Todos estavam se divertindo muito na escola hoje. Até as outras turmas estavam presentes, os alunos dançavam alegremente e desfrutavam dos doces e iguarias da mesa de jantar.

Pov. Elsa on

Até que Jack dançava bem. Não era como eu que, sempre tropeçava nele, e quase caíamos. Depois de dançar mais umas duas músicas, fomos até onde estavam Catherine e Albus, terminando outra dança.

– vocês já se cansaram? Eu ainda agüento mais uma música! – Cat disse rindo.

– para mim, chega! – Jack.

Nós rimos. Realmente a noite estava bem agradável, mesmo bailes não sendo um dos meus passatempos favoritos.

– Albus, você poderia pegar um pouco de suco de abóbora para mim, por favor? – Cat.

– claro! Vem comigo, Jack? – Albus.

– estou atrás de você.

Os dois saíram caminhando até a mesa do suco, e ficamos eu e Cat ali, conversando.

– então? Como vai você e Albus?

– vai indo...

– como assim? Vocês não são melhores amigos?... Ou mais que isso?

– Elsa... nós somos... mas eu acho que sinto algo mais por ele, entende? Mas não sei se Albus sente o mesmo por mim...

– sei... já tentou perguntar para ele?

– já. Mas ele se enrola todo, aí não sei se ele faz isso só para não me chatear.

– talvez ele goste de você, só não sabe como dizer isso.

– talvez... e você e Jack? Também sente algo a mais sobre ele?

Essa era uma pergunta difícil de responder.

– não sei... ele é meu melhor amigo, nada mais que isso. Mas meu caso é o contrário, acho que ELE sente algo mais por mim.

– e você? Já perguntou a ele?

– não...

Os dois voltaram com uma taça de suco de abóbora na mão de cada. Cat cochichou no meu ouvido:

– está aí a chance. – se virou para Albus. – vamos até Hugo? Acho que ele está nos chamando.

Os dois saíram e Cat piscou para mim. Pensei um pouco sobre o que ela havia dito e, depois de tomar o suco, chamei Jack para dançar.

– mais uma dança? – pedi.

– outra? Você não cansa?

– por favor!

Começou a tocar uma música lenta.

– ok. Mas só mais essa!

Ele me levou até o centro do salão, onde fizemos como aquelas danças de princesas, nos contos de fadas: eu coloquei a mão em seu ombro e ele em minha cintura, demos as mãos e dançamos uma espécie de valsa mais lenta. Finalmente criei coragem de perguntar:

– Jack... posso te fazer uma pergunta?

– claro! – ele encostou a testa dele na minha, para poder ver meus olhos. Ele era um pouco alto, mas dava pra sentir sua respiração.

– eh... o que você sente por mim? – ele corou.

– c-como assim?...

– nós somos melhores amigos... ou mais que isso?

– o que você prefere?

– eu prefiro que você diga.

– bem... eu...

Nesse momento, fomos interrompidos por um grito feminino e cobertos por uma neblina escura.

– DEMENTADORES!