Amor De Família escrita por Gab FerCosta


Capítulo 150
Bônus III: Amor de Família


Notas iniciais do capítulo

Último bônus, boa leitura..



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Bônus III:

Isabella Marie Swan Cullen

Cinco anos depois…

Cheguei em casa, depois de uma super cirurgia que fiz, para retirar um tumor no cérebro de um cachorro.

Joguei-me no sofá.

Não tinha ninguém em casa, Edward estava trabalhando e as crianças estavam na escola.

Nesses últimos anos, nossa família foi só alegria.

Carlisle e Edward abriram seu próprio hospital, o Hospital Cullen, que era um dos maiores hospitais do país, Jasper também trabalhava lá de psicólogo e psiquiatra. Emmett abriu sua própria empresa de engenharia. Minha mãe, virou uma grande juíza criminal, Rose virou uma ótima escritora, ela fez sucesso, depois de finalizar o livro que sua mãe não terminou de escrever e o publicou, o livro fez o maior sucesso, e não foi a única obra da Rosalie, houve muitas depois dessa. Alice, virou uma das maiores estilistas do mundo, suas roupas eram vendidas por todo lugar. Eu também fiz sucesso. Abri a maior clínica para animais do mundo. Estávamos vivendo muito bem, sem contar os nossos filhos.

Melissa estava com os seus 16 anos, Theo estava com 14 anos e Vincent estava com 13 anos. Os filhos da minha mãe, Anne e Allan estavam com 17 anos, Cameron estava com 15 anos. Os filhos do Emm e da Rose, Henry estava com 16 anos, Lillian com 11 anos e Margareth com 9 anos. E os filhos da Alice e do Jasper, Aria com 14 anos, Dylan com 7 anos e Mary com 5 anos.

Melissa, Theo, Vincent, Anne, Allan, Cameron, Henry, Lillian, Margareth e Aria, estudavam na mesma escola, e os 10 eram muito unidos, formavam um grupinho na escola. Por conta da idade Dylan e Mary estudavam em outra escola.

A campainha tocou.

Respirei fundo.

Eu não tinha um minuto de paz, nem na minha própria casa.

Levantei-me e fui abrir a porta, dei de cara com o meu querido irmão, Allan.

–Oi maninha linda. –Ele me deu um beijo na bochecha e entrou.

–Oi Allan, não devia estar na escola? –Perguntei fechando a porta.

–Ah, eu não fui hoje. –Ele disse, se jogando no sofá.

–A mamãe e o seu pai sabem disso? –Perguntei.

Ele sorriu.

–Eles não precisam saber. –Ele disse.

–Está matando aula de novo, Allan? –Perguntei.

–Um dia só não mata ninguém. –Ele disse.

–Um dia só? Não me venha com essa, por que você vive faltando na escola, e sabe muito bem que a mamãe não gosta nada disso. –Disse.

–Aí Bella, para! Que eu saiba a irmã que dá sermões é a Rosalie. –Ele riu. –Como se ela fosse perfeita.

Respirei fundo.

–Tira os pés do meu sofá, Allan!

Ele se arrumou no meu sofá.

–Hoje você tá de mau humor hein. –Ele disse.

–Isso é por que eu tive um dia muito cansativo e o meu irmão está aqui me atazanando. –Disse.

Ele riu.

–O que você quer, Allan? Sei que você não está aqui, para me ver.

–Nossa maninha, que consideração por mim. –Ele disse.

–Desembucha. –Disse.

Ele sorriu.

–Será que pode me emprestar uma graninha? –Ele perguntou.

–O que você faz com a sua mesada, hein?

–Meu pai e a mamãe cortaram a minha mesada. –Ele disse.

–Alguma coisa você fez. –Disse.

–Eu não tenho culpa se me pegaram transando no vestiário com duas garotas. –Ele disse.

O olhei.

–Aí Allan, aonde você vai parar desse jeito?

