Encarando Seus Lindos Olhos de Tempestade escrita por txagos


Capítulo 5
Scared


Notas iniciais do capítulo

Postei rápido não foi??? Bem, esse aqui tem um pouco do Leo, do Percy e muito da Annabeth, espero que gostem!!!



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Depois de jantar, Leo decidiu ir para o cemitério visitar sua mãe novamente. Dirigiu por algumas horas e chegou no Cemitério Plutão, depois de percorrer o gramado seco, achou o túmulo de pedra na esquerda do vago rio de velas, não se conteve, ali estava ele, de pé e sua mãe a alguns metros de distância.Voltou para o carro o mais rápido que conseguiu, pela terceira vez naquele ano vira a imagem de sua mãe novamente na frente do túmulo, encarando-o e chamando-o para se juntar a ela, para lhe abraçar e aceitar sua morte. Voltou para o apartamento e achou Percy no elevador, mas ele até agora estava suando frio, não podia acreditar no que estava acontecendo.

– Leo? – o moreno pergunta, eles se abraçam e Percy percebe o primo tremendo, lançou-lhe um olhar preocupado e desceu no penúltimo andar, já Leo foi para a casa da madrasta. Chegando lá, ele tocou a campainha e a porta rapidamente foi aberta.

– Afrodite? – ele pergunta, ela dá um abraço no enteado e deixa-o entrar.

– O que faz aqui Leo? – Píper pergunta, deitada no colo de Jason no sofá.

– Hefesto disse que era para eu pegar o terno que ele vai usar no jantar surpresa de boas-vindas do Percy. – ele diz, ainda suado, Afrodite deu o terno preto para ele e deu-lhe um beijo na bochecha.

– Dentro dessa sacola tem um terno a mais do seu tamanho, espero que use. – ela pisca para ele, que sai do apartamento com um sorriso amarelo.

–_–

Percy jantou pensando primeiramente em Annabeth, mas depois desviou a atenção para o rosto de Leo suado e apavorado, o que estava acontecendo com ele? Afinal, Leo sempre fora um garoto alegre e maluco desde que se conheceram, mas ele não o via desde que fora embora, então...

E Annabeth? De quem ela falava? Percy só sabia de uma coisa, algo estava o cheirando a encrencas.

Depois de jantar, ele foi para seu quarto apreciar a vista que tinha, sentia o vento batendo em seu rosto e a lua era prateada e brilhante, fazendo-o se lembrar de uma certa garota loira de olhos cinzentos.

–_–

Annabeth não conseguia dormir naquela noite. Por que o garoto que ela sempre sonhou em rever, não a reconheceu? Mesmo tendo mudado, trocado os óculos pelas lentes de contato e o aparelho fora tirado, ela ainda era a mesma garota que antes, só que agora estava já amadurecida e mais bonita que antes.

O sono aos poucos foi se aproximando, os olhos de Annabeth estavam ficando pesados e ela se virou na cama, procurando uma posição melhor para dormir confortavelmente e não ficar dolorida no dia seguinte.

Annabeth. – o garoto sorri, lançando os seus braços ao redor da loira, que usava um vestido branco que caía em seus joelhos, usava uma sapatilha e brincos de coruja, ela ria. O garoto que a abraçava era loiro, usava um terno branco e sapatos da mesma cor, seu sorriso era branco e brincalhão, uma cicatriz se estendia de seu lábio inferior até a sobrancelha. Annabeth encarou os olhos azuis de Luke por um momento, então desviou, ao perceber que eles se tornaram duas grandes esmeraldas na escuridão.

Ela se levantou e procurou pelo namorado que não estava mais em ugar algum das trevas, apenas aquelas duas esmeraldas iluminavam no infinito, com receio, a garota se aproximou lentamente das esmeraldas, estendeu a mão e tocou uma delas, mas antes de qualquer coisa as duas se moveram em globos oculares.

Uma terrível aranha de olhos verdes-mar perseguia Annabeth pelo negro que era o mundo, ela não sabia para aonde ir então correu em frente, escutava o chiado que o monstro fazia ao andar e o barulho metálico que as pinças causavam ao serem unidas fortemente uma com a outra.

Ela gritava, e ecos se estendiam pela sala escura, sua cabeça doía, cansada, ela se atirou no chão, e um grito de horror ecoou de sua boca ao sentir algo tocando seu ombro. Uma mão a levantou e a guiou para o claro, ela não via quem era o ser que estava ali, a ajudando.

O escuro foi deixado para trás e Annabeth viu que estava em um campo florido, vários tipos de plantas se estendiam pelo chão da campina, ela sorriu, afinal, um quente percorreu de seu estômago aos seus pés, ela se sentia segura.

Ela estava segura.

Depois de contemplar cada centímetro da campina, ela encontrou uma enorme construção no final de um monte, era esplêndido, no final do monte coberto por árvores de folhas rosas e roxas, estava uma das maiores construções feitas pelas mãos dos homens, o Paternom era lindo, ele era dourado como ouro e a luz solar competia com as nuvens para ver aquela grandiosidade.

A mão que ainda estava entrelaçada em sua mão a puxou levemente para o monte, e eles correram, Annabeth estava muito alegre, o vento batendo em seus cabelos, mas ainda não conseguia identificar aquela pessoa que usava um terno branco com uma camisa social por dentro lilás.

Eles pularam os degraus para a entrada do Paternom, e viram, ali na frente deles estava uma linda estátua, a mulher vestia uma túnica de ouro, seus cabelos estavam caíndo ondulados por seus ombros, uma coroa de pérolas azuis e vermelhas brilhava em sua cabeça, e seu rosto, não era nem mais nem menos que a própria Annabeth.

Fiz isso para você. – a pessoa em seu lado diz, sua voz é levemente rouca, e ela percebe que é um homem que falava com ela.

É lindo. – ela ri, e segura a enorme vontade de pular nos braços daquele estranho ali mesmo, quem na vida faria algo tão lindo para ela?

Olhe para mim Sabidinha. – o garoto pede, e ela obedece, mas ao começar a se virar, ela escuta um som alto e fino.

O despertador estava tocando furiosamente em sua cabeceira, ela acabara de ter um sonho perfeito. Quem seria aquele garoto misterioso? A única pessoa que a chamava de Sabidinha sumira a muito tempo, era seu pai que a chamava assim, mas o apelido pegou.

Ela desceu as escadas e foi ao banheiro, ela morava nas beiras do rio East e morava com sua mãe seu irmão mais novo, Malcom. Depois de colocar uma blusa azul e uma calça branca, Annabeth pegou uma maça no pote da mesa e foi para a casa de Thalia que era sua vizinha da frente.

– THALIA, ABRE ESSA PORTA! – ela gritou para a amiga, que morava sozinha.

– NÃO GRITA SUA MALUCA, VAI QUE OS VIZINHOS ESCUTAM? – Thalia berrou de dentro de casa, abrindo a porta e abraçando a amiga que jogou os restos da maçã no gramado da frente da casa da amiga.

– Vamos? – perguntou a loira, sorrindo para a morena rebelde.

– Não acredito que você me fez acordar uma hora mais cedo por causa de café! – Thalia exclama, quando entra no Mercedes preto junto de Annabeth. – Mas afinal, você não tem um carro?

– Sim eu tenho, mas ontem eu sem querer bati meu carro e meio que ele está no conserto. – ela explica, dando um sorriso de canto.

– Percy ainda não te matou? – a morena faz outra pergunta, dando uma alta risada.

– Ainda não. – Annabeth disse convicta. – Ainda.


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Notas finais do capítulo

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