavam estampados com puro medo. O olhar, nao verdadeiramente focado no ecrã, apenas pensavam nas possibilidades do plano correr mal, que iria originar as suas mortes.
Near era um génio, não havia dúvida, mas poderia sempre se enganar ou, quem sabe, Yagami podia pensar além do plano de N e estar, durante todo o tempo, a enganar-nos, planeando a nossa morte.
Decidi por todos esses pensamentos de lado e levantei-me, apressada para falar com Near. Os corredores pareciam mais estreitos e escuros do que era habitual, refletindo a ansiedade que sentia no momento. Saberia que falar com N me acalmaria, visto que, geralmente, é o que acontece. A sua confiança e inteligencia parece destruir as possibilidades de algo correr mal.

Abri rapidamente as portas pesadas da sala principal da SPK, sem me preocupar com os barulhos que poderia originar.
– Near! - chamei, com a respiração acelarada devido à corrida. Cada folego correspondia a uma batida de ansiedade do meu coração, que procurava a todo o custo uma confirmação da infalibilidade do seu plano.
– Está tudo pronto, Silver, tudo correrá bem - afirmou, o seu tom calmo e confiante como era habitual, observando-me por segundos, focando-se de seguida nos grandes ecrãs à sua frente.

Allison acompanhou-nos, por mais que receássemos que pudesse acabar por estragar o plano, devido à sua aversão a seguir as ideias de N.
Às horas combinadas, Yagami entrou no barracão, acompanhado da policia japonesa. Near, escondendo o seu rosto atrás de uma máscara manufeita, observou todos os integrantes do grupo.

Yagami acabou por revelar ser Kira, afirmando que morreriamos em 49 segundos. Engoli em seco, temendo que algo pudesse terminar mal.
Cada segundo que passava parecia tornar o ambiente daquele local ainda mais pesado. Todos estavam receosos do que poderia acontecer, inclusive os acompanhantes de Light, que estavam chocados pela imprevisivel revelação do seu chefe.
Near, no entanto, permanecia calmo, confiante de que o seu plano tinha funcionado corretamente. Foquei-me nele, com medo que, pela primeira vez, Near se tivesse enganado.
No entanto, os segundos passaram-se e nada aconteceu, fazendo um ligeiro sorriso aparecer no rosto de N e o rosto de Yagami ficar estampado com confusão.

– O-oque.... como... - murmurou Yagami, recuando lentamente.

Nate explicou calmamente o seu plano, observando todas as suas reações. A expressão de Kira modificou-se, passando de dúvida para raiva.
Com um ato rápido de desespero, retirou um pedaço de papel do seu relógio e começou a escrever, com o próprio sangue, o nome de Near.
Dei um passo em frente, já testemunhara o que a escrita num daqueles pedaços de papel do caderno poderia originar, e recusava-me a aceitar que algo assim acontecesse com Nate.
Near observou-me, o seu olhar frio ordenava-me que me mantesse quieta. Antes que pudesse tomar alguma decisão, ouviu-se um tiro.

Light tentou a todo o custo terminar o nome, mas foi alvejado novamente, desta vez no peito.
Olhei diretamente Allison, que segurava a arma em punho, um sorriso triunfante no seu rosto. Deu um passo em frente, decidida a terminar o que começara, mas Near interferiu.
– Nao te preocupes com ele, já temos o que precisamos.
Light fugiu, praticamente a rastejar de dor, e Allison parecia irritada por tê-lo deixado escapar. Mesmo assim, não argumentou, pois sabia que Near estava correto, apenas precisavam do caderno verdadeiro, e já o tinham.

Allison Taylor (Ally)

Observei Near, o seu rosto calmo e irritante como era habitual. Não queria seguir as ordens e comandos dele, mas sabia que no fundo tinha razão.
Quando vira Silver avançar, tirei impulsivamente a arma, tentando evitar que algo lhe acontecesse, e acabei por quase matar Yagami.
Ver o sangue carmesim lhe escorrer pelo braço deixou-me extremamente feliz, o meu objetivo era terminar com a sua vida, e podia finalmente fazê-lo. Mal tentou escrever novamente o nome de Nate, disparei contra o peito dele, o que de certeza garantiria a sua morte.
Um momento de silêncio instalou-se por todo o barracão e Teru, vendo o seu mestre, a pessoa que mais prezava em todo o mundo, sofrer aos seus olhos, acabou por se matar, o que causou choque a grande parte das pessoas, mas apenas originou um sorriso no meu rosto.

