Cabadath escrita por Hermas Kohn


Capítulo 3
Diarios de Atepassados


Notas iniciais do capítulo

A foto de uma criatura que ira aparecer ai é a mesma criatura do Capitulo 2 que cantava aquela musica



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Oh, criancinhas, por favor, não se contorsam
As cordas, eu sei, vão te segurar firme

Acordo, olho para os cantos do quarto para me certificar que n estou naquele sonho bizarro. Não, não estou que bom, me levanto da cama e vou para cozinha. La chegando encontro uma carta que dizia:

Bom dia dorminhoco, hoje só vou poder voltar para casa só amanha a noite.

–Ótimo vou ficar uma noite sozinho – Eu murmuro, e volto a ler a carta.

Não se preocupe em relação a comida, agora para café da manha deixei no micro-ondas, e eu já falei para minha vizinha Beth cuidar de você enquanto estou fora, então quando for almoçar ou jantar vai lá com ela, e ela ira te dar comida. De seu amado Tio Rogério.

–Alem de me deixar sozinho vou ter que ir na casa dos outros pedir comida??? Bom, acho melhor conhecer essa Beth - Como meu café da manha, me troco e vou para fora, e olho a cadeira de balanço, e me lembro do sonho:

–A-aquela cadeira parece com a do meu sonho, onde eu acordei ... – Falei para mim mesmo.

Não me importei muito, sai da casa e fui para vizinha. Apertei o interfone.

– Quem é? – Uma voz feminina e delicada sai do interfone.

– A sou o sobrinho do Rogério, não sei se ele falo, mais ele escreveu um bilhete para eu vir aqui.

– Ata pera vou ir ai abrir para você. –Ouço a garota vindo e destrancando a porta. Olho para a garota assim que ela destranca a porta.

–Ed!!! – Ela me abraça.

–Elizabeth ? – Elizabeth é aquela garota que senta atrás de mim na escola que mencionei antes. Ela tinha longos cabelos negros, com olhos castanhos escuros, magra, e tinha feito 14 anos mês passado.

–Oque faz aqui Elizabeth?

–Estou aqui com minha vó, e você porque esta aqui?

–Meus pais estão num evento de trabalho vou ficar aqui 20 dias.

– Hmmm entra – Entro na casa.

Estou feliz por conhecer pelo menos um dessa cidade, e estou feliz por ser Elizabeth.

–Vó!!! O sobrinho do Rogério já esta aqui!!! - A vó de Elizabeth aparece.

–Ola Edward não ??? Vejo que já conhece minha neta, bem me chamo Beth prazer.

– O prazer é todo meu.

– Ed vem aqui hoje a noite vamos comemorar os 60 anos da minha vó

–Ok eu venho – Depois de um tempo fui para casa do meu tio.

Entrei na casa, ouvi barulhos pareciam gritos... O que estava acontecendo, quem gritava ? Fui para meu quarto correndo e deitei na minha cama. Não aguentava mais esses barulhos, desci as escadas. Segui os sons e me levou a porta do porão, quando cheguei no porão eu abri a porta e alguém me empurrou, e fui engolido pela escuridão do porão.

Após cair vi um lampião com olho, e fósforo, então acendi o lampião e vi alguns diários e vi um que me chamava atenção, estava escrito Toby Erin Rogers, sai do porão e fui para meu quarto, e comecei ler o diário.

Toby Rogers

Parece que há um longo caminho adiante, até chegar em casa. A estrada parece que não para de se estender a frente do veículo. A luz do farol do carro brilha através dos ramos das altas árvores verdes, e de vez em quando, ofensivamente refletindo a luz em seus olhos.

O ambiente estava cheio de árvores verdes profundas, formando uma floresta em torno da estrada. O único som era do motor do carro. Um som tranquilo que deixava um sentimento sereno.

Embora o passeio parecia estar indo bem, os dois passageiros estavam com um pouco de medo.

