Chuva cinza escrita por Safira - Safi Saga
Notas iniciais do capítulo
Ooie!! Um Feliz Natal para todos vocês!!!
Lembrando os novos dias das postagens: Terça e Quinta :))
Agora que tal mais um cap??
Boa leitura!! :D
Continuavamos ali; enquanto eu pensava em Tom. O qual tinha os cabelos loiros mais rebeldes do mundo! E sempre estava com suas camisetas de sagas e jogos; o qual também possuia um óculos enorme! Porém agora tudo isso fora trocado por: gel, roupa de grife e lentes de contato.
...
A "turminha" estavam indo na direção do balcão; talvez escolher o salgado que queriam. Percebo que a maioria deles não me nota, ou finge que não vê para não me cumprimetar; o pior é quando eles te olham, você dá um "oi" com a cabeça; e não recebe nada em troca, morrendo assim de vergonha. Somente algumas garotas; as legais e algumas ás vezes levemente falsas; e lançam um sorriso, e falam "oi"; eu retribuo somente com um sorriso, tentando parecer mais simpática possível; o que era muito dificil para mim; pois como dizia minha mãe, eu não demonstrava muito bem minhas emoções como queria.
Sabia que; eles não viriam à minha mesa, e nem falar comigo. O que era um alívio. Enquanto eu acenava junto à um belo sorriso, para as pessoas da minha escola; percebo que André me olhava confuso; então eu me viro de volta para a mesa, e digo antes mesmo de perguntarem:
–São... Da escola. - tento sorrir.
–Bem. - começa Clarisse. - Vou ao banheiro; quer ir comigo M.J? - eu não negaria em um dia normal, afinal, é bom conhecer a cunhada de um jeito melhor; e eu nunca conheci um jeito melhor de ter uma amizade mais próxima à outra garota, sem ir com ela ao banheiro; nem se for para ficar vocês duas ficarem olhando e mexendo no cabelo, enquanto não cansam de olhar para o espelho.
–Talvez outra hora, obrigada. - eu olho para ela, simpática; recusei, pois sabia que André queria algumas explicações.
Esperamos Clarisse se afastar totalmente, enquanto olhávamos para baixo, e mechiamos em nossa bebida. Após notar que a mesma não estava mais à vista, André se pronuncia:
–São seus amigos? - ele pergunta.
–Eu disse; não tenho amigos. - respondo, e depois beberico meu suco.
–Os cumprimentou, porquê... - ele começa; meu Deus!
–Porquê os conheço? - era irônia.
–Bom; um deles parece querer sua atenção. - ele diz desviando o olhar para o lado; observando o grupinho.
–Não imagino o porque. - digo segurando meu copo, e o mexendo incontrolavelmente.
–Pois é melhor rever suas ideias. - não estava entendendo. - Pois o garoto está vindo ai...
E antes que eu pudesse mexer as engrenagens do meu cérebro, numa velocidade normal; André coloca sua cadeira rapidamente para mais próximo de mim, colocando também, seus braços sobre o encosto de minha cadeira; e em meu ombro. Então eu noto. Era Tom; o garoto que estava a caminho.
Ele se aproxima sorrindo, com uma lata de Coca-Cola na mão:
–Oi. - diz sorrindo.
–Oi. - respondo, também sorrindo.
–Nossa, quanto tempo! - Tom exclama.
–Pois é... - eu desvio meu olhar para meu copo que estava sobre a mesa.
–E olha só para você... - ele me avalia de cima à baixo; o que faz André se mechar desconfortavelmente em sua cadeira. - Está linda.
André, talvez sentindo um pouco de ciúmes, ou somente vendo que não estávamos à vontade; limpa a garganta fortemente, fazendo um barulho inconfundivel de intromissão; o que chama nossa atenção:
–Ah... Este é André. - digo o apresentando à Tom.
–E ai. - ele diz esticando o braço para cumprimentar o garoto; que muda a garrafa de Coca para a outra mão; e diz:
–Ai; me desculpa. - fala Tom, percebendo que as mãos estavam molhadas, por conta da garrafa que suava por estar gelada, a qual permanecia ali segundos antes.
–Tudo bem. - André continua a sorrir; e não enxuga as mãos, por educação.
–E ele é seu... - Tom queria receoso, que eu completasse.
–Ele é meu... - eu não queria revelar tão cedo; mas o amor que sentia por André, era tão forte que poderia gritar para o mundo! E foi mais rápido do que o jeito como acontecera o noivado de Romeu e Julieta.
–Namorado. - fala André, o qual nota minha expressão confusa, e se preocupa.
–Ah... - indaga Tom, com uma estranha expressão.
E antes de a situação ficar um tanto, desconfortável; Clarisse chega, sorrindo; depois de ter lançado um olhar confuso para o irmão. E ela diz:
–Perdi alguma coisa? - permanece a sorrir.
–Eu sou Tom. - diz o garoto; esticando a mão para a mesma lhe cumprimentar; enquanto a observava constantemente; o que, percebo eu, deixara André pouco à vontade. Acho que esse dois nunca serão amigos.
Logo Clarisse indaga:
–E... - eles terminaram o cumprimento. - Você é amigo do meu irmão? - ela olhava para André, sorrindo; porém com a impressão de não estar entendendo nada.
–Não! - fala meu namorado rapidamente. (Já disse que amo dizer isto?) Esta atitude surpreende, e chama a atenção de todos.
–É... - Tom, muda seu olhar de direção, o votando para Clarisse. - Sou amigo da Maria Júlia. - completa. Amigo? Maria Júlia? Qual era exatamente o problema dele? Agora teria que explicar à André, tudo o que NÃO está acontecendo.
–Bem, é... - tento corrigi-lo.
–M.J! Nossa me desculpa. - ele se sente culpado; ou esquecerá somente. Porém, ele sempre me chamou de Maria Júlia mesmo...
–Tudo bem. - respondo com um sorriso.
Nisso Tom se vira; parece que seu "grupinho", estava lhe chamando. Ele, ainda virado para trás, faz um breve aceno com a cabeça, e diz se voltando para nós:
–Eu... Eu já vou indo. - ele sorri timidamente; enquanto olhava para André receoso. Parece que todas as vezes em que olhava para André; seu olhar era de medo. O que será que o Andrezinho está aprontando?
E ele continua; enquanto Clarisse se senta novamente em seu lugar:
–Foi um prazer conhecer vocês. - diz, mais especificamente para Clarisse. - E tchau Maria Jú... M.J. - ele diz, e depois ri; enquanto se despedia de mim, com um beijo no rosto. Até seu cheiro mudara.
André, pelo o que suponho; deve ter lhe dado um olhar ainda pior; pelo jeito em que o garoto se afastara rapidamente.
...
Após o mesmo ter dado as costas o suficiente, para não nos ouvir; Clarisse começa de novo:
–Hm. Ele parece ser legal. - ela se vira para mim.
–É... - estava perdida em pensamentos.
Percebo que André não sussurra uma palavra; já sabendo então, que quando ficássemos sozinhos; teríamos muito o que conversar...
O dia passava lentamente; para uma pessoa em minha situação. Sendo observada o decifrada pelo namorado; enquanto o ex melhor amigo lançava umas olhadas; e a cunhada, a qual acabara de conhecer; não parava de tagarelar.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Tomara que tenham gostado!! Preciso melhorar em algo?? Desculpem por qualquer erro...
Espero pelas reviews!! :D Favoritamentos, Recomendações, podem ser vistos como ótimos presentes de natal!! :)) hehe^^
Até semana que vem!!
Bjs: #Safisaga