Esta história tem início em doze mundos paralelos ao planeta Terra. São esferas do invisível, como a egrégora que preenche todos os espaços os quais julgamos vazio, ou simplesmente, o Nada. Estes mundos, apesar de próximos, nunca tiveram consciência, segundo sua Ciência e Religião um dos outros, porque são ocultos em tempo e espaço e permanecem assim desde os tempos primevos, em que suas naturezas selváticas ainda se arrastavam, parasitárias, por sobre as savanas e montanhas, mares e também pelo céu. Um manuscrito tão antigo quanto a raça humana, escrito, pelos Óris, seres metafísicos descritos na Bíblia e em outros filosóficos livros religiosos em cada um desses mundos, especificava uma data, prescrita para os dias atuais, relatando uma grande batalha, aonde doze heróis vindos desses outros mundos, se encontrariam pela primeira vez no mundo central, onde se uniriam para, erradicar de uma vez, a mente por detrás de toda a maldade e seus vassalos dotados de perversos poderes inimagináveis.

OS HERÓIS

De Délfis, o mundo da riqueza absoluta, um ser com jovem aparência, porém, idade desconhecida, o qual muitos julgavam ter mais que 700 anos, cabelos aloirados e pálida pele, chamado Lorde Demitri, por sua exagerada riqueza e elegância, grande força e estranho desejo pela noite, se aprontava para a boemia noturna quando, de forma inesperada, fora teletransportado de sua realidade para um destino desconhecido (...)

Ao meio-dia de um mundo selvagem chamado Primal, uma mulher corria entre mastodontes e tiranossauros famintos, seu nome era Edna e ela vestia seu traje de caça e de sua mente, evocava adagas psíquicas que reluziam fosforescentes num tom esverdeado como seus olhos. Havia nascido com aquele dom e era muito respeitada por sua tribo, na verdade, uma caçadora da elite de Primal, cuja coragem e bravura criava inveja nos guerreiros mais experientes. Estava encurralada, quando o tiranossauro prestes a abocanhá-la, mordera o vento. Eis que a caçadora havia desaparecido (...)

Uma heroína a que pouco se sabe, é Rainbow, vinda de um mundo pequeno, chamado Erastos, nome de uma pedra multicor a que dizem conter o poder do arco-íris supremo. Rainbow tem como características este elemento e seu dom é o de criar cores dentro da realidade, pequenos lençóis de energia semelhantes a teias que apagam por 30 segundos a consciência de quem as toca ou por elas é tocado. Certo dia, caminhava pelas pontes gêmeas defronte ao Castelo de Bahrun, quando desapareceu (...)

Cológne, o manipulador dos quatro elementos, cuja descendência russa, país onde nascera no planeta Terra o acompanhou em mente e sangue; teve sua infância em Sõnan, mundo de intenso poder cósmico onde seres elementais tidos como deuses caminham entre os mortais. Sua história é confusa, pois aparecera em Sõnan estranhamente, e fora criado por selvagens Nihãs, povo do deserto de grande poder elemental. Certo dia, abrira o mar prateado ao meio para sua travessia e de seus companheiros, quando, inesperadamente, fora transportado e nele, desde aquele dia, nunca mais ouviram falar. (...)

Raul Lupine, um mulherengo de má reputação, cafajeste e beberrão, fã de AC/DC cuja barba homérica enegrecida por fios e mais fios ondulados tocavam o peito numa enorme trança estilo viking, caminhava à beira do rio Sena na frança, seu país de origem, porém, fora criado pelos tios em Phentos, mundo de densa atmosfera onde seu dom fora arduamente desenvolvido. E este, era o único dos heróis que fugia a regra da consciência de desconhecimento de que havia mundos paralelos ao redor do seu, pois seu dom era o de saltar entre uma realidade e outra, por portais cósmicos os quais eram acionados por sua concentração e força do pensamento. E uma de suas estranhezas, é que têm como costume dar nome as suas habilidades usando o título das canções de bandas que ouve. Certo dia, com o ingresso em mãos para uma breve apresentação do Guns n’ Roses, fora teletransportado contra a sua vontade (...)