A mulher de meia-idade atrás do volante tinha o cabelo curto e castanho que combinam perfeitamente com seu rosto. Ela usava uma camiseta verde de gola no formato V e uma calça masculina. Brincos de diamantes decorado em cada uma de suas orelhas, que estavam bem discretos por causa do seu corte de cabelo que os cobriam. Ela tinha os olhos profundamente verdes da mesma intensidade de sua camisa, e a iluminação parecia torná-los mais visíveis. Embora ela estivesse sempre sorrindo, sua expressão facial era sombria e triste.

De vez em quando ela olha pelo espelho retrovisor para certificar seu filho no banco de trás, que estava parcialmente debruçado sobre seus próprios braços, e sua cabeça encostada contra a janela fria.

O menino não tinha uma aparência normal, qualquer um a primeira vista poderia notar que ele tem algo suavemente errado. Seu cabelo castanho bagunçado para todos os lados, e sua pele pálida, quase cinza. Muito diferente de sua mãe, seus olhos eram escuros, e ele usava uma camisa longa e branca que o hospital onde ele estava fornecei pra ele. As roupas que ele estava usando antes, estavam muito rasgadas e com várias manchas sangue, essa roupa realmente não poderia ser mais usadas.

No lado direito de seu rosto é possível ver alguns cortes juntamente a divisão de suas sobrancelhas. Seu braço direito estava enfaixado do pulso ao ombro, devido a estilhaços de vidros que atingiu seu braço.

Seus ferimentos pareciam ser doloroso, quando na verdade ele não conseguia sentir nada. Ele nunca pode sentir nada. Essa é apenas uma das glórias sobre ele. Quando pequeno ele sofreu de uma rara doença que o levou a ser completamente insensível diante da dor. Ele nunca sequer chorou com algum machucado. Ele poderia ter perdido um braço e que não sentiria nada. Pode até parecer legal, mas devido a isso ele sofria transtorno psicológico, ele recebeu vários apelidos insultantes em curto espaço de tempo quando ele frequentava o primário, antes dele ser transferido para a um centro de tratamento devido a sua síndrome de Tourette, que levava ele a ter tique nervosos de maneira que ele não podia controlar. Ele iria acabar quebrando seu próprio pescoço se continuasse se contorcendo incontrolavelmente com esses tique nervosos. As crianças que o provocavam chamando ele de Tique-Toby zombando dos seus espasmos exagerados. Então ele também começou a ter aulas particulares. Era muito difícil para ele estar em um ambiente de aprendizagem normal com crianças o perturbando.

Toby olhou fixamente para fora da janela do carro, seu rosto estava inexpressivo.

Toby Rogers era o nome do menino. E a última vez Toby se lembrava de ter andado de carro, foi quando aconteceu um acidente horrível.

Ele não se lembra de muita coisa. Inconscientemente as mesmas cenas se repetia na sua mente antes de desmaiar outra vez. Toby tinha sido o sortudo, enquanto sua irmã, ela não teve tanta sorte. Quando ele começou a pensar em sua irmã mais velha, e que ele não podia voltar no tempo para ajudá-la, seus olhos começam a lacrimejar. As memórias horríveis repetia em sua mente. As memorias dele abrindo seus olhos e vendo sua irmã gritando de dor, seu corpo meio esmagada pelo carro, Toby estava pressionado contra o Air Bag do carro, sua testa perfurada de cacos de vidros e suas pernas e quadris imóveis.

Esta foi a última coisa que ele se lembrava de sua irmã mais velha querida.

O caminho para casa continuou parecendo durar uma eternidade. A viagem estava demorando por que sua mãe estava fazendo um caminho diferente para evitar passar na estrada onde aconteceu aquele acidente.

Finalmente o carro chegou no bairro de sua casa, e ambos estavam mais do que pronto para sair do carro e voltar para sua própria casa.

