Isabella Marie Swan Cullen

Acordei com o meu celular tocando, Edward dormia ao meu lado que nem se mexia, peguei meu celular no criado mudo, reconheci o número da Alice.

–Oi Allie. –Atendi.

–Bella, você não sabe o que aconteceu.

Sentei-me na cama.

–O que aconteceu? –Perguntei.

–Jasper.

–O que aconteceu com ele?

–Ele acordou!

Sorri.

–Está falando sério?

–Sim, eu estava com ele quando ele acordou, agora eles estão fazendo alguns exames nele e precisam do Carlisle, eu tentei ligar no celular dele, mas está dando fora de área, e a ultima vez que falei com ele, ele estava indo pra casa. –Ela disse.

–Eu vou procurá-lo e iremos para aí. –Disse.

–Ok, estarei esperando. Tchau.

–Tchau. –Desliguei.

Olhei para o Edward, que dormia com a boca aberta.

–Edward. –O sacudi com força.

–Aí bebê, deixa eu dormir. –Ele se virou para o outro lado.

–Levanta. Nós temos que ir para o hospital. –Disse, me levantando.

Ele se sentou na cama.

–O que aconteceu? –Ele perguntou.

–Alice me ligou. Jasper acordou. –Respondi.

Ele sorriu.

–Sério?

Assenti.

–Sim.

–Então a presença dela fez bem a ele. –Ele disse.

–É, parece que sim. Eu vou procurar o seu pai, arrume-se. –Disse.

–Tá.

Saí do quarto e fui para o quarto do Carlisle e da minha mãe.

Bati na porta, mas ninguém respondeu, resolvi entrar e enfrentar o que eu veria. O quarto estava vazio, nenhum dos dois estavam ali.

Saí dali e fui para o quarto dos bebês, mas eles não estavam, saí do quarto e desci, procurei na casa inteira, mas não os achei em lugar nenhum.

Entrei em casa e vi Edward descendo com a Melissa no colo.

–Ela estava se esgoelando e quase acordando as outras crianças.

–Aí, desculpa, eu estava lá fora procurando os nossos pais. Vem gatinha. –Peguei a Mel no colo.

–Não achou eles? –Edward perguntou.

Neguei.

–Não, eles não estão em casa. –Respondi. –Olha, eu dar mamar para a Mel, avisa os outros e tenta ligar para os nossos pais.

Ele assentiu.

–Claro, vai lá.

–Valeu.

Dei um selinho nele e subi para o quarto com a nossa filha.

(…)

Dei mamar para a Mel, a arrumei e me arrumei, desci com a Mel e estavam todos ali, com as crianças.

–Ed, conseguiu encontrar os nossos pais? –Perguntei.

Ele negou.

–Não, já liguei milhares de vezes pra eles, mas está dando fora de área, parece até que eles estão em outro estado. –Ele respondeu.

–Não, eles não iriam tão longe assim. –Rose disse.

–Eu deixei um recado no celular deles, avisando do Jasper. Agora vamos por que temos que ver.

–Ta, o papai e a Esme sumiram, Kate está de folga pelo seu luto. Então não podemos deixar nossos pequenos irmãozinhos. –Rose disse.

–Vamos levá-los também. –Edward disse.

–Como vamos fazer isso? –Perguntei.

–Você leva a Mel, Rose o Henry, Emmett a Anne e eu o Allan. Eles vão nas cadeirinhas no carro e vamos no Jipe do Emmett que é maior. –Edward disse.

–Então vamos. –Emm disse.

Fomos para a garagem e entramos no jipe do Emmett, colocamos as crianças na cadeirinha e meu irmão dirigiu direto para o hospital.

Chegamos ao hospital e fomos para o quarto do Jasper, ele estava lá, sentado em sua cama, recebendo comida na boca de sua namorada.

–Oi primo. –Rose disse.

Ele nos olhou.

–Oi gente.

Aproximamo-nos.

–Como você está?

–Muito bem, me sinto meio estranho ainda, mas estou bem. –Jasper disse.

–Meu pai não está aqui, mas eu vou conversar com os médicos e ver seus exames. –Edward disse.

Jasper assentiu.

–Allie me contou tudo o que aconteceu, parece inacreditável essa aparição da tia Renée e o Charlie. –Jasper disse.

–É, não sabe o susto que tomamos e pelo menos eles salvaram a nossa vida. –Emmett disse.

–É. –Jasper pegou na mão da Alice. –Coitada de você baixinha, você deve ter sofrido muito e aquela bruxa machucou todo o seu corpinho pequeno.

Alice sorriu.

–Eu vou me recuperar. –Ela disse.

Jasper sorriu.

–E isso me lembra que está me devendo uma transa. –Jasper disse.

–Ah! –Dissemos.

–Por favor, tem crianças aqui. –Emmett disse, tapando os ouvidos da nossa pequena irmã, Anne.

Jasper riu.

–Onde está a Esme e o tio Carl? Disseram-me que ele era o meu médico, e ele ainda não veio me ver. –Jasper perguntou.

