Amor De Família escrita por Gab FerCosta


Capítulo 148
Bônus I: Toda família tem suas brigas




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Bônus I:

Isabella Marie Swan Cullen

Quatro anos depois…

Acordei com uma gritaria, Edward acordou junto comigo.

–Ah não, de novo não. –Ele disse.

–Seus filhos, de novo.

–Como eles brigam tanto, se são irmãos? –Ele perguntou.

–Vai me dizer que não era assim com a Rose?

–Claro que era, ela ficava engraçada brava. –Ele disse.

Revirei os olhos.

–E você brigava com o Emmett? Por que pra mim ele sempre te mimou. –Ele disse.

–Você conhece Emmett Swan, quando ele quer encher o saco, ele consegue. –Disse.

Ele riu.

–Volte a dormir, você fez plantão ontem, deixa que eu coloco ordem nessa casa. –Disse.

–Ok. –Edward disse, fechando os olhos.

Levantei-me, coloquei meu robe e saí do quarto.

Desci.

–Melissa e Theodore Cullen! –Gritei.

Melissa estava com seus 6 anos, e estava muito linda, olhos verdes, o rosto no formato do meu, o cabelo da cor do Edward e os meus cachos. Theo era muito parecido comigo, tinha o cabelo do Edward, mas a cor dos meus cabelos e os meus olhos, era uma cópia minha bem fiel, e ele tinha seus 4 anos.

Melissa e Theo ultimamente vinham brigando muito, eu sabia que era coisa de criança, afinal de contas, eu também já tive um irmão mais velho.

Cheguei na sala de estar, onde eles estavam.

–Eu posso saber o que está acontecendo aqui? –Perguntei.

–Melissa quebrou meu carrinho, olha mamãe. –Ele me mostrou o carrinho espatifado.

–Por que você quebrou a minha boneca! –Ela gritou.

–Para de gritar, Melissa! Que coisa feia vocês dois, quebrando os brinquedos um do outro. O que o pai de vocês diriam?

–O papai nos colocaria de castigo. –Theo disse.

–Isso mesmo. O pai de vocês trabalhou ontem, ele está cansado e está dormindo, então é melhor vocês não fazerem barulho. Agora, peçam desculpas um para o outro. –Disse.

–Mamãe…

–Agora, Melissa! Ou eu chamarei o seu pai. –Disse.

–Ele quebrou a minha boneca, primeiro.

Respirei fundo.

–Theodore, peça desculpas a sua irmã, por ter quebrado a boneca dela. –Disse.

Theo olhou para a irmã mais velha.

–Desculpa por te quebrado a sua boneca, Mel. –Ele pediu.

Melissa assentiu.

–Eu te desculpo, Theo.

–Agora peça desculpas ao seu irmão, por ter quebrado o carrinho dele. –Disse.

–Desculpa por ter quebrado o seu carrinho, Theo. –Ela disse.

Ele assentiu.

–Eu quero outra boneca, mamãe. –Melissa disse.

–E eu outro carrinho.

Assenti.

–Depois o pai de vocês compram, agora juntem os brinquedos e vão se arrumar pra irem à escola. –Disse.

–Sim, senhora. –Eles disseram e começaram a arrumar o brinquedo.

Subi para o meu quarto. Edward dormia tranquilamente, fui até o banheiro e tomei um banho.

Saí do banho e me arrumei para ir trabalhar. Edward ainda dormia. Arrumei-me e saí do quarto, desci e preparei o café da manhã.

Logo Melissa e Theo apareceram na sala de jantar, prontos para ir pra escola.

–O papai ainda está dormindo, mamãe? –Mel perguntou.

Assenti.

–Sim, mas daqui a pouco ele desce pra tomar café. –Respondi.

–Mãe, depois da escola, a gente pode ir a casa da vovó? –Theo perguntou.

Assenti.

–Claro. –Respondi.

–Bom dia! –Edward apareceu.

–Bom dia. –Dissemos.

Ele me deu um selinho e um beijo na testa dos nossos filhos, ele se sentou ao meu lado e começamos a tomar café.

–E aí? Posso saber por que vocês estavam brigando hoje?

–Theo quebrou a boneca da Mel, e pra se vingar, ela quebrou o carrinho dele. –Respondi.

–Eu já não disse que não quero vocês quebrando os brinquedos um do outro?