Era um bairro mais antigo, com casinhas pitorescas, todas próximas umas das outras.

O carro passou em frente a uma pequena casa azul, com vidros das janelas brancas.

Ambos rapidamente reconheceram o veículo velho que estava estacionado na frente daquela casa, também reconheceram o homem que estava parado na porta.

Toby sentiu raiva e frustração automática ao reconhecer seu pai. Seu pai, que não estava nos momentos que ele mais precisava.

Sua mãe estacionou o carro na garagem ao lado da casa, ela desligou o motor e se preparava para sair do carro e enfrentar o marido.

– Por que ele está aqui? - Toby disse calmamente enquanto ele olhava para sua mãe, que chegou a abrir a porta do carro.

– Ele é seu pai Toby, ele está aqui porque quer te ver - Sua mãe respondeu com uma voz monótona.

– Porque ele quer me ver? Porque ele não foi me ver no hospital? Porque ele não foi ver minha irmã Lyra antes de morrer - Toby estreitou os olhos para fora da janela.

– Ele estava bêbado naquela noite querido, ele não podia dirigir –

– Ah Sim, ele está sempre bêbado! - Toby abriu a porta antes de sua mãe e saiu cambaleando na calçada, Toby entrou na casa ignorando seu pai que estava de cabeça baixa, seu pais estava com uma expressão triste, se sentindo culpado com o que aconteceu.

Seu pai abriu os braços, esperando um abraço de sua esposa, mas ela também o ignorou, passando reto pra dentro da casa apoiando seu filho para que ele pudesse caminhar sem cambalear.

– Connie - o marido começou a dizer com uma voz rouca: "Eu não ganho nenhum abraço de boas-vindas né?"

Ela ignorou as palavras desagradáveis do seu marido e continuo caminhado com seu filho apoiado em seus braços.

– Ei, ele já tem 16 anos ele já sabe andar sozinho", disse o pai, seguindo eles dentro de casa.

– Ele tem 17 anos – Disse sua esposa Connie - Toby, por que não vai para seu quarto descansar um pouco? Quando o jantar estiver pronto eu levo pra você.

– Não, eu já tenho 16 anos e eu posso sozinho mãe - disse Toby, sarcasticamente, olhando revoltado para seu pai, ele subiu as escadas para seu quarto, onde ele bateu a porta com violência.

Seu pequeno quarto não tinha muita coisa nele. Apenas uma pequena cama, uma cômoda, uma janela e nas paredes tinham algumas fotos emolduradas de sua família, quando eles ainda eram uma família, antes que seu pai se tornasse alcoólatra e começasse a agir com violência para o resto de sua família. Toby se lembrou de quando ele estava discutindo com sua mãe e ele agarrou ela pelos cabelos e a empurrou para o chão, e quando sua irmã Lyra tentou segura-lo, ele também empurrou e ela fazendo-a bater as costas para no canto do balcão da cozinha. Toby nunca poderia perdoá-lo pelo que ele fez com sua mãe e irmã. Nunca.

Toby estava perto da janela e olhando para a rua. Ele podia jurar que ele via alguns vultos no canto do olho, mas também pensava que era coisa de sua cabeça depois de ter tomado várias medicações a pouco tempo.

Sua mãe o chamou para descer e jantar, Toby desceu as escadas rapidamente, sentou-se à mesa bem de frente a seu pai, do seu lado esquerdo sua mãe estava sentada e do lado direito uma cadeira vazia a qual antes sua irmã ocupava.

A comida estava servida na mesa, uma maravilhoso banquete, mas Toby se recusou a comer. Ele apenas observava seu pai com um olhar vazio. Ele também encarava Toby e desviava seu olhar para seu prato, que ele ao menos tocou. Então ele se retirou da mesa e voltou para seu quarto.