–E aí? Vai ou não me dar o dinheiro? –Ele perguntou.

–E o que é que você vai fazer com esse dinheiro? –Perguntei.

Ele sorriu.

–Vou levar uma garota para sair, e pra isso eu preciso de dinheiro. –Ele respondeu.

Respirei fundo.

–Tudo bem Allan, eu vou te dar o dinheiro, mas espero que não o use para fazer nada errado. –Disse.

–Confia em mim. –Ele disse.

Tirei minha carteira da bolsa e tirei 800 dólares.

–Aqui, espero que crie juízo Allan. –Disse.

–Pode deixar. –Ele pegou o dinheiro e guardou no bolso. –Valeu, maninha. –Ele me deu um beijo na bochecha.

–De nada.

A porta se abriu e Edward entrou.

–Oi. –Ele disse.

–Oi mano. –Allan disse.

Edward me deu um selinho e cumprimentou Allan.

–Não devia estar na escola? –Edward perguntou.

–Não deu pra eu ir. Bom, eu vou deixar o casal e ir encontrar a minha gata. Tchau linda. –Allan me deu um beijo na bochecha. –Tchau Edward.

–Tchau.

Allan foi embora.

Respirei fundo e me joguei no sofá.

–Que foi? Allan te estressou? –Edward perguntou,

–Também. Cheguei cansada do trabalho e ele veio me pedir dinheiro, disse que os nossos pais cortaram a mesada dele por que o flagraram transando com duas garotas no vestiário da escola. –Disse.

Ele riu.

–Ah, esse Allan.

–Ele puxou para o seu lado da família. –Disse.

–Nem vem, com certeza isso vem dos Swan. –Ele disse.

–Allan não é um Swan, e nem a minha mãe. –Disse.

–Não, mas dois dos irmãos dele, são. –Ele disse.

–Você já foi assim na idade dele, agiu assim quando veio me paquerar.- Disse.

–Vai me dizer que Emmett também não reagia assim, antes de conhecer a Rosie?

Comecei a rir.

–Tá bom, vamos tomar um banho e aproveitar antes que as crianças cheguem. –Disse.

–Vamos.

Subimos para o quarto e aproveitamos um tempinho juntos.

Alguns dias depois…

Terminei de tratar um gato, e quando fiquei sozinha no quarto, minha mãe entrou em disparada.

–Bella.

–Mãe, o que aconteceu? –Perguntei.

–Por que deu dinheiro ao Allan? –Ela perguntou.

–Por que ele me pediu. –Ela respondeu.

–Ele estava de castigo, Bella!

–Eu sei, ele me disse mãe, mas eu não posso negar um pedido do meu irmão. –Disse.

–Pois deveria, por que ele está de castigo. –Ela disse.

–Aí mãe, o que o Allan fez, nem foi tão grave assim. –Disse.

–Ele transou com suas garotas no vestiário! –Ela gritou.

–Até parece que o Emmett nunca fez isso. O que? Acha que o Allan e a Anne são melhores por que são filhos do Carlisle?

Ela me olhou.

–O seu marido é filho do Carlisle. –Ela disse.

–E eu e o Emmett somos filhos do Charlie. –Disse.

–Está querendo dizer que eu desmereço vocês?

–E não é a verdade? –Perguntei.

–Eu não vou ficar aqui ouvindo uma coisa dessas, vá cuidar dos seus filhos, e deixe que eu cuido dos meus! –Ela disse e saiu da sala.

Respirei fundo.

Eu sabia que a minha mãe não tratava diferente, mas fiquei nervosa por ela ter vindo até aqui, para brigar comigo por causa do Allan, eu não fiz nada demais, só dei dinheiro ao meu irmão.

Comecei a sentir uma forte tontura e me sentei, peguei o telefone para chamar minha secretária.

–Karina…

Tudo ficou escuro e eu apaguei.

(…)

Acordei e estava em um quarto todo branco, e eu estava muito enjoada.

