A Vingança Divergente [HIATUS] escrita por Ginger Bones


Capítulo 6
Capitulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oi! ~aceno~ desculpe pela demora. Semana que vem estarei em ferias 0/ então posto com mais frequência. Talvez 1 capitulo a cada dois dias até dia 4/08? Só depende de vcs.
Agradeço os comentários até agora, continuem assim. E desculpa principalmente aos que estao acompanhando a historia por demorar assim.
Quem quiser meu Twitter pra bater um papo: @SouRockNRoll



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Tris(Beatrice)Prior:
Tris(Beatrice)Prior:
Clarisse foi mais rápida do que ela esperava. Marlene entregou a ela um dos grampos pretos que prendia seu cabelo, então ela simplesmente se lavantou e antes que alguém pudessse entender o que ela ia fazer entrou em um dos quartos no corredor do andar de baixo e então Beatrice percebeu que aquele era o quarto de alguém.E quando Uriah saiu corendo atrás dela, percebeu que aquele era seu quarto, mas assim que ele chegou até a porta Clarisse já saia com uma touca preta masculina na mão.
–Só por precaução. Caso tenha camêras lá e David perceba a falta de alguma coisa no seu escritório, principalmente se for relevante.-falou enquanto todos pareciam não entender.
–Inteligente.-disse Zeke.-Mas será que ele teria colocado camêras na própia casa, e no escritório ainda?
–Huh.O David? Com certeza, ele é esse tipo cuidadoso demais. Eu sei.-respondeu.
–Mas a minha touca?-reclamou Uriah.
Botou a touca sobre a cabeça e escondeu seus cabelos por dentro, virou-se e subiu a escada sem nem esperar que alguém a acompanhasse, embora talvez soubesse que iriam segui-la ó para ver o que faria. Subiu as escadas e se dirigiu ao lado direito do corredor, seguindo até a última porta do corredor. A mais afastada de tudo e até um pouco assustadora por ser a área mais escura da casa. Beatrice via que ela mexia em algo em sua mão enquanto caminhava concentrada nas próprias mãos. Assim que chegou na frente da porta, se virou e mostrou o que segurava nas mãos. Ela havia mexido no grampo de Marlene, o manipulou para que ficasse no formato da ponta de uma chave. Encaixou o grampo na fechadura e com duas voltas ouviu-se um estalido e a porta se abriu. Impressionante. Ela tinha que admitir.
–Ei, porque estão todos aqui?-falou.-Vão lá para baixo. Prometo que não vou demorar.
–É tá, eu vou descer. Não me interresa tanto assim.-disse Lynn.-Alguém vem comigo?
–Espere, o que você acha de cookies agora, Lynn?-Marlene foi desceendo as escadas com Lynn, sem nem esperar qualquer decisão.
–É, vou também.-repetiu Shauna.- Me avisem se encontrarem alguma coisa. Vou atrás do departamento de segurança, ver se consigo desliga-las e apagar algo que deixe-os comprometidos. Assim não precisam se esconder. Eu já volto.
–Boa idéia. Alguém mais vai?-falou Clarisse enquanto segurava a porta entreaberta. Quando ninguém falou nada, ela voltou a empurrar a porta.-Ok. Que tal alguém vigiar a porta? Só para o caso de alguém indesejado aparecer. Um daqueles soldados que parecem fantasmas ou coisa parecida.
Uriah logo se prontificou para esperar lá fora e avisar se alguém aparecesse enquanto o resto entrava no pequeno escritório que David tinha. O lugar era estilo minimalista, porém chique. Uma janela grande cobria quase toda a parede oposta, com longas cortinas cor vinho presas uma de cada lado. A parede esquerda tinha sido transformada em estante, coberta de livros, do chão ao teto. Na outra havia um grande armário de madeira de aparência antiga. Com alguns armários presos a parede próximos ao teto.Um tapete vermelho escuro estampado cobria o chão de todo o aposento e a escrivaminha estava, no mínimo, atulhada de coisas. Pilhas e pilhas de papéis bagunçados cobriam a mesa, sobrando um pouco de espaço para uma prancheta preta e todos aqqueles materiais de escritório. Clarisse se dirigiu direto à mesa, enquanto Zeke e Quatro reviravam armários e viam se algum livro poderia ter algo interresante. Beatrice tinha certeza que não alcançaria aquelas gavetas altas, então achou que seria mais útil se ajudasse Clarisse.
–O que acha que poderia ser relevante aqui? perguntou quando se aproximou de Clarisse que parecia bastante ocupada enquanto tentava abrir uma das gavetas acopladas a mesa, onde a mão poderia alcançar facilmente na cadeira de couro atrás da mesa.