Toby deitou-se em sua cama, ele puxou as cobertas sobre a cabeça e olhou para janela. Ele estava cansado, mas de maneira alguma ele conseguia dormir. Ele não podia, não havia muito o que pensar. Ele não sabia se deveria fazer como sua mãe e perdoar por suas ações ou continuar guardando rancor com seu ódio fervente.

Ele ouviu o som da porta sendo aberta, sua mãe caminhou para cama dele sentou-se ao lado onde ele estava deitado, ela estendeu a mão e esfregou em suas costas.

– Eu sei que é difícil Toby, mas confie em mim, eu te entendo, mas eu prometo que tudo vai melhorar - disse ela em voz baixa.

– Quando é que ele vai embora? - Toby disse com um tom inocente em sua voz trêmula.

Connie abaixou a cabeça e respondeu.

– Eu não sei querido, ele vai ficar conosco, até quando eu não sei.

Toby não respondeu. Ele apenas continuou a olhar para a frente para a parede, segurando seu braço danificado perto de seu peito.

Depois de alguns minutos de silêncio, sua mãe suspirou, inclinou-se para dar um beijo em seu rosto e se levantou, enquanto fechava a porta ela disse

– Boa noite querido.

As horas passavam lentamente, e Toby não conseguia parar se mexer e revirar pela cama. Toda vez que ele estava pegando no sono, ele ouvia o barulho de pneus, os gritos de sua irmã, e ele incontrolavelmente se contorcia na cama de agonia.

Então ele jogou pra fora da cama as cobertas e virou seu rosto para baixo contra o travesseiro. Ele sentia seu peito se enchendo com a força que seu diafragma fazia enquanto ele chorava. Ele ouvia seu próprio choro. Ele pressionou ainda mais seu rosto enquanto gritava lamentando tudo que estava acontecendo.

Após alguns segundos, ele jogou o travesseiro pra fora da cama também e sentou-se, curvado, segurando a cabeça, com lágrimas escorrendo de seus olhos.

Ele não conseguia parar de chorar. Ele tentou se acalmar, mas ele não conseguia parar de tremer, se lamentar e choramingar. Então ele se levantou caminhando para janela do seu quarto, respirando fundo tentando se acalmar.

Ele esfregou os olhos e olhou para os altos pinheiros em frente. De repente ele parou de chorar, quando ele viu que algo que estava sob um poste de luz na rua. Ele ouvia um zumbido nos ouvidos e ele não conseguia desviar o olhar.

A figura estava ao lado do poste de luz na rua ele flutuava, ela segurava um pendente na mão e ficava balançando ele, aquela figura estava olhando para Toby, mesmo que aquilo não tinha olhos. A figura não tinha as características normais em seu rosto. Sem olhos, sem boca, sem nariz, ainda sim Toby ficou meio que hipnotizado olhando sem piscar para ele. O zumbido nos ouvidos ficou mais alto e mais alto a medida que aquela coisa se aproximava, então tudo foi ficou escuro.

Na manhã seguinte, Toby acordou em sua cama. Ele se sentia estranho, ele ainda estava muito cansado, parecia que ele estava deitado ali, acordado por horas. Ele não tinha pensamentos sólidos fluindo por sua mente. Ele se sentou lentamente e tropeçou contra a parede quando tentou se levantar, ele estava muito tonto. Ele cambaleou até a porta e desceu as escadas. Seus pais estavam sentados à mesa, seu pai prestava atenção na pequena televisão em cima do balcão, e sua mãe lia o jornal. Ela rapidamente percebeu a presença de Toby se aproximando dela.

– Bom dia dorminhoco, pelo jeito você dormiu tarde de novo. – Disse ela com um grande sorriso no rosto.

Toby lentamente olhou para o relógio e percebeu que já eram 12:30

– Eu preparei seu café da manhã, mas como você não acordou cedo, ele já esfriou, eu até ia te acordar, mas vi que você precisava dormir - a expressão de felicidade saiu do seu rosto quando ela perguntou a Toby. - Você está bem?