–Foi o Theo que começou, papai! –Melissa disse.

–Não interessa quem começou, eu deveria colocar os dois de castigo. –Edward disse.

–Não será necessário Edward, eu já fiz os dois pedirem desculpas um para o outro. –Disse.

Ele assentiu.

–E espero que isso não se repita. –Ele disse.

–E não vai se repetir, não é crianças?

–Sim! –Eles responderam.

–Ficará de folga hoje, amor? –Perguntei.

Ele assentiu.

–Sim. Fiz plantão ontem à noite, e tenho direito a ter uma folga hoje. –Ele disse.

Assenti.

–Ok.

–Posso levar vocês? –Ele perguntou.

Sorri.

–Claro. –Respondi.

Ele sorriu.

Terminamos o nosso café.

–Vão escovar os dentes e pegar os materiais de vocês. –Disse.

Mel e Theo subiram para pegar o material deles.

–Você vai me buscar também, não vai? –Perguntei.

Ele assentiu.

–Claro meu amor, se não como é que você vai voltar pra casa?

Sorri.

–Tá bom. Vai ajudar as crianças que eu só vou lavar a louça.

–Deixa a louça aí que depois eu lavo.

Assenti.

–Tudo bem, eu vou pegar a minha bolsa. –Disse.

–Tá.

Levantei-me e subi para o quarto, peguei minha bolsa e desci, Edward estava sentado no sofá, sentei-me ao seu lado e ficamos esperando as crianças.

–Vem cá. –Edward me agarrou.

–Não Edward, as crianças…

Ele me deitou no sofá e me beijou, foi impossível resistir a esse homem.

–Estamos prontos. –Melissa disse.

Empurrei o Edward e nos sentamos no sofá.

–Ok, então vamos. –Edward disse.

Levantei-me e fomos para o carro do Edward, entramos no carro e Edward dirigiu direto pra escola das crianças.

Chegamos lá e eles se despediram da gente.

–Tchau mamãe, papai. –Eles disseram.

–Tchau, amores. –Dissemos.

Eles saíram do carro e entraram na escola.

–Nós fizemos filhos lindos. –Edward disse.

Comecei a rir.

–Sim, fizemos. –O olhei. –Vamos, eu tenho que operar um cachorro. –Disse.

–Ok.

Ele ligou o carro e dirigiu para a clínica que eu trabalho.

Chegamos em frente a clínica.

–Tchau amor, tenha um bom trabalho. –Ele disse.

–Obrigada. –Lhe dei um selinho. –Eu te amo.

–Eu também.

Saí do carro e entrei na clínica.

***

Saí da clínica e avistei o carro do Edward, entrei no carro e lhe dei um selinho.

–Parece cansada. –Ele disse.

–Estou exausta. –Disse.

–Tenho que pegar as crianças. –Ele disse.

Assenti.

–Ok.

Ele dirigiu para a escola das crianças. Chegamos em frente a escola e logo vimos nossos filhos correndo para o carro.

–Oi. –Eles disseram, entramos no carro.

–Oi crianças, como foi a escola? –Edward perguntou.

–Chata como sempre. –Mel disse.

–Vamos pra casa do vovô e da vovó? –Theo pediu.

Edward me olhou.

–Tudo bem pra você? –Ele perguntou.

–Tudo, faz tempo que a gente não vai fazer uma visita. –Respondi.

–Tudo bem. –Edward disse, ligando o carro e dirigindo direto para a casa dos nossos pais.

Chegamos à casa e percebemos que estava todo mundo lá.

Entramos na casa.

–Olá. –Dissemos.

–Oi meninos.

Mel e Theo correram para abraçar minha mãe e Carlisle.

–Como vocês estão? –Minha mãe perguntou.

–Muito bem.

Minha mãe, Carlisle, Rose, Emm, Allie e Jazz, estavam no sofá. Nossos irmãos mais novos, Anne, Allan, com seus 7 anos, Cameron com 5, os filhos da Rosalie e do Emmett, Henry de 6 anos, e Lillian de 1 ano, e a filha da Alice e do Jasper, Aria, de 4 anos. Ele estavam brincando no chão.

Mel e Theo se juntaram à eles.

–Parece cansada, maninha. –Emmett disse.

–Muito, eu trabalhei demais hoje. –Disse.

–Vão pra casa, as crianças podem ficar aqui. –Minha mãe disse.