Sentei-me com cuidado e olhei para o lado, onde estava o Edward.

–Oi. –Ele disse.

–Oi. O que aconteceu? –Perguntei.

–Sua secretária te encontrou desmaiada e me chamou, eu mandei uma ambulância que te trouxe pra cá. –Ele respondeu.

Respirei fundo.

–Tudo bem? –Ele perguntou.

Assenti.

–Minha mãe foi lá na clínica brigar comigo por ter dado dinheiro ao Allan, nós duas discutimos, e assim que ela saiu, eu me senti mal, acho que foi a minha pressão. –Disse.

Ele sorriu.

–Não amor, não foi a sua pressão. –Ele disse.

O olhei.

–Como assim? –Perguntei.

–Enquanto você estava desmaiada, eu fiz alguns exames em você. –Ele sorriu. –Nós teremos mais um filho.

O olhei.

–Tá falando sério? –Perguntei.

Ele assentiu.

–Sim, aqui. Super confirmado. –Ele me mostrou o exame.

Sorri.

–Feliz? Por que eu sei que não planejamos nada. –Ele disse.

O olhei.

–A gente estava trabalhando demais, meu amor. E em um só momento em que tivemos de paz, sem trabalho e sem filhos, acabamos fabricando outro filho. Ter mais um filho com você, é a melhor coisa. –Disse.

Ele sorriu.

–Isso é maravilhoso. –Ele deu um beijo na minha barriga. –Espero que agora seja uma menina.

Sorri.

–Também espero. –Disse e lhe dei um selinho. –Pode me levar pra casa?

Ele sorriu.

–Claro, se troque. –Ele disse e comecei a me trocar.

Eu estava feliz, grávida do meu quarto filho.

No dia seguinte…

Cheguei em casa mais cedo. Eu estava me sentindo muito mal, e estava sentindo um enjôo muito forte.

Coloquei um pijama e me sentei no sofá, Tom se sentou ao meu lado e miou.

–Oi lindinho. –O peguei no colo.

Esse gato já estava ficando velho, mas continuava lindo.

Edward chegou em casa.

–Amor, vim o mais rápido que eu pude. –Ele disse.

O olhei.

–E por que a pressa? –Perguntei.

–Esqueceu que hoje nós temos um jantar na casa dos nossos pais.

Fiz uma careta.

–Aí Edward, eu sinto muito, mas acho que não vou dessa vez. –Disse.

–Tá se sentindo mal? –Ele perguntou.

Assenti.

–Passei o dia inteiro enjoada. –Respondi.

Ele riu.

–E você ainda não estava acreditando que estava grávida. –Ele disse.

Sorri.

–Você quer ir ao jantar? –Perguntei.

–Vai ficar bem sozinha?

Pensei por um momento.

–Que tal a gente mandar as crianças? Eles dizem que eu não estou passando bem. –Disse.

Ele sorriu.

–Ótima idéia, eu vou subir, trocar de roupa e a gente fica aqui assistindo filme, ok?

Assenti.

–Ótima idéia, vou te esperar. –Disse.

–Tá.

Edward subiu

Nós pelo menos teríamos uma noite tranqüila, eu só espero que o meu enjôo passe.

Melissa Swan Cullen

Terminei de me arrumar e me olhei no espelho. Eu adorava esses jantares de família, era muito bom.

Bateram na porta e eu saí do quarto, meus irmãos estavam me esperando.

–Está pronta, Mel? –Theo perguntou.

Assenti.

–Sim.

–Então vamos. –Vince disse.

–Vamos.

Saí do meu quarto e descemos.

Na sala de estar, estavam nossos pais, abraçados no sofá.

–Hei, a gente não vai jantar na casa dos nossos avós? –Vince perguntou.

–A mãe de vocês não está se sentindo bem, vão vocês três e explique o porquê à gente não foi. –Meu pai disse.

Assenti.