Toby caminhou até seu pai. Ele se sentiu como se estivesse sendo controlado, ele não tinha controle sobre suas ações. Ele só conseguia olhar, enquanto seu corpo agia involuntariamente. Ele abriu os braços como se fosse abraçar seu pai, mas seu pai ergueu as mãos empurrando ele contra a parede.

– Não me toque menino! " Gritou ele.

Sua mãe se levantou e gritou

– Não encoste no meu filho! Saia dessa casa! A última coisa que precisamos é de você por perto!

O pai dele saiu, mas voltou mais tarde naquele dia, como se nada tivesse acontecido.

Os dias se passaram, e as coisas continuaram da mesma forma. Connie passava a maior parte de seu tempo a limpeza da casa, e seu grosseiro marido só resmungava por tudo, todo dia eles discutiam. Era exatamente como costumava ser antes do acidente.

Toby evitava sair do seu quarto. Sentava-se ao lado da cama estremecendo. Só saia de lá quando sua mente o lembrava de comer. Ele ficava andando pelo seu quarto como um animal enjaulado parava um pouco e olhava pela janela. Este ciclo se repetia continuamente.

Connie era agredida várias vezes por seu marido, sendo muito submissa a ele, enquanto Toby ficava em seu quarto.

Em uma dessas tardes, Toby teve mas uns de seus tique nervosos, e sem pesar direito ele começou a mastigar suas mãos, rasgando a carne de seus dedos. Ele iria roer suas mãos até sangrarem. Nesse momento sua mãe entrou no quarto e viu essa cena horrível, a primeiro momento ela não sabia o que fazer. Então ela desceu as escadas e pegou o kit de primeiros socorros e enfaixou seu braço. Nesse momento ela prometeu a si mesma que não deixaria ele sozinho novamente.

Então ele se isolou novamente em seu quarto e passou a odiar todas pessoas que tentavam se aproximar dele. Sua memória começou a ser afetada. Ele não se lembrava de coisas que havia acontecido há alguns segundos, minutos, horas, dias e assim por diante. Ele também começou a falar um monte de bobagens, sobre coisas completamente absurdas. Ele dizia ver coisas, disse haver tubarões em sua na pia enquanto lavava os pratos, ouvia grilos em seus travesseiros, e via fantasmas do lado de fora da janela do seu quarto.

Sua mãe ficou muito preocupada com sua saúde mental, ela decidiu que seria bom leva-lo para falar com um profissional sobre o que ele estava sentindo.

Connie e Toby entraram no edifício, segurando sua mão ela guio seu filho até a recepção.

–Sra. Rogers? - A moça atrás do balcão perguntou.

– Sim, sou eu - Connie balançou a cabeça - Estamos aqui para ver o doutor Oliver, eu estou aqui com Toby Rogers.

– Sim, por aqui – Disse a atendente levantando-se e acompanhado Connie e Toby para um longo corredor. Toby olhava para a obras de arte emolduradas pelos corredores e em sintonia com o som dos saltos altos da senhora no chão de madeira dura. Ela abriu a porta para uma sala com uma mesa e duas cadeiras.

– Podem se sentar e ficar à vontade, vou chamar a Dr. Oliver - Ela sorriu e segurou a porta aberta.

Toby caminhou na sala e sentou-se à mesa. Ele olhou para sua mãe e para moça do balcão antes dela fechar a porta lentamente.

Ele estava agoniado com suas mãos firmemente enfaixadas, então começou a morder as ataduras para tentar desembrulhar suas mãos, mas foi interrompido quando a porta se abriu e uma jovem mulher com um longo vestido preto e branco, e grandes cabelos loiros, ela segurava uma prancheta e uma caneta.


– Você que é o jovem Toby? – perguntou ela com um sorriso.

Toby olhou para ela e balançou a cabeça.

