Elsa estava descendo as escadas do dormitório até o salão comunal e viu uma garota com os cabelos iguais aos seus.

– olá Elsa Arendelle. – a garota disse. – estava esperando por você.

A garota lia uma revista mas de cabeça para baixo.

– an... eu te conheço?

– eu sou Jennifer Lovegood. – Elsa a encarou. – sim, Luna não teve só dois filhos, depois de um tempo também me teve e... dizem que sou igual a ela.

Pov. Elsa on

Já ouvi falar de Luna Lovegood. Me disseram que ela era louca mas uma boa pessoa, ela até que me parecia legal.

– você já ouviu falar dos nargulês? – o que?

– hm... por que?

– por que acho que eles roubaram seu sapato.

Olhei para meus pés e eu esta descalça. Como isso era possível? Pelo menos eram umas pantufas roxas velhas, eu tinha outra azul, minha favorita. Subi e me calcei com um par de tênis azul da Nike, uma jaqueta cinza com uns toques de azul, calças jeans e o cachecol da Corvinal. Fui até o Esplêndido Salão tomar café e acho que cheguei um pouco tarde, só alguns garotos estavam comendo e vi Catherine conversando com Albus e Hugo, fui até lá e me sentei para comer.

– melhorou Cat? – eu disse.

– é, melhorei um pouco. – ela sorriu.

– oi Albus, oi Hugo, e como vai sua irmã? – me sentei e o prato magicamente se encheu de tudo o que eu queria comer.

– ela havia apenas desmaiado, mas agora já está melhor.

– oi Elsa, tudo bem?

– tudo. Vocês viram... Jennifer Lovegood? – falei um pouco baixo a impedindo de ‘’aparecer magicamente’’.

– ah sim, ela é uma amiga minha, ela é um pouco ‘’doida’’ se é isso que você ia perguntar.

– ah. – eu ri. – então, está bem.

Terminei de comer e saí, estava andando pelos corredores com Olaf no braço e vi Astrid e Hiccup que estava com seu gato nos braços, o Toothless (banguela em inglês – coloquei tothless por que sempre achei banguela estranho), ele estava a ensinado alguns truques de quadribol. Astrid não é uma pessoa ruim, mas ela só passou a falar com Hiccup depois que ele entrou para o time da Lufa-Lufa então sempre é bom ficar atento, além disso, ela não sai de perto daquele Sonserino, o Hans, ele sim é insuportável.

Continuei a andar até ver Rapunzel com Eugene perto da floresta, também resolvi não incomodar. Caminhei até uma cachoeira e vi Jack congelando e descongelando a água.

– você não tem medo de fazer alguma besteira com o gelo? – perguntei tentando não ser arrogante.

– hm, e que tipo de besteira eu faria?

– não sei, talvez congelar a cachoeira e não poder descongelá-la. – ele ajeitou sua jecqueta e sorriu para mim.

Usava sua jaqueta azul preferida, com alguns detalhes de flocos de neve, calças jeans e um tênis all stars preto.

– eu posso controlar meus poderes.

– e o que faz aqui? Não deveria estar no treino de quadribol?

– não tem treino hoje, eu iria praticar com o Hic, mas acho que ele tem mais o que fazer. – ele sorriu.

– talvez esteja com ciúmes que ele tem alguém com que ficar, e ensinar, agora. – ri tentando ser irônica.

Ele me encarou por alguns minutos e sorriu, o que me deu um pouco de calafrios.

– mas eu tenho você. – gelei. O que ele quis dizer com isso?

– o que está insinuando?

– que vou te ensinar quadribol. – menos mal.

– mas... eu não gosto de quadribol, nem tenho vassoura?

– Então vai ter uma! Você tem um pedaço de papel?

Enfiei a mão no bolso e tirei um pedacinho de papel. Ele pediu para eu fazer uma caneta com meu poder de gelo.

– mas eu não posso.

– é simples, imagine uma caneta na sua mão.

Abri a mão e apareceu uma caneta na minha mão, entreguei a ele e ele começou a escrever.

– como vai Percival? – ele começou. – eu estou te enviando esse dinheiro para uma Nimbus 2001, preciso dela hoje. Lembranças Jack Frost.

Entregou o bilhete para Olaf junto com os galeões então minha coruja saiu voando.

– você acha que ele consegue? – perguntei.

– ele é uma coruja treinada, pode ficar tranqüila. – ele sorriu.

Nos sentamos na grama e esperamos até Olaf voltar com um embrulho enorme. Ele o deixou no chão e voltou para o meu braço.

Eu e Jack desembrulhamos o papel e lá estava ela, uma Nimbus 2001 preta e novinha, nem acredito que eu vou ter que subir nisso. Olhei para trás e vi Anna e Rapunzel correndo em nossa direção e Merida atrás só que andando.

– Elsa! – gritou Anna. – a *tosse* Astrid *tosse* vassoura *tosse*...

– calma, respira. – sentei ela no chão e Rapunzel disse:

– a Astrid caiu da vassoura enquanto treinava com o Hiccup.

Merida estava quieta, olhando para os lados.

– o que aconteceu, Merida? – Anna e Punzie se entreolharam.

– nada. – ela disse.

Punzie se aproximou do meu ouvido.

– ela está com ciúmes da Astrid.

Ri baixo

– Merida? Com ciúmes? Você deve estar brincando comigo.

– foi o que percebi, é claro que sim.

centrei minha concentração na vassoura até as pessoas resolverem ir até a enfermaria. Chegando lá vi Astrid deitada na maca com o braço enfaixado e Hic do seu lado.

– você está bem? – eu perguntei.

– eu pareço bem? – eu estava sendo educada e ela me respondeu?

– não fale assim com ela sua grossa, ela quer te ajudar! – Merida gritou.

– calma, não precisa disso. – eu disse, tentando acalmar a situação.

– não. Me solte! – eu estava segurando os braços dela para não cair em cima da Astrid.

Levamos ela até o lado de fora.

– você enlouqueceu?

– eu não! Ela!

– não precisava cair em cima dela.

– eu não ia fazer isso!

– ia sim! Tivemos que te segurar. – Anna disse.

– ah tanto faz, ela não faz idéia com quem está falando, se soubesse que você é uma princesa...

– pode deixar Merida, obrigada por me defender. – sorri. – mas acho que não é necessário.

– ok.

Jack chegou correndo com a minha vassoura nas mãos.

– você esqueceu isso.

– não sei se vou conseguir voar.

– claro que vai, é tão simples. Primeiro, segure sua vassoura.

– suba! – não demorou muito para a vassoura chegar à minha mão.

– agora monte nela do lado direito. – subi na vassoura.

– com calma levante-se. Accio Firebolt! – a vassoura dele chegou até sua mão. Ele subiu e flutuou um pouco.

– voce possui uma Firebolt?? São super caras! – Rapunzel disse.

– foi um presente do meu tio Sandman depois de mandar uma carta dizendo que entrei para o time de quadribol. Agora suba devagar. – ele segurou minha mão.

Comecei a flutuar devagar até alcançar uma altura de uns dois metros.

– muito bem! Você é boa em tudo assim?

– eu estou parada no ar, ainda não me ensinou a voar.

Ele puxou minha mão.

– é facil, imagine que está voando e se deixe levar!

Depois de um tempo nós dois estávamos voando pelo castelo, e tenho que admitir, é muito divertido!