–Tudo bem, então vamos por que estão nos esperando. –Dei um beijo na bochecha do Edward e outro na minha mãe.

–Melhoras, mamãe. –Disse.

–Obrigada, querida.

Meus irmãos se despediram do meu pai e fomos embora.

Fomos para a casa dos nossos avós, e quando chegamos lá, entramos e na sala de estar, encontramos nossos primos e tios. Allan, Anne, Cameron, Henry, Lillian, Margareth, Aria, Dylan e Mary.

–Oi gente. –Vince disse.

–Oi. –Eles disseram.

–Cadê o resto da família? –Theo perguntou.

–Na cozinha, terminando o jantar. –Anne respondeu.

Sentamos-nos no chão e começamos a conversar, enquanto o jantar não saía.

Algum tempo depois, meus tios e meus avós apareceram.

–Vamos gente, o jantar está pronto. –Minha avó disse.

Levantamos-nos e fomos para a sala de jantar.

Sentamos à mesa e começamos a jantar.

–Espera, tá faltando alguém. –Vovô disse.

Minha avó olhou para mim e para os meus irmãos.

–Mel, cadê os seus pais? –Ela perguntou.

–Desculpe vovó, não deu para eles virem. –Disse.

–Como assim não deu para eles virem, nós jantamos juntos uma vez por semana. –Alice disse.

–A mamãe não estava se sentindo muito bem, e o papai ficou para cuidar dela. –Theo disse.

–Mas ela está bem? –Vovó perguntou.

–Tá sim vovó, é coisa de grávida.

–Vincent! –Chamei a sua atenção.

–Como assim? Que história é essa de gravidez? A Bella está grávida? –Tia Rose perguntou.

–Não era para contar? –Vince perguntou.

–Não, a mamãe que iria contar. –Disse.

–Melissa, agora que começou, termine. –Vovó disse.

Respirei fundo.

–Ela passou mal ontem e foi para o hospital, o papai a examinou e descobriu que ela está grávida. –Expliquei.

–E por que ela não disse nada? Era obrigação dela, nos ligar e contar a novidade. –Rose disse.

–Ela iria contar hoje aqui no jantar, mas ela voltou do trabalho passando muito mal e decidiu não vir, meu pai ficou para cuidar dela e pediu pra gente vir. –Disse.

Minha avó assentiu.

–Amanhã mesmo eu vou fazê-la uma visita. –A vovó disse.

–Bom, minha mãe não está aqui, mas a gente podia fazer um brinde a nova irmãzinha. –Theo disse.

–Mas ninguém sabe se é uma menina. –Jasper disse.

–Bom, já tem três homens naquela casa, tá na hora de empatar. –Vince disse.

–Bom, com isso eu tenho que concorda, tenho dó da minha linda maninha e minha linda afilhada. –Tio Emmett disse.

Todos riram.

–Vamos fazer um brinde ao meu irmão ou irmã. –Disse.

–Um brinde.

Brindamos à gravidez da minha mãe e terminamos nosso jantar.

(…)

Depois do jantar, Tio Emmett nos deixou na porta de casa, entramos e encontramos meu pai na sala de estar.

–Oi meninos. –Ele disse.

–Oi pai. –Dissemos.

–Onde está a mamãe? –Vince perguntou.

–Dormindo.

–Eu vou dar um beijo nela. –Vince disse, subindo.

–Eu também.

Theo também subiu.

Sentei-me ao lado do meu pai.

–Como foi o jantar? –Ele perguntou.

–Bem. Vince deixou escapar que a mamãe está grávida. –Disse.

Ele sorriu.

–Mais cedo ou mais tarde, eles iriam descobrir. –Ele disse.

Sorri.

–É. –O olhei. –Papai, eu posso te contar uma coisa?

Ele assentiu.

–Claro. –Ele respondeu.

Respirei fundo.

–Um menino da minha escola, Ryan Cleyton, ele pediu pra namorar comigo. –Disse.

