Misguided Ghosts-Thalico escrita por Tia Ally Valdez


Capítulo 29
Sequestrados Por Plantas Mutantes


Notas iniciais do capítulo

oi, meus colegas!
Tenho algo CHOCANTE para lhes contar... Hoje foi minha volta às aulas (na verdade foi ontem, mas ontem eu faltei! u.u) e eu descobri que meu antigo professor de filosofia saiu da escola...
Adivinhem o nome do meu novo professor de filosofia!
JESUS!
Sério... O nome dele é Jesus! Quando ele falou o nome dele eu fiquei tipo WTF?
A pedra verde virá apenas no próximo cap! E eu já vou começar a escrevê-lo!
Faremos o seguinte! Quem leu essas belas notinhas iniciais, coloque no INÍCIO do comentário #LNI (Li as Notas Iniciais).
P.O.V da Thalia!
Enjoy



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Thalia’s P.O.V

– Thalia! - Nico me sacudía.

– O que é, criatura? Me deixa dormir...

Eu estava tentando dormir... E Nico estava à meia hora me sacudindo e tentando me acordar... Estava totalmente animado e alegre. Não sei com o que... Mas, poxa! Por que o cara vem me acordar quando o sol ainda está COMEÇANDO a nascer?

Ele distribuiu beijos pelo meu rosto. Os beijos desceram ao pescoço e foram parar na clavícula.

– Ok... Você venceu. - Abri os olhos e levantei. Depois, espreguicei demoradamente e o olhei. Ele parecia estar mais do que alegre. Parecia até mesmo selvagem de tão animado.

– Eu... Quero... Caçar.

Parei. Estática... Ele está me zoando! Só pode estar me zoando!

– Nico... Você está falando sério?

Ele assentiu ainda sorridente.

– Por que diabos você quer caçar?

– Quero experimentar... Saber como é... Saber como ficam os sentidos... - Ele me olhou com o famoso olhar de predador sexy. - Ou, eu posso tentar com você...

Nico sorriu maliciosamente e começou a se aproximar engatinhando pela cama... Um rosnado no fundo de sua garganta.

– P-para! - Peguei meu travesseiro, mas ele já estava sobre mim.

E tomou meus lábios com ferocidade... E eu retribuí...

– Que droga... - Murmurei.

– Peguei a presa. - Ele sorriu. - Agora vamos.

– Ei! Espere! Eu não estou com roupas apropriadas para sair!

Nico me olhou. Depois me beijou.

– Dez minutos! - E saiu pela porta da cabine.

Suspirei... Esse garoto vai me enlouquecer!

Tomei um banho rápido e vesti uma roupa apropriada para voar, apesar do fato de que as escamas de Nico machucavam se eu não estivesse corretamente posicionada.

Penteei meu cabelo, coloquei uma sombra escura e saí.

Nico não estava em sua forma de dragão... Estava sentado e olhando as nuvens... Depois que Drácula resolveu nos visitar, Leo decidiu levar o navio de volta aos céus... Segundo ele, já nos aproximamos de terra firme... Mas, como todas as pedras ficaram com aquele morcego estúpido, tínhamos que viajar demoradamente... E isso me aborrecia.

– Pronta? - Perguntou quando me viu.

– E você? Por que não se transformou?

Ele sorriu.

– Tive uma ideia... Você confia em mim?

– Quando você não está bancando o maluco suicida eu confio em você...

Ele riu. Depois virou as costas e olhou por cima do ombro.

– Suba...

Ok... O Nico quer cometer suicídio e quer que eu vá junto...

Hesitante, subi em suas costas. No estilo, como prefiro chamar, “coala”... Nico afastou-se da beira da amurada. Depois correu em alta velocidade em direção à beira. Gritei e fechei os olhos com força. Ele saltou e eu gritei mais alto...

Nico virou dragão em pleno ar. Eu estava tremendo. E ele emitindo seu silvo/risada.

– Não tem graça! Eu pensei...

Que eu deixaria nós dois cairmos? Isso nunca passou e nunca passará pela minha mente, Thalia! Não pense assim de mim! Eu JAMAIS deixaria que você caísse!

Sorri e agarrei o espinho à minha frente. Nico planou.

