Misguided Ghosts-Thalico escrita por Tia Ally Valdez


Capítulo 37
Bring Me To Life


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi, oi (~le desvia das bombas nucleares~) tudo bem, queridos? (~le desvia do exército dos leitores revoltados~) Não, Evelin Valdez, eu não perfurei minha traqueia com um guarda-chuva! Olha... (~le desvia da espada do Nico e dos raios do Jason) Todos vocês que quiseram minha morte vão sentir um BAITA peso na consciência com esse cap!
P.O.V do Nico!
#LNI! (~le desvia da Contracorrente~)
Enjoy!



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Nico’s P.O.V

Acordei com batidas insistentes na porta. Pela luz que entrava pela fresta, já havia amanhecido.

Thalia estava na mesma posição, ainda fria e pálida. Aconteceu realmente. Ela estava morta. Por minha culpa. Pela minha espada.

Abri a porta... Era Jason. Sua aparência não era nem um pouco diferente da minha. Seus olhos estavam vermelhos e inchados ele tinha olheiras sob os olhos e alguns pequenos cortes pelo braço...

– Estamos chegando. As quatro pedras aceleraram a viagem. Já estamos em Long Island... – Ele olhou para Thalia sobre a cama e baixou a cabeça... – Me... Desculpe, Nico... Por não aceitar vocês como deveria... Eu devia ter notado o quanto eram importantes um para o outro...

– Eu não devia ter duvidado de Thalia... Ela achava que eu não acreditava que ela era forte... Ela foi mais forte do que eu já pude ser... Muito mais.

Jason assentiu.

– Como diremos aos outros será difícil.

Assenti...

– Nico... Eu não dormi a note toda porque estava pensando na profecia...

Olhei para ele e começamos a rever os versos.

– “Para onde o morcego tem origem, oito irão” – Comecei. – Fomos para a Romênia.

“Quatro pedras pelo caminho estarão”. – Ele continuou. Enquanto refletia, entrou na cabine e fechou a porta. Estávamos andando de um lado para o outro da cabine enquanto falávamos. – Encontramos as outras pedras. No caminho até a Romênia!

Assenti e sentamos de frente um para o outro em frente à cama. No chão.

– Sim! “Os guardiões vocês enfrentarão”... Enfrentamos o kraken, o dragão vermelho, conversamos com a fênix e Katie destruiu aquela planta! – “Para merecer cada pedra em suas mãos!” Após derrotarmos os guardiões, recebemos as pedras!

Meu coração batia acelerado. A profecia poderia ter algum segredo para salvarmos Thalia! Era nossa última esperança...

“A quinta pedra no coração do Conde repousa!” Ele a pendurou como amuleto no pescoço... E a pedra ficava sobre o coração!

“Será retirada apenas se a coragem um dos oito demonstrar”... – Minha voz falhou um pouco e eu olhei para Thalia.

“Para um sacrifício, por amor realizar”... – Jason também olhou para Thalia.

– Thalia... – Dissemos em uníssono... Fizemos um momento silencioso no qual alguns soluços foram ouvidos. Tanto meus quanto de Jason.

Um brilho de esperança acendeu-se em meu peito. Levantei o rosto e olhei para Jason.

– Jason! – Acabei sorrindo e recitei o antepenúltimo verso da profecia. – “Mas apenas a escolha certa a alma trará!” Ainda há esperança!

Ele me olhou e acabou sorrindo também.

– Mas que escolha seria?

Olhei para Thalia, tentando pensar... Não conseguia.

Até que Leo abriu a porta. Seus olhos também estavam vermelhos e inchados. E ele não dormiu durante a noite.

– Nós... Chegamos.

Assentimos e Jason me olhou.

– Já está vindo?

– Já.

Jason assentiu e saiu. Pela movimentação, pude notar que o Argo II estava pousando.

Sentei-me na cama e coloquei Thalia em meu colo...