Ele assentiu.

–E você gosta dele? –Ele perguntou.

Assenti.

–Sim, gosto muito. Mas eu disse pra ele, que falaria com você. Não quero namorar com ele, se você não quiser, quero ter a sua permissão. –Disse.

Ele sorriu.

–Querida, eu imaginei que diria não, no dia que me pedisse uma coisa dessas, mas… eu reajo da mesma forma que reajo com a sua mãe, não consigo dizer não para vocês. –Ele disse.

Sorri.

–Então você deixa? –Perguntei.

Ele assentiu.

–Claro. Acho que já está na hora mesmo, quando eu comecei a namorar com a sua mãe, ela tinha 14 anos. –Ele disse.

–Sim, mas vocês não ficaram juntos por muito tempo. –Disse.

–Naquela época não, mas depois, quando ela tinha 17, nós voltamos a nos ver, e acabamos voltando o nosso namoro, e estávamos juntos até hoje. –Ele disse.

Sorri.

–Eu vou trazê-lo aqui, para ver se você aprova mesmo. quero ficar com alguém que você aprove. –Disse.

Ele assentiu.

–Tudo bem. Agora vai dormir por que amanhã você tem aula. –Ele disse, se levantando.

–Tá. Posso ir dar um beijo na mamãe?

–Claro, vamos lá.

Subimos para o quarto e entramos, minha mãe dormia tranquilamente, até parecia o Vince dormindo, aproximei-me da cama e depositei um beijo em sua testa.

–Boa noite, mamãe. –Disse e me virei para o meu pai. Dei-lhe um beijo na bochecha. –Boa noite, papai. Cuida bem da minha mãe.

Ele sorriu.

–Pode deixar, boa noite. –Ele disse.

Saí do meu quarto e fui para o meu, feliz da vida.

Isabella Marie Swan Cullen

No dia seguinte…

Hoje eu definitivamente estava atrasada. Por que sempre que eu ficava grávida, eu sentia um sono infinito e não conseguia acordar na hora?

Desci as escadas e peguei minha bolsa que estava no sofá.

A campainha tocou

Respirei fundo e fui abrir a porta. Dei de cara com a minha mãe.

Sorri.

–Oi mãe.

–Oi, posso entrar?

–Claro.

Ela entrou e eu fechei a porta.

–Eu vim parabenizar, afinal, nossa família vai aumentar. –Ela disse.

Sorri.

–Eu ia dizer ontem no jantar, mas acabei me sentindo mal, e não deu para eu ir, mas Edward me contou que Vince deixou escapar. –Disse.

Ela sorriu.

–É. –Ela pegou na minha mão. –Antes do Vince nos dizer, achei que não quis ir por causa da nossa briga.

–Eu passei muito mal mesmo, não estava em condições de ir jantar. –Disse.

–Me desculpe por ter brigado com você, só quero que saiba que eu jamais, iria desmerecer você e o Emmett, eu amo todos vocês igualmente, não importa quem é o pai. –Ela disse.

Sorri.

–Eu sei, mamãe. Eu acho que ontem eu só fiquei brava por ter ido até o meu trabalho para brigar comigo. –Disse.

Ela assentiu.

–Tem razão, eu também não iria gostar que interrompessem meu trabalho. Desculpe-me. –Ela disse.

Sorri.

–Já está tudo bem, mãe. –Disse.

Ela sorriu.

–Meus parabéns, querida. Vai ter mais um bebê. –Ela disse me abraçando.

–Obrigada mãe.

Ela me soltou e me olhou.

–Os meninos querem uma menina, disseram que tem que dar empate.

Comecei a rir.

–Eu também quero, ficar com dois meninos e duas meninas e fechar a fábrica. –Disse.

Ela riu.

–Pois é. Bom, mas deixa eu ir, tenho que ir trabalhar. –Ela disse, me dando um beijo na bochecha.

–Tchau, mãe. –Disse.