–Não, não quero dar trabalho. –Disse.

–Não é trabalho nenhum, eles estão em casa. –Carlisle disse.

–É bom que vocês tem um tempo sozinhos. –Minha mãe disse.

Tanto eu quanto o Edward, ficamos vermelhos.

–Vão logo, não desperdicem essa chance. –Emmett disse.

Comecei a rir.

–Tudo bem. Só por que estou cansada. –Disse.

–Aham. –Alice disse.

Dei um beijo na testa dos meus filhotes.

–A gente volta mais tarde. –Disse.

Eles assentiram.

–Tchau, gente.

–Tchau. –Eles disseram.

Edward e eu voltamos para o nosso carro e ele dirigiu para a casa.

Chegamos em casa e subi direto para o quarto, tirei meus sapato e me joguei na cama.

Logo Edward apareceu, veio até a cama e beijou meus pés, ele subiu os beijos até chegar à minha boca, seus olhos verdes me olharam.

–Quer que eu te prepare um banho? –Ele perguntou.

Sorri.

–Claro. –Respondi.

–Eu já volto então. –Ele disse, beijando e mordendo meu pescoço, deixando-me toda arrepiada.

Edward foi para o banheiro, me deixando sozinha no quarto. Tirei minha roupa e fiquei só de lingerie.

Ele voltou para o quarto e me olhou por um tempo.

–Vem, o banho já está pronto. –Ele disse.

Estendi meus braços.

Ele revirou os olhos e se aproximou. Pegou-me no colo e me levou para o banheiro.

Já no banheiro, ele me colocou no chão e ficou atrás de mim, ele desabotoou meu sutiã e o tirou, depois ele abaixou minha calcinha e me deixou nua.

Entrei na banheira, que estava uma delícia.

Olhei para o Edward, que estava ali parado em pé, só me observando.

–Vai ficar aí só olhando? –Perguntei.

–O que você quer que eu faça?

Sorri, maliciosamente.

–Tire a roupa e entre! –Ordenei.

Ele sorriu e tirou sua roupa. Edward entrou na banheira e se sentou a minha frente.

–Sabe, -Disse, me aproximando dele. –Vamos aproveitar que as crianças não estão em casa, e vamos praticar para ter um terceiro filho?

Ele me olhou.

–Quer que tenhamos outro filho? –Ele perguntou.

–Eu quero ter um time de futebol inteiro com você. –Respondi.

–Podemos ter um time de lideres de torcida também. –Ele disse.

–Pra mim tanto faz. –Disse, sentando em seu colo.

–Você é uma tentação. –Ele disse.

–Você também. –Disse, o beijando e mordendo seu lábio inferior. –Eu te amo demais.

Ele sorriu.

–Eu também. Te amo muito. –Ele disse e me beijou.

Fizemos amor ali mesmo na banheira.

Edward Anthony Cullen

Alguns dias depois…

Cheguei à casa do meu pai e da Esme, puto da vida.

–Edward, espere!

Virei-me para o meu pai e o olhei.

–O que é?

–A gente precisa conversar. –Ele disse.

–Eu não tenho nada para conversar! –Gritei.

–Mas o que está acontecendo aqui? –Esme apareceu.

–Nada. –Meu pai respondeu.

–Eu vou dizer o que aconteceu Esme, perguntaram ao seu marido sobre você e sabe o que ele respondeu? Disse que você era uma mulher maravilhosa. Com isso eu tenho que concordar. Aí ele disse que você era melhor que a primeira mulher dele, que era uma vadia! –Gritei.

Esme olhou para o meu pai.

–Carlisle, você disse isso?

–Eu não menti, Renée era mesmo uma vadia. –Ele disse.

–Eu me demito! –Gritei.

Dei as costas pra ele e fui embora.

–Edward…

Saí dali e fui embora pra casa. Eu não esperava esse tipo de coisa do meu pai, não depois de tudo o que a gente viveu.

(…)

Eu não fazia idéia de quantas horas eu estava ali, só sei que ainda estava mal pelo que escutei do meu pai, ele falando mal da minha mãe para um bando de médicos, e eu fiz o maior escândalo naquele hospital.

Bella entrou no quarto e eu limpei o rosto.

–Oi anjo. –Disse.

–Oi. E as crianças?

–Estão lá embaixo. –Ela respondeu.