Voltámos para a SPK, agora com o verdadeiro caderno, que ficou guardado até ao dia seguinte, em que decidiriamos o que fariamos com ele.
Já era de noite. O céu estava escuro como breu, dificultando a visão, mas tudo parecia em paz. A brisa parecia mais leve e o silêncio perdominava por todo o lado, dentro da organização e fora da mesma.
Cada um de nós voltou para o seu quarto, sem acreditar completamente que estava tudo terminado.

Samantha Jones (Silver)

Entrei no meu quarto, fechando a porta. Sentei-me na minha cama, observando o meu redor enquanto pensava no que acontecera naquele dia.
Não só recuperámos o caderno, como matáramos Kira e o seu ajudante, Teru.
Near parecia levemente irritado por ter-me intrometido no plano, quando apenas tentara defendê-lo. Suspirei, ele era um génio, mas haviam coisas que não entendia. Olhei pela janela, observando a tempestade que se começara a formar no céu.
Fui retirada dos meus pensamentos pelo som da minha porta a abrir. Observei o rapaz ruivo que entrou no meu quarto, sem saber ao certo porque razão se encontrava lá. Levantei-me e aproximei-me um pouco, preocupada com a visita inesperada.
– Matt? Está tudo bem? - perguntei com curiosidade e receio, quando um relampago foi ouvido.
Ele limitou-se a me observar pervertidamente, empurrando-me de seguida contra a cama e colocando-se sobre mim. Estava extremamente chocada, mas não tinha força suficiente para o empurrar. Não acreditava que Matt fosse capaz de ter uma atitude destas, mas já não tinha tanta certeza.
Matt segurou-me a camisola exatamente no momento em que ouvi a porta a ser aberta. Uma sensação de alivio percorreu o meu corpo e movi-me para ver quem era, por mais que Matt continuasse sem me deixar.
Near, estático à porta, observava a cena, mais sério do que era habitual. Sem demoras, fechou a porta, indo-se embora antes que pudesse pedir ajuda. Os meus olhos encheram-se de lágrimas, enquanto o meu coração batia fortemente devido ao medo, vendo que perdera a única ajuda que poderia ter.
Fechei os olhos com força, com receio do que aconteceria, mas, para meu espanto, Matt levantou-se, soltando-me. Abri os olhos rapidamente, incredula e aliviada.
Mail observou-me, levemente incomodado.
– Era apenas para provocar o Near.... Nao ia.... Fazer nada. - respondeu, tentando esclarecer o que acontecera, e saindo de seguida do quarto.
Permaneci imóvel durante algum tempo, acabando por me levantar e saindo a correr do quarto ao ouvir o soar de outro relâmpago.
Encontrei Nate no seu quarto, sentando num canto, levemente encolhido. Quando me aproximei o suficiente para lhe chamar a atençao, olhou-me, como se nada tivesse acontecido.
– Ele... ele veio para cima de mim, e-eu não queria... ele disse que apenas te queria provocar... - tentei explicar, extremamente nervosa devido ao seu olhar frio e calculista que pairava sobre mim.
Quando me ia responder, provavelmente rudemente, ouviu-se outro trovão, fazendo-o encolher-se.
Sem pensar duas vezes, sentei-me ao seu lado e abracei-o, tentando acalmá-lo.
– Desculpa.... - falei, por instinto, mesmo que não tivesse feito nada de errado.
Nate pareceu ponderar por alguns segundos, acabando por corresponder ao abraço alguns momentos depois. Calmamente, toquei-lhe no cabelo, tentando acalmá-lo, o que não demorou muito, visto que a tempestade desapareceu rapidamente, deixando o céu tão limpo como numa noite de Verão.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, se gostarem mesmo muito , acompanhem .
# Ally



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