– Ei... – Solucei. – Desde a primeira vez que te vi, me apaixonei... Mas eu pensava “o que uma mulher veria num pirralho?”. Os anos passaram, Thalia... E eu fui crescendo. Você não havia mudado nada... Eu perdi tudo... Minha família, Bianca, Hazel... Não podia estar apaixonado por você... Eu tentei negar isso a mim mesmo... Não conseguia. Thalia, sabia que, enquanto eu rastejava pelo Tártaro, meus pensamentos eram voltados para você também? Eu imaginava quando te veria de novo. Não conseguia parar de pensar em você e achava que estava louco... Até Cupido esteve errado, Thalia... Era você. Sempre foi você. Eu te amo, mia principessa guerriera. Eu te amo. Te amo. – Sorri entre os soluços. – Tomara que não se esqueça de mim, porque eu nunca encontrarei alguém como você. E não vou desistir de você. Juro pelo Estige.

Um momento silencioso se seguiu... Ouvi comemorações dos campistas... Depois algumas vozes (dragões têm uma ótima audição. Eu podia ouvir os pássaros batendo asas ao longe!).

– Jason? – Era Piper – O que houve com você? Onde está Thalia?

– É! – Concordou Clarisse. – Onde está ela e o di Ângelo? Resolveram fugir juntos?

Naquele momento, eu estava com Thalia nos braços... No topo da rampa de embarque... Os outros olharam para mim e chocaram-se ao ver o corpo de Thalia em meus braços. Alguns gritos foram abafados, algumas lágrimas começaram a cair. Clarisse pareceu ter levado um soco.

– Mas... Ela era forte! – Falou. A voz ligeiramente chorosa. – Como? Quando ela voltou, havia me derrotado com uma tática que nem EU conhecia! Como ela pôde morrer?

Solucei... Não consegui responder Clarisse... Quíron não estava apenas chocado. Ele estava CHORANDO!

Annabeth explicou tudo aos soluços... Tudo. Cada palavra... Até mesmo as últimas palavras de Thalia.

– E foi pela minha espada! – Gritei e voltei a soluçar. Tinha que me lembrar de jogar aquela merda no fogo... Meu coração ardeu mais ainda... Cada batida era uma tortura. – Não é justo!

Chorei mais... Muito mais... Dessa vez, não haveria pinheiro. Acabou. Não havia mais nada. Eu não queria ver a mortalha de Thalia queimar... Não aguentaria.

Caí de joelhos ali, no meio dos campistas, todos me encarando com pena, medo ou tristeza... Olhei para seu corpo em meus braços...

– Por que,por que, Thalia? É esse meu destino? Ficar sozinho? – Afaguei seus cabelos. – Não posso acabar assim... Primeiro Bianca, depois Hazel... Agora você. Não posso aceitar... Você sempre quis se fazer de forte, não? Sempre colocando a vida dos outros acima da sua... Sempre se arriscando para salvar todos... Você passou por tanta coisa... Não pode acabar agora. Não vou deixar isso ficar assim.

Trêmulo e soluçante, eu olhei para seu rosto... Segurei com delicadeza sua nuca e aproximei seu rosto do meu...

Isso não vai ficar assim!

Eu a beijei, rezando com todas as minhas forças, usando todas as minhas energias... Sombras ergueram-se do chão e rodeavam a nós dois... Os campistas estavam desconfortavelmente assustados. Eu usava todas as minhas forças para que ela voltasse. Rezei mentalmente às Parcas, Hades e Tânatos.

Inesperadamente, Thalia retribuiu o beijo. Molhado, devido às nossas lágrimas. Eu a abracei com força, rezando. Torcendo para que aquilo fosse real.

Abri os olhos. Ela sorria entre suas lágrimas... Os outros ao redor estavam surpresos.

– Thalia! – Solucei. – É você! De verdade! Você está viva!

Ela sorriu e tocou meu rosto...

– Ah, Nico... – Thalia sorriu entre suas lágrimas. – Você me trouxe de volta!

– E eu nunca mais vou deixar você ir embora! – Eu a abracei novamente. Ela sorriu.

Meu coração voltou a bater com alegria. Meus pulmões puxaram tanto ar que eu pensei que explodiriam. Pude ouvir Festus soltar ruídos alegres e os outros campistas comemoraram.

Jason, Percy e Annabeth atropelaram todos os campistas para passar. Eles correram até onde Thalia estava.

Ela suspirou e sussurrou.

– Oi... Parece que não vou ter que puxar o pé do Percy... – Ela fingiu desânimo. – Poxa... Que chato.

Os outros riram entre seus soluços. Thalia gemeu baixo. Eu a olhei.

– Não me diga que tem que ir.

Ela riu.

– Só... Preciso de um repouso. – Ela ofegou. – Nossa. Isso dói.

– Descanse... – Jason afagou os cabelos de Thalia. Ela aconchegou-se em meu colo e apagou na hora. Jason me olhou. - Como?

– Eu realmente não sei... – Olhei ao redor, até encontrar alguém no meio dos campistas. – Frank?

Os outros olharam na direção de Frank... Ele estava lá, mas com suas roupas de pretor. Sinceramente, sei que este comentário não se relaciona à situação... Mas aquela toga que eu usava pinicava pra caramba.

– Oi... – Sua voz estava rouca. Parecia que gritava todas as noites antes de dormir. – Vim resolver uns assuntos para que os dois acampamentos possam transformar-se num só. É um projeto nosso... Soube que saiu em missão...

– Sim.

– E... Acharam uma tal pedra de ressuscitar os mortos? – Reconheci esperança em sua voz.

– Foi destruída.

Frank assentiu e baixou a cabeça... Instintivamente, lembrei-me de Hazel. Ela praticamente me implorou para não trazê-la de volta... Lágrimas quiseram abrir passagem, mas eu as segurei com força.

– Thalia está bem? Soube que... Vocês... Estão...

– Sim, estamos... E o Octavian?

– Ainda não arranjamos uma maneira de nos livrar dele.

– Se ele vier para cá, juro que o darei de ração para Peleu.

– Não vai não. – Disse Percy. – Se o Peleu morrer por intoxicação alimentar, quem protege o velocino?

Os outros começaram a rir, agora alegres. Claro! Sua namorada acabou de voltar dos mortos!

Cara, como é legal dizer isso! Namorada, namorada, namorada, namorada! Thalia é minha NAMORADA! NA-MO-RA-DA! (N/A: Cala a boca, retardado!) (N/N: Afe.).

Annabeth pareceu ver algo atrás de mim. Virei e encontrei Grover vindo em nossa direção. Ele corria como se tivesse visto um fantasma.

– Vocês têm... Que. Ver. Isso... – Ele parecia chocado. – Nico... Frank... Venham na frente.

Will me olhou e pegou Thalia de meus braços.

– Cuidaremos dela... Pode ir.

Assenti e me voltei para a colina.

Comecei a caminhar para subir a colina... Frank pensou mais rápido. Ele virou um corcel e me colocou em suas costas, galopando velozmente até o pinheiro de Thalia (N/N: Minha NAMORADA! NAMORADA! NAMORADA!) (N/A: Para com isso se não faço você virar viúvo!) (N/N: Afe... Rabugenta. Tá de TPM, é?) (N/A: Criatura! Se você recebesse CENTENAS de ameaças de morte... Uma leitora chegou a me condenar à guilhotina! Guilhotina cara! E um anônimo me mandou uma mensagem dizendo que ia colocar uma granada no meu cereal para eu explodir enquanto comia... E o anônimo também disse que me mataria das formas mais cruéis e lentas! Cara, e eu já estava pensando em fazer a Thalia voltar! Ok, leitores?) (N/N: Na verdade, o anônimo era eu.) (N/N: Afe. Volta a narrar, vai.).

Desci de Frank e ele voltou ao normal... Mas o que eu vi era impossível.

– Ah, meus deuses... Ah meus deuses...

Hazel estava lá... Inconsciente. Perto das raízes do pinheiro. Peleu fungou e farejou o ar ao seu lado, como se cogitasse se seria uma boa refeição.

– Não! – Censurei. – Peleu mau! Nada disso!

Peleu grunhiu, magoado e se afastou.

Frank estava estático. Caminhei até Hazel... Depois a coloquei em meu colo.

Afaguei seus cabelos e sorri. Os outros campistas haviam acabado de chegar... Olhei para todos os outros.

– Ela está viva.


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Notas finais do capítulo

Awwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwnt! O que acharam? Não foi a coisinha mais clichê do mundo? Que fofura! Fofinho!
Ignorem mina DR (N/Nico: DR o c******!) com o Niquito (N/Thalia: EI! Só EU chamo ele de Niquito!). Discutimos bastante... A fic está quase no final... Mas eu já estou pensando no primeiro cap da segunda temporada!
ME RESPONDAM: Vão querer epílogo? Vai rolar casamento Thalico e primeiro filhotinho! (Não, Mrs Thalico... Não são mini dragões...).
Fico por aqui!
Bjoks! *3*