Isabella Marie Swan

Puxei Edward pra fora do hospital.

–Calma Bella,o hospital não ta pegando fogo.-Ele disse.

–Aí Edward,você ta muito mole.-Disse.

Fomos para o estacionamento e eu parei a sua frente.

–Que foi?-Ele perguntou.

–Preciso da sua ajuda.-Disse.

–Com o que?

–Temos que dar um jeito nessa história,esses demônios nunca vão nos deixar em paz.-Disse.

–E o que você pretende fazer?-Ele perguntou.

–Temos que dar um fim nelas.-Disse.

Ele me olhou.

–Bella.-Ele me chamou.-Não está pensando em matá-las,está?

–Claro que não! Bom,vontade não me falta mas não estou pensando nisso.

–Então o que vamos fazer?-Ele perguntou.

–Precisamos falar com a madrasta das Denalis.-Respondi.

–Victória?-Ele perguntou.

–Sim,ela pode ajudar.-Respondi.

–Tem certeza que quer fazer isso?

Assenti.

–Sim,temos que dar um fim nisso de uma vez por todas.-Respondi.

–Tudo bem,e como faremos para falar com ela?

–Precisamos do número de celular dela,você tem?

–E por que eu ia ter o número da madrasta da minha ex?-Ele perguntou.

–Ah,vai saber. Seu pai não tem?

–Ele deve ter,vamos olhar na sala dele.-Ele pegou em minha mão e me puxou pra dentro do hospital.

Fomos em direção a sala do Carlisle,mas antes de entrarmos,fomos barrados por uma mulher.

–Boa noite,Dr. Cullen.-Ela disse.

–Oi Susan. Conhece minha noiva? Isabella Swan.

Ela me olhou.

Ela era a secretária do Carlisle.

–Claro,não é a enteada do seu pai?

Ele assentiu.

–Sim,ela é filha da minha madrasta e minha noiva.-Ele respondeu.

Ela assentiu.

–Não sabia que estava de plantão.-Ela disse.

–Não estou,é que a minha irmã está grávida e passou mal,então estou aqui com a minha família. Eu só vim pegar um número de uma amiga que está na agenda do meu pai.-Disse.

–Ah,e seu pai não vai se importar?

–Não,sou filho dele,tenho a permissão pra entrar e sair de sua sala.-Ele disse.

–Tudo bem,podem ir.

Ele sorriu torto pra ela,e eu percebi que ela estava se derretendo.

–Obrigado.-Edward agradeceu.

–De nada.

–Vem,amor.

Edward me puxou e entramos na sala do seu pai.

Assim que entramos,dei um tapa em seu braço.

–Aí! O que foi que eu fiz?

–Que sorrisinho foi aquele pra ela?-Perguntei.

–Um sorriso simpático.-Ele respondeu.

–Simpático? Eu te conheço muito bem e aquele sorriso,é o seu sorriso sedutor,anda sorrindo assim pra todas aqui desse hospital,é?

Ele revirou os olhos.

–Não surta,amor. Elas sabem que não tem chances.-Ele disse.

–Sei,vou passar a vir te visitar.-Disse.

Ele riu.

–Eu vou adorar.-Ele disse e se sentou na cadeira do Carlisle.

Comecei a andar pela sala,não entrei muitas vezes aqui,mas agora dava pra eu reparar melhor,fui até o sofá de couro que tinha ali,e ao enfiar a mão debaixo de uma almofada,senti um tecido o puxei.

–Hei.

Ele me olhou.

–É um sutiã,o que tem?

–Eu já vi minha mãe com um desse.-Respondi.

Ele assentiu.

–Ah,deve explicar as suas visitas toda tarde para o meu pai.-Ele disse.

–E as saidinhas dela lá do escritório.

Ele riu.

Me aproximei dele e me curvei na mesa.

–Seu pai deve ser bom,não me lembro da minha mãe dando essas fugidinhas com meu pai.

Ele levantou os olhos e me olhou.

–Como assim deve ser bom?

–Ele deve ter pegada.-Disse.

Ele me encarou e eu sorri.

–Você ta falando do meu pai.-Ele disse.

–Eu sei.-Dei a volta na mesa e me sentei no seu colo.-Isso comprova que você tem a quem puxar.

Ele me olhou.

–Escuta,eu não me importo em estar na sala do meu pai,olha que eu te pego de jeito.

–Hum,mas temos que nos concentrar. Já achou o número?-Perguntei.

–Estou tentando,mas tem uma pirralha que está tirando minha concentração.-Ele disse.

Comecei a rir.

–Me dá isso aqui.-Peguei a agenda da sua mão.

Comecei a procurar até que encontrei.

–Não é essa? Victória Johnson.