Minha mãe saiu e eu peguei minha bolsa, voei para ir trabalhar também, feliz em fazer as pazes com a minha mãe, agora eu queria me dedicar a minha gravidez.

Edward Anthony Cullen

Nove meses depois…

Terminei uma consulta com a Bella. E a ajudei a sair da sala.

–Tudo bem? Sua cara não é das melhores, está sentindo alguma coisa? –Perguntei.

Ela negou.

–Estou bem. –Ela respondeu.

–Tudo bem.

Fomos até o estacionamento, e perto do carro da Bella, estava a Melissa.

–Oi pai. –Ela disse.

–Oi filha. –Disse e lhe dei um beijo na bochecha.

–Como está, mamãe?

–Bem.

–Aqui. –Entreguei a bolsa da Bella para a Mel e as chaves do carro. –Leve sua mãe pra casa e dirija com cuidado.

Ela assentiu.

–Pode deixar.

–Tchau, querida. –Dei um selinho na Bella.

–Tchau. –Ela disse.

–Tchau, Mel.

–Tchau, papai.

Melissa ajudou Bella a entrar no carro e as duas foram embora, eu voltei para o hospital e voltei a trabalhar.

(…)

Estava na minha sala, revisando alguns exames, minha secretária entrou na minha sala.

–Dr. Cullen, a Srta. Cullen está na linha 2. –Ela disse.

Assenti.

–Ok, obrigado. –Disse.

–De nada.

Ela saiu da minha sala e eu atendi ao telefone.

–Oi, filha.

–Oi pai, está muito ocupado? –Ela perguntou.

–Não, por quê?

–Pode vir aqui em casa? A mamãe não está se sentindo bem, eu liguei para o vovô, mas ele está em uma cirurgia.

–Tá, daqui a pouco eu estarei aí. –Disse.

–Tá. –Ela disse e desligou.

Saí da minha sala e fui para o meu carro, dirigi direto pra casa.

Cheguei em casa e subi para o meu quarto, onde Bella estava com a Melissa.

–Oi. –Disse.

–Oi. –Melissa disse.

–Há quanto tempo ela está com dor? –Perguntei.

–Já faz algum tempo, quando as dores ficaram insuportáveis, ela pediu para eu ligar. –Mel respondeu.

–E os seus irmãos?

–Na casa da vovó. –Ela respondeu.

–Edward…

A olhei.

–Leve-me para o hospital, eu acho que a nossa filha vai nascer…

–Está com contrações?

Ela assentiu.

–Ok. Mel, fique aqui e avise a família, eu vou levar a sua mãe para o hospital. –Disse.

Ela assentiu.

–Ok.

–Pegue a mala dela e do bebê.

–Tá.

Melissa foi pegar as malas, peguei a Bella no colo e a levei para o carro.

Mel trouxe as malas e colocou no porta malas.

–Tchau mamãe, vai dar tudo certo. –Mel disse.

Bella sorriu.

–Eu sei, querida. –Ela disse.

Liguei o carro e fui para o hospital para a Bella.

Chegamos no hospital e a levei para o seu quarto. Ela era a esposa do dono do hospital e merecia ter o melhor quarto.

A examinei e vi que sua bolsa havia se rompido e ela havia entrado em trabalho de parto.

Preparei a sala de parto pra ela, e me arrumei para o parto.

–Tudo certo, filho? –Meu pai perguntou.

Assenti.

–Sim, já mandei os enfermeiros irem buscá-la. –Disse.

Ele assentiu.

–Vai dar tudo certo, Bella é uma mulher forte.

Logo Bella entrou na sala de parto com os enfermeiros.

Aproximei-me dela.

–Querida, nós vamos começar, ok?

Ela assentiu.

Dei-lhe um beijo na testa e juntei-me ao meu pai.

–Faça força, Bella.

Bella começou a fazer força.

–Mais um pouco, Bella. –Meu pai disse.