Em Áurea, mundo de absoluta força divina, a semideusa Seraphina, regente dos guardiões da luz, estava à janela de seu templo nas nuvens, e contemplava as douradas luas trigêmeas de Hazor, nação dos arcanos lucíferos, quando, ainda que hesitasse, desaparecera sem deixar vestígios (...)

Arker, nascida em um mundo caótico onde a guerra nunca tem fim. Fora parida em meio ao grande massacre que levara seu pai para o mundo inferior, regido pelo deus Arion, senhor dos infernos. Crescera em campos de batalha, fora treinada pelo feiticeiro Shôgo, respeitado por toda a sua tribo, os Knadhs, povo nômade de grande destreza e habilidade. Ganhara, aos seus 17 anos atuais, o poder de transformar o sangue dos inimigos em afiadas lâminas letais. Seus longos cabelos azuis e sua pele branca coberta por pinturas de guerra com o seu próprio sangue são características de sua personalidade explosiva. Certo dia, guerreava contra bárbaros quando, após estranho nevoeiro, desaparecera do campo de batalha (...)

Em Wildear, mundo coberto por cinzas, de natureza selvagem, a princesa Kaena, nascida entre os lobos da montanha, acreditada a encarnação de Lupina, a deusa lobo, cavalgava ao longo do bosque dourado acompanhada do príncipe Rennos, seu amado esposo e protetor. Kaena cuja pele negra duma perfeição que enfeitiçava os corações dos homens, trazia sob os afros e negros cabelos em tranças a coroa dourada passada de geração a geração desde os tempos primórdios. Tinha como arma de guerra a lança de Theodor, cujas pontas traziam lâminas poderosas e indestrutíveis. Assim que ambos cruzaram a ponte que unia as duas extremidades dum belo lago de águas prateadas, o príncipe que ia à frente dera pela falta de sua amada que havia sumido como a névoa que é dissipada ao amanhecer (...)

Neogan, uma poderosa arma de batalha desenvolvida pela ciência de Rekal, um mundo mecânico governado por máquinas. Neogan é uma arma cuja funcionalidade de seus mecanismos decorre pela força na energia solar (nuclear) e pode armazenar energias reservas em si para o funcionamento noturno. Dispara mísseis poderosos, é capaz de voar por possuir potentes turbinas sob seus pés e traz nas palmas das mãos poderosos disparadores de lazeres de cor azulada. Mede dois metros de altura e possui o corpo protegido por placas de titânio, é conhecido em seu mundo como Aniquilador. Estava em processo de manutenção em um laboratório subterrâneo em Rekal quando desapareceu (...)

Thomás Reyti, alquimista anarquista nascido em Reordan, mundo povoado por espíritos errantes. Na verdade, uma espécie de submundo infernal onde o caos é tido como realidade comum de todas as coisas. Este mundo é uma espécie de limbo onde criaturas de nível poderoso existem para fora das muralhas das cidades colonizadas pela tirania. Excelente alquimista, com estranho visual punk, cabelos verdes esculpidos por resina e olhos vermelhos amedrontadores, Thomás, cuja postura decidida e físico tomado por monstruosos músculos, exige por onde passa que se curvem aos seus pés. Carrega nas costas muitas mortes, e tem a fama de ter assassinado três reis. Estava em seu laboratório de pesquisas numa noite de eclipse solar quando desapareceu (...)