– Prazer em conhecê-lo Toby, meu nome é Doutora Oliver - ela estendeu a mão para cumprimentá-lo, mas percebeu que suas mãos enfaixadas. Então ela puxou uma cadeira, sentando a frente dele.

– Então, vou te fazer algumas perguntas, pode responder com calma, e da forma mais honesta possível, ok? - Ela colocou a prancheta em cima da mesa e Toby acenou com a cabeça.

– Quantos anos você tem Toby?

– 17 – respondeu ele calmamente.

Ela fez uma pequena anotação na folha e fez a próxima pergunta.

– Qual é seu nome completo?

– Toby Erin Rogers.

– Qual a data do seu aniversário?

– 28 de abril.

– Quem são os membros da sua família atualmente?

Toby parou por um minuto antes de responder a pergunta.

– Minha mãe, meu pai, e ... M- minha irmã.

– Eu soube o que aconteceu com sua irmã ... Eu realmente sinto muito - a expressão do rosto da Dra. Oliver foi entristecendo, olhando Toby cheio de compaixão.

– Você se lembra de algo antes do acidente? -
Toby desviou o olhar para sala. Sua mente ficou em branco por um momento. Ele olhou para seu colo, e em torno, ele começou a ouvir um som fraco. Seus olhos se arregalaram e ele ficou congelado em seu lugar.

–Toby, Toby você está ouvindo? – perguntou Dra. Oliver.

Toby sentiu um arrepio descer pela sua espinha quando ele olhou para fora da pequena janela através da porta, onde ele viu. Aquela mesma figura, olhando para ele. Toby arregalou os olhos, os sons dos ruídos foram aumentando cada vez mais, até que o grito da doutora fez que Toby acordasse desse transe.

–Toby! - Ela gritou.

Toby deu um pulo que até caiu de sua.

Doutora Oliver levantou-se, segurando prancheta contra o peito. Seus olhos expressavam um olhar de surpresa e medo.

Após um tempo, Toby se acalmou, seus olhos relaxaram e sua respiração já não era ofegante.

Naquela noite, Toby deitou em sua cama. Seus olhos se fechavam lentamente enquanto ele pegava no sono. Quando ouviu um som de passos vindo do corredor. Ele se sentou na cama, olhando para porta aberta. Não havia luz, tudo estava sendo iluminado pelo brilho azul luminescente da lua através de sua janela, deixando uma iluminação fria. Ele se levantou e caminhou lentamente em direção à porta, quando se aproximou da porta, ela se fechou bruscamente, batendo a porta em seu rosto. Ele suspirou e caiu para trás. Ele caiu no chão e começou a respirar pesadamente, seus olhos estavam bem abertos. Ele esperou por alguns segundos antes de se levantar. Ele estendeu a mão e agarrou a maçaneta da porta fria com a mão ainda enfaixada então abriu a porta. Ele olhou para o corredor escuro e foi caminhando silenciosamente.

A janela no final do corredor iluminou a escuridão com a luz da lua azul. Ele podia ouvir os passos farfalhando ao redor dele, e também ouviu um fraco riso, suava como uma criança tinha corrido na frente dele, rindo e correndo por ali. Ele estava caminhando ha algum tempo pelo corredor, quando ele percebeu. Parecia que aquele corredor não havia fim. Ele ouviu um rangido da porta a sua frente.

– M- mamãe - ele disse em voz trêmula.

De repente, a porta atrás dele se fechou ele deu um pulo assustador se virou onde viu que a porta foi fechada. Atrás dele, ele ouviu um gemido estranho e longo que soava como cochichos do lado direito do seu ouvido. Ele se virou tão rápido quanto pode para ficar cara a cara com nada mais que, sua irmã morta.


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Notas finais do capítulo

E essa é a creepypasta do Toby Rogers (Toby Ticci) então se vcs quiserem procurar essa historia vcs vão achar rápido. E vai ter a continuação dessa historia.
Ps: Eu mudei um pouco a Creepypasta



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