–AHHHH!

–Estou vendo a cabeça, mais um pouco linda. –Disse.

–ARGHHH!

Bella fez mais força e eu peguei a nossa filha.

Sorri.

Ela começou a chorar, meu pai entregou-me a tesoura e eu cortei o cordão umbilical.

A coloquei no peito da Bella.

–Aqui amor, nossa pequena Renesmee.

Bella havia escolhido o nome da nossa filha, Renesmee Carlie, Renesmee era a junção de Renée e Esme e Carlie, a junção de Carlisle e Charlie. Para a nossa surpresa, nossos pais adoraram a homenagem, eles gostaram da idéia da gente fazer homenagem tanto para os nossos pais, que estavam vivos, quando para os que estavam mortos.

–Ela é linda.

Sorri.

–É sim, linda como você. –Disse.

–E como você. –Ela disse e me beijou.

A olhei.

–Você precisa descansar, deixa que eu cuido dela. –Disse, pegando Renesmee.

–Ok, vejo vocês no quarto. –Ela disse.

–Até daqui a pouco. –Disse e lhe dei um selinho.

Meu pai terminou de cuidar da Bella e eu fui cuidar da nossa filha.

(…)

Bella e eu estávamos sozinhos no quarto, ela havia acabado de amamentar a Nessie, e ela estava fazendo caras e bocas, e olha que ela veio ao mundo há algumas horas.

–E as crianças? –Bella perguntou.

–Eu liguei pra Mel, ela disse que está em casa com seu namorado, Theo e Vince. –Respondi.

Ela sorriu.

–Eu ainda não acredito que aceitou tão facilmente esse namoro. –Ela disse.

Sorri.

–Eu gostei de como a Mel agiu, ela queria namorar, apenas se eu autorizasse, ela não fez nada pelas minhas costas, pelo contrário, ela foi muito sincera comigo. –Disse.

Ela sorriu.

–É, sinal de que a educamos bem, pelo menos ela não é uma adolescente mentirosa, como os pais e os tios foram. –Ela disse.

Comecei a rir.

–Pois é. –Dei um beijo na testa da Nessie. –Quem diria, nós dois, com 4 filhos.

Ela me olhou e sorriu.

–Nós formamos uma família linda. –Ela disse.

–Família que ficou enorme. –Disse.

–Pois é.

Bateram na porta e a multidão da nossa família entrou, nossos filhos, nossos pais, irmãos, primos, sobrinhos.

–Oi, não é muita gente para um quarto? –Perguntei.

–Somos a família que é dona desse hospital, a gente pode. –Esme disse.

Começamos a rir.

–Nossa, que princesa mais linda. –Mel disse.

–Super alegre. –Disse.

–Ela é a cara da Bella quando era bebê. –Esme disse.

Emmett sorriu.

–É mesmo, uma nova princesinha. –Emmett disse.

–Bem vinda à família, Renesmee Carlie Swan Cullen. –Esme disse.

–Ah, temos uma família linda. –Carlisle disse.

–Uma família perfeita, e sempre será assim. –Disse.

–Então gente, junta todo mundo e vamos tirar uma foto, temos que recordar o primeiro momento da Nessie. –Rose disse.

Todos se juntaram ao lado da cama, Rose pegou se celular, colocando a nossa frente e bateu a selfie.

Essa família, que família incrível, agradeço todos os dias por estarmos sempre juntos, por termos enfrentado tantas coisas e continuado aqui, formando essa linda família que seriamos, e a nossa história? Estaria pra sempre marcada em nossas vidas.

Vi um brilho pela janela, Bella também viu, quando olhamos estavam ali, minha mãe e Charlie mais uma vez, mas dessa vez, Bella e eu quem vimos, afinal também fomos culpados em formar essa família, e eles sorriram pra gente.

Bella e eu nos entreolhamos e sorrimos.

–Eu te amo. –Disse.