Jeavolous, demônio amaldiçoado aprisionado em Arcanya, prisão espiritual situada em Garvena, sétimo mundo do Haycshi (Ordem superior das almas errantes, espécie de júri dos deuses). Tem a forma de uma sombra cujos olhos vermelhos faíscam maldade. Possui asas como as de um morcego e suas garras são capazes de cortar pedras, metal e madeira, esmigalhando estes elementos como se fossem coisas insignificantes. É um demônio temido pelos deuses, pois concentra em si os sentimentos negativos de seus adversários e assim torna-se cada vez mais forte. Atualmente, fora aprisionado dentro duma armadura de batalha dourada, cuja arma é um machado feito de energia vermelha, capaz de ser modificado para outras formas e lâminas. Sacudia-se em sua prisão, agonizando na luz dos deuses, quando, misteriosamente sumira (...)

Em Ye-Kin, mundo desolado tomado por cânions em todas as extensões, rachaduras terrestres provocadas por terremotos milenares, cujas fendas estas florescera profundas florestas negras, o astuto e bravo Wa-Bu crescera motivado pela lenda de valentes guerreiros. Pertencente a uma raça selvagem chamada Wakar, Wa-Bu, ou homem-macaco, semelhante a um gorila de pelagem branca, olhos azuis e presas afiadas, cuja força era capaz de derrubar grandes árvores com apenas um soco, estava um tanto solitário, numa noite a qual a aurora boreal ornava o céu de Ye-Kin, a deixá-lo belo como nunca esteve antes, Wa-Bu desaparecera de forma inexplicável.

VILÕES

(Destinados a cada um dos respectivos Heróis descritos acima)

[ Cada vilão vem do mesmo mundo que os heróis ]

General Sodãn — adversário de Thomás Reyti. Este vilão, cujo traje é um sobretudo vermelho e vivo, que age em proteção de seu hospedeiro e pode camuflar seu usuário. Sodãn tem como poder, o dom de comandar o elemento raio em suas diferentes manifestações, como relâmpago, descargas elétricas e até mesmo energia estática.

Carnager — adversário de Jeavolous. Carnager é uma espécie de Armadura-Prisão, cuja forma é semelhante a mesma armadura em que está aprisionado Jeavolous. Ambas, em mesmo tamanho e porte, porém, Carnager é feita de prata e muito resistente, tem como arma, enorme lança cuja ponta afiada traz encantamentos de petrificação.

Sangria — Rainha das sombras, vampira de grande poder, tida como corrupta entre a Ordem Suprema dos Vampiros. Traja-se por longa capa vermelha da cor de seus cabelos e olhos. Sua pele muito pálida, a deixa assustadora, e seus poderes mentais são capazes de promover o suicídio nas mentes mais poderosas. Sangria é adversária de Demitri, o vampiro pacífico, também conhecido como Príncipe da Paz.

Kaos — Adversário de Edna. Este vilão é uma espécie de capuz negro possuído por energias psíquicas as quais possuem três consciências distintas a comandá-lo. Portanto, possui três vozes e seus poderes são os de evocar criaturas do submundo. Pode atravessar as sombras e traz como arma uma foice feita de ossos.

Nigredo — Adversário de Cológne. Este vilão é um elemental. Um dragão azul, poderoso, desperto das profundezas dos mares, guardião dos abismos. Tem o controle do elemento água em todas as suas formas, e é do tamanho de um edifício de cinco andares. Pode voar e por possuir o dom da fala, é persuasivo, enganador, mentiroso e sabe muito bem fazer uso de sua habilidade. Além de possuir o dom de assumir a mesma forma do adversário.

Véktor — Adversário de Raul. Este vilão possui os mesmos poderes que Raul, ou seja, é capaz de teletransportar-se para onde quiser, localidade ou mundo (sendo que um saltador, assim como são chamados, não tem a capacidade de saltar para o passado ou para o futuro e sim e apenas para lugares dentro do tempo presente do mundo onde estiver). Véktor é negro, olhos amarelos, muito ágil e severo em suas decisões. Viera de Phentos, onde Raul Lupine fora criado.