Olhe isso...

Antes que eu perguntasse o que deveria olhar, minha visão ficou diferente... Os tons de verde e vermelho tornaram-se mais vívidos... E cada tom de azul brilhou com uma intensidade extra... Eu só soube depois que estava vendo tudo através dos olhos de um dragão.

– Quando vira dragão, você vê tudo assim?

Tudo! E essa não é a melhor parte! Olhe para baixo!

Eu olhei. Mas não sabia o que deveria ver... Até que, como se uma lupa gigante fosse colocada abaixo de mim, pude ver a floresta abaixo de nós mais de perto. Cheguei a notar um veado saltando de uma rocha para outra.

– Incrível! É lindo!

Nico emitiu um “ruído fofinho”.

Tudo fica mais brilhante quando estou ao seu lado...

Sorri... Tudo estava às mil maravilhas...

Até o maldito pombo branco aparecer...

Ele voou à nossa frente e, com um rápido movimento, Nico o abocanhou.

– ECA! QUE NOJENTO!

Ele engoliu.

Não é ruim... Tem gosto de nuggets... Deveria provar.

– EU NÃO VOU PROVAR POMBO CRU! ISSO FOI NOJENTO, DI ÂNGELO! E EU NÃO VOU BEIJAR VOCÊ ATÉ QUE ESCOVE ESSES DENTES!

Ele rosnou baixinho.

– Não rosne para mim!

Ele bufou.

A culpa não é minha! É o instinto! Eu...

Nico se deteve por um instante. Senti que estava alerta. Suas asas não fizeram ruído algum. Sua respiração era tão baixa que nem parecia respirar... Olhei para baixo, eu ainda via tudo com os olhos de dragão... Um veado estava distraidamente pastando...

– Você não vai fazer isso!

Nico silvou e mergulhou em alta velocidade. E planou no exato momento em que abocanhou o veado. Ele pousou para comer e eu, enjoada, desci de suas costas e fiquei de frente para ele.

– NICO! ISSO É NOJENTO! PARA!

Tem gosto de picanha... Não é ruim!

– MAS É NOJENTO! NÃO FAÇA ISSO DE NOVO! Eu preparo carne para você se for necessário!

Ele parou na hora e me olhou.

Promete?

– Juro pelo Estige... Agora larga isso!

Ele bufou e largou a carcaça.

– Não faça isso de novo! E você vai escovar os dentes quando voltarmos! TRÊS VEZES!

Tá bom!

Ouvimos um galho se partir...

– O que foi isso?

Nico voltou ao normal. Nem havia notado que a visão de dragão já havia passado. Quando outro galho se partiu, ele já segurava meu braço e me puxava para mais perto dele...

– Não saia de perto de mim...

Algo se arrastou em nossa direção... E eu podia jurar que seria uma cobra.

Não era uma cobra... Era uma raiz. Verde. Parecia mais um ramo de planta... E movia-se por conta própria, como se tivesse vida.

O ramo ergueu-se como uma naja (N/A: Fanindra! É você? - coisa da Maldição do Tigre... Ignore isso se você ainda não leu-) e abriu-se... Era uma bela flor roxa na ponta do ramo... E seria bela se não houvessem dentes afiados em suas pétalas... Um pequeno buraco no centro parecia se abrir... A planta cuspiu algo e Nico me empurrou no momento em que notei que era um espinho...

Ele olhou para mim... O espinho havia se cravado em seu pescoço... Na área da jugular. Ele cambaleou por um momento e tombou. A planta preparou-se para cuspir outro espinho, mas eu desviei a tempo e atirei uma flecha certeira que a cortou em dois.

Olhei para Nico. Ele estava de bruços... Peguei o espinho e o verifiquei... Não havia evidências de veneno... Era só uma forte substância sonífera... Para concluir mais sobre o espinho, verifiquei a pulsação de Nico... O espinho também diminuía o ritmo dos batimentos cardíacos. Se aquele ramo vinha de uma planta maior, então o espinho apenas “adormecia” a vítima e a paralisava para facilitar a digestão...

Ótimo! Devemos estar perto da Pedra Verde e vamos ser devorados por uma planta gigante se nós falharmos!Prefiro a droga do kraken!