–Bom, parece que o meu querido pai e minha linda madrasta e sogra, resolveram dar uma fugidinha. –Edward disse

–E ninguém sabe deles? –Alice perguntou.

–Não, eles não respondem as ligações e não dão sinal de vida. –Disse.

–Mas não se preocupe, Jasper vai ter toda a minha atenção. –Edward me olhou. –Bebê, senta ali.

Sentei-me no pequeno sofá, Edward colocou Allan no meu colo.

–Fica com eles aí ta? Eu vou procurar o médico que cuidou do Jasper quando ele acordou. –Ele disse.

–Tá.

Edward me deu um selinho e um beijo na testa da Mel e do nosso irmão.

Ele saiu do quarto do Jasper e eu fiquei com as crianças no quarto, conversando com o Jasper.

(…)

Edward voltou para o quarto, muito tempo depois.

–É Jasper, você está muito bem, em poucos dias poderá sair daqui, claro, que ainda terá que ficar de repouso por mais um tempo, mas morando com dois médicos, você vai ficar bem. –Edward disse.

Jasper sorriu.

–Que bom, eu não gosto de ficar internado. –Jasper disse.

Eles sorriram.

A porta se abriu, minha mãe e Carlisle entrou.

–Jasper, que graças a Deus. –Minha mãe disse.

–Por onde andaram? Estávamos atrás de vocês. –Edward perguntou.

–Desculpem, não estávamos em Chicago. –Carlisle disse.

–E onde estavam? –Perguntei.

–Em Forks. –Minha mãe respondeu.

–O que vocês foram fazer lá? –Emmett perguntou.

–Fomos visitar o túmulo da Renée e do Charlie. –Carlisle respondeu.

–Queríamos dizer que nós os perdoamos, e acabamos vendo eles. –Minha mãe disse.

–Sério? Eles apareceram de novo? –Edward perguntou.

–Sim, apareceram e conversaram com a gente, a morte parece que mudou eles, e agora eles têm paz, depois do nosso perdão. –Minha mãe disse.

–Espero que a morte também mude Carmen Denali. –Emmett disse.

–Essa mulher não é mais um problema. –Rose disse.

–Graças a Deus. –Edward disse.

–Bom gente, já que estamos aqui, todos juntos, eu quero dizer uma coisa. –Emmett disse.

–O que? –Jasper perguntou.

–Segura sua filha aqui, mãe. –Emmett disse, entregando Anne para a nossa mãe.

Emmett foi até a Rosalie.

–Eu estava esperando o Edward e a Bella voltarem da lua de mel pra fazer isso, mas um monte de coisa aconteceu e não deu pra fazer. –Ele tocou seu rosto. –Eu te amo muito minha loira, você sabe o quanto eu batalhei para ter você pra mim, e hoje você é a mãe do meu filho. –Ele lhe deu um selinho. –Mas eu quero mais. –Ele se ajoelhou. –Rosalie Lillian Cullen, quer ser minha esposa?

Emmett abriu a caixinha, revelando o anel.

Rosalie sorriu, emocionada.

–Emm…

–Quero que você seja minha esposa.

Ela sorriu.

–Sim, eu aceito. –Ela disse.

Emmett pegou o anel e colocou em seu dedo, ele se levantou e deu um beijo nela, depois um beijo na testa do Henry.

–Muito romântico, fez esse pedido no hospital, quando estou internado. –Jasper disse.

–Claro que eu não imaginava que seria assim, queria uma coisa mais romântica, mas já que esse foi o momento em que estamos todos juntos. –Ele disse.

–Fico feliz por você meu filho, já estava na hora, vocês já tiveram até um filho. –Minha mãe disse.

–E você me daria a mão dela, Carlisle?

Carlisle sorriu.

–Claro que eu dou. –Ele respondeu.

–Obrigado.

Allan começou a resmungar no meu colo e estendeu os braços na direção da minha mãe.

–Mãe, seu filho quer você. –Disse.

–Segura a Anne, Carl.

–Claro.

Minha mãe entregou Anne para Carlisle e veio pegar seu filho.

–Vem cá meu bebê, chega de roubar o colo da sua sobrinha. –Minha mãe disse, o pegando.

Mel se acomodou melhor no meu colo quando Allan saiu e olhou para o Edward, levantei-me e me aproximei do Edward, ela ficou o olhando.

–Vem filha, mamãe já deve estar cansada. –Edward pegou a nossa filha.

Ela se acomodou em seu colo e fechou os olhinhos, Edward sorriu.

–Ela quer dormir no meu colo. –Ele disse.

Sorri, abraçando sua cintura e depositei um beijo em seu braço.

–É, ela me abandonou. –Disse.

Ele riu.

Continuamos ali no quarto, o assunto mudou, todas as crianças acabaram dormindo, e continuamos ali, conversando sobre o próximo casamento que nossa família teria, mas eu tinha o pressentimento de que não seria só esse casamento que iríamos ter.