–Hã?-falou Clarisse quando levantou a cabeça.-Desculpa, não tinha te visto. Veja esses papéis todos. Procure por algo que pareça ruim.
Beatrice fez o que ela mandou. Com a begunça que aquilo estava pensou que bagunçar mais um pouco não seria problema, então atirava para o lado todo papel que não parecesse grande coisa. A maioria não passava de relátórios e registros de pessoas da cidade, alguns casos que pareecia ser problema da prefeitura, mas nada útil para o que procurava.
–Clarisse?-chamou-a.
–Sim?- disse quando deu mais um puxão na maçaneta e finalmente a abriu.-ISSO!
–Bem, queria saber: David trabalha na prefeitura?
–Sim.-parou antes de continuar a falar.-Pelo menos, acho que sim. Ao que me parece, ele é como nosso...hã, "Prefeito" só que mais rigído. Não sei muito bem. Não costumamos sir daqui com muita frequência e quando saímos nunca vamos muito longe. Antigamente questionava isso, mas cheguei que prezo mais pela minha vida do que alguns km a mais de distância. Por que pergunta?
–Bem, é que aqui tem muitos casos de crimes de baixo ou médio porte. Coisas sobre leis e protocolos, isso é coisa de prefeito, não?
–Sim.-disse, mas Beatrice viu que ela hesitou um pouco.-Olha, eu não sei muito sobre ele, ok? David é como se fosse o diretor de uma escola pra gente e nós somos os alunos. Ele vem aqui durante a manhã e fica trabalhando, depois almoça como todos e aproveita para perguntar se há algumm problema que precise resolver. Aí vai embora e trabalha a tarde inteira no prédio da prefeitura, só volta se há algo para resolver ou para falar com alguém. Mas não sabemos mais que isso.
–Certo, e onde ele mora?-perguntou, agora ela achava que esse assunto estava ficando interresante. Mas continuava a procurar algo, nada parecia diferente do que ela já tinha visto.-Pensei que...
–...Ele morava aqui?-perguntou, Beatrice assentiu.-Não. David mora em uma casa colonial á alguns quilômetros daqui. Não é muito diferente dessa casa, pelo menos é o que dizem. Nunca fomos lá. A única que foi é Nita.
–Quem é Nita?-perguntou.
–Ah, é a sobrinha dele. Não é o tipo de pessoa que seja uma boa idéia fazer amizade. Vai por mim.
–Por que? Ela é chata?
–Não, pior.-respondeu.-É a pessoa mais arrogante que você jamais conheceu. Se acha a melhor do mundo, mas na verdade é a pessoa mais fútil e mesquinha que conheço.Você percebe quem ela é quando seus assuntos favoritos são roupas, maquiagem e o quanto o cabelo de alguém é "tão demodê".
falou as últimas duas palavra com um tom debochado de imitação e uma voz irritante com sotaque ridiculo, mas Beatrice não pôde deixar de rir. Por pior que tenha sido a piada, por mais maldosa que tenha sido teve graça.
–Ah, mas que droga! Nada de interresante nesta gaveta.-disse irritada então bateu a gaveta com força.- E você, encontrou alguma coisa?
–Na verdade, não.-respondeu atirando a última folha. Realmente, nada que fosse útil para ela.-E vocês, encontraram alguma coisa?
Os garotos pararam o que estavam fazendo. Quatro deu de ombros. Óbvio.Nada. Zeke atirou um livro que estava passando as páginas de volta na gaveta.
–Nada aqui também.-falou.
–Não acredito que não encontramos nada!-reclamou Quatro.
Eles já estavam saindo quando Clarisse segurou Beatrice pelo braço e gritou para que os garotos esperasssem. Com o braço livre apontou para uma pasta azul escura que Beatrice ainda não tinha notado, talvez porque estivesse tudo em cima dela.
–Você deu uma olhada nisso?-perguntou.
–Não, eu nem tinha reparado nessa pasta antes.
–Bem, então olhe. Já estamos aqui. Que mal pode fazer?-pediu Clarisse. Beatrice assentiu e pegou a pasta nas mãos. Enquanto passava as folhas que haviam lá, começava a ficar pasma. Sentiu como se o ar tivesse saído dos seus pulmões e teve que se sentar na cadeira para não passar mal. Ela não podia terminar de ler aquilo. Largou a pasta na mesa por medo de continuar.

E o pior de tudo é que temia que aquilo fosse só o começo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Como ficou? Daqui a pouco posto o próximo. Que eu já estou escrevendo. Talvez poste o 7 amanha.Acho que agora que estou reescrevendo a história vem mais fácil.
Então comentem.



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