Bella se aproximou da cama.

–Então quer dizer que fez deu um show em um hospital? –Ela perguntou.

A olhei.

–Então você já sabe. –Disse.

Ela subiu na cama.

–Minha mãe me ligou e contou o que aconteceu. –Ela disse.

Respirei fundo.

Ela pegou minha mão.

–Você sabe que sua mãe já foi muito julgada como uma vadia, e o meu pai um canalha. –Ela disse.

–Mas a sua mãe não fica falando por aí, que o seu pai é um canalha. –Disse.

–Eu sei que é a sua mãe, e que você não gosta que fale mal dela. –Ela disse.

–Sim, ainda mais do meu pai. depois de tudo que a gente viveu…

–Seu pai errou Edward, mas pedir demissão… já é um exagero. –Ela disse.

–Eu consigo emprego em outro hospital. –Disse.

–Edward…

–Bella, por favor, eu não quero discutir com você, pode me deixar sozinho?

–Esse também é o meu quarto. –Disse.

–Mas eu preciso ficar sozinho. Ou será que eu terei que fazer isso em outro lugar?

Ela respirou fundo.

–Tudo bem, vou fazer companhia para a Mel e para o Theo. –Ela disse e saiu do quarto.

Fechei os olhos e tentei descansar um pouco.

–Edward, acorda!

Abri os olhos e encarei a Bella.

–Levanta, temos que sair. –Ela disse.

–Pra onde vamos? –Perguntei.

–Levanta logo! E não me pergunte nada! –Ela gritou.

Levantei-me e ela me puxou pela mão.

Descemos e na sala de estar, estava Alice e Jasper, com todas as crianças da família.

–Valeu, gente. –Bella disse.

–Não foi nada, vai logo resolver isso. –Alice disse.

–Ok.

Bella saiu me puxando para o seu carro.

Bella dirigiu e percebi que ela estava indo pra casa dos nossos pais.

–Bella…

–Cala a boca!

Não contrariei, por que conheço a peça.

Chegamos à casa e entramos, lá estava meu pai, Esme, Rose e Emm.

–Pronto, aqui está. –Bella disse.

–Obrigada, Bella. –Esme se levantou. –Bom, eu vou ser bem direta: Carlisle, Edward, vocês estão estragando tudo. Você errou Carlisle, por ter dito que a Renée era uma vadia. Renée e Charlie erraram muito, mas se tem uma coisa que fizemos até hoje, é ter respeitado eles, respeitado por que eu já fui a companheira do Charlie, você já foi o companheiro da Renée e temos filhos deles, não é justo. Até por que, graças a eles que estamos vivos! E Edward, você errou por prejudicar o seu emprego. E nós fizemos um juramento que seriamos uma família unida, vocês não estão cumprindo isso.

–Edward. –Meu pai se aproximou. –Esme tem razão, eu errei feio. Peço desculpas à você e a Rosalie, por ter falado mal da sua mãe, eu não tinha esse direito, sinto muito, vocês me perdoam?

O olhei.

–Se não fizerem as pazes, eu faço uma greve. –Bella sussurrou no meu ouvido.

Respirei fundo.

–Eu também exagerei. Eu te perdôo pai, e também peço desculpas. –Disse.

–Bom, sendo assim, eu também perdôo. Sei que não fez por mal, pai. –Rose disse.

Meu pai sorriu e estendeu os braços, fui abraçá-lo e Rose também veio abraçar.

–Ah, que família feliz. –Emmett disse.

Soltamos-nos.

–E você ainda tem um emprego. –Ele disse.

Sorri.

–Valeu. –Disse.

–Graças à Deus. –Bella disse.

–Agora sim. É assim que eu gosto. –Esme disse.

Começamos a rir.

–Bom Bella, agora pode ir pra casa. –Esme disse.

–Não, eu vou levar o Edward em outro lugar. –Bella disse.

–Ok.

–Vamos, querido. –Bella me puxou.

–Tchau. –Disse.

–Tchau.

Bella e eu saímos da casa dos nossos pais e fomos para o seu carro.

–Iremos comemorar?

–Sim. Em um motel. Eu ainda quero outro filho. –Ela respondeu.

Sorri.

–Você é perfeita. –Disse.

Ela sorriu.

–Você também é perfeito. –Ela disse.

É, toda família tinha suas brigas, mas também toda família faziam as pazes.


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