As irmãs Parkinson e a viagem no tempo escrita por Spooky Nurse
DEZ
O fim
"O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher."
*
Quando o clarão cessou a única coisa que Pansy viu foram dois corpos no chão. Ela olhou o diretor que conseguiu desfazer a proteção que ainda os segurava e então ela correu se jogando ao lado da irmã.
Atrás de si ela ouviu uma tosse forte e um resmungo, Riddle jazia no chão com vários cortes no corpo e o sangue manchando o chão frio do gabinete agora totalmente destruído.
– Hermione. – chamou Pansy. – vamos Mione, estamos quase lá, acordes. Eu não posso fazer isso.
Pansy chorava ao lado do corpo da irmã quando sentiu a mão do que seria o diretor em seu ombro. Ela apoiou a cabeça no peito de Hermione e começou a soluçar pelo choro.
– é a primeira vez que vejo uma sonserina chorar. – murmurou Hermione.
Pansy a olhou e abriu um sorriso radiante e soltou mais um soluço, Hermione havia aberto os olhos e se remexia devagar no chão tentando se levantar.
Pansy se levantou e ergueu a mão para ajudá-la.
Hermione se levantou e abraçou a irmã tentando reconfortá-la e logo depois lançou um olhar para o corpo ainda vivo de Riddle.
– você caiu. – disse ela.
– você não vai me matar. – disse ele. – não será capaz.
Hermione deu um sorriso triste, ela nunca havia matado, nem mesmo durante a guerra, mas isso ela teria de fazer, era a única opção a única chance. Ela levantou a varinha com a mão mais firme do que esperava, olhou para o diretor.
– nos vemos no futuro, o senhor eu sei que se lembrará. – disse e ele assentiu.
Pansy olhou a irmã e ergueu a sua varinha para o mesmo rumo.
– juntas. – disse a morena.
– sempre. – respondeu à castanha.
– Avada Kedavra.
E a luz verde acertou o corpo de Riddle que deu uma única levantada para cima e logo depois caiu novamente em um baque surdo sobre seu sangue e não se moveu mais, seus olhos perderam o brilho e sua face ficou pálida.
Morto.
– Cremature.
E uma chama começou a cremar o corpo como se ele estivesse em uma cúpula, não atingia mais nada além do corpo e nenhum cheiro era sentido.
Um brilho dourado começou a surgir nos pés de ambas, elas se olharam e sorriram dando as mãos, conforme o corpo se queimava a luz dourada as engolia, e quando o corpo virou cinza a luz às consumiu e elas desapareceram.
*
– Pansy, Hermione. – alguém as chamava. – o diretor quer vê-las antes do baile de formatura.
Nesse momento as duas garotas abriram os olhos e se levantaram em um salto, olharam ao redor, estavam no dormitório de Hogwarts, notaram as cortinas verdes e os detalhes da cama prata e perceberam que estavam no salão da sonserina.
Olharam a garota que as acordará, e Hermione franziu o cenho. Era uma garota magra e ruiva com os cabelos bem compridos e sarnas por todo o rosto.
– Gina? – ela meio perguntou e meio afirmou.
– sim, esperava quem? Morgana? – perguntou a garota irônica. – andem ainda temos que nos arrumar para o baile.
As duas se entreolharam, trocaram de roupa as pressas e correram para fora das masmorras desviando dos alunos que estavam nos corredores.
– ei Parkinson’s mais devagar. – disse um garoto ruivo.
– Rony. – falou Hermione e ele assentiu mesmo sem entender, então a castanha se jogou nele em um abraço.
– ta também senti sua falta, mas nos vimos ontem. – resmungou ele.
– falamos depois. – disse Pansy puxando a irmã.
Correram mais um pouco e chegaram até a gárgula que levava ao gabinete do diretor, gritaram a mesma senha que usaram para entrar em 1954, correram escada acima e foram entrando sem ao menos bater na porta.
Lá se encontrava Minerva, Snape e Dumbledore, sentados um defronte para o outro.
– Senhoritas Parkinson. – cumprimentou o diretor. – sabia que chegariam hoje, tomei a liberdade de contar a verdade aos dois. – explicou ele apontando os professores que pareciam surpresos e assustados.
– tudo isso era verdade? – perguntou Minerva.
– infelizmente sim. – disse Pansy.
– agora temos que saber se deu certo. – falou Hermione.
– claro, sentem-se. – pediu o diretor.
Elas foram até a mesa do mesmo e se sentaram ao lado de seus professores, e então Dumbledore começou a falar.
– não há muito que explicar. – começou ele. – Voldemort nunca existiu e com isso não ouve guerras e nem mortes. O que significa que qualquer perda ou morte que tenha sido causada por ele no futuro/passado que vocês conheciam nunca existiram, todos estão vivos e bem.
– quer dizer que os Potter’s estão bem? – indagou Hermione. – os Malfoy’s, os Black’s, todos?
– sim Srta Parkinson. – disse Minerva.
– e nossos pais também? – perguntou Pansy.
– sim, eles nunca foram para Azkaban, nunca se tornaram preconceituosos e acima de tudo, nunca perderam uma filha. – contou o diretor.
Hermione suspirou e escorregou na cadeira e começou a chorar silenciosamente, minutos depois foi abraçada pela irmã.
– nada foi muito diferente, vocês são da sonserina, amigas dos Weasley, dos Potter’s e dos Malfoy. Lucius e Narcisa tiveram dois filhos Draco na sonserina e Lilith na Grifinória. Os Potter só tiveram Harry, os Weasley continuam com seus sete filhos só que Gina foi para a sonserina e namora o senhor Potter, Lilith namora Ronald, e Draco namora Astória Greengress. – explicou o diretor. – tomei o cuidado de decorar esses nomes para ajudá-las hoje.
Elas sorriram.
– obrigada diretor, por tudo. – disseram juntas.
– não há de que. – disse ele. – a algo mais que queiram saber?
Elas se entreolharam e Hermione respirou fundo.
– pode parecer estranho... – começou.
– mas os Black’s. Se resumem em quantos hoje? – perguntou Pansy completando a pergunta da irmã.
– bom... Que ainda mantém o sobrenome dos Black’s sobrou Walburga e Orion Black, que vocês conheceram naquela época. – elas assentiram. – e os irmãos, Regulo e Sirius. – contou o diretor.
– eles estarão aqui esta noite, já que Sirius é padrinho de Harry e Regulo é padrinho de Draco e Lilith. – comentou Minerva.
– só mais uma coisa um pouco mais estranha. – continuou Hermione. – eles... Bem... Eles se casaram, digo, construíram uma família?
Dumbledore deu um sorriso radiante e olhou bem para as duas antes de responder.
– não... Os pais Walburga e Orion já estão ficando loucos para que eles encontrem uma esposa, mas eles se recusam por algum motivo.
– obrigada de novo. – disse Pansy.
– agora vão. – pediu Minerva. – vocês têm um baile agora.
Elas sorriram e assentiram, e juntas saíram do gabinete com sorrisos no rosto e lagrimas de felicidades escorrendo pelas bochechas, elas haviam conseguido.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
espero que gostem, já estamos na reta final...
ate
Um beijo e um queijo