Ele olhou.

–Sim,é ela mesmo.-Ele respondeu.

–Viu? Achei fácil,fácil,não sou lerda que nem você.-Disse.

–Já achou o número?-Ele perguntou.

–Sim.

–Ótimo,agora eu vou te mostrar quem é lerdo.-Ele veio pra cima de mim e me puxou para si.

–O que pretende fazer?-Perguntei.

–Isso!

Ele me levantou e me colocou em cima da mesa,e ali mesmo,na mesa do Carlisle,Edward me mostrou que ele não era nenhum lerdo.

(…)

Depois na nossa aventura,nos arrumamos antes que alguém nos pegasse aqui.

–Seu pai vai matar a gente.-Disse.

Ele riu.

–Ele não vai saber.-Ele disse.-E pelo menos não fizemos isso,no meu horário de trabalho,como ele fez.

Comecei a rir.

–Vamos logo,já conseguimos o que queríamos.-Disse.

–Espera,tenho que te dizer uma coisa.-Ele disse.

O olhei.

–Fala.

–Bom…você sabe que a Victória era amiga da Tanya,não sabe?

Assenti.

–Sim,o que é que tem?

–Bom,é que eu tenho que falar uma coisa…

Respirei fundo.

–Fala logo o que você teve com ela!

Ele puxou meu braço e nos sentamos no sofá.

–Bom,eu namorei sério com a Victória,antes de nos conhecermos naquela festa.-Ele disse.

–Sério?

Ele assentiu.

–É,era mais sério do que você pensa.

–Vocês tinham um compromisso?-Perguntei.

–É,na verdade eu comecei a ficar com a Tanya,depois conheci a Victória e fiquei com ela.

–Nossa,que amiga boa.

–É,ela…até suspeitou que estava grávida,mas descobri que era mentira,era tudo um plano pra tentar casamento. Terminei com ela e voltei a ficar com a Tanya,até ir naquela festa e te conhecer.

–Então ela tentou dar o golpe da barriga em você?-Perguntei.

Ele assentiu.

–É.

–E por que não avisou o Eleazar?

–Não queria me envolver,mas Tanya tentou avisar,até fez eu ir confirmar tudo isso pra ele,mas Victória me pediu desculpas na frente deles e disse que mudou.

–E ele acreditou?

–Sim,mas Tanya não.

–E você acreditou?-Perguntei.

–Isso não é mais problema meu,e sim dos Denalis.-Ele respondeu.

Assenti.

–E que amiga hein? Rouba o namorado da amiga e depois fica com o pai.-Disse.

–É,estou te contando,para o acaso de se encontrar com ela e ela comentar.-Ele disse.

Dei um beijo em seu rosto.

–Fica tranqüilo,vou me aliar a ela e não brigar. Agora vamos logo,antes que alguém chegue.-Disse.

Saímos da sala do Carlisle e voltamos para a sala de espera.

–Onde estavam?-Jasper perguntou.

–Fomos dar uma volta,estava ficando entediada aqui.-Respondi.

–E a minha irmã?-Edward perguntou.

–Está descansando,seu pai e Emmett estão com ela.-Minha mãe respondeu.

Me sentei ao seu lado e deitei minha cabeça em seu ombro.

–To ficando cansada.-Disse.

Ela deu um beijo em minha cabeça.

–Vá pra casa com o Edward,nós ficaremos aqui.-Disse.

–Tudo bem pra vocês?

Ela assentiu.

–Sim,e eu sei como você fica quando não dorme.-Minha mãe disse.

Comecei a rir.

–Tudo bem,nós vamos. Mas ligue se acontecer alguma coisa.-Disse.

–Tudo bem. Tchau.-Minha mãe disse e olhou para o Edward.-Cuida dela.

Ele assentiu.

Edward e eu saímos do hospital e fomos pra casa.

Chegamos em casa e nos jogamos no sofá.

–Acho que ninguém desconfiou.-Ele disse.

–É,vamos aproveitar que estamos sozinhos…

–Hum,adorei a idéia.-Ele disse.

–…e vamos ligar pra Victória.-Terminei a frase.

–Ah…

–Depois a gente se diverte.-Disse.

Ele riu.

Peguei meu celular e liguei para Victória.

–Alô?

–Victória? É Isabella Swan,filha de Esme Cullen.

–Ah,oi,algum problema?

–Preciso conversar com você,podemos em nos encontrar?

–Claro,que tal amanhã? No restaurante La Bella?

–Perfeito,te vejo amanhã às 16h.-Disse.

–Ok,até amanhã.

–Até.-Desliguei.

–E aí?

–Nos veremos amanhã,no La Bella.

Amanhã ganharíamos uma aliada para destruir as Denalis.

Continua…