Górgeos — Adversário de Seraphina. Górgeos é um deus caído, não tão mais poderoso como antes. Agora, somente traz em si um desejo. Assassinar a última filha da luz, ou seja, Seraphina. Este vilão é hermafrodita, possui quatro braços e seu dom é semelhante as disciplinas marciais, eis que luta como um verdadeiro mestre do karatê. Ainda assim, é poderoso, mas não mais mortal. Sua resistência é semelhante a de um semideus.

Feraus — Um lobo gigante, medindo três metros de altura. É adversário de Kaena, seu pêlo prateado muito belo encanta facilmente. Seu dom é transformar-se duplicar-se em outros lobos para confundir o adversário. Suas presas são enormes e afiadas como suas garras que podem partir um ônibus ao meio.

Yxion — Adversário da princesa Arker. Este pode ser considerado o mais belo de todos os doze vilões. Tem características femininas, como a voz, o caminhar e as expressões faciais. Dono de belos e longos cabelos negros, os tem como sua arma, pois que os usa como os fios navalhados que são. Manipulando seus cabelos, Yxion é capaz de cortar qualquer objeto que esteja em seu caminho. Sua pele amorenada, lisa e bela, encanta tanto os homens quanto as mulheres. E seus olhos azuis, dão vida a seu rosto angelical.

Termall — Adversário da menina Rainbow. Termal é controlador da temperatura ambiente, e pode mudá-la a seu favor quando bem desejar. Este é um vilão de grande habilidade, e sua adversária terá de ser bem inteligente para vencê-lo, pois ele pode manipular o ar e aquecê-lo causando assim um escaldante verão em pleno inverno ou, fazer o inverno acontecer em pleno verão. Termall manipula os ventos, mas não é um elemental. Possui cabelos brancos, olhos brancos e pele coberta por gelo, pois sua natureza e coração são como pedras de gelo.

Necromante — Adversário de Neogan. Necromante é uma máquina movida por demônios-digitais (espécie de vírus que controlam com tamanha inteligência o software que dá vida a esta arma de guerra a qual fora desenvolvida por um famoso andróide hacker há eras passadas no mesmo mundo de onde viera Neogan). Este vilão possui a armadura de cor negra com símbolos de rituais da magia negra nas cores verde florescente. Tem os punhos em forma de martelos espinhados e dispara de seus olhos poderosas rajadas de energia.

Mântis — Adversário de Wa-Bu (o homem-macaco). Tem como poderes a grande agilidade e se locomove de forma tão veloz que mal é capturado pela visão comum dos mortais. Tem como arma, suas garras venenosas. Mântis traz como características a mesma forma de gorila que seu oponente, porém, seu pelo é negro e seus olhos azuis.

OBSERVAÇÃO:

Assim como descrito na breve apresentação de cada herói, cujo desaparecimento fora repentino para todos. O mesmo ocorrera com seus supostos vilões. E todos eles, sem que soubessem como, foram parar naquele que é tido como o mundo central, ou seja, o planeta Terra. E todos calharam de povoar estados diferentes do Brasil. Ao despertarem da viagem dimensional a qual sofreram como guerreiros escolhidos para a batalha desconhecida, um destino a que não tinham conhecimento, ambos, heróis e vilões, estarão fadados a batalha quer queiram quer não, pois a única escolha, fora dada a ambos por uma estranha voz manifesta em suas mentes, a qual voz esta os dissera: “O regresso somente vos será permitido após a queda do adversário que de pé está a sua frente, ó bravos guerreiros”.

2ª OBSERVAÇÃO:

Cada herói e respectivo vilão falam o mesmo idioma segundo a cultura dos mundos de onde vieram, porém, estranhamente, passam a ser compreendidos pela raça humana, a princípio, eles mesmos, desconhecem tal coisa e julgam efeito de algum feitiço, mas como a batalha é iminente e o tempo, precioso, eis que digladiam-se sem delongas; os heróis privando proteger os indefesos (civis), os vilões, destinados a aniquilar sem piedade os que estiverem no caminho.