–Eu te amo. –Ela disse.

A beijei.

Essa era a nossa família, a garota que conheci com apenas 14 anos, me deu 4 filhos lindos. Minha mãe e Charlie cometeram um erro, e pagaram por isso. Esme e meu pai eram felizes e se completavam, assim como Bella e eu, Emmett e Rosalie, Alice e Jasper, nós nos completávamos, e era por nos completar tanto, que formamos uma família linda, e por causa do amor, geramos filhos maravilhosos.

Pois é, família Cullen, a família que sempre seria unida, que sempre enfrentaria qualquer problema juntos, era esse lema que ensinávamos para os nossos filhos, por que assim era a nossa família, enfrentamos muita coisa, mas já havíamos recebido nossa recompensa, e felicidade mais não tinha, nós tínhamos amor, o amor de família.

Agora sim. Fim!


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Notas finais do capítulo



É isso gente. Agradeço à todos por terem acompanhado essa fic por esses 3 anos, pois é, 3 anos. Agradeço até, por terem tido paciência por eu tê-la repostado quando a moderação excluiu, vocês provaram que foram grandes leitores, e espero que me acompanhem sempre, agradeço também a cada um que recomendou, comentou, amo muito vocês, e obrigada por terem esperado o meu atraso. Amor de família acabou, mas eu ainda tenho muitas histórias para escreverem pra vocês. É isso aí, Amor de Família fica por aqui. Peço que agora acompanhem minhas outras fics, e a nova, que logo será postada: Vendidos aos Cullen. É isso, até mais, e mais uma vez, obrigada por tudo, amo vocês. Tchau, e até a próxima.



Allan: http://2.bp.blogspot.com/_5YS1eUcAeYs/TL4XOkD4_qI/AAAAAAAAAA4/vIfdLJn2xpw/s1600/zac-efrona%5B1%5D.jpg

Theodore: http://images2.fanpop.com/image/photos/12000000/Nate-3-gossip-girl-12095424-471-600.jpg

Vince: http://3.bp.blogspot.com/_2Qf69EhD9nc/TLkEotsip0I/AAAAAAAAAHA/ypUOYWOTrIE/s1600/atores1.jpeg

Anne: http://1.bp.blogspot.com/-lKcOIGzgtgs/UPLgNbESbnI/AAAAAAAAAB0/SlKwBsyviB4/s1600/para-facebook%281%29.jpg

Cameron: http://2.bp.blogspot.com/-M1UVn1fAOiA/T4nbyL3ddeI/AAAAAAAABF4/dapUsG5LcgE/s1600/menino5.jpg

Henry: http://images.starpulse.com/pictures/2007/03/27/previews/Penn%20Badgley-SGG-065551.jpg

Lillian: http://www.p69.com.br/wp-content/uploads/2013/01/Fake-de-Loiras-1.jpg

Margareth: http://3.bp.blogspot.com/_rYk3D20Fcjc/TJyzWCFVjdI/AAAAAAAAABc/-GNIpTCYbBo/s1600/pessoa3.jpg

Aria: http://images4.fanpop.com/image/photos/16000000/Lucy-Hale-lucy-hale-16045912-1600-2000.jpg

Dylan: http://4.bp.blogspot.com/_7IcE8KVc1ak/TKS57NCdMmI/AAAAAAAAFdU/lWQg2UxQKR8/s400/oliver+oken.jpg

Mary: http://images2.fanpop.com/images/photos/7400000/nini-miley-stewart-7420890-1280-1024.jpg

Nessie: http://farm6.staticflickr.com/5213/5440474953_1cd4f8119b_z.jpg

Gif: http://24.media.tumblr.com/e9152c7eb2e70849948b89bfe8217fe8/tumblr_mibofuOUNr1rhrivvo1_500.gif

Renée: http://media-cache-ec0.pinimg.com/736x/f7/69/70/f76970f3d34f29f29cb5e6450fb26fef.jpg



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