Usei minhas forças para levar Nico para longe daquele lugar... Encontrei uma cachoeira. Os raios de sol chocavam-se com os respingos d’água e formava um pequeno arco íris... Apalpei meus bolsos... Não tinha dracmas...

Ok... Hora de recorrer à Operação Stoll!

Apalpei os bolsos de Nico... No bolso esquerdo da frente, encontrei euros. No direito nada. Nos bolso de trás do lado esquerdo, encontrei uma foto. Em preto e branco... Era Nico com Bianca, sua mãe e Hades... Os quatro sorriam. Nico estava no colo de sua mãe... Parecia ter um pouco mais de três anos. Seu sorriso era MUITO fofinho! Bianca sorria ao lado da mãe e segurava a mãozinha de Nico. Hades passara um dos braços sobre os ombros de Maria... E sua mão acabava nas costas de Nico. A foto parecia mesmo velha...

Sorri e a coloquei de volta no lugar... No último bolso, encontrei dois dracmas. Peguei um e o joguei no arco íris.

– Íris, deusa do arco íris! Mostre-me Leo Valdez!

O arco íris tremulou e Leo surgiu na imagem. Estava apertando botões feneticamente...

– Leo...

Ele se sobressaltou e me olhou.

– Deuses... O que houve com Nico?

– Um espinho de planta... Ele paralisa a vítima. Estamos perto da suposta entrada da caverna!

– Como encontro vocês?

Invoquei um raio. Ele pareceu ver algo por uma pequena janela na SCEW e sorriu.

– Já estamos chegando!

Agitei minha mão sobre a mensagem, que se desfez...

Nico moveu-se devagar. Estava próximo de acordar... Já que o espinho não permanecera por muito tempo, então a substância não duraria mais do que dez minutos... Eu o aconcheguei em meu colo e acariciei seus cabelos.

Instintivamente, cantei para ele... Apenas uma canção que me lembrava de Nico. Eu. Nós dois...


When I was younger
I saw my daddy cry
And curse at the wind
He broke his own heart
And I watched
As he tried to reassemble it


And my momma swore that
She would never let herself forget
And that was the day that I promised
I'd never sing of love
If it does not exist


But darling
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception


Maybe I know, somewhere
Deep in my soul
That love never lasts
And we've got to find other ways
To make it alone
Or keep a straight face


And I've always lived like this
Keeping a comfortable, distance
And up until now
I had sworn to myself that I'm content
With loneliness


Because none of it was ever worth the risk
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception


I've got a tight grip on reality
But I can't
Let go of what's in front of me here
I know you're leaving
In the morning, when you wake up
Leave me with some kind of proof it`s not a dream


Oh


You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception


And I'm on my way to believing
Oh, and I'm on my way to believing

– Que voz de deusa... - Sussurrou Nico. Ele abriu seus olhos negros de ônix devagar...

Sorri e o beijei.

– Como se sente?

– Não sinto minhas pernas... Meu corpo está dormente... Que droga de espinho de planta!

– Seu maluco... E se fosse venenoso? E se pudesse matar? Não devia ter se colocado à minha frente...

– Se eu morresse... -Ele tocou meu rosto. - Pelo menos você estaria segura...

– Segura e viúva... Sem nem casar!

Ele riu.

– Acabei de me lembrar de uma coisa...

– O que?

– Você disse que só me beijaria de novo quando eu escovasse os dentes...

– Nossa é mesmo... Eca. - Eu ri da careta que ele fez. - Mas, para a sua informação, seus dentes estão mais branquinhos do que os de Apolo... Só não vem dar sorriso Colgate!

Ele riu e me beijou...

(...)

– Finalmente! - Falei para os sete semideuses que se aproximavam. Nico estava apoiado nas pedras e eu estava sentada em seu colo com a cabeça apoiada em seu ombro. Ele acariciava meus cabelos enquanto contava histórias constrangedoras do acampamento. - Por que a demora?

Annabeth tomou um bom gole d’água antes de responder...

– A Katie estava enrolando para se vestir... Demora mais do que a Barbie para escolher uma roupa!

– Não é verdade! - Katie tentou se defender. - É que o Travis me apressou e eu escolhi a roupa na pressa! E nem tive tempo de ver como fiquei!

– Afe, Katie... - Calipso revirou os olhos. - Confesse que você quer morrer bonita.

Katie apenas bufou e assentiu. Nós rimos.

Ouvi o som de algo rastejando novamente. Dessa vez, pareciam centenas de cobras rastejando ao mesmo tempo...

Ouvi um som de disparo e Leo cambaleou.

– Ai! - Gritou. Ele perdeu a consciência aos poucos e tombou. Calipso ia correr até ele, mas centenas. CENTENAS. De ramos surgiram do nada. Dois deles envolveram Leo e o arrastaram.

Peguei meu arco, mirei e acertei um dos tentáculos. Katie cortou a pétala de uma planta usando sua adaga. Um espinho voou na direção de alguém...

– ANNABETH! - Ouvi Percy gritar. Olhei para trás e vi os ramos verdes arrastarem Annabeth para longe de nós...

Logo, Calipso havia sido atingida também. Os ramos pareciam não notar Katie e Travis, pois passavam direto por entre os dois e tentavam nos atacar.

– Thalia! - Gritou Jason. - Cuidado!

Ele me empurrou e o espinho foi disparado, cravando-se em seu braço.

– JASON!

Os ramos o levaram para longe de nós. Eram poucos os que restaram. Katie e os outros tinham que conseguir escapar, para que pudessem encontrar os outros. E alguém teria de estar lá para mantê-los informados... Além dos que já foram. Restavam dez ramos. Eu tinha que distraí-los. E só havia uma maneira.

Olhei para Nico, depois para Percy, Katie e Travis.

– Saiam... - Falei. - Vou distrair os últimos ramos. Afastem-se e aguardem até que tudo esteja seguro. Então procurem a Pedra Verde.

– Não. - Nico balançou a cabeça. - Não vou à lugar nenhum sem você!

Suspirei e o beijei.

– Eu sei... - Olhei para Percy e Travis. - Tirem ele daqui. Por favor...

Os ramos voltaram-se para mim. Não recuei...

– Não! - Nico tentou vir até mim, mas Travis e Percy o seguraram e começaram a tirá-lo de perto. Katie os seguia, atenta. - Thalia!

Uma única lágrima desceu pelo meu rosto... Se tivéssemos sorte, ninguém seria devorado por uma planta gigante e Katie conseguiria pegar a pedra...

– THALIA!

Tive a impressão de estar tendo um déjà vu... Eu. Parada. Sozinha contar um exército... A única diferença é que era um exército de ramos, não de monstros. E não era Luke, nem Annabeth que gritava meu nome... Era Nico.

Derrubei três ramos. Aquelas drogas se esquivavam como ninjas! Que droga! Um ramo enroscou-se em meu pulso direito. Tentei usar o esquerdo para me soltar, mas outro ramo já havia segurado meu outro pulso. Contorci-me e me debati. Pelos gritos de Nico, Percy e Travis não haviam se afastado.

– NÃO!

– Percy! Vai! - Gritei. Senti algo pinicar em meu pescoço e notei que havia sido atingida. Os ramos afrouxaram... O mundo escureceu devagar. Percy ainda estava lá. - SAI DAQUI!

Ouvi os passos se distanciarem. Nico ainda gritava. Alto. Eu me sentia mal por ter que lhe causar sofrimento. Mas que escolha eu tinha?

Senti minhas pernas envolvidas.

Foi a última coisa que senti antes de tudo escurecer.


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Notas finais do capítulo

E aí? Curiosos? Querem me matar?
Vocês não podem me matar! Muahahahahahahah! *Cof* *Cof*
Hey! Procurando fics Thalico para ler? Recomendo as fics da Sra Malfoy ( O link do perfil dela tá aí no finalzinho!)! São todas perfeições divinas! Também recomendo Black Heaven, da Dark Girl... Pode estar no comecinho, mas eu já chorei!
Sra Malfoy: http://fanfiction.com.br/u/356916/
Black Heaven: http://fanfiction.com.br/historia/530411/Black_Heaven-Thalico
Leiam, diwos! São pura perfeição!
#LNF (Li as Notas Finais) para quem leu as notinhas